Foi no Dia Nacional do Samba, 2 de dezembro, no ano de 2006, que foi criado o Cordão Valu. De lá para cá, já foram muitos Carnavais e muito folia correndo solta graças à animação do bloco, que se tornou o mais celebrado de Campo Grande. Nada mais justo, então, do que uma festança daquelas para celebrar a maioridade do Valu. É o que deve ocorrer neste domingo, a partir das 9h, na Praça Coophafé (Rua das Garças, nº 3.164, próxima à Via Park), durante a sexta edição da Feira Cultural e de Economia Criativa Borogodó.
Com entrada franca, o evento se estenderá até as 15h e terá, entre outras atrações musicais, apresentações de Jerry Espíndola, Sampri, Vinil Moraes e do grupo percussivo BojoMalê, além do Valu Samba Trio. A Cia Teatro do Mundo também vai marcar presença na comemoração de 18 anos do Cordão Valu. “É com muita honra que receberemos essa grande festa”, diz uma postagem da Borogodó no Instagram.
SOM DA CONCHA
No Som da Concha deste domingo, a partir das 18h, na Concha Acústica Helena Meirelles (Parque das Nações Indígenas), com entrada franca, apresentam-se a cantora Jacqueline Costa e o Coletivo 8, um grupo formado por mulheres musicistas e compositoras. As apresentações estavam programadas para 3/11, mas foram adiadas em decorrência da chuva. Com o show “Desenho em Aquarela”, Jacqueline Costa vai mostrar seu trabalho autoral com forte influência da MPB, do pop e do R&B.
Natural de Corumbá e criada em Campo Grande, Jacqueline iniciou sua carreira em bares e eventos locais. Suas composições refletem sentimentos humanos e conexões pessoais, traçando um caminho musical que busca tocar o público com temas cotidianos e emocionais.
O primeiro álbum foi lançando em 2014 e inclui as canções “Esperando em MS”, “Chuva de Amor” e “Fiz Uma Lista”. No mesmo ano, ela venceu o 22º Festival Universitário da Canção (FUC). Em 2023, Jacqueline participou da segunda edição do projeto O Canto Delas.
O show “A Mulher que Comeu a Maçã” é definido pelo grupo como “a essência” do Coletivo 8. A proposta é explorar a ousadia intelectual feminina e a ocupação de espaços musicais majoritariamente dominados por homens. Liderado por Sofia Basso (direção artística) e Letícia Dias (direção musical), o coletivo se apresenta em formato dinâmico e colaborativo, reunindo artistas para fortalecer e ressignificar a presença feminina na música.
Para esta edição do Som da Concha, o coletivo contará com Sofia Basso, Letícia Dias, Jool Azul e Ju Souc. O repertório da apresentação é composto por músicas das quatro artistas, refletindo suas influências e seus estilos individuais, além da temática do empoderamento e da expressão feminina.
MADI
Hoje é o último dia para conferir a Mostra de Arte Digital (MADi) 2024, em cartaz no Museu da Imagem e do Som (MIS), com trabalhos de 15 artistas e dois coletivos. A coordenação e a curadoria são de Venise Paschoal de Melo, e a montagem e o projeto expográfico, de Julian Vargas Cubillos.
Os participantes que assinam as obras são: Ágatha Scaff, Ana Julia da Silva Oliveira, Christopher Santos Ferreira, Elian Carlos, Gabiru Correa, Istive Terena, Kamylla Moraes, Kelle Almeida e Coletivo de Mulheres, Letícia Maidana, Mayara Rocha, Emilly Coutinho e Karla Braud, Paola Cristina, Rafaela Lazzari, Venise Melo e Coletiva Terra Femini.
Desde o ano de 2018, a MADi vem sendo um espaço que visa estimular produções e promover a arte inserida nas tecnologias eletrônico-digitais. Nesta edição especial, a proposta é estabelecer pontes com a 14ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos, também em cartaz no MIS até hoje, e para essa travessia foram selecionados trabalhos de integrantes do Grupo de Pesquisa Arte, Tecnologia e Sociedade (CNPq/UFMS) e também de alunos do curso de Artes Visuais da UFMS.
A ideia é provocar reflexões sobre o papel da arte como mediação social por meio de várias linguagens e suportes, como a fotoperformance, a glitch arte, os lambe-lambes, a videoperformance e a instalação conceitual. Mostra aberta até 21h, com entrada franca. Avenida Fernando Corrêa da Costa, nº 559, Centro. Mais informações: (67) 3316-9178.
DIREITOS HUMANOS
Uma das sessões do último dia da 14ª Mostra Cinema e Direitos Humanos, nesta sexta-feira, é voltada para o público infantil, com o longa de animação “Garoto Cósmico” (2008), de Alê Abreu.
“Três crianças, Cósmico, Luna e Maninho, vivem em um mundo futurista, onde as vidas são totalmente programadas. Certa noite, enquanto tentam obter pontos para ganhar um bônus na escola, eles se perdem no espaço e descobrem um universo infinito”, diz a sinopse do desenho animado. Na Central Única das Favelas (São Conrado), às 19h, com entrada gratuita.