Cidades

Luto

Vítimas de tragédia na BR-267 começam a ser veladas

Vítimas de tragédia na BR-267 começam a ser veladas

DA REDAÇÃO

18/12/2013 - 09h30
Continue lendo...

Começou na madrugada desta quarta-feira (18), o primeiro velório de lojistas de Três Lagoas, que morreram num trágico acidente de trânsito, no Distrito de Casa Verde, entre as cidades de Nova Andradina e Bataguassu.

Familiares e amigos já esperavam na Capela Cardassi o corpo do empresário Adilson Rodrigues de Souza, de 45 anos, mais conhecido como Tétinha, desde a noite de ontem, pois ele foi liberado à tarde.

O caixão do comerciante está aberto para as despedidas de amigos e familiares. Adilson é uma das três vítimas que foram liberadas inicialmente no Instituto Médico Legal (IML) de Nova Andradina.

O sepultamento ocorreu às 13h30min, no Cemitério Municipal Santo Antônio.

População Chocada
O acidente que matou ao menos 11 pessoas, sendo 10 lojistas do Shopping Popular de Três Lagoas gerou grande comoção, provocando um sentimento unânime de solidariedade e condolências às famílias das vítimas.

A prefeita Márcia Moura decretou luto oficial na cidade de três dias. Representantes do Shopping Popular agiram da mesma forma, com luto de três dias.

Com informações Rádio Caçula e Perfil News 

FALSO CRIME

Mulher inventa roubo após perder dinheiro da água e luz no "Jogo do Tigrinho"

Ela registrou boletim de ocorrência pelo suposto roubo, mas acabou passando de vítima a investigada após polícia descobrir que crime foi inventado para justificar aos familiares o não pagamento das contas

09/01/2025 10h30

Mulher usou dinheiro que seria para o pagamento de contas e perdeu no 'Jogo do Tigrinho'

Mulher usou dinheiro que seria para o pagamento de contas e perdeu no 'Jogo do Tigrinho' Divulgação

Continue Lendo...

Uma mulher de 21 anos foi indiciada pela Polícia Civil por denunciar um falso crime de roubo e investigações apontarem que não houve o crime, mas que ela inventou após perder o dinheiro no jogo do tigrinho.

De acordo com a Polícia Civil, a mulher foi até o plantão da 1ª Primeira Delegacia de Fátima do Sul, nessa quarta-feira (8), onde registrou um boletim de ocorrência afirmando que havia sido vítima de roubo e que foram levados pelos criminosos o valor de R$ 400 em dinheiro.

Com base na denúncia, uma equipe da Seção de Investigação Geral (SIG.) foi acionada e iniciou diligências para esclarecer o fato.

Durante as investigações, a polícia identificou algumas inconsistências no relato da suposta vítima e buscou imagens de câmera de segurança da cidade que pudessem mostrar o momento do crime.

Pelas imagens, no entanto, não foi possível confirmar que houve o crime de roubo denunciado.

Desta forma, a mulher foi chamada novamente na delegacia para esclarecimentos e, questionada sobre o fato, acabou confessando que perdeu o valor de R$ 400 no jogo do Tigrinho.

Ela disse ainda que o dinheiro era para pagar contas de água e luz e que inventou o crime pois não sabia como contar aos familiares que não tinha mais o dinheiro e, consequentemente, não pagou as contas.

Por ter feito um boletim de ocorrência de um fato criminoso que não aconteceu, a suposta vítima passou a ser considerada autora do delito de falsa comunicação de crime, o qual tem pena prevista, em caso de condenação, de um a seis meses de detenção ou multa.

Além de denunciar o falso crime à Polícia Civil, a mulher também enviou um texto comunicando sobre o até então suposto roubo em um grupo de WhatsApp da cidade.

Por essa divulgação de crime falso, ela também responderá por pela contravenção penal de falso alarme, o qual tem pena de prisão simples, de quinze dias a seis meses ou multa.

Ela foi autuada pelos crimes e liberada após ser ouvida na delegacia.

Processo contra Tigrinho

Os jogos de azar disponibilizados pelas plataformas de Bet são alvos de diversas reclamações de pessoas que perderam grande quantia de dinheiro em apostas, além de serem alvos frequentes de operações devido à suspeitas de fraudes.

Em Campo Grande, conforme noticiou o Correio do Estado, um dos casos está na Justiça.

O administrador J.S., de 36 anos abriu processo contra as plataformas 8959Bet.com e 1859.com, conhecidas pelo “jogo do tigrinho”, para receber pelo menos R$ 78,7 mil, sendo R$ 58,7 mil por danos materiais e R$ 20 mil por danos morais.

Ele tinha conta em duas plataformas diferentes, que seriam vinculadas à mesma empresa, e alega que ganhou mais de R$ 50 no jogo, mas as empresas estariam bloqueando os valores, não permitindo o saque.

A vítima mora em Campo Grande e, segundo seu advogado, Vitor Guilhem, sofreu “grave abalo moral” em razão do desfalque financeiro ocasionado pelas plataformas de jogos on-line.

“A retenção indevida dos valores depositados pelo autor nas plataformas 8959 BET e 1859 BET, somada à ausência de suporte adequado e à frustração de expectativas legítimas, configura evidente violação aos direitos da personalidade, causando grave abalo moral ao autor”, afirma o advogado.

Conforme o processo, na plataforma 8959Bet, estão sendo retidos R$ 31.000,62, enquanto outra conta registrada com um ID diferente na mesma plataforma tem valores bloqueados de R$ 12.209,66. Além disso, na plataforma 1859Bet, estaria retido um prêmio de R$ 15.519,06.

No caso específico da plataforma 8959Bet, o autor foi instruído a realizar depósitos adicionais de R$ 950, com a justificativa de que esses pagamentos seriam necessários para liberar os saques, mas conseguiu retirar apenas o valor de R$ 36.

No processo, a vítima solicita o julgamento da tutela antecipada, mas o juiz da 6ª Vara Cível de Campo Grande ainda não se pronunciou. 

TRANSPORTE COLETIVO

Número de ônibus em Campo Grande caiu 24,7% em 12 anos de contrato

Em 2012, quando o serviço foi pactuado com o Consórcio Guaicurus, eram 574 carros que atendiam à cidade; neste ano, porém, a empresa anunciou 460 em operação

09/01/2025 09h30

Consórcio Guaicurus tem hoje 418 ônibus rodando pela cidade, enquanto outros 42 veículos estão na reserva; em 2023, eram 486 carros

Consórcio Guaicurus tem hoje 418 ônibus rodando pela cidade, enquanto outros 42 veículos estão na reserva; em 2023, eram 486 carros Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

Continue Lendo...

Muito questionado por sua qualidade, o transporte coletivo de Campo Grande perdeu 24,7% de sua frota de ônibus em 12 anos, enquanto a população da Capital cresceu 11,5% nesse mesmo período.

Segundo dados fornecidos pelo Consórcio Guaicurus, a frota atual total é de 460 veículos. Entretanto, quando o contrato foi assinado em outubro de 2012, a quantidade total era de 574 carros para atender ao transporte coletivo e urbano da Capital.

Naquela época, de acordo com estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), havia 805.397 habitantes em Campo Grande, número inferior aos atuais 898.100 moradores, conforme dados do Censo Demográfico de 2022 realizado pelo mesmo instituto.

Além de ser um número inferior ao do primeiro ano de contrato, dos 460 carros totais da frota, 418 estão em operação e outros 42 servem de reserva técnica, para o caso de necessidade de ampliação dos carros à disposição ou na quebra de algum veículo.

Isso mostra, portanto, que o transporte coletivo teve uma evolução inversa ao crescimento populacional da cidade.

A concessionária alegou que a quantidade de carros da empresa são determinados pela Prefeitura de Campo Grande, por meio da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), autarquia responsável pela criação e extinção de linhas de ônibus na Capital.

“O aumento ou não da frota depende do poder concedente”, afirmou a assessoria do Consórcio Guaicurus.

Para se ter uma ideia, pelo menos até agosto de 2024, a frota da concessionária da Capital era de 486 carros.

Outro ponto importante é relacionado ao tipo dos veículos hoje em circulação. Enquanto em 2012 havia 44 ônibus articulados – do tipo que tem uma maior capacidade de transportar passageiros –, atualmente poucos ou praticamente nenhum carro desse tipo é utilizado pelo grupo de empresas que comandam o serviço em Campo Grande.

A reportagem do Correio do Estado procurou a prefeitura para saber o motivo da redução da frota, porém, após mais de 24 horas de espera, a solicitação não foi respondida.

RECLAMAÇÕES

Durante a apresentação do novo CEO do Consórcio Guaicurus, Themis de Oliveira, ele negou que existam problemas com a frota do grupo e afirmou que, com relação às reclamações frequentes de usuários sobre a qualidade do transporte coletivo e o sucateamento da frota, haverá uma escuta ativa para ouvir a população e também o município, que é o contratante da prestação de serviço, mas salientou que muitas pessoas “focam em ver os problemas”.

“Existem veículos antigos, mas eu fiz um tour nas garagens, e vocês vão se surpreender com a organização e a manutenção dos ônibus, mas são milhares de trabalhadores para atender uma cidade de 1 milhão de habitantes. Se levar em conta o número de problemas que temos, e eles repercutem, são estatisticamente muito pouco”, disse Oliveira durante a coletiva desta terça-feira.

Como pontos positivos, o novo CEO do grupo ainda citou o fato de não haver registros de assaltos no transporte coletivo há anos. Segundo ele, isso ocorre pelo fato de a tarifa ser 100% via cartões, sem a necessidade de movimentar dinheiro em espécie dentro dos ônibus.

TARIFA DE ÔNIBUS

Atualmente, a passagem de ônibus custa R$ 4,75, valor que deverá ser reajustado neste ano, uma vez que o último aumento ocorreu em março de 2024.

Porém, até o fim da tarde de ontem, o município ainda não havia publicado nem sequer a tarifa técnica (hoje pautada em R$ 5,95), a qual baseia o valor repassado à população e também o valor do subsídio dado pelas gratuidades do serviço.

Uma ação movida pelo Consórcio Guaicurus busca na Justiça o aumento da tarifa técnica para R$ 7,79. Esse valor, segundo documento da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos (Agereg), seria referente a um reequilíbrio no contrato de concessão, medida estabelecida na pactuação para ocorrer a cada sete anos, mas que não foi realizada e que é solicitada judicialmente.

A matéria é analisada pela juíza Cíntia Xavier Letteriello, da 4ª Vara de Fazenda Pública e Registros Públicos de Campo Grande, que aguarda resultado de uma perícia judicial que começou a ser realizada em dezembro de 2024 nas contas do Consórcio Guaicurus.

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).