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Trabalho de bióloga do Estado evita extinção da arara-azul

Em duas décadas, Neiva Guedes conseguiu dobrar população da ave no Pantanal

JESSICA BENITEZ

22/12/2014 - 14h00
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A história é semelhante ao filme “Rio”, mas, desta vez, a defensora da espécie é genuinamente brasileira. Para evitar a extinção da arara-azul, a bióloga e professora doutora Neiva Guedes dedicou-se ao projeto homônimo, que já dura mais de duas décadas. Ao longo dos 25 anos engajados à salvação da ave, a profissional conseguiu mais que dobrar a população. No fim da década de 80, eram estimados 2.500 indivíduos; deste total, 1.500 residiam no Pantanal. Em 2005, o cenário estava totalmente diferente, já havia 5 mil araras-azuis colorindo o céu sul-mato-grossense; destas, 3.000 são monitoradas atualmente.

Porém, a estratégia para salvá-las não foi tão simples quanto a conta de multiplicação. Para reforçar a preservação, era necessário catalogar cada ninho da arara no Pantanal, monitorá-los para entender como as aves viviam e quais eram os maiores riscos para que todas as informações fossem documentadas. Neiva conta que, na época, muitos a taxavam como “louca”, diziam que jamais conseguiria mudar a realidade de uma espécie toda.

Teimosa, como ela mesma se denomina, mesmo com fases difíceis que quase a fizeram “jogar tudo para o alto”, a bióloga persistiu. No começo, foi em busca de parceiros que pudessem dar estrutura ao projeto. Uma das primeiras portas foi aberta pela Toyota, que cedeu uma caminhonete, necessária para locomoção no Pantanal em qualquer estação do ano. “Como ainda éramos poucos, eu mesma fui a piloto de teste”, conta. No início da década de 1990, a equipe demorava mais de 14 horas para chegar ao Pantanal da região Nhecolândia. Agora, o trajeto é feito em apenas 4 horas.

Mais equipada, Neiva também conseguiu dedicar-se melhor à saga e dar sequência às instalações dos pioneiros ninhos artificiais feitos somente nas árvores manduvi, em virtude da maciez da madeira. As caixas duram cerca de 10 anos e passam por manutenções durante este período. “Isso porque ela belisca o ninho todo para se acomodar melhor, como fazem nas árvores”, elucida.

Após muitos testes, a equipe do projeto conseguiu fazer com que as araras se adaptassem à casa feita por eles.  Hoje são 599 ninhos, entre artificiais e naturais, cadastrados em 57 fazendas espalhadas por Miranda, Aquidauana e Bonito. Além disso, há também em Mato Grosso, na cidade de Barão de Melgaço. A base de campo da equipe fica em Miranda, no Refúgio Ecológico Caiman, que, além de dar abrigo aos animais, também é especializado em turismo voltado à natureza. As araras-azuis residem, ainda, em Tocantins, Amazônia e Bolívia; no entanto, correm mais riscos nestes locais.

Neiva explica que, na ausência de projetos como o “Arara-Azul”, a espécie fica exposta ao contrabando, fator relevante para a extinção. A descaracterização do ambiente natural em que vivem e chuva em grande quantidade, que acaba inundando o ninho, contam para a escassez da ave. A lista de predadores também é extensa. Tucanos, quatis, gambás, gralhas, carcarás e até mesmo onças podem invadir os ninhos em busca de filhotes e ovos, para saciar a fome.

Assim como para as áreas nas quais vão residir, as araras são seletivas e só comem dois tipos de castanhas: acuri e bocaiuva, frutos oriundos de duas espécies de palmeira. O período de reprodução vai de julho a março e geralmente resulta em, no máximo, três ovos; mas, na maior parte dos casos,  apenas um filhote sobrevive. Eles ficam em total dependência dos pais por quatro meses, tempo que levam para aprender a voar e quebrar a própria castanha; mesmo assim, a família só se separa depois de 18 meses de convivência.

As araras selvagens vivem, em média, 35 anos, já as domesticadas, com autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama),  conseguem prolongar o tempo de vida por seis décadas. “Isso porque elas estão protegidas dos riscos da mata”, explica Neiva, que, de qualquer forma, não aconselha a criação da ave como bicho de estimação. 

Curiosidade

Ao contrário do que muitos acreditam, uma das principais personagens do longa “Rio”, a corajosa Jade, não é uma arara-azul. Ela faz parte da espécie denominada ararinha. Esta, segundo Neiva, faz parte da longa lista de extintas há algum tempo. Hoje, estima-se que existam 74 ararinhas, nove no Brasil, nove na Europa, e o restante no Catar, onde fazem parte da criação de um sheik árabe.

SIDROLÂNDIA

Mãe reitera suspeitas de que ex foi o responsável por incêndio de casa e ferir suas filhas

As crianças, de 3 e 10 anos, continuam em estado grave na Santa Casa de Campo Grande

09/12/2023 15h54

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Lucas Martins/Região News

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O incêndio em uma residência em Sidrolândia causou a internação de duas crianças, de três e 10 anos de idade, em estado grave na Santa Casa de Campo Grande. Em coletiva, a mãe das meninas reitera que o responsável pelo crime foi seu ex-namorado. 

Na ocasião, a mãe das meninas havia saído para trabalhar em uma fábrica no município, e afirma ter deixado as filhas em casa, que tem câmeras para o monitoramento por vídeo do estado das crianças. 

“As crianças estavam em casa, e eu fui trabalhar. Elas têm a babá, só que queriam ficar assistindo (televisão), e como já estava na hora de eu ir trabalhar eu falei ‘pode ficar então’. Eu tranquei o portão, tranquei a porta no cadeado, do lado de fora, e deixei encostada a porta da cozinha, no caso de precisarem sair ou alguma coisa. Então elas sabiam que a porta estava encostada. Fui trabalhar e tem câmeras em casa, fico monitorando pela câmera. Até 23h50, que é a hora da minha pausa do serviço, eu olhei a câmera e estava tudo bem. Até 0h27, nas câmeras estava tudo bem”, relata a mãe sobre a noite do ocorrido. 

A responsável ficou sabendo após o vizinho notar as fumaças, por volta da 1h10 da madrugada. De acordo com o relato da mãe, o vizinho foi até o portão e quando estava no local, viu um rapaz alto sair por trás da residência, onde está sendo construída uma outra casa. 

“Tinha uma moto na frente, que ele achou até que era a minha moto, porque é igual, vermelha. Aí ele pulou o portão e começou a gritar pelos vizinhos, para ajudar. Nisso saiu uma vizinha, pegou a minha filha pequenininha no colo, ela estava com um enorme corte na cabeça”, comenta a mãe. 

A filha mais nova foi a primeira a ser resgatada pelos vizinhos, que tentaram perguntar para a criança o que havia acontecido, mas ela não conseguiu responder. A mãe relata ainda que perdeu todas as imagens com o desligamento do padrão da casa. 

A mãe relata que as filhas sofreram queimaduras pelo corpo todo e estão em estado grave. Além das queimaduras, as crianças apontam também sinais de agressão física, que teria ocorrido antes do fogo. 

O principal suspeito é o ex-namorado, que foi preso nessa sexta-feira (8). A mãe afirma que havia brigas, mas o homem nunca foi agressivo ou demonstrou que faria algo contra ela ou as filhas. No entanto, aponta que tudo indica para que ele tenha sido o responsável pelas agressões e o incêndio, já que a roupa e a moto vistas pelos vizinhos, são compatíveis com as do ex-companheiro. 

“Eu não esperava que ia acontecer uma coisa dessas. Elas tinham quem cuidar, mas a mais velha queria assistir televisão e a mais nova já tinha ido dormir”, lamenta a mãe, que disse em coletiva ainda que há um ano e meio tem essa rotina com as filhas, já que trabalha na fábrica e geralmente as deixa com a babá. 

“Não aconteceu aleatoriamente. Não foi um bandido que entrou em casa. Só queimaram o sofá que a minha filha mais velha estava, queimaram o sofá com ela ali. A pequenininha, que estava na cama, não sei se foi uma faca, se jogou na parede, não sei, mas tem um corte na cabeça”, disse a mãe. 

O principal suspeito não havia feito ameaças anteriormente, mas tinha tentado voltar com a mãe das vítimas. O relacionamento durou cerca de três meses. 

TRÂNSITO

Governo afasta jornalista envolvido em acidente de carro

Em nota, o Estado relata que vai apurar o uso de veículo oficial e tomará devidas providências com o servidor

09/12/2023 14h10

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Acidente na Rua Antônio Maria Coelho Foto: Evelyn Thamaris

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Na manhã desse sábado (9), o servidor do governo de Mato Grosso do Sul, Guilherme Pimentel, se envolveu em um acidente de carro que causou a morte de uma mulher de 51 anos, na Capital. Devido o ocorrido, o Estado divulgou uma nota, afirmando que o servidor será imediatamente afastado de suas funções. 

Ainda em nota, o governo afirma que vai apurar o uso do veículo conduzido pelo jornalista, que era um carro oficial do Estado, e tomará as “devidas providências com o servidor em questão”, se pautando pela lei. 

“O governo de Mato Grosso do Sul se solidariza com a família da vítima deste trágico acidente”, acrescenta a nota, que lamenta o ocorrido. De acordo com a Polícia Militar (PM), o servidor público estaria alcoolizado no momento da colisão e se recusou a fazer o teste do bafômetro no local do acidente. 

O Delegado-Geral de Polícia Civil, Roberto Gurgel de Oliveira Filho, concedeu uma coletiva de imprensa sobre o acidente, e aponta ainda que, como o condutor se recusou a fazer o teste, o termo de constatação de alcoolemia foi feito pela PM. Além disso, a investigação também pode apontar se o motorista estava realmente alcoolizado, pois averiguará onde o jornalista estava antes da colisão. 

O levantamento das causas do acidente e infrações de trânsito cometidas no ocorrido estão sendo levantadas e analisadas pela perícia. Após a apuração ser finalizada, o delegado Felipe Paiva, responsável pelo caso, decidirá se autuará o jornalista por homicídio praticado por veículo automotor de maneira dolosa ou não. 

O servidor afastado está detido na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac-Cepol), onde aguarda o fechamento da perícia feita no local do acidente. A colisão ocorreu por volta das 7h da manhã, no cruzamento das ruas Antônio Maria Coelho e Rua Bahia. 

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