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MEMÓRIA

Artista carioca, Galvão Pretto vai ganhar uma mostra retrospectiva na Capital

Falecido há exatos dois anos, o carioca Galvão Pretto pintor, desenhista, escultor, professor, curador, gestor cultural e ativista viveu em Campo Grande por mais de duas décadas

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Um mestre, um mentor, um pesquisador muito ousado nas suas criações, um olhar atento e crítico, um conselheiro de boa escuta, um fazedor de arte com inspirações que poderiam vir desde o imediato cotidiano até as reflexões contracolonialistas propondo releitura crítica do Brasil Império.

Tudo isso atravessado por uma intensa pesquisa de linguagem, de materiais e de suportes que, assim como a sua presença carismática, contagia de reverência e saudade quem se põe a falar de seu trabalho como artista, professor, curador e gestor cultural ou do convívio como amigo ou familiar.

Carioca do Méier, flamenguista e dono de uma trajetória artística de 46 anos, a contar desde a sua primeira participação em um salão de arte, em 1977, em Petrópólis (RJ), o Salão de Arte Major Julio Koeller, em que conquistou a medalha de bronze, Galvão Pretto partiu há exatos dois anos, em decorrência de um câncer.

Mas, nas palavras da psicóloga Jacy Curado, como se diz de quem deixa um legado e tanto, "a obra do artista nunca morre" e a efeméride serve de ocasião tanto para se lembrar do furacão Galvão quanto para anunciar uma boa nova.

Viúva do artista, com quem viveu em Campo Grande de 1999 até 2023, quando ele faleceu, Jacy é também a curadora do amplo acervo deixado por Galvão Pretto e está programando uma exposição, a ser realizada ainda este ano, que possa apresentar trabalhos consagrados e inéditos, contemplando diferentes momentos da carreira do criador.

Pintando, desenhando, esculpindo ou manipulando materiais recicláveis, sempre escrevendo e ouvindo muita música, Galvão legou uma marca expressiva de múltiplos gestos e preocupações formais.

Seu laboratório inventivo, bebendo desde a fauna e a flora de MS até os registros concretos da escravidão, trouxe um engajamento e uma ilustração que sempre o posicionaram a léguas do óbvio, fazendo de sua atuação, também em sala de aula ou na Fundação Cultural do Estado, onde trabalhou por quase uma década, bem mais que um complemento em sua trajetória.

Essas atividades acabaram, de modo recíproco, servindo de fornalha para a combustão do Galvão artista, formado pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

NA SALA DE AULA

"O Galvão, além de um mestre na faculdade, foi um mentor mesmo. Ele abraçou aquilo ali [as aulas]. Me levou para fazer um estágio na Fundação de Cultura, na época, de auxiliar no processo [de retomada] do Salão de Arte de Mato Grosso do Sul [que o artista liderou]. Depois fui chamado para participar do Festival do Lixo e Cidadania, lá de Brasília [DF], com uma peça, e aí propus uma parceria para ele, e ele topou na hora. A gente fez várias bolachas feitas com sacos de cimento que retratavam os bichos do Cerrado. Ele era muito generoso nessa questão de passar os conhecimentos, ensinar. Tive a oportunidade de conhecer o ateliê dele, na casa dele, e sempre me recebeu muito bem, tanto eu quanto a minha esposa. Uma pessoa maravilhosa, que foi mostrando alguns caminhos possíveis para se seguir na área de moda, de um modo mais conceitual, a partir das artes. Deixa muita saudade".

(Eduardo Alves, estilista, ex-aluno de Galvão na Uniderp)

EM CAMPO GRANDE

"Falar de Galvão é muito bom. Amigo querido, artista maravilhoso, grande pesquisador e muito ousado nas suas criações. Batalhador pela cultura do nosso estado. Deixou muitos ensinamentos e nos encantava pelo seu conhecimento. Além de muitas lembranças boas, nos deixa um grande legado, que são suas obras. Sou muito grata por ter tido a oportunidade de conviver com ele".

(Lucia Monte Serrat, artista e ex-diretora do Marco)

NO RIO DE JANEIRO

"Minha amizade com o Galvão vem de muito longe e sempre com muito carinho. O Rio de Janeiro dos anos 1990 proporcionava encontros, trocas, amizades e projetos coletivos com muita potência, e foi neste ambiente que nos conhecemos e nos tornamos amigos de família. Ele frequentava a minha casa e eu, a dele. O círculo artístico associado ao Galvão sempre foi muito amplo, ele tinha uma cultura artística vastíssima, e o fato de ter frequentado a Escola de Belas Artes sempre foi um alicerce forte para essa relação. Então, ao se colocar publicamente nos ambientes negros, de ativismo negro, essa sua experiência de circulação e formação fluíam com muita singularidade. Isso sempre me encantou no Galvão e acho que isso nos uniu. Galvão sempre esteve nesse canal de fluidez. Sua arte e as conexões entre arte, política e cena cultural carioca.

Tudo para o Galvão era arte, tudo. Seu olhar estava sempre conectado à criação. Quando observamos as suas instalações, a sua habilidade em pensar o conceito de reciclagem, por exemplo, é um encanto. Os jacarés moldados a partir do uso do papel [reciclado] são um exemplo entre muitos. Seu ateliê aqui no Rio e em Campo Grande são testemunhas de que ele sempre estava buscando um uso conectado com a criação. Isso era encantador.

Eu costumo dizer que ele inspirou o sentido criativo da minha filha, que sempre gostou de desenhar e de brincar com a transformação dos materiais. Olhar para algo qualquer e ver arte, ver transformação e ver que uma outra pessoa pode ser levada a perceber a transformação de algo em arte é algo que me encantava no Galvão. Encantava e continua encantando, porque ele nos deixou, em sua obra, essa provocação. Recentemente, eu e Jacy, estivemos no MoMA [Museu de Arte Moderna de Nova York] e nos deparamos com uma pequena escultura cravejada de materiais diversos e nos arrepiamos. Ela era, no conceito, igual a uma, entre as inúmeras, que estão em sua sala da casa. Então, é mais ou menos isso, nós estávamos ali vendo o Galvão no MoMA. Ele era isso, um anúncio, uma mensagem. Ele foi um artista muito dedicado ao encantamento e à transformação.

Fisicamente, o Galvão me falta por sua reflexão. Reflexão sobre a vida, sobre a política, sobre o racismo, sobre as nossas possibilidades e interdições. Nada escapava ao seu olhar atento e crítico, absolutamente nada. Isso me faz muita falta, mas, por outro lado, como artista, ele não me faz falta, porque eu o vejo em inúmeros presentes que ele me ofertou e, em especial, por ter feito a minha amiga Jacy uma mulher feliz e igualmente criativa, inquieta e crítica. Então, ele ainda está conosco".

(Wania Santanna, historiadora e produtora cultural)

EM CASA E NA VIDA

"O Galvão é um fazedor de arte. Ele fazia arte o tempo inteiro, não era algo que estava fora da vida dele. A arte está no presente, no cotidiano, a todo momento, tanto na pintura, na escultura, no desenho. E também fazia coisas aleatórias. Tem material para várias exposições inéditas, com trabalhos que ele não expôs porque, em muitas das vezes, ele fazia e depois é que pensava em expor. Então, temos algumas exposições inéditas porque não deu tempo ou porque ele não fez as exposições desse material. Sempre realizando o sonho dele, que era estar no ateliê dele, ouvindo a música dele e fazendo arte. Essa é a imagem.

Tranquilo, muito espiritualizado. E, por ser muito espiritualizado, ele tinha uma boa escuta das pessoas. Muita gente ia conversar com ele, pedir conselhos. Era uma característica dele, algo bem bacana. Com o tempo, em Campo Grande, ele foi se modificando, interagindo com a nossa cultura. Todo mundo do Rio fala que o Galvão era a mil por hora e, depois de um tempo, foi ficando bem mais calmo aqui [em Campo Grande], bem mais desacelerado. Acho que isso faz parte do nosso jeito. Uma vez, era uma terça-feira, tipo meia-noite, ele, acostumado a sair na noite do Rio, falou assim: 'O que nós vamos fazer?'. Eu falei: 'Não tem o que fazer à meia-noite em Campo Grande numa terça-feira' [risos]. Esse pique de Rio de Janeiro, depois, com o tempo, foi se modificando e ele foi interagindo mesmo com a nossa cultura mais quieta, mais indígena.

Jazz, música negra americana, reggae, isso tudo. Ele tinha vinil, uns discos antigos, CDs, mas também gravava muita música no pendrive. Fazia uns pendrives com três horas de música, preparava as listas dele bem variadas, com música africana, música brasileira. Era um misto. Ficava ouvindo e trabalhando.

Quero muito fazer essa exposição neste ano. A obra do artista nunca morre. A gente tem que referenciar a memória. E a memória é a partir das exposições, das homenagens. Gostaria muito de fazer essa exposição. O ateliê está todo organizado, fizemos uma manutenção das obras. Mas a gente está tendo alguma dificuldade. Temos poucos locais em Campo Grande que comportariam uma exposição, não são tantos editais. Mas espero fazer uma exposição panorâmica das várias fases. Como eu disse, tem muita coisa inédita. Também fazer uma parte [da mostra] mostrando um making of dos materiais que ele produzia para criar as obras e toda uma trajetória".

(Jacy Curado, psicóloga e ex-esposa)

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Semana Santa

Aprenda a fazer bacalhau confitado com legumes para a Sexta-Feira Santa

Saiba como confitar o peixe mais tradicional da Semana Santa, uma técnica para os acompanhamentos ganharem maior intensidade de sabor e que deixa o nobre pescado ainda mais perfumado e tenro

05/04/2025 10h30

Brócolis, batata, alho negro, tomate: com diversos acompanhamentos, o bacalhau confitado é uma apoteose do sabor

Brócolis, batata, alho negro, tomate: com diversos acompanhamentos, o bacalhau confitado é uma apoteose do sabor Divulgação

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A Páscoa é daqui a duas semanas, e o bacalhau, com perdão da redundância, é um item sagrado na Sexta-Feira Santa. Reunir familiares e amigos ao redor da mesa para degustar o nobre pescado, que está com a cotação a partir de R$ 80 por quilo em Campo Grande, é uma tradição neste período. O chef de cozinha Eduardo Duó sugere uma receita para a data: o bacalhau confitado. A técnica garante um sabor profundo, ideal para as festividades.

Duó afirma que a receita eleva o sabor do bacalhau a um novo patamar, utilizando ingredientes simples, mas cheios de sabor. Segundo o chef, que também é professor universitário, o segredo está na técnica do confitado.

“O que é confitado? Trata-se de cozinhar o alimento em gordura, nesse caso, no azeite de oliva. O azeite pode ser reutilizado, ficando aromatizado, perfeito para outras preparações, como maionese ou para temperar saladas”, explica o especialista.

Além do azeite, o bacalhau é confitado com alho, louro, tomilho e alecrim, que são colocados em um sachê de especiarias, o famoso sachet d’épices, uma trouxa que mantém as ervas presas, evitando que as folhas se soltem durante o preparo.

“O fogo deve ser bem baixo. O ideal é que a temperatura do azeite fique em torno de 60°C, sem ferver. Quando começarem a aparecer bolhas ao redor do bacalhau, é hora de desligar o fogo e deixar o bacalhau terminar de cozinhar no azeite por mais 10 minutos”, ensina.

Para acompanhar a proteína, o chef acrescenta que outros ingredientes são preparados de forma similar, como o tomate-cereja e as batatinhas. O professor explica que os tomates são confitados por cerca de cinco minutos no azeite com manjericão, enquanto as batatas bolinhas, após cozidas, são douradas no forno com o azeite do bacalhau e alecrim. “Cada ingrediente vai absorvendo o sabor do azeite, criando uma combinação perfeita de aromas e texturas”, comenta o chef.

Com esse prato, o craque do avental garante que o almoço da Sexta-Feira Santa se torna um evento repleto de sabor. Duó diz que quem experimenta o bacalhau confitado dificilmente vai querer prepará-lo de outra forma. “É um prato simples, mas com uma profundidade de sabor que faz toda a diferença na sua celebração”, afirma.

ALHO NEGRO

Uma variação bem bacana é o preparo com alho negro. Ao contrário do que muitos pensam à primeira vista, o alho negro não se trata de uma espécie exótica de alho. Ele é produzido a partir de um processo de fermentação, no qual o alho é submetido a condições de temperatura (de 65°C a 80ºC) e umidade controladas.

Seu sabor é adocicado e frutado, remetendo ao melaço e ao tamarindo, com um toque de defumado e a presença de umami (o quinto sabor), sem aquela característica de pungência e ardência do alho comum. Tudo muito sutil e delicado.

POSTA E LOMBO

A posta de bacalhau é o corte transversal, ou seja, pega uma parte do bacalhau que inclui a espinha e a pele. Normalmente, é mais acessível e fica ótimo em receitas com cozimento mais longo, pois o peixe segura bem o formato e os sabores. Sabe aquele bacalhau de domingo, cozido na panela ou assado ao forno? Ali a posta vai muito bem.

Já o lombo é a parte nobre do bacalhau, retirado do centro do peixe. É um corte mais carnudo, sem espinhas e geralmente bem macio. Ele é um pouco mais caro, mas vale a pena para quem busca uma apresentação mais bonita e uma textura suave, principalmente em pratos em que o bacalhau é a estrela.

Como sugestão, prefira a posta nos seguintes preparos: (1) ensopados e caldeiradas: pratos com caldo são perfeitos para a posta, pois ela solta sabor, mas não desmancha, deixando o prato bem encorpado; (2) bacalhoada ao forno: aqui, a posta, com pele e espinha, ajuda a dar sabor e vai muito bem quando assada com batatas e pimentões; (3) pratos com bastante molho: se a ideia é fazer um bacalhau que absorva bem o sabor do molho, como um bacalhau à portuguesa ou com molho de tomate, a posta é ideal para esse tipo de preparo.

Já para a utilização do lombo, anote as seguintes sugestões: (1) grelhados ou assados rápidos: o lombo tem uma textura incrível e, por ser mais carnudo e livre de espinhas, fica ótimo em preparos rápidos, preservando a suculência; (2) receitas mais elaboradas ou individuais: o lombo é perfeito para isso, além de ser mais fácil de manusear e montar; (3) pratos cremosos, como o bacalhau com natas: para receitas em que o bacalhau desfia suavemente, o lombo é a melhor opção, pois traz a textura que esses pratos pedem.

DESSALGANDO

Agora, acompanhe o passo a passo para dessalgar o bacalhau. Três dias antes do preparo da receita final, leve as postas de bacalhau em água corrente para retirar a camada grossa de sal. Em seguida, coloque as postas de bacalhau em um recipiente fundo, cubra com água fria e algumas pedras de gelo e leve à geladeira.
Durante esse período, troque a água duas vezes por dia, mantendo sempre na geladeira. Após 72 horas, experimente uma lasca da posta mais grossa para ver se está dessalgada. Reservar.

Bacalhau confitado com legumes e alho negro

Ingredientes

  • 800 g de bacalhau em postas;
  • 50 g de alho negro;
  • ½ maço de brócolis comum;
  • 200 g de pimenta-cambuci;
  • 4 cebolas médias;
  • 2 caixas de tomate-cereja (aproximadamente 360 g);
  • 1 bulbo de alho roxo;
  • 900 ml de óleo de girassol;
  • 200 ml de azeite;
  • 2 folhas de louro;
  • 3 ramos de alecrim;
  • 2 ramos de tomilho;
  • Salsinha a gosto;
  • Azeite de alho negro a gosto.

Modo de Preparo

Bacalhau

Em uma panela média, acrescente o óleo de girassol, o azeite, um ramo de tomilho, um ramo de alecrim, as folhas de louro, a cabeça de alho roxo cortada ao meio e coloque para aquecer.

Disponha as posta de bacalhau, de preferência sem espinhos, os tomates-cereja (podem ser vermelhos e amarelos) e a metade da cabeça de alho roxo. Coloque os alhos negros na metade do cozimento.

Observação: o óleo não pode aquecer muito e deve manter uma temperatura de até 70°C. Para isso, mantenha o fogo bem baixo. Controle a temperatura com a ponta do dedo mergulhada no óleo por, pelo menos, 5 segundos. Você verá pequenas bolhinhas durante o processo. Deixe cozinhar de 10 a 15 minutos.

Após isso, retire o bacalhau com cuidado para não desmanchar e coloque sobre um papel toalha. Retire também os tomates e o alho roxo (reserve), as ervas e, por último, o alho negro. Guarde o óleo aromatizado para futuras preparações.

Legumes

Corte as cebolas em pétalas (8 partes), escalde o brócolis em água quente por 1 minuto, corte a pimenta-cambuci ao meio e as pimentas-dedo-de-moça em rodelas.

Em uma assadeira, regue azeite generosamente e disponha os legumes. Adicione um ramo de tomilho, sal a gosto, os dentes de alho roxo da outra metade da cabeça, regue com azeite e leve ao forno até dourarem.

Cozinhe as batatas em água fervente por 5 minutos e espalhe-as em outra assadeira untada. Em seguida, adicione sal a gosto, desmanche um ramo de alecrim por cima e regue com azeite de alho negro. Coloque no forno até ficarem bem douradas.

Montagem

Opcional: antes de servir, coloque azeite em uma frigideira e grelhe as postas de bacalhau dos dois lados até dourarem. Doure também a metade da cabeça de alho roxo. Em um prato grande, ou travessa, coloque o brócolis e, por cima, as postas de bacalhau.

Em volta, disponha as batatas, o tomate-cereja, os legumes, espalhe os dentes de alho negro e finalize generosamente com o azeite de alho negro.

Sugestão: substitua o brócolis ou adicione ao prato folhas de taioba puxadas no azeite e alho.

Bacalhau confitado do chef Duó

Ingredientes

  • 1 litro de azeite;
  • 1 kg de bacalhau dessalgado em postas;
  • 50 g de alcaparras;
  • 1 maço de alecrim fresco;
  • 1 maço de manjericão;
  • 1 maço de tomilho;
  • 1 maço de cheiro-verde;
  • 4 folhas de louro;
  • 1 cabeça de alho;
  • 1 kg de batata bolinha;
  • 500 g de tomate-cereja;
  • 250 g de azeitona chilena;
  • Sal e pimenta-do-reino branca a gosto.

Modo de Preparo

Enxugue bem as postas do bacalhau. Coloque-as em uma panela com dois dentes de alho amassados (com casca), o alecrim, o tomilho e o louro. Cubra com azeite de oliva e leve ao fogo bem baixo (a 60°C, sem deixar ferver. Quando começar a formar bolhas em volta do bacalhau, desligue o fogo e deixe o bacalhau confitar por mais 10 minutos. Reserve o bacalhau nesse azeite.

Coloque os alhos inteiros em uma panela pequena com tomilho e cubra com parte do azeite do bacalhau. Leve ao fogo bem baixo por cerca de 20 minutos, sem ferver. 

Coloque os tomates em uma panela pequena com manjericão e cubra com parte do azeite do bacalhau. Deixe no fogo baixo por cerca de 5 minutos. 

Cozinhe as batatas em água com sal até ficarem al dente (aproximadamente 30 minutos). Depois, coloque as batatas em uma assadeira com azeite do bacalhau e alecrim e leve ao forno a 180°C de 20 a 30 minutos para dourar.

Em uma travessa, coloque as postas de bacalhau ao centro. Ao redor, disponha as batatas bolinhas com salsinha, os tomatinhos com manjericão, o alho confitado e as azeitonas chilenas.

Finalize com alcaparras e cebolinha picada.

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DIÁLOGO

Sonho há muito acalentado por figurinha que estava começando a pavimentar...Leia na coluna de hoje

Confira a coluna Diálogo deste sábado (05/04)

05/04/2025 00h02

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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Ileides Muller- poeta de MS

"Com passo seguro, passo a limpo o passado, escrevo o presente e, pau-sa-da-men-te, desenho o futuro".

FELPUDA

Sonho há muito acalentado por figurinha que estava começando a pavimentar caminho para utilizá-lo, se tornando pesadelo em meio à "selva", buracos, deslizamentos e inundações. Os dias vão se passando, e o prazo para recuperar tudo isso é longo. Para piorar, surgiu um agravante: a falta de recursos para colocar mãos à obra. Os que apostam em fazer o mesmo trajeto, mas longe de enfrentar tais problemas, estão rindo de orelha a orelha. Também, pudera

Defesa

O deputado Lidio Lopes reconheceu que a Santa Casa enfrenta dificuldades, apresentou valores que estão sendo repassados e aproveitou para dar uma alfinetada na atual gestão do hospital. Disse que aquela instituição é um pilar essencial de atendimento médico, mas que se encontra em dificuldade financeira, refletindo "o modo de gerir da atual administração". O parlamentar é esposo da prefeita Adriane Lopes, que vive momentos de confronto com a diretoria do hospital.

Projeto

Ações estratégicas conduzidas pela Fundação de Turismo de MS vão alavancar o turismo de base comunitária no Território Indígena (TI) Nioaque. Estudos foram protocolados na prefeitura, e entre eles destaca-se o levantamento completo da sinalização turística em todas aldeias, abrangendo identificação de atrativos e indicações de direção e distância, além de placas educativas. Também foi entregue o plano que define o desenvolvimento sustentável do turismo, considerando as especificidades culturais de cada aldeia.

Números

Os valores prefixados à Santa Casa ultrapassam R$ 305 milhões, explicou o deputado Lidio Lopes. Mensalmente, são repassados mais de R$ 25.300.000. Das verbas, R$ 10.962.000 vêm de recursos federais, R$ 9.077.314 do governo de MS e R$ 5.289.801 da prefeitura. Ele pontuou que, nesse período de dificuldades, o município fará o aporte de R$ 1 milhão mensal. Como se vê

Mais

Outro ato foi a validação da marca turística do TI Nioaque e da identidade visual que, dentro desse mercado, representará a região. Ainda, foi apresentado e validado o mapa de responsabilidades, o qual define as funções e os compromissos de cada aldeia dentro do projeto.

Casa nova

No dia 31 de março, a sede da Faculdade Insted foi inaugurada com a presença de inúmeras autoridades e vários convidados. Essa foi mais uma conquista para os professores Pedro Chaves dos Santos e Reni Domingos dos Santos, que têm em seus currículos competente e longa dedicação ao sistema educacional de MS. Diretora da Faculdade Insted, Neca Chaves Bumlai que segue o mesmo caminho dos seus pais destacou a importância do ensino diferenciado, "pois o mercado de trabalho está cada vez mais exigente".

Diálogo
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Aniversariantes

SÁBADO (5)

  • Dr. Claudinei Jorge Goya,
  • Carlos Kuntzel,
  • Mauro Sérgio Morais,
  • Antonio Pereira Mendes,
  • Chafic Basmage,
  • Dr. Edson Shigueo Kawanami, 
  • Fumika Yoshizumi Gonda,
  • Zoraide Inacio de Freitas,
  • Helga Maria Lopes de Lima,
  • Maria Candida de Paula Almeida,
  • Onelly Ferraz Peixoto,
  • Satiko Izeki,
  • Iomê Cavalheiro dos Santos,
  • Mônica Dib Lopes,
  • Eneida Cavalheiro dos Santos,
  • Dr. Juberty Antonio de Souza,
  • Nilson Amorim de Paula,
  • Sônia Subtil Bueno de Moura,
  • Paulo Augusto Machado Pereira,
  • Dr. Júlio Donizet Loenert,
  • Maria Aparecida Gonçalves Pimentel,
  • Yvon Moreira do Egito Neto,
  • Dr. André Luis Garcia de Freitas,
  • Sigueyo Sato,
  • Lieni Jacques,
  • Márcia Carolina Guimarães Desidério,
  • Paulo César Loureiro Leite,
  • Dra. Ana Lúcia Lyrio Oliveira,
  • Dr. Mitikó Kumahara,
  • Augusto Assis Filho,
  • Dra. Furtunata Nunes Azevedo,
  • Gislene Gonçalves Braga da Silva,
  • Maria Lourdes Romeiro,
  • Geraldo Benevides,
  • Geraldo Gelio Gabinio Leite,
  • Marilia Piovesan Godoy,
  • Rosinha Conceição,
  • Geraldo Alves Marques,
  • Vicente Lessonier,
  • Wellingtton Franco Barbosa,
  • Nilma Santana Pereira,
  • Suzana Maria Maia Pinto,
  • Liliana Martins,
  • Benedita Cléia Martins,
  • Ivete Asato,
  • Jaime Azevedo Marques,
  • Ana Cecília de Freitas 
  • Pires Pereira,
  • Renata Santos Vieira,
  • Arlete Nogueira Barbosa,
  • Dercy Lombardi Kassar,
  • Sandra Joaquina de Araújo,
  • Meire Aparecida Lima,
  • Clara Rahe França,
  • Celso Cortada Cordenonssi,
  • Virginia Zampieri West,
  • Diego Lima Caramalac,
  • Tassia Regina Nicaloski,
  • Susana Elisa Moreno,
  • Horencio Serrou Camy Filho,
  • Catia Regina Madella,
  • Cleber Coelho Bianchi,
  • Nisme Salua Abdo,
  • Fábio Luiz Cafure Bezerra,
  • Rafael Wasnieski,
  • João Ferreira Neto,
  • Nelio Eni Engelmann,
  • Ivone Fonseca e Souza,
  • Osvaldo Minolu Takigame,
  • Raimundo Alves Lima,
  • José Domingues,
  • Sebastião Candido Couto,
  • Mauro Márcio Fialho Filho,
  • Newton Santos da Costa,
  • Irlei Dreher,
  • Luiz Pinto da Silva,
  • Maria Auxiliadora 
  • Pires de Almeida,
  • Maria Graças Ribeiro Almeida,
  • Marinês Dambroz de Oliveira,
  • Vladislau Garcia Gomes,
  • Paulo Paniago da Silva,
  • Neide Rodrigues Ferreira.

DOMINGO (6)

  • Alaene Peres,
  • Paulo Roberto Neves de Souza,
  • Regina Lourdes Jorge Rangel Torres Rimoli,
  • Renê Miguel Filho,
  • Dr. Divoncir Schreiner Maran, 
  • Alicio Cabreira Aristimunho,
  • Dormevil Calazaes de Salles,
  • Luiz Carlos Pais,
  • Edison de Jesus da Cruz,
  • Rosilene de Oliveira Rosa,
  • Mario Rodrigues Zanatta,
  • Maria do Carmo Escobar de Oliveira,
  • Alda Alves de Oliveira Ristow,
  • Pedro Efonsio de Farias,
  • Luiz Hermozil Correa de Lima,
  • José Afonso Wolf,
  • Manuel Amaral de Jesus,
  • Euripedes Pinheiro da Silva Junior,
  • Marcelino Duarte,
  • Helena Echeverria de Lacerda Costa,
  • Dr. Nereu Fontes,
  • Marcelo de Campos Haendchen,
  • Inaia Martins Carli, 
  • Dr. Danilo Nakao Odashiro,
  • Dácio Queiroz Silva,
  • Caroline Mansour Echeverria,
  • Dr. José Rodrigues de Almeida,
  • Alvaro Francisco Martins Borges,
  • Maria Eugênia Teixeira Machado,
  • Cecilia Peralta Caceres,
  • Nanci Lopes Gomes,
  • Angela Maria da Silva,
  • Fred Lucarelli Rodrigues,
  • Eliza Nunes Fernandes,
  • Gilmar Damião da Silva,
  • Ilda Garcia,
  • Decio Coldebella,
  • Jaderson dos Santos Gonçalves,
  • Carlos Tiago Bellin,
  • Danielle Zambra,
  • Jaime Yoshinori Oshiro,
  • Herany Lobo Dias Neres de Lima,
  • Ana Caroline Cintra Ramos,
  • Renata Nogueira e Silva,
  • Amarildo Sanches da Silva,
  • Heitor Romero Marques,
  • Ivana Staval Oliveira,
  • Rubens Izidorio,
  • Angela Mascarenhas,
  • Dr. Marcelo Sakamoto,
  • Dra. Itsume Murakami,
  • Irene Matto Grosso Pereira,
  • Amauri Penze Neto,
  • Marcelo Eduardo Battaglin Maciel,
  • Dr. Aliomar Coelho Pereira,
  • Ticiana Tiveron Tannous,
  • José Carlos Kolesk,
  • Sarah Abrão Contar,
  • Celestino Fantin,
  • Camilo de Lellis Chagas Junior Zanata,
  • Dalvelyn Menezes Kalachi,
  • Igor Del Campo Fioravante Ferreira,
  • Antonio Pionti,
  • Rames Ally,
  • Edevaldo Borges de Mendonça,
  • Mariza Rego Mejia Rios,
  • Milma Maria de Oliveira Santos,
  • Aurildo Piagetti,
  • José Eduardo Duenhas Monreal,
  • Jorge Braga Passos,
  • Marco Aurélio Ferro.

Colaborou Tatyane Gameiro

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