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NOVELA

Sem cidade cenográfica, gravações de Pantanal se dividem entre a região do centro-oeste e Estúdios Globo

Por conta do Covid-19, as gravações no MS que já estavam em sua reta final, foram readequadas, mas continuam normalmente no RJ

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Um bom roteiro é o pontapé primordial para uma novela. Em “Pantanal”, no entanto, a imagem salta aos olhos antes mesmo do texto assinado por Bruno Luperi baseado na obra original de Benedito Ruy Barbosa. A famosa região do centro-oeste brasileiro é dominante do começo ao fim dos capítulos. Não à toa, a equipe de cenografia foi em busca de locações para o “remake” ainda em 2020, logo após o anúncio do projeto. 

“A principal marca da novela é o Pantanal. A novela é pura imagem, a força da novela vem de lá (Pantanal). Então, a gente quis reproduzir em estúdio e nas externas tudo o que encontramos na região. Tudo que vimos tentamos trazer, fazer essa conexão. Quando viajamos ao Pantanal para a escolha das locações, não sabíamos exatamente o que esperar. Sabíamos, é claro, da exuberância e da riqueza da região e era o que buscávamos”, explica Alexandre Gomes de Souza, que está à frente da cenografia do folhetim.

Por quase três meses, elenco e equipe estiveram no Pantanal para as primeiras gravações da novela. Porém, boa parte da sequência dos trabalhos segue nos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro. As fazendas de José Leôncio e Tenório, interpretados por Marcos Palmeira e Murilo Benício, e a tapera de Juma, papel de Alanis Guillen, foram os principais cenários reproduzidos no luxuoso complexo de estúdios carioca. 

“A gente se baseou bastante nas fazendas brasileiras, que são mais simples e secas. A gente quis replicar tudo, né? Os materiais e as temperaturas”, afirma Alexandre. 

A humilde residência da filha de Maria Murrá, de Juliana Paes, foi, segundo o cenógrafo, o cenário mais difícil de reproduzir nos luxuosos estúdios do Rio. 

“Quisemos reproduzir esse clima da personagem que vive no limite da sociedade e a natureza. Temos uma tapera lá no Pantanal e outra no Rio. Tive de ter muito cuidado para respeitar esse local, essas madeiras. Foi bem difícil de reproduzir nos estúdios. Era um cenário muito aberto e que se conecta demais com a paisagem. Até trouxemos uma árvore lá do Pantanal para completar e ornar com tudo”, aponta.

Diante de tantas possibilidades no Pantanal, a equipe optou por não construir cidade cenográfica no Rio de Janeiro. Inclusive, equipe e elenco retornaram recentemente à região para uma segunda rodada de gravações externas no Mato Grosso do Sul. Os trabalhos, no entanto, sofreram alterações por conta de um surto de Covid-19 entre o elenco. 

A equipe tem acompanhado os desdobramentos da pandemia para rever e atualizar protocolos de biossegurança. No Pantanal, as gravações, que já estavam em sua reta final, foram readequadas. Os trabalhos, porém, continuam normalmente no Rio de Janeiro, tanto em estúdio, quanto em externas. 

“Com a diversidade de paisagens que tínhamos no Pantanal, não fazia sentido termos uma cidade cenográfica para representar o local no Rio de Janeiro. Por isso, optamos por construir nos Estúdios Globo os cenários fixos, como o interior da casa de José Leôncio, a tapera da família Marruá e o galpão dos peões, e outras áreas internas”, ressalta.

Ao todo, seis fazendas dão suporte direto nas gravações, sendo três delas usadas como locação, contendo rio, casa, árvores, descampado e baías. A região é a mesma selecionada por Jayme Monjardim para gravar a primeira versão da novela no início da década de 1990. Foram 12 caminhões para contemplar todo o material de produção, produção de arte, cenografia, figurino, caracterização e tecnologia, sendo estimado algo em torno de 144 toneladas de material. 

“Ao chegar, visitamos algumas fazendas e conhecemos toda aquela região da Nhecolândia. Ao nos depararmos com tudo aquilo, não havia dúvidas de que havíamos encontrado o local ideal, que não por coincidência foi o mesmo local onde as gravações aconteceram há mais de 30 anos. É um dos lugares mais bonitos do Pantanal e, com o empenho de toda a equipe, da produção e da direção, conseguimos viabilizar as gravações lá novamente”, relembra.

magia

Caravana de Natal da Coca-Cola passa por Campo Grande nesta terça; veja o trajeto

Caminhões estarão enfeitados com luzes natalinas, sistema de bolhas d'água, decoração interativa, painéis LED, cenografia natalina, cenários montados e Casa móvel do Papai/Mamãe Noel

16/12/2025 12h00

Carretas natalinas da Coca Cola vão passar em Campo Grande

Carretas natalinas da Coca Cola vão passar em Campo Grande DIVULGAÇÃO/Coca Cola

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Faltam 9 dias para o Natal e a tradição de sair às ruas para acompanhar a passagem das carretas de Natal da Coca-Cola está de volta.

Caravana Iluminada de Natal percorre ruas e avenidas de Campo Grande nesta terça-feira (16). 

Os caminhões estarão enfeitados com luzes natalinas, sistema de bolhas d’água, decoração interativa, painéis LED, cenografia natalina, cenários montados e Casa móvel do Papai/Mamãe Noel.

Confira os trajetos e horários:

CAMPO GRANDE - 16 DE DEZEMBRO -  19H

  • INÍCIO - 19 horas – Comper Itanhangá – Avenida Ricardo Brandão
  • Avenida Arquiteto Rubens Gil de Camilo
  • Avenida Afonso Pena – Bioparque Pantanal até a 13 de maio
  • Avenida Ceará
  • Avenida Mato Grosso – apenas três quadras
  • Avenida Antônio Maria Coelho
  • Avenida 14 de julho
  • Avenida 13 de Maio – apenas três quadras
  • Avenida Eduardo Elias Zahran
  • Avenida Bom Pastor
  • Avenida Toros Puxian
  • Avenida Dr. Olavo Vilella de Andrade
  • FIM – Avenida Gury Marques

Carretas natalinas da Coca Cola vão passar em Campo Grande

 

ALERTA PARA A EXAUSTÃO

A síndrome do dezembro perfeito

16/12/2025 11h30

Divulgação / Renata Carelli

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Dezembro traz dois fenômenos digitais que podem afetar o bem-estar: as retrospectivas de um ano supostamente perfeito e a pressão estética pelo chamado corpo de verão. O que deveria servir de inspiração tem se tornado gatilho de ansiedade para quem tenta conciliar o esporte com uma rotina de trabalho exaustiva.

O canal Atleta de Fim de Semana, criado pela produtora audiovisual Renata Carelli para servir de guia a uma prática mais saudável do esporte amador, defende que a matemática dessa comparação é injusta.

O erro comum do amador é comparar sua vida integral, que inclui boletos, trânsito, cansaço e limitações, com os melhores momentos editados de influenciadores ou atletas que vivem da imagem.

A vida é complexa demais para caber em um post. Quando nos comparamos com a retrospectiva de alguém, ignoramos o contexto, como a rede de apoio, o tempo livre e os recursos financeiros.

Essa busca por uma estética ou performance irreal no fim do ano gera uma sensação de fracasso, mesmo para quem teve um ano vitorioso dentro de suas possibilidades.

Para virar a chave em 2026, o Atleta de Fim de Semana sugere trocar a meta do corpo de verão pelo corpo funcional. A ideia é valorizar o corpo não pela aparência na praia, mas pela capacidade de viver experiências, aguentar a rotina e gerar disposição.

Confira três dicas que Renata considera essenciais para sobreviver ao fim de ano sem culpa.

NÃO DESISTIR

Não desistir é a verdadeira medalha: no mundo amador, a consistência vale mais que intensidade. Se você teve um ano difícil no trabalho e, mesmo assim, conseguiu treinar duas vezes na semana, isso é uma vitória.

O importante é celebrar o fato de não ter voltado ao sedentarismo, sem se comparar com quem treinou todos os dias.

FILTRE O FEED

Filtre o feed e a mente. Nesta época, o algoritmo privilegia corpos expostos e grandes feitos. Se isso gera ansiedade, a recomendação é prática: silencie perfis que despertam a sensação de insuficiência. O esporte deve ser sua válvula de escape para o stress, não mais uma fonte dele.

REDEFINA O SUCESSO

Redefina o sucesso para 2026: ao fazer as resoluções de Ano-Novo, evite metas baseadas apenas em estética, como perder peso a qualquer custo, ou em números de terceiros.

Trace metas de comportamento, como priorizar o sono ou se exercitar para ter energia para a família. Quando o objetivo é funcional, a pressão diminui e a longevidade no esporte aumenta.

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