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MEIO AMBIENTE

União investe R$ 5,7 milhões em fiscalização da PF para evitar incêndios no Pantanal

Ministras Marina Silva e Simone Tebet e o ministro Waldez Góes estiveram ontem em Corumbá para anunciar ações federais

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A intensificação dos incêndios florestais no Pantanal de Mato Grosso do Sul em junho deste ano e o risco para que haja novos focos graves em agosto e setembro fez com que o governo federal liberasse um recurso milionário extra que foi classificado como medida de prevenção e reforço para a investigação sobre as origens do fogo. 

O recurso de R$ 5,7 milhões foi direcionado para o Ministério da Justiça e Segurança Pública para cobrir despesas da Polícia Federal e uso no Fundo Nacional de  Segurança Pública.

Esse recurso pode ser usado para manutenção e abastecimento de viaturas, helicópteros, aviões e deslocamento de pessoal, entre outras áreas. 

Por conta das grandes distâncias do Pantanal, e alguns acessos que só podem ser feitos por via fluvial ou aérea, garantir recurso extra para o transporte viabiliza vistorias em áreas que registraram incêndios florestais.

São pelo menos 10 áreas que a Polícia Federal monitora e o uso de helicóptero em Corumbá já aconteceu ao menos uma vez, no começo de julho. 

Conforme apurado pelo Correio do Estado, as investigações estão em andamento desde o começo do mês uma base de geoprocessamento para análise de imagens de satélite foi montada dentro do 6⁰ Comando do Distrito Naval, em Ladário. 

Além disso, a Polícia Federal em Corumbá conta com embarcação e pode ter apoio de equipamento da Marinha.

Ainda existe troca de informações com o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), que já tem em andamento análise em 11 propriedades onde o fogo foi iniciado e se transformou em um incêndio. 

Como houve a presença de ministros em Corumbá ontem, o assunto da fiscalização voltou a ser enfatizado. 
Ninguém da PF comentou diretamente sobre as investigações, mas o presidente do Instituto Brasileiro de Meio Amabiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, relatou que perícias já foram realizadas e está se averiguando se o início de incêndios já identificados foram criminosos, na forma dolosa ou culposa, bem como ocorreram de forma acidental. 

Ele ainda pontuou que fazendeiros também estão cooperando nas averiguações. 

As ministras do Planejamento, Simone Tebet, e do Meio Ambiente e Mudança Climática, Marina Silva,  que estiveram em Corumbá ontem, confirmaram que a verba milionária está disponível para uso imediato e a fiscalização faz parte de uma etapa de prevenção contra os incêndios. 

O recurso para a Polícia Federal foi viabilizado por meio da Medida Provisória n. 1241/2024, em despacho feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na sexta-feira (12). 

AGENDA

A visita das duas ministras à Capital do Pantanal, junto com o ministro Waldez Góes, do Desenvolvimento Regional, ainda teve a presença do governador Eduardo Riedel (PSDB). E apesar do recurso extra disponível para fiscalizar, a repressão não foi a pauta da agenda das ministras e do ministro. 

A partir dos discursos que foram feitos, o tom foi menos para apontar culpados sobre os incêndios e mais para ressaltar que existe um trabalho conjunto entre União e Estado, além de novamente defender que as ações no combate ao fogo não estão atrasadas.

Ainda que a fiscalização não esteja no centro das medidas, a ministra Marina Silva reconheceu que ações de prevenção e repressão vão prosseguir no Pantanal para se evitar novos incêndios nos meses críticos que se avizinham.

“A gente anda em dois trilhos. Um é o da educação, que é o desejável, com conscientização, com uma postura de respeito com a natureza, com os recursos hídricos, com biodiversidade. E temos o trilho da repressão ambiental, para aqueles que são criminosos contumazes, vai haver a investigação e a Força da lei”, afirmou.

Saiba

Além dos R$ 5,7 milhões para a PF, o governo federal também destinou R$ R$ 13,4 milhões por intermédio do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, que autorizou o empenho e o repasse de recursos à Defesa Civil de Mato Grosso do Sul. Ao todo, União e governo do Estado já destinam cerca de R$ 200 milhões para combate ao fogo no bioma em diversas pontas.

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Cotidiano

Boletim da fiocruz aponta queda nos casos de covid no Brasil

Os dados apontam ainda para uma queda dos casos graves de Covid na população adulta e entre os idosos

17/10/2024 22h00

Vacina da covid-19

Vacina da covid-19 Tomaz Silva / Agência Brasil

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Os casos de Srag (síndrome respiratória aguda grave) por Covid estão em queda no Brasil, segundo o mais recente Boletim InfoGripe da Fiocruz. Pernambuco é o único estado que apresenta aumento desses casos, principalmente em adultos e idosos.

Os dados apontam ainda para uma queda dos casos graves de Covid na população adulta e entre os idosos. Os casos de Srag por rinovírus, especialmente em crianças e adolescentes de até 14 anos, também se mantêm em queda em muitos estados do país.
Dois estados, no entanto, sinalizam crescimento da Srag: Mato Grosso e Pernambuco. O estado nordestino também é o único que registra ocorrências graves por rinovírus, especialmente entre crianças e adolescentes de 5 a 14 anos.

O boletim da Fiocruz, referente aos dias 6 a 12 de outubro, também mostra que seis das 27 capitais apresentaram crescimento no número de Srag na tendência de longo prazo (últimas seis semanas). São elas: Brasília (DF), Macapá (AP), Manaus (AM), Natal (RN), Rio Branco (AC) e São Luís (MA).
A Fiocruz indica uma leve tendência de aumento nos casos de Influenza B na faixa etária de 15 a 49 anos, puxado principalmente por um aumento de casos graves pelo vírus em São Paulo e em Santa Catarina.

Segundo a pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, Tatiana Portella, o cenário epidemiológico atual é mais tranquilo do que o observado em semanas anteriores, mas a população deve continuar atenta às medidas de prevenção.
"Diante de qualquer sintoma como nariz escorrendo, tosse, garganta arranhando, espirro, o ideal é sair de casa usando uma boa máscara para evitar transmitir esses vírus para outras pessoas", diz.

Sobre as síndromes respiratórias

Rinovírus e VSR (vírus sincicial respiratório) são agentes comuns de infecções respiratórias, com o rinovírus causando resfriados e o VSR afetando principalmente crianças com condições como bronquiolite e pneumonia.

Influenza A, um vírus mutante rápido responsável pela gripe, e Covid, causada pelo coronavírus Sars-CoV-2, são também altamente contagiosos.

A prevenção para esses vírus inclui vacinação (especialmente para Influenza A e Covid-19), práticas rigorosas de higiene, como lavagem das mãos e uso de máscaras, além de manter uma boa etiqueta respiratória para limitar a transmissão.
 

*Informações da Folhapress 

Economia

Uso do cartão do Bolsa Família para apostas esportivas é proibido, declara ministro

Segundo Wellington Dias, a proibição geral para o uso de cartões de crédito nas plataformas também vale para os cartões do programa social

17/10/2024 21h00

As Bets virm problemão para a economia brasileira

As Bets virm problemão para a economia brasileira Bruno Peres

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O ministro Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) afirmou nesta quinta-feira (17) que o cartão do Bolsa Família não poderá ser usado como meio de pagamento em sites de apostas online.

Segundo o ministro, a proibição geral para o uso de cartões de crédito nas plataformas também vale para os cartões do programa social. "Essa decisão já foi adotada e agora estamos na fase de implementação do ponto de vista técnico", disse.

No início do mês, o governo havia recuado de bloquear o cartão do Bolsa Família para bets.
Nos dias anteriores, havia expectativa de algum anúncio específico para beneficiários do programa que se endividaram com as apostas esportivas online. Mas a avaliação do governo foi de que é melhor esperar para ver como as medidas já anunciadas pelo Ministério da Fazenda podem impactar o mercado.

Na semana passada, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) começou a derrubar bets que não têm autorização para atuar no país. Cerca de 2.000 sites foram consideradas irregulares.  A maioria não formalizou o pedido para funcionar no país dentro do prazo estabelecido pelo governo.

Desde o início do mês, essas empresas operaram no Brasil com restrições. Elas ficaram disponíveis na internet para que os apostadores pudessem resgatar dinheiro disponível nas contas.

Outra medida que o governo espera que terá impacto é a proibição do uso de cartão de crédito para a realização das apostas online.

 

*Informações da Folhapress 

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