Nesta sexta-feira (14) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) trouxe à público a atualização do 3° trimestre da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, a popular PNAD Contínua, que indica uma boa taxa de desocupação, a quarta melhor do País.
Pelos números da Pnad Contínua do terceiro trimestre deste ano, segundo o IBGE, a taxa de desocupação no Mato Grosso do Sul fechou estimada em 2,9%, desempenho atrás apenas das seguintes Unidades da Federação (UF 's).
- Santa Catarina (2,3%),
- Mato Grosso (2,3%), e
- Rondônia (2,6%)
Essa pesquisa, cabe esclarecer, aborda situações a respeito do mercado de trabalho e as características da população, como: total de empregados; empregadores; autônomos; rendimentos, etc.
Essa taxa de 2,9% de desocupação no 3° trimestre em MS, conforme o Instituto, é resultado de um nível de ocupação estimado em 63,0%, que por sua vez já indica alta de 0,7 ponto percentual se comparado com o trimestre imediatamente anterior, no período entre abril, maio e junho.
Ou seja, de julho a setembro Mato Grosso do Sul somava 2,28 milhões de pessoas em idade de trabalhar, número 1,8% maior que o terceiro trimestre de 2024, que em outras palavras representa o universo de 41 mil pessoas aptas a emprestarem sua mão de obra.
Dessas, segundo o IBGE, pelo menos 1,48 milhão estavam na considerada "força de trabalho", das quais 1,44 milhão estavam ocupadas e apenas 43 mil desocupadas, que além de indicar estabilidade em relação ao trimestre anterior também se mostra como o menor nível da série histórica da pesquisa que começou em 2012.
Pnad de MS
Nacionalmente, a taxa de desocupação para esse período em questão marcou 5,6%, 0,2 ponto percentual abaixo dos 5,8% anotados no segundo trimestre. A queda em relação ao período de janeiro a março é de 0,8 p.p.
No recorte específico da Capital, a desocupação em Campo Grande bateu 3,4%, queda de 0,9 ponto em comparação ao segundo trimestre de 2025 e 0,6% maior que o período de janeiro a março deste ano.
"Com isso, Campo Grande ganhou duas posições no ranking de menor taxa entre as capitais, ficando com a 6ª menor taxa", expõe a seção de disseminação de informações (SDI) do IBGE em MS.
No número de empregados em MS (1,03 milhão), a variação de -0,3% segundo o Instituto indica estabilidade, já que nos três meses imediatamente anteriores esse valor atingia a casa de 1,04 milhão.
Em uma espécie de raio-x do setor, pelo menos 724 mil desses empregados estão no setor privado, com 222 mil trabalhando junto ao setor público e 93 mil trabalhadores domésticos.
Para o setor privado, houve uma variação de aproximadamente 16 mil pessoas, também estável se comparado com o trimestre imediatamente anterior.
Enquanto isso, também no setor público a variação indica estabilidade em comparação ao 2° e 3° trimestres deste ano, bem como entre os indicadores dos trabalhadores domésticos e aquelas pessoas que trabalham como trabalhador familiar auxiliar.
Já para a chamada taxa de informalidade da população, são consideradas as seguintes populações: empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; empregador sem registro no CNPJ; trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ; trabalhador familiar auxiliar.
No terceiro trimestre deste ano, o ranking das menores taxas de informalidade em porcentagem, enquanto o índice nacional marca Brasil 37,8%, fica organizado da seguinte forma:
- Santa Catarina| 24,9%
- Distrito Federal| 26,9%
- São Paulo| 29,3%
- Paraná| 30,6%
- Mato Grosso do Sul| 31,1%
- Rio Grande do Sul| 31,3%
Esse índice de 31,1% é fruto das 448 mil pessoas que estão ocupadas em MS, mas que não possuem qualquer tipo de registro, o que por sua vez representa uma queda de 0,9%, enquanto que entre as capitais a Cidade Morena vêm com a 3ª menor taxa de informalidade.


