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Ator Guilherme Leme luta contra o câncer

Ator Guilherme Leme luta contra o câncer

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17/07/2013 - 07h00
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Guilherme Leme, aos 51 anos, recebe tratamento médico contra a doença internado no hospital A.C. Camargo. A instituição hospitalar fica na capital São Paulo. A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa dele. O ator passa por sessões radioterápicas todos os meses. A notícia boa é que, Guilherme deve voltar para casa durante a semana.

Enquanto o ator se submete ao tratamento agressivo, ele precisa ser substituído no trabalho. Atualmente, Guilherme está atuando na peça “Rock In Rio – O Musical”. Quem está interpretando o seu papel é Claudio Lins, filho da atriz Lucinha Lins. Mas isso continuará a acontecer apenas quando precisar fazer outras sessões do tratamento. A assessoria também confirmou que Guilherme não sairá do espetáculo em cartaz desde o começo de junho.

Recentemente, ele vem feito a direção de algumas peças para teatro. Além disso, interpretou Meursault, personagem da obra “O Estrangeiro”, do francês Albert Camus. A literatura foi adaptada no formato de monólogo. Guilherme Leme também fez uma pequena participação na trama “Insensato Coração”, que foi ao ar no ano de 2011 pela Rede Globo. Seu personagem se chamava Aquiles.

Para quem se lembra da programação da televisão brasileira dos anos de 1990, Guilherme também fez parte do elenco de “Bebe a bordo”, com o personagem Rico. O auge foi em 1991, em “Vamp”. Na trama ele fazia um dos vampiros chamado Gerald Lamas, que era empresário de Natasha, cantora interpretada por Claudia Ohana. Guilherme descobriu o câncer dias atrás. Ele também dedica o tempo às artes plásticas.

A carreira como ator veio cedo. Guilherme teve aulas de teatro amador durante a escola, em São Paulo. Depois, ingressou no curso acadêmico pela Pontifícia Universidade Católica (PUC/SP). Ele também fez cursos de dança, música e mímica em Nova Iorque, nos Estados Unidos.

Guilherme foi um dos fundadores da conhecida Companhia de Teatro São Paulo Brasil. Além de ator, ele é produtor de atrações como Decadência, Felizes da Vida e Eduardo II. Já se vão 25 nos como ator. Os filmes Benjamim, Anjos da Noite e Erotique também contaram com a participação de Guilherme. Em Anjos da Noite, ele ganhou prêmio no Festival de Gramado.

ALIMENTAÇÃO E SAÚDE

Entenda por que não se deve lavar as carnes antes de prepará-las

Seja de vaca, frango ou porco, não lave a carne antes de prepará-la, pois, em vez de higienizá-la, você pode apenas estar ajudando na circulação de bactérias e de outros patógenos; o alerta vem de nutricionistas e de outros pesquisadores

21/09/2024 10h00

Além de ineficaz, a lavagem da carne favorece a circulação de germes que causam cólera e outras doenças

Além de ineficaz, a lavagem da carne favorece a circulação de germes que causam cólera e outras doenças Foto: Reprodução

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Antes de preparar algumas receitas com carne, seja de vaca, frango ou porco, muitas pessoas ainda têm o hábito de lavar a proteína. O que muitos desconhecem é que, além de ineficaz, essa ação não é considerada segura por diferentes razões.

O contato com a água, em vez de reduzir o risco de doenças, pode espalhar patógenos (bactérias, vírus, fungos e outros organismos que causam doenças). Veja o caso de algumas bactérias.

A Salmonella (gênero de bactérias), por exemplo, pode estar presente no frango e causar sintomas como diarreia. Já a Campylobacter (gênero de bactérias), além da diarreia, pode ocasionar o desenvolvimento de doença autoimune. 

A Escherichia coli (bactéria) pode estar presente em carnes cruas ou malpassadas, assim como a Vibrio cholerae (bactéria), causadora da cólera, em frutos do mar. Ambas podem causar sintomas como dor e inchaço abdominal, mal-estar, náuseas com ou sem vômitos, diarreia e, em alguns casos, febre.

FATOR TRADIÇÃO

Em outros países também é comum se lavar a carne antes do preparo. Nos EUA, por exemplo, sete em cada 10 pessoas costumam lavá-la antes do cozimento.

O fator tradição é outro motivador que conta muito entre os defensores do hábito. Na alimentação kosher, praticada por judeus em todo o mundo, costuma-se submergir o frango cru em água com sal e limão, regra obrigatória que vem de uma tradição de milênios.

Deixar de molho ou enxaguar a carne crua em água salgada e ácida (limão, laranja, vinagre) desde sempre foi um hábito em várias outras culturas. Mas o fato cientificamente comprovado é que a submersão da carne em uma tigela de água reduz os respingos, mas não impede a disseminação de germes. 

A água faz esses organismos circularem. “O calor mata 10 mil vezes mais do que o enxágue”, diz Benjamin Chapman, professor da Universidade Estadual da Carolina do Norte (EUA) e um dos autores de um estudo sobre o assunto.

Quanto às soluções com ácido, só serão mesmo eficazes a depender da dosagem e se as mãos que forem manipular a carne estiverem com luvas limpas. Para evitar a contaminação ao cozinhar, a higienização do local onde o alimento será manipulado também é essencial. Para explicar melhor sobre essa questão, a nutricionista Jéssica Benazzi mostra quais são os riscos e dá dicas de práticas que ajudam a cozinhar de forma segura.

CONTAMINAÇÃO CRUZADA

Ao lavar as carnes, bactérias como Salmonella ou Escherichia coli podem ser transferidas para outros alimentos ou superfícies. A ação aumenta o risco de contaminação cruzada, pois, ao utilizar a água, respingos podem ser espalhados em diferentes superfícies, utensílios e alimentos.

REMOÇÃO DE BACTÉRIAS

A lavagem não elimina as bactérias da carne. Na verdade, a água não é capaz de remover completamente os microrganismos. Já o calor durante o cozimento é a maneira mais eficaz de matar bactérias e outros patógenos. Nesse caso, a principal forma de garantir a segurança alimentar é cozinhar a carne a temperaturas internas adequadas.

COZINHA LIMPA

Certifique-se de que superfícies, os utensílios e as mãos estejam limpos e desinfetados. Isso evita que você possa contaminar os alimentos que estão sendo manipulados naquele espaço utilizado. Para manter os locais e objetos higienizados, utilize detergente e panos limpos.

TERMÔMETRO

Use um termômetro de alimentos para garantir que a carne atinja a temperatura interna recomendada. Algumas doenças são transmitidas por conta de carnes cruas ou malcozidas. Com o uso do equipamento, é possível obter o 
ponto certo no meio da proteína.

TUDO SEPARADO

Evite a contaminação cruzada mantendo carnes cruas separadas de outros alimentos e usando utensílios diferentes para proteína e outros ingredientes. Não utilize a mesma faca ou tábua usada anteriormente para cortar legumes ou verduras.

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246 anos

Presentes para Corumbá

A Capital do Pantanal comemora seus 246 anos

21/09/2024 07h15

Corumbá

Corumbá Arquivo

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Neste sábado (21) Corumbá, a Capital do Pantanal, comemora seus 246 anos com uma rica herança cultural, belezas naturais inigualáveis e a marca permanente deixada por artistas que imortalizaram a essência da cidade. Entre eles, Cleir Ávila, renomado artista plástico sul-mato-grossense, é um dos maiores admiradores e contribuintes da identidade visual da "Cidade Branca".

Com três grandes obras espalhadas por Corumbá, Cleir declara seu carinho e respeito pela cidade. Conhecido por sua habilidade em capturar a fauna pantaneira em suas criações, o artista traz à tona a conexão íntima entre a cidade e a exuberante natureza do Pantanal.

Presentes

Corumbá, localizada a 425 km de Campo Grande, é conhecida pela sua importância histórica e beleza natural. Situada às margens do Rio Paraguai, e abrigando 60% do Pantanal, a cidade é um polo de cultura e arte. Cleir, fascinado desde sua primeira visita em 1982, retornou várias vezes para contribuir com obras que dialogam diretamente com o ambiente local.

Uma de suas primeiras criações em Corumbá, o Painel da Arara Vermelha e do Dourado, foi realizada em 1998 no Edifício Dom Aquino. Essa obra monumental reflete a fauna da região e está entre os marcos que enaltecem o talento de Cleir e a beleza natural da cidade.

CorumbáPainel da Arara Vermelha e do Dourado

Em 2003, Cleir retornou a Corumbá para criar o Painel do Homem Pantaneiro, na sede do Sindicato Rural. O mural, que mede 25 metros de largura e 5 metros de altura, celebra a resistência e o trabalho dos moradores da região, em harmonia com a natureza pantaneira.

CorumbáPainel do Homem Pantaneiro

Já em 2004, o artista presenteou Corumbá com o Monumento Pantanal de Corumbá, uma escultura de 4,5 metros de altura localizada no Aeroporto Internacional da cidade, que homenageia a Arara-Canindé, ave símbolo do Pantanal.

CorumbáMonumento Pantanal de Corumbá

Carinho

Para Cleir, Corumbá não é apenas uma cidade onde ele deixou sua marca artística, mas um lugar que guarda grandes memórias. O artista relembra os desafios de trabalhar em temperaturas elevadas e sob a luz direta do sol, mas sempre com um sentimento de gratidão por ter sido acolhido pela comunidade local. Além das suas obras, Cleir destaca sua admiração pela artista corumbaense Izulina Xavier, um ícone da arte local.

“Corumbá é uma cidade que nos desafia. Os trabalhos que fiz lá, como o painel externo, foram um grande aprendizado. É um lugar que guardo no meu coração, onde tive o prazer de conhecer e admirar artistas locais incríveis. Espero voltar em breve. Parabéns, Corumbá querida!”, declara o artista, reforçando seu amor pela cidade.

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