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Tempestade de 15 minutos em Corumbá deixa uma criança morta e outras hospitalizadas

Vítimas com lesão foram encaminhadas para a UPA, Defesa Civil e Bombeiros estão mobilizados

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Um menino aluno da 3ª série da Escola Municipal Dr. Cássio Leite de Barros, que fica no bairro Nova Corumbá, em Corumbá, faleceu com a queda de teto de quadra na tarde desta terça-feira (12). O nome da vítima não foi divulgado ainda. Ao menos outras 11 crianças ficaram feridas por conta do incidente. Os danos na escola municipal foram causados por um temporal que durou cerca de 15 minutos. As rajadas de vento atingiram, conforme informação preliminar, velocidade entre 80 km/h e 100 km/h.

A Prefeitura de Corumbá, por meio da Defesa Civil, está mobilizada para atender as ocorrências e prestar atendimento para vítimas do temporal. O governo municipal confirmou a morte do menino e informou que algumas crianças precisaram ser levadas para atendimento de emergência na UPA, que fica próximo à unidade de ensino. 

Os ventos fortes começaram por volta das 14h30, depois houve uma chuva torrencial e tudo durou até perto das 14h50. O acidente na escola municipal ocorreu nesse horário. Além dessa ocorrência, o teto da loja Americanas, que fica no Centro, desabou e várias pessoas estavam no local para se abrigar da chuva.

No Porto Geral, embarcações que ficam atracadas foram empurradas e acabaram deslocadas pelo rio Paraguai. Ninguém ficou ferido com esse caso. Os Bombeiros também registraram dezenas de queda de árvores em diferentes bairros de Corumbá. Uma delas cedeu e caiu na frente do prédio do CTI da Santa Casa.

Na chamada parte alta de Corumbá, onde fica a Escola Dr. Cássio Leite de Barros, os danos foram diversos em bairros como Nova Corumbá, Guatós e Flamboyant. No Conjunto Habitacional Jatobazinho, prédios foram destelhados com a força do vento. 

Conforme apurado com a assessoria de imprensa do governo municipal, parte da equipe da Defesa Civil realiza uma reunião de emergência no final da tarde desta terça-feira para dar andamento em estratégias para atender vítimas.

Todas as viaturas dos Bombeiros estão mobilizadas para realizar corte de árvores em locais onde ocorreram obstrução. O trabalho deve durar até o começo da noite, de acordo com previsão. 

Depois que a chuva terminou e o sol voltou a aparecer na cidade, por volta das 16h, até o asfalto em várias vias da cidade chegaram a ficar secos, sem deixar sinais da chuva que caiu ao longo de cerca de 15 minutos.

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Cidades

Anvisa proíbe produtos à base de alulose, um tipo de adoçante; entenda

Substância pode ser encontrada naturalmente em alguns alimentos, como figo e uva

23/12/2025 22h00

Divulgação: Anvisa

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Na última segunda-feira, 22, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou no Diário Oficial da União uma resolução que proíbe a comercialização, a distribuição, a importação, a propaganda e o uso de todos os lotes de produtos à base de alulose da empresa Sainte Marie Importação e Exportação.

A medida foi adotada porque a alulose não consta na lista de substâncias autorizadas pela Anvisa para uso como adoçante ou ingrediente alimentar no Brasil.

O que é a alulose

Segundo Tarcila Campos, nutricionista do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a alulose pode ser encontrada naturalmente em alguns alimentos, como figo e uva. Trata-se de um tipo de açúcar semelhante à frutose, mas com diferenças químicas capazes de reduzir sua absorção pelo organismo.

"O mecanismo de ação é semelhante ao de outros adoçantes. Ela tem baixo valor calórico e estudos indicam pouco impacto sobre a glicose e a resposta insulínica", explica. Daí por que passou a ser vista como alternativa ao açúcar comum.

"Há estudos que indicam um certo grau de segurança no consumo. Nos Estados Unidos, por exemplo, a Food and Drug Administration (FDA, agência semelhante à Anvisa) autoriza seu uso com base em estudos toxicológicos e clínicos", afirma a especialista.

No Brasil, no entanto, não houve processo de regularização do ingrediente. "Talvez o produto não tenha sido submetido à aprovação ou não atendeu aos requisitos exigidos pela Anvisa para liberação", esclarece.

A Anvisa informa que alimentos ou ingredientes sem histórico de consumo no País são classificados como novos e, por isso, devem passar pela avaliação da agência. Para isso, a empresa interessada precisa apresentar documentação técnico-científica para análise.

"Nessa avaliação, a Anvisa verifica se o processo de fabricação do novo alimento ou ingrediente não introduz ou concentra substâncias que possam causar danos à saúde e se a indicação de consumo respeita níveis considerados seguros", diz a agência.

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Inscrição para o Sisu começa em janeiro; veja datas

A partir de 2026, o Sisu passará a considerar o resultado das três últimas edições do Enem

23/12/2025 21h00

JUCA VARELLA/AGÊNCIA BRASIL

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O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta terça-feira, 23, o edital do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), com o cronograma e os critérios do processo seletivo de 2026.

As inscrições vão de 9 a 23 de janeiro de 2026 e serão realizadas exclusivamente pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. Cada candidato poderá se inscrever em até duas opções de curso.

Uma mudança importante é que, a partir de 2026, o Sisu passará a considerar o resultado das três últimas edições do Enem. Segundo o MEC, a seleção terá como referência a nota da edição do exame que resultar na melhor média ponderada de acordo com a opção de curso, desde que o participante não tenha sido treineiro.

O resultado da chamada regular será divulgado no dia 29 de janeiro e a matrícula nas instituições começará em 2 de fevereiro. Só candidatos que tenham concluído o ensino médio podem concorrer a uma vaga e ingressar nos cursos superiores, conforme o edital.

Maior edição do Sisu

Segundo o governo federal, a edição é a maior da história do Sisu em quantidade de instituições participantes, com oferta de 274,8 mil vagas em 136 instituições públicas do País.

Na seleção do início do ano, serão ofertadas vagas em cursos que iniciam as aulas tanto no primeiro quanto no segundo semestre de 2026.

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