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Tremor de seis graus atinge a Guatemala

Tremor de seis graus atinge a Guatemala

Redação

19/01/2010 - 08h20
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Um forte tremor de magnitude 6 atingiu a costa pacífica da Guatemala, na América Central, ontem, segundo o Centro de Pesquisas Geológicas dos EUA. O tremor ocorreu às 9h40min locais (13h40min de Brasília), próximo à fronteira com El Salvador. Segundo a agência, o tremor ocorreu a cerca de 103 quilômetros de profundidade, com epicentro localizado a 97 quilômetros da Cidade da Guatemala. O abalo provocou alerta nos dois países, mas não há informações sobre vítimas, segundo os serviços geológicos e de socorro. Prédios chegaram a sacudir em San Salvador, a capital salvadorenha.

alerta

Mato Grosso do Sul tem recorde de ataques por escorpião este ano

Com aumento de registros e mortes, SES divulgou alerta para que população tome cuidado com animais peçonhentos; crianças e idosos são o principal grupo de risco

28/11/2023 08h30

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Foto: Gerson Oliveira

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Neste ano, Mato Grosso do Sul teve aumento de 418 casos nos registros de ataques por escorpiões. A comparação é relativa a 2022, que registrou o total de 3.205 ocorrências, o que representa um aumento de 13,04%. De acordo com dados do Centro Integrado de Vigilância Toxicológica (Civitox) da Secretaria de Estado de Saúde (SES), a média mensal de casos também teve aumento (23,31%).

Os episódios de ataques por animais peçonhentos, como escorpiões e aranhas, são monitorados pelo Civitox, que é o responsável pelo levantamento dos números. No Estado, já foram registradas 3,6 mil ocorrências de ataques por escorpiões até outubro, conforme aponta o alerta divulgado pela SES.

De acordo com a secretaria, a média mensal de ataques em 2022 era de 267,08, enquanto neste ano já está em 329,36. 

A SES alerta que ataques de animais peçonhentos costumam ocorrer com frequência nesta época do ano em função do clima quente e úmido, condição que favorece a reprodução desses bichos.

Além disso, os dados do Civitox apontam que Mato Grosso do Sul registrou, entre janeiro e outubro, 3.623 ataques de escorpiões, sendo 311 apenas no último mês. Campo Grande lidera o ranking das cidades em MS com mais notificações de acidentes, com 901 casos, seguido por Três Lagoas com 554 e por Paranaíba com 189.

Segundo o médico Alexandre Moretti de Lima, responsável clínico do Civitox, crianças e idosos compõem o principal grupo de risco de acidentes por escorpiões, uma vez que os casos clínicos tendem a evoluir com maior facilidade.

"Na maioria das vezes, 98% dos casos são de quadro leve, só com dor local. Em crianças e idosos, porém, a gente tem que tomar cuidado, pelo risco de manifestação sistêmica e necessidade de soro. Se evoluir com o quadro cardiopulmonar, com edema agudo de pulmão, taquicardia, hipertensão, sudorese, salivação e palidez, será necessário a utilização de soro antiescorpiônico", detalha.

A contadora Laura Toledo relata que neste mês já encontrou três escorpiões no quarto da filha, que tem apenas três anos. Ela conta que diversos vizinhos têm encontrado os aracnídeos em casa.

"Depois que encontrei o primeiro, fiquei desesperada. A todo momento eu fico preocupada e procurando escorpião pela casa. Ainda mais no quarto da minha filha, que brinca no chão e pode ser atacada", explica.

Laura afirma que, após ter encontrado os animais, pediu para os responsáveis pelo condomínio em que mora dedetizarem o bloco.

"Depois de um monte de gente reclamar, eles fizeram a dedetização. Diminui bastante a aparição desses bichos, mas vez ou outra algum vizinho ainda conta que achou. Eu continuo em alerta, com medo pela minha filha", adiciona.

A aposentada Raquel Menezes detalha que recentemente foi picada por um escorpião em seu apartamento enquanto lavava a louça. "[O inseto] estava na pia, mas acredito que deve ter vindo de um abacaxi. Fui picada, e a dor é terrível por 90 dias", complementa.

Ela explica que, quando foi ao hospital, os médicos relataram a gravidade da picada. Além disso, a aposentada alerta os cuidados para não levar escorpiões para dentro de casa.

"Se fosse uma criança, poderia ter sido fatal. Cuide bem das coisas que trazem para casa. Podem vir em caixas de papelotes de frutas, principalmente", opina.

Raquel também conta que no prédio em que mora já foram encontrados 10 escorpiões pelos vizinhos neste mês. No entanto, mais nenhuma pessoa foi picada.

No Estado, existem três espécies mais comuns de escorpião, todas conhecidas popularmente como escorpião-amarelo. O animal geralmente vive em terrenos baldios e esgotos e chega às residências por meio de ralos da cozinha e do banheiro, podendo causar sérios acidentes.

MORTES

O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde revela um crescimento alarmante no número de mortes por picada de escorpião desde 2011.

Enquanto apenas duas mortes foram registradas anualmente nos anos de 2011 e 2013, no ano passado esse índice atingiu seu ápice, alcançando 10 vítimas fatais, marcando, assim, o ano com o maior registro na série histórica.

Ao realizar uma comparação entre 2011 e 2022, verifica-se um aumento de cinco vezes na quantidade de mortes ocasionadas por picadas de escorpião em Mato Grosso do Sul. Essa tendência suscita preocupações acerca da efetividade das medidas de controle e prevenção adotadas para lidar com esse sério problema de saúde.

Com o aumento dos números de acidentes envolvendo escorpiões, houve a notificação de quatro óbitos em crianças, todos no segundo semestre.

Em 22 de agosto, Pyetro Gabriel, de 5 anos, morreu na Santa Casa de Campo Grande, cinco dias após ser picado por um escorpião enquanto calçava um sapato fechado local onde o animal estava escondido. O caso aconteceu em Ribas do Rio Pardo.

No mesmo município, houve o registro de uma segunda morte. Maria Fernanda, de 4 anos, foi picada enquanto dormia e acordou aos gritos durante a madrugada, com um escorpião-amarelo ferindo várias vezes suas costas. A menina, que estava internada desde 25 de setembro, morreu no dia 1º de outubro.

Em 25 de setembro, uma criança de 6 anos morreu após ser picada pelo bicho, em Brasilândia. Após a ferroada, ela foi encaminhada para o Hospital Regional de Três Lagoas, onde teve quatro paradas cardíacas antes de vir a óbito.

O caso mais recente é da bebê de 1 ano internada no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul depois de ser atacada em casa, na Capital. Um ecocardiograma indicou que o veneno atingiu seu coração.

CUIDADOS

Para evitar acidentes com escorpiões, o Civitox recomenda usar água sanitária nos ralos 
e nas frestas de portas, instalar barreiras mecânicas nas portas, evitar o acúmulo de entulhos, fechar frestas e rachaduras nas paredes, manter o ralo do banheiro fechado após o banho e vedar bem as caixas de gordura.

Além disso, em caso de acidente, é necessário lavar o local da picada com água e sabão. Moretti destaca que a vítima deve procurar a unidade de saúde mais próxima e passar por atendimento imediatamente.

"Em raros casos vai ser necessária a utilização de soro antiescorpiônico, mas quanto mais precoce a utilização menor a chance de mortalidade", enfatiza.

Após matar um escorpião, se possível, o inseto deve ser recolhido e levado ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) do município, a fim de auxiliar na identificação e nas medidas de prevenção e controle da espécie.

Violência doméstica

Casos como o de Ana Hickmann estimulam mulheres a dizer chega, diz Maria da Penha

A apresentadora contou no último domingo (26) que pediu o divórcio de seu marido por meio da Lei Maria da Penha

27/11/2023 23h00

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Há 40 anos, a farmacêutica cearense Maria da Penha Maia Fernandes, 78, levou um tiro do então marido, que a deixou paraplégica. PDT

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Em sua primeira entrevista depois de denunciar ser vítima de violência doméstica, a apresentadora Ana Hickmann contou no último domingo (26) que pediu o divórcio de seu marido, que aponta como autor das agressões, Alexandre Correa, por meio da Lei Maria da Penha.

"Muita gente achou que eu estava quieta porque eu ia voltar atrás. Não. Já dei entrada pela Maria da Penha. A lei tá pra nos proteger. Foi criada por conta de uma mulher que foi vítima disso e tantas outras que também foram vítimas", disse Hickmann, que recebeu também medida protetiva prevista na lei. "A lei, que é cada vez mais forte, me protegeu."

Há 40 anos, a farmacêutica cearense Maria da Penha Maia Fernandes, 78, levou um tiro do então marido, que a deixou paraplégica. À Justiça, ele alegou que o casal foi vítima de um assalto e, 19 anos depois, o caso foi parar na Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA (Organização dos Estados Americanos), que condenou o Brasil.

A tentativa de homicídio foi o ponto final de uma longa trajetória de violência doméstica. "Se, naquela época, existisse o tipo de proteção que a lei hoje proporciona, teria sido mais fácil eu sair daquela situação", diz ela em entrevista à Folha durante o encerramento do 1º Fórum Brasileiro de Enfrentamento à Violência Doméstica, promovido pelo instituto que leva seu nome.

Para ela, mulheres de classes sociais mais altas, vítimas de violência, costumam evitar a denúncia de seus agressores por vergonha, por medo de perderem confortos e privilégios ou para manter a imagem da família.
"Exemplos de mulheres como Ana Hickmann estimulam pessoas mais bem vistas na sociedade, que têm uma estrutura familiar boa e estável, a dizer chega e denunciar", afirma. "E só então a realidade que ela estava vivendo aparece."

PERGUNTA - Por que casos de violência doméstica contra mulheres bem-sucedidas e famosas, como Ana Hickmann, causam tanta surpresa? 

MARIA DA PENHA - Porque as pessoas pensam que só a mulher preta sofre violência doméstica. E não é essa a realidade. A alta sociedade se esquiva de denunciar essa violência, seja por vergonha, seja por estar vivendo uma situação confortável, cujos privilégios seriam perdidos a partir da denúncia. Quando a violência é exacerbada, então a coragem aparece.

Estamos vendo o sucesso de mulheres que tomaram essa decisão e que conseguiram se livrar da situação de violência. Exemplos de mulheres como Ana Hickmann estimulam pessoas mais bem vistas na sociedade, que têm uma estrutura familiar boa e estável, a dizer chega e denunciar. E só então a realidade que ela estava vivendo aparece.

P. - A Lei Maria da Penha é de 2006. Apesar de ser considerada completa, ela nunca foi plenamente implementada. O que ficou pelo caminho? 

MP - O Centro de Referência da Mulher, que reúne serviço social, psicológico e jurídico, precisaria estar nas unidades de saúde de todos os municípios. A partir deles, as mulheres seriam encaminhadas para as políticas públicas acessórias, como delegacia da mulher, casa abrigo e capacitação para a independência financeira, que ficariam nas macro-regiões.

Alocar o Centro de Referência na unidade de saúde é importante especialmente nas cidades pequenas, para que o atendimento seja mais discreto. Não queremos que o gestor público tenha a vaidade de colocar um prédio bonito com o nome Centro de Referência da Mulher, porque, se a mulher adentrar aquele local, quando ela chegar em casa, o marido já sabe que foi denunciado.

P. - Algum outro mecanismo da lei também precisa ser aprimorado? 

MP - A Patrulha de Maria da Penha, que hoje está em 60 municípios do país, também precisaria estar mais presente porque ela faz um trabalho importante na conscientização do homem.

A patrulha é composta por um casal de policiais e está informada sobre as mulheres com medida protetiva. A patrulha se dirige ao agressor, reafirmando a condição de ele não poder se aproximar daquela mulher, e se dirige à mulher para dizer que está ali para o que ela precisar.

P. - Quais dessas medidas teriam feito diferença no seu caso? 

MP - No tempo em que eu sofri violência doméstica, eu acreditava no amor. Achava que ele estava me agredindo porque tinha acontecido alguma coisa com ele. Eu cheguei a perguntar: Você não quer separar? E ele dizia: "Não, nunca vou me separar de você". Era cômodo para ele ter um saco de pancadas para se satisfazer. Se, naquela época, existisse o tipo de proteção que a lei hoje proporciona, teria sido mais fácil eu sair daquela situação.

No meu caso, a medida mais importante foi o reconhecimento pela OEA [Organização dos Estados Americanos] de que se tratava de abuso do Poder Judiciário, que levou o meu agressor a ser julgado duas vezes, e o crime quase foi prescrito. Já fazia 19 anos e seis meses [da tentativa de homicídio] quando a OEA condenou o Brasil a concluir o processo, prender o agressor e criar políticas públicas de atendimento às mulheres em situação de violência.

P. - Mudanças da Lei Maria da Penha deram celeridade às medidas protetivas. E os processos? 

MP - Eu sei o seguinte: a mídia mostra casos de feminicídio que estão quase à beira da prescrição do julgamento do agressor, como aconteceu no meu caso. E isso aí é uma tortura para quem perde uma filha ou uma mãe pelo feminicídio.

No caso de agressões, a medida protetiva é dada, a mulher é afastada, mas o julgamento não acontece, e os casos prescrevem. O Poder Judiciário tinha de estar mais atento porque, senão, não é feita a Justiça. Meu caso só obteve Justiça quando veio a condenação da OEA. O Poder Judiciário do meu estado foi omisso, acatou pedidos e recursos sem sentido. Se não fosse a OEA, eu hoje estava aqui como vítima de um assalto, não de uma tentativa de assassinato.

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