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Veja quantos habitantes os 79 municípios de MS ganharam e a população total de cada um

Dados da estimativa populacional do IBGE apontam que 19 cidades do Estado perderam moradores

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Dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul, 60 ganharam moradores nos últimos 12 meses, enquanto 19 tiveram redução no número de habitantes, segundo a pesquisa Estimativas da População, divulgada nesta quinta-feira (28), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com data de referência em 1º de julho de 2025.

Mato Grosso do Sul ganhou 22.796 novos habitantes no período de um ano. A população estimada do Estado é de 2.924.631 habitantes.

Campo Grande é a cidade onde houve a maior variação absoluta de população residente, com os novos 8.346 habitantes na comparação entre 2024 e 2025.

Na sequência, a cidade que mais ganhou moradores em Mato Grosso do Sul é Dourados, com 3.377 a mais, totalizando uma população de 264.017 mil.

Três Lagoas ganhou 2.088 habitantes, com total de 143.523, seguida por Ponta Porã, com mais 1.021 e população total de 98.598.

Entre os que perderam habitantes, a lista é liderada por Corumbá, com queda populacional de - 356 moradores no período de um anjo.

Além de Campo Grande, apenas outras duas cidades tem população acima de 100 habitantes no Estado, sendo Dourados e Três Lagoas.

Na contramão das cidades mais populosas, a cidades com menor população do Estado é Jateí, com 3.596 moradores, seguida por Taquarussu, com 3.740, e Figueirão, com 3.751.

Os 19 municípios que perderam habitantes são:

  • Anaurilândia (-47)
  • Batayporã (-6)
  • Bela Vista (-84)
  • Brasilândia (-7)
  • Caracol (-19)
  • Corguinho (-1)
  • Corumbá (-356)
  • Eldorado (-311)
  • Guia Lopes da Laguna (-16)
  • Iguatemi (-57)
  • Jardim (-5)
  • Jateí (-24)
  • Nioaque (-58)
  • Novo Horizonte do Sul (-10)
  • Pedro Gomes (-64)
  • Porto Murtinho (-143)
  • Rio Negro (12)
  • Santa Rita do Pardo (-9)
  • Sonora (-9)

Confira a população dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul e o comparativo entre 2024 e 2025

Município População residente segundo estimativa de 2024 População residente segundo estimativa de 2025 Diferença populacional
Água Clara 17.647 17.901 + 254
Alcinópolis 4.648 4.649 + 1
Amambai 41.414 41.751 + 337
Anastácio 24.714 24.781 + 67
Anaurilândia 7.735 7.688 - 47
Angélica 11.203 11.308 + 105
Antônio João 9.641 9.717 + 76
Aparecida do Taboado 29.446 29.826 + 480
Aquidauana 48.561 48.689 + 128
Aral Moreira 11.085 11.125 + 40
Bandeirantes 8.276 8.342 + 66
Bataguassu 24.004 24.222 + 218
Batayporã 10.953 10.947 - 6
Bela Vista 21.965 21.881 - 84
Bodoquena 8.849 8.887 + 39
Bonito 24.761 25.034 + 273
Brasilândia 11.840 11.833 - 7
Caarapó 32.406 32.748 + 342
Camapuã 13.290 13.928 + 638
Campo Grande 954.537 962.883 + 8.346
Caracol 5.115 5.096 - 19
Cassilândia 21.549 21.565 + 19
Chapadão do Sul 33.791 34.606 + 815
Corguinho 4.893 4.892 - 1
Coronel Sapucaia 14.661 14.685 + 24
Corumbá 99.107 98.751 - 356
Costa Rica 28.163 28.740 + 577
Coxim 33.390 33.440 + 50
Deodápolis 14.210 14.317 + 107
Dois Irmãos do Buriti 11.470 11.521 + 51
Douradina 5.749 5.768 + 19
Dourados 260.640 264.017 + 3.377
Eldorado 11.633 11.622 - 311
Fátima do Sul 21.288 21.504 + 216
Figueirão 3.709 3.751 + 42
Glória de Dourados 10.777 10.817 + 40
Guia Lopes da Laguna 10.135 10.116 - 16
Iguatemi 14.017 13.960 - 57
Inocência 8.712 8.764 + 52
Itaporã 25.075 25.263 + 188
Itaquiraí 19.996 20.060 + 64
Ivinhema 29.613 30.001 + 388
Japorã 8.409 8.441 + 32
Jaraguari 7.425 7.480 + 55
Jardim 24.509 24.504 - 5
Jateí 3.620 3.596 - 24
Juti 7.009 7.067 + 59
Ladário 22.290 22.425 + 135
Laguna Carapã 7.012 7.037 + 25
Maracaju 47.558 48.073 + 515
Miranda 26.487 26.512 + 25
Mundo Novo 19.937 20.087 + 150
Naviraí 52.707 53.014 + 307
Nioaque 13.412 13.354 - 58
Nova Alvorada do Sul 23.054 23.409 + 355
Nova Andradina 50.610 50.848 + 238
Novo Horizonte do Sul 4.811 4.801 - 10
Paraíso das Águas 5.777 5.842 + 65
Paranaíba 42.543 42.638 + 95
Paranhos 13.323 13.368 + 45
Pedro Gomes 6.974 6.910 - 64
Ponta Porã 97.577 98.598 + 1.021
Porto Murtinho 12.864 12.721 - 143
Ribas do Rio Pardo 23.996 24.152 + 156
Rio Brilhante 39.936 40.419 + 483
Rio Negro 4.933 4.921 - 12
Rio Verde de Mato Grosso 20.393 20.454 + 61
Rochedo 5.407 5.451 + 44
Santa Rita do Pardo 7.174 7.165 - 9
São Gabriel do Oeste 31.694 32.207 + 513
Sete Quedas 11.301 11.322 + 21
Selvíria 8.593 8.716 + 123
Sidrolândia 49.374 49.735 + 361
Sonora 14.822 14.813 - 9
Tacuru 11.159 11.205 + 46
Taquarussu 3.730 3.740 + 10
Terenos 18.139 18.182 + 43
Três Lagoas 141.435 143.523 + 2.088
Vicentina 6.476 6.505 + 29

Estimativa populacional

As estimativas das populações residentes nos municípios brasileiros aponta que Mato Grosso do Sul é o 21º estado mais populoso do País.

Em relação às capitais, Campo Grande é a 15ª mais populosa do País, com 962.883 habitantes, um aumento de 0,86% em relação à população estimada do ano anterior, que era de 954.537.

De acordo com o gerente de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica do IBGE, Marcio Minamiguchi, a tendência de crescimento da população é cada vez menor.

“Os resultados mostram uma desaceleração, o que já era indicado pelo Censo 2022 e pelas Projeções da População, ambas pesquisas realizadas pelo IBGE”, avalia.

As estimativas populacionais municipais são um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios e são referência para vários indicadores sociais, econômicos e demográficos.

O Brasil alcançou 213,4 milhões de pessoas, crescimento de 0,39% em um ano.

O País tem 15 cidades com mais de 1 milhão de habitantes. Nesses municípios, moram 42,8 milhões de pessoas, o que representa 20,1% da população brasileira, ou seja, um em cada cinco habitantes. Das 15 cidades, apenas duas não são capitais, Guarulhos e Campinas, em São Paulo.

CAMPO GRANDE

Bioparque Pantanal terá Papai Noel mergulhador em programação especial de Natal

Atração promete encantar visitantes de todas as idades

14/12/2025 18h00

Atração promete encantar visitantes de todas as idades

Atração promete encantar visitantes de todas as idades Divulgação/ Gov MS

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O Bioparque Pantanal preparou uma programação especial de Natal para receber o público em dezembro, com uma das atrações mais aguardadas do período: o Papai Noel Mergulhador.

A apresentação está marcada para as 10h dos dias 23 e 24 e promete surpreender famílias e visitantes ao unir magia, educação ambiental e o contato direto com a biodiversidade.

A ação, que já se tornou tradicional no calendário do atrativo, leva o personagem natalino para dentro dos tanques, reforçando de forma lúdica a importância da conservação ambiental e da relação harmoniosa entre o ser humano e a natureza.

Atenção nos horários!

No dia 24 de dezembro, o Bioparque Pantanal funcionará em horário especial, das 8h30 às 14h30, permitindo que o público aproveite a véspera de Natal com uma experiência diferente em um dos maiores complexos de água doce do mundo. O último horário de entrada será até 13h30.

Já nos dias 25 e 31 de dezembro, não haverá visitação. O empreendimento também permanecerá fechado entre 1º e 7 de janeiro de 2026, período destinado à realização de manutenções internas, voltadas à segurança dos visitantes e ao bem-estar dos animais. As atividades serão retomadas normalmente no dia 8 de janeiro.

Bioparque Pantanal

Inaugurado em março de 2022, o Bioparque Pantanal já recebeu mais de 1 milhão de visitantes e se consolidou como referência nacional em turismo científico, inclusivo, sustentável e contemplativo. O espaço é reconhecido pela estrutura moderna e pelo compromisso com a educação ambiental, acessibilidade e conservação da fauna.

A visita ao Bioparque Pantanal é gratuita, mas o agendamento é obrigatório e deve ser feito exclusivamente pelo site bioparquepantanal.ms.gov.br.

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MANIFESTAÇÃO

"Sem anistia", manifestantes protestam contra PL da Dosimetria em todo o Brasil

Atos ocorreram em diversas cidades e classificam projeto como anistia disfarçada aos envolvidos no 8 de Janeiro

14/12/2025 17h00

Os atos foram organizados pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo

Os atos foram organizados pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo Divulgação/ Agência Brasil

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Manifestantes de diversas cidades brasileiras foram às ruas neste domingo (14) em protesto contra a aprovação do chamado Projeto de Lei da Dosimetria, que altera o cálculo das penas aplicadas aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Para os organizadores, o texto representa uma “anistia disfarçada” e abre caminho para beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro e integrantes de seu governo.

Os atos foram organizados pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que reuniram movimentos sociais, centrais sindicais, estudantes e partidos de esquerda. Pela manhã, manifestações ocorreram em capitais como Belo Horizonte, Campo Grande, Cuiabá, Maceió, Fortaleza, Salvador e Brasília.

Na capital federal, o protesto teve início em frente ao Museu da República e seguiu em direção ao Congresso Nacional. Durante o trajeto, manifestantes entoaram palavras de ordem e exibiram cartazes com frases como “Sem anistia para golpista” e críticas diretas ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Campo Grande

Em resposta a aprovação por 291 a 148 votos na última quarta-feira (10), centenas de campo-grandenses liberais se encontraram na esquina da Rua 14 de Julho com a Avenida Afonso Pena para protestar contra a tentativa de Anistia das pessoas que foram condenadas pelo 8 de janeiro, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Além de apoiadores, a manifestação contou com a presença de algumas autoridades da esquerda de MS, como o deputado estadual Pedro Kemp (PT), que foi o primeiro político a chegar no local.

Em conversa com a reportagem, o parlamentar falou sobre o movimento desta manhã e a importância de dar uma rápida resposta ao PL da Dosimetria.

"Mais uma vez, a população dá um recado para a Câmara dos Deputados, que está votando na contramão de tudo aquilo que a população deseja, porque quem atentou contra a democracia, quem quebrou a série dos poderes em Brasília, quem tentou dar um golpe de estado no Brasil tem que ser condenado e pagar por esses crimes. Dar uma lição na história de que nós não aceitamos mais golpes no Brasil", disse o petista.

O ex-deputado estadual e agora candidato ao governo de Mato Grosso do Sul pelo Partido dos Trabalhadores, como oficializado neste sábado (13) pelo presidente do partido, Fábio Trad também compareceu ao protesto.

"É um momento muito importante, mas não só para a esquerda, para todos os democratas. Eu convido também a direita liberal que respeita a democracia, aquela direita dos anos 90 que respeitava a vontade das urnas, que não apoiava os Estados Unidos contra o próprio Brasil. Ela deveria estar aqui conosco, porque o que está em jogo aqui hoje não é só uma disputa partidária, é uma questão de civilização e barbárie", destaca.

Paulista ocupada

Em São Paulo, a Avenida Paulista foi ocupada por manifestantes concentrados nos quarteirões próximos ao Museu de Arte de São Paulo (Masp). O ato reuniu representantes de sindicatos, movimentos sociais, estudantis e partidos políticos contrários ao projeto.

Durante o protesto, o coro de “sem anistia” foi repetido diversas vezes. Cartazes com dizeres como “Congresso inimigo do povo” ganharam destaque, assim como críticas ao comando da Câmara. Parte dos participantes vestiu roupas verde e amarelas para reforçar a rejeição à anistia dos envolvidos nos atos golpistas.

A votação do PL na Câmara ocorreu em meio a um episódio de tensão, após a retirada forçada do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) da Mesa Diretora pela Polícia Legislativa. Jornalistas foram impedidos de acompanhar a ação, e profissionais da imprensa relataram agressões.

Parlamentares da oposição avaliam que, com as mudanças previstas no texto, Bolsonaro poderia ter a pena reduzida de 7 anos e 8 meses para cerca de 2 anos e 4 meses em regime fechado, conforme o cálculo atual da Vara de Execuções Penais.

Segundo Juliana Donato, da Frente Povo Sem Medo, a mobilização foi motivada pela gravidade da proposta. “Nós entendemos que isso é uma anistia. Os crimes cometidos contra a democracia são muito graves e não podem ser perdoados. A impunidade abre espaço para novas tentativas de golpe”, afirmou. Ela acredita que a pressão popular pode influenciar a tramitação do projeto no Senado.

Protestos no Rio

No Rio de Janeiro, milhares de pessoas ocuparam as ruas próximas ao Posto 5, em Copacabana. O ato contou com a participação de movimentos sociais, sindicatos, estudantes, parlamentares, artistas e militantes de esquerda.

A manifestação ganhou caráter cultural com a participação de artistas como Caetano Veloso e Gilberto Gil, que se apresentaram durante a tarde. O evento foi batizado de “Ato Musical 2: o retorno”, em referência a uma mobilização anterior contra a PEC da Blindagem.

Além do PL da Dosimetria, os participantes protestaram contra a escala de seis dias de trabalho por um de descanso, o marco temporal para demarcação de terras indígenas, o feminicídio e cobraram transparência em investigações envolvendo o Banco Master.

Uma performance realizada por um grupo de mulheres chamou atenção ao comparar parlamentares favoráveis ao projeto a “ratos traiçoeiros”, com a distribuição de animais de borracha e fotos de deputados que votaram pela redução das penas.

A aposentada Angela Tarnapolsky, de 72 anos, afirmou que não poderia se omitir diante do que considera retrocessos democráticos. “Depois de tudo o que vivi desde a ditadura, é impossível aceitar um Congresso com esse nível de retrocesso”, declarou.

O deputado Glauber Braga participou do ato e agradeceu o apoio popular. Com a suspensão de seu mandato por seis meses, ele afirmou que levará o gabinete “para as ruas” e seguirá mobilizado contra o PL da Dosimetria e contra as chamadas emendas Pix, que permitem repasses de recursos públicos sem detalhamento do uso.

O que prevê o projeto

O PL da Dosimetria estabelece que os crimes de tentativa de golpe de Estado e de abolição do Estado Democrático de Direito, quando cometidos no mesmo contexto, sejam punidos apenas com a pena mais grave, e não pela soma das penas. O texto também reduz o tempo necessário para a progressão de regime, do fechado para o semiaberto ou aberto.

A proposta pode beneficiar, além de Bolsonaro, militares e ex-integrantes do alto escalão do governo anterior, como Almir Garnier, Paulo Sérgio Nogueira, Walter Braga Netto e Augusto Heleno.

Parlamentares da oposição preveem, para o ex-presidente Jair Bolsonaro, que o total da redução pode levar ao cumprimento de 2 anos e 4 meses em regime fechado em vez dos 7 anos e 8 meses pelo cálculo atual da vara de execução penal, segundo a Agência Câmara de Notícias. Mas a definição dos novos prazos será do STF e pode ser influenciada pelo trabalho e estudo em regime domiciliar, que diminuem o período de prisão.

O texto original previa anistia a todos os envolvidos nos atos de 8 de janeiro e dos acusados dos quatro grupos relacionados à tentativa de golpe de Estado julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Mas esse artigo foi retirado do projeto.

**Colaborou Felipe Machado**

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