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SAÚDE

Vacinação em crianças e 4ª dose estão paralisadas em MS

Com o aumento do número de casos no País e a nova subvariante da Ômicron, o Estado não tem doses suficientes para seguir com o reforço e a imunização infantil

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Após a chegada da nova subvariante da Ômicron ao Brasil, a BQ.1, alguns estados do País já registraram aumento de casos da Covid-19. Apesar de o Estado não ter notificado nenhum caso dessa nova cepa, a aplicação da quarta dose contra a doença permanece paralisada na faixa etária de 35 anos há pelo menos quatro meses. 


Mato Grosso do Sul também apresenta falta de imunizantes para crianças de 3 a 5 anos. Ao Correio do Estado, o secretário de Estado de Saúde, Flávio Britto, informou que não há previsão para a ampliação da aplicação da 4ª dose de reforço, haja vista que a Secretaria de Estado de Saúde (SES) segue as diretrizes do Programa Nacional de Imunização (PNI).


A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) de Campo Grande afirmou, por meio de nota, que aguarda deliberação do Ministério da Saúde ou do governo do Estado para abrir a última dose para uma nova faixa etária. 


“Não é uma decisão unilateral do município, uma vez que é preciso prever doses para o novo público. A abrangência de novos públicos sem essa previsibilidade pode incorrer na falta de doses para os demais, e mesmo que não haja procura momentânea é necessário ter reserva”, pontuou a Pasta. 


Enquanto para os adultos o problema da vacinação está na deliberação do Ministério da Saúde, para as crianças a dificuldade é encontrada na falta de doses para complemento do esquema vacinal. 


De acordo com a Sesau, em Campo Grande, há poucos postos em que crianças de três a cinco anos podem se imunizar contra a Covid-19, em razão da falta de imunizantes Coronavac. Por ora, o município está priorizando a aplicação da primeira dose nesse público. 


Segundo o titular da SES, Flávio Britto, o Estado deve receber novas doses de Coronavac nas próximas semanas.
Desde o dia 11 de novembro, o Estado começou a aplicação de doses contra o coronavírus em bebês de seis meses a dois anos, com comorbidades como arritmias cardíacas, obesidade mórbida e doença renal crônica.

CASOS


Entre os dias 6 e 11 de novembro, foram notificados 57.825 novos casos da doença no Brasil, um aumento de 120% da média móvel de casos, que saltou de 3.834 casos diários para 8.448.


Na contramão, entre os dias 1º e 8 de novembro, último boletim epidemiológico divulgado pela SES, foram registrados 127 novos casos da doença em MS. Uma queda de 60,7%, levando-se em consideração os 322 novos casos registrados na semana anterior, entre os dias 25 de outubro e 1º de novembro. 


Após o aumento de casos no Brasil, o Ministério da Saúde publicou uma nota técnica reforçando a indicação do uso de máscara aos estados e municípios, principalmente para pessoas em grupos de risco, que tiveram contato com casos confirmados e locais fechados, com aglomeração ou serviços de saúde. 


A Secretaria de Estado de Saúde reenviou a nota do governo federal para todos os municípios de MS, mas não há nenhuma deliberação neste momento para uma obrigatoriedade do uso de máscaras. 


De acordo com a Sesau, a recomendação do uso de máscaras na Capital segue para pessoas com comorbidades ou com sintomas gripais.


“Nos próximos dias, devem ser intensificadas as discussões quanto à possibilidade de reiterar o uso em ambientes de saúde e de grande circulação de pessoas”, afirmou a Pasta. 

SUBVARIANTE


A nova subvariante da Ômicron, denominada BQ.1, é de rápida transmissão e, além do uso de máscara e da higiene das mãos, o ciclo de vacinação completa também é recomendado. 


“Essa BQ.1 tem um poder contaminante mais forte, principalmente naquelas pessoas que têm o ciclo vacinal incompleto”, reforça o secretário de Estado de Saúde, Flávio Britto. 


Ao Correio do Estado, o titular da SES afirmou que a Pasta está acompanhando a situação de uma nova variante no País atentamente. 


“Nós estamos com todas as unidades sentinelas ativas e temos mais 11 postos para realizar testes e detectar a subvariante. Estamos fazendo também a vigilância dinâmica dos casos de Covid-19, para acompanhar se essa nova cepa já entrou no nosso Estado”, comentou Britto. 

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Oportunidade

UFGD abre 180 vagas para cursos de idiomas

O custo para o semestre é de R$ 400 para estudantes e servidores da UFGD, e de R$ 500 para a comunidade externa

10/02/2025 16h00

Foto: Reprodução/Portal UFGD

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A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)  está com matrículas abertas para 180 vagas nos cursos de inglês, espanhol e guarani oferecidos pelo Centro de Formação, programa de extensão desenvolvido pela Pró Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC) da universidade.

O custo para o semestre é de R$ 400 à vista para estudantes e servidores da UFGD, e de R$ 500 à vista para a comunidade externa.

Os inscritos serão alocados em 9 turmas com 20 alunos cada, destas, sete turmas serão presenciais e duas terão aulas on-line.

O material didático será indicado pelo próprio programa de extensão, enquanto o material de ensino deve ser adquirido separadamente pelos alunos.  As aulas terão início em 8 de março.

Cabe destacar que as turmas de Kids e Teens devem ser compostas por alunos a partir de 10 anos. As demais turmas possuem idade mínima de 14 anos. As matrículas podem ser feitas até o limite de vagas, por meio do formulário eletrônico, disponível aqui!

Horários das turmas:

Kids: Segundas e quartas, das 15h00 às 16h30 (Presencial - FADIR)
Teens: Terças e quartas, das 13h30 às 15h00 (Presencial - FADIR)
Inglês Iniciante 1: Quartas, das 19h00 às 22h00 (Presencial - Unidade 1)
Inglês Iniciante 1: Terças e quintas, das 19h00 às 20h30 (Online)
Inglês Iniciante 1: Terças e quintas, das 17h00 às 18h30 (Online)
Inglês Iniciante 1: Sábados, das 8h00 às 11h00 (Presencial - Unidade 1)
Espanhol Básico 1: Sábados, das 8h00 às 11h00 (Presencial - FADIR)
Espanhol Básico 1: Segundas e quartas, das 19h00 às 20h30 (Online)
Guarani Introdutório: Segundas e sextas, das 17h30 às 18h30 (Presencial - Unidade 1)

Serviço

Mais informações podem ser obtidas na página do Centro de Formação ou pelo telefone (67) 3410-2890 ou pelo e-mail [email protected].

O atendimento presencial ocorre de segunda a sexta-feira, das 7h30 a 11h30 e das 13h30 às 17h00, na Unidade 1 da UFGD (Rua João Rosa Góes, 1761, Vila Progresso).

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Inadimplência

Endividamento das famílias de Campo Grande fecha em 64% em janeiro

Conforme a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), cartão de crédito é o maior vilão; número é 1% menor que em dezembro de 2024

10/02/2025 15h45

Entre os inadimplentes, 11,4% relataram não ter condições de quitar as dívidas

Entre os inadimplentes, 11,4% relataram não ter condições de quitar as dívidas Foto: Gerson Oliveira,Correio do Estado

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O índice de endividamento das famílias campo-grandenses fechou o mês de janeiro em 64%. O número é 1% menor que o valor apresentado em dezembro de 2024.

A informação foi apresentada na Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), divulgada nesta segunda-feira (10), pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Conforme o levantamento, as dívidas dos campo-grandenses estão divididas entre cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimo pessoal, prestações de carro e seguros.

Entre essas famílias, 28,2% indicavam contas em atraso e 11,4% não tinham condições de pagar. Se comparado com o mês anterior, o mesmo estudo apresentou 65% de fechamento, 30,3% com contas atrasadas e 12,5% sem condições de cumprir os compromissos. 

Nesse sentido, os índices de inadimplência de 2025 apresentaram um leve recuo. Contudo, este cenário de melhora já era esperado, isso porque muitas famílias utilizaram o 13º salário e as férias de final de ano para o pagamento de dívidas.

É o que explica a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS, Regiane Dedé de Oliveira.

"As famílias estão mais cautelosas para contrair dívidas, devido às taxas de juros mais elevadas, porém acreditamos que em 2025 mais pessoas vão conseguir administrar as dívidas recorrentes, diminuindo a inadimplência”, explica.

Cartão de crédito é o vilão

Quando questionados sobre as dívidas, 75,9% dos campo-grandenses revelaram que o cartão de crédito é o principal meio de endividamento.

Na sequência, aparecem os carnês, com 20,7%; e os de crédito pessoal e financiamento de casa, com 10,4% e 7,9%, respectivamente.

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