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Cinema B+: Filmes e séries que acertam (e que erram) nas surpresas

Game of Thrones? Peaky Blinders? Sexto Sentido? Os Outros? White Lotus? Quem acertou ou quem errou?

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Uma história que nos surpreende é fascinante, mas ela precisa fluir perfeitamente para quando o roteirista puxar o tapete a gente caia rindo e gostando da queda. Porque “surpreender” é um desafio, mas um que infelizmente muitos colocam à frente de contar uma boa história. Há pegadinhas, há boas surpresas e há simplesmente mesquinharia. Sabe como identificamos? Vou dar o meu palpite.

Agatha Christie: a rainha das pegadinhas

Todo conteúdo de ‘quem matou’ é um pouco de pegadinha, seguindo a escola de sua maior autora: Agatha Christie. O assassino em geral é quem a gente menos espera e precisa ter um detetive explicando o que houve. Ou o culpado confessando para fazer sentido.

Embora pareça ‘fácil’, não é. E não estou falando identificar o culpado, mas sim nos fazer acompanhar a história sem pescar as dicas. Se não souber brincar com a percepção da plateia, a história fica no vazio. Morte e Outros Detalhes, da Starplus, é um dos exemplos nos quais estamos no sexto episódio e já mudaram seis vezes o suspeito. A essa altura, o que importa? Só torcemos para o cruzeiro acabar.

Aqui vão cinco BONS exemplos de surpresa, entre recentes e antigos:

1- O Sexto Sentido

Eu só matei a surpresa porque me falaram que era completamente inesperada então inverti a expectativa. É bem amarrada, e clara desde o início, se você ousasse justamente pensar no pior.


2- Os Suspeitos

Quem é Keyser Söze? Também matei a charada, mas pela mesma razão de O Sexto Sentido. O roteiro é perfeito para despistar e nos fazer levar um susto com a verdade.


3- Only Murders in the Building

Sou a especialista de quebra-cabeças, acertei em cheio na temporada 1 (uma das melhores) e passei perto nas outras. Inteligente, cheio de dicas e ainda assim, sempre com surpresas.


4- The After Party (1ª temporada)

A primeira temporada é o que há de perfeição. Usei a estratégia Agatha Christie e saquei o culpado meio rapidamente, mas de novo, porque sou chata. É sensacional.


5 – The White Lotus

Todo sucesso da série é justificado por nos engajar a quebrar a cabeça e nos entregar uma conclusão inesperada. A 3ª temporada começa a gravar agora, duvido que perca a qualidade!


Também peguei cinco exemplos ruins mais recentes para reforçar meu ponto de vista.

Em todas as séries abaixo, a história se arrasta e desafia nosso engajamento. Como nos fazem acreditar em uma coisa apenas para jogar no lixo e mostrar outra no episódio seguinte, parece que estamos com tempo disponível para desperdiçar e jogar fora.


Uma coisa é tentar decifrar o mistério, outra é sacar que não importa quanto a gente se esforce, o roteirista vai inventar qualquer coisa ou suspeito apenas para nos desafiar. Não é questão de “se deixar levar”, é desistir de tentar acompanhar, um perigo enorme se quem conta a história é ‘mesquinho’ e quer ter a palavra final, mesmo que não faça sentido.


1- Morte e Outros Detalhes, Starplus

2- Assassinato no Fim do Mundo, Starplus

3- True Detective Terra Noturna, MAX

4- The After Party (2ª temporada), Apple TV Plus

5- O Jogo do Disfarce, MAX

A fórmula de filmes Noir: todos os detalhes e nomes importam


Todos gostamos de surpresa, mas não de sermos deliberadamente feitos de tolos. Se em uma série de seis episódios parece que ‘revelam’ o culpado no 4º, não é culpa sua de errar o culpado. Na verdade, tiraram 4 horas da sua vida para que você se sinta um idiota no final das próximas duas.


É importante ressaltar que não é o que Agatha Christie fazia e que alguns roteiristas pegaram a manha: ela nos distrai, até nos induz a pensar uma coisa, mas quando vem o momento da confissão, a gente ri porque ela faz sentido.


Já em filmes noir demanda um pouco mais de atenção. Em geral começamos a história com uma informação crucial e voltamos no tempo para contextualiza-la, sendo que, em geral, ainda vem uma supresa maior na conclusão. Daí é preciso estar ligada em todo e qualquer nome citado ao longo do tempo pois nenhuma informação é irrelevante. Alguns bons exemplos:

1- Slow Horses, Apple TV Plus

Todas as dicas que precisamos para acompanhar Jackson Lamb (Gary Oldman) é prestar atenção no que ele ‘não diz’, e nas reações de Diana Tarvener (Kristin Scott-Thomas), no jogo de gato e rato que sacrifica boas pessoas (e outras nem tanto).


2- Sequestro no Ar, Apple TV Plus

A série com Idris Elba deu tantas voltas que quaaase errou na mão, mas parou com o suficiente para nos engajar na segunda parte, onde já sabemos o culpado e como, mas ainda não temos certeza como a história acaba. Perfeito!


3- Pacto de Sangue (Double Indemnity)

Se passaram nada menos do que 80 anos desde seu lançamento e esse ainda é um filme perfeito, contato em flashback e clássico dos clássicos do estilo noir.


Claro, a mulher é tida como ‘fatal’ por causa da personagem de Barbara Stanwyck, um homem mandar a mulher “calar a boca” ainda era tido como sexy, mas há muitos elementos importantes na narrativa e na construção de Pacto de Sangue que é possível mantê-lo na lista de “Imperdível”.


4- Chinatown

Chinatown é obrigatório, mas, se você ainda não viu e quando chegar ao final ficar com uma sensação de que ‘não gostei’, está tudo bem. Quem ama o filme é mais por conta da surpresa inacreditável de uma trama extremamente confusa, porém amarrada.


5- Cidadão Kane

O brilhantismo do filme de Orson Welles é pauta de teses de mestrado há mais de 80 anos, merecidamente. Está na lista não por conta de assassinatos, mas porque o mistério é simples.
 

Um repórter quer entender as últimas palavras de um milionário excêntrico e revemos toda sua vida atrás de pistas. Quando descobrimos o que significava “Rosebud” é uma surpresa emocionante e até hoje um exemplo perfeito de como se cria uma história inteligente, como seria impossível adivinhar, mas que nenhum segundo que vimos nos faz sentir que perdemos tempo. Perfeito!

Reveter expectativas: só se fizer sentido


O roteirista sempre terá controle da narrativa, mas esse Poder demanda talento. Se sabe nos conduzir em uma estrada cheia de curvas, ladeiras e obstáculos, quando chegamos para a bandeirada final a surpresa só é bem vinda quando nos completa algo. O que já repeti umas mil vezes nesse post.


Além de O Sexto Sentido e Os Suspeitos, são poucos que conseguem dar a volta de 180º sem nos irritar, e são filmes como Os Outros (na escola e contemporâneo de O Sexto Sentido) e um dos anos 1980s que recomendo devorar: Sem Saída (No Way Out).


Em ambos todos os detalhes que precisamos saber ou perceber são oferecidos desde o início, ainda mais do que Os Suspeitos e O Sexto Sentido, que meio que escondem e nos confundem deliberadamente (ainda que com inteligência).


Em ambos, se usar o aprendizado de Agatha Christie (é sempre quem menos esperamos) com a fórmula noir (todos os detalhes importam), sacamos a verdade, mas é tão fora da caixa que negamos, até que temos que admitir e entregar ao roteirista seu reconhecimento de grande contador de histórias.

Lost, Sopranos e Game of Thrones: a revolta dos fãs


Quando estreou uma narrativa não linear, mesclando drama com ação e mistério, Lost virou uma febre mundial. Tinha os flashbacks, o mistério de quem eram os passageiros ‘azarados’, o que tinha na Ilha e como sairiam dali.


Vieram os flashforwards, mas trocas no elenco e uma trama tão complexa que a conclusão ’espiritual’ cometeu o erro que já mencionei: fez o público achar que perdeu tempo, a jornada não compensou a entrega.


Porém Game of Thrones conseguiu ir além da polêmica quando o autor George R. R. Martin estava com nada menos do que cinco livros à frente da série e chegou em 2024, seis anos depois que GOT saiu do ar, sem sinal de que um dia vai concluir a saga.


Os showrunners David Benioff e Dan Weiss ganharam notoriedade, prêmios e elogios enquanto tinham o material de Martin como base (e sobra), mas, com os prazos da HBO e compromissos profissionais deles, a partir da 6ª temporada passaram a usar a linha básica do argumento do autor para o final e tiveram total liberdade para conduzissem como quisessem a história que é o maior fenômeno pop da última década.

Foto: Divulgação


Onde D&D erraram? Muitos apontam muitos detalhes, mas o principal deles (a conclusão da trama de Daenerys (Emilia Clarke)) estava anunciada para quem estivesse prestando atenção e ela fazia parte da fórmula de Martin: reverter as expectativas.


Eu odeio esse conceito porque ele é pura pegadinha. Ou pode ser. No caso de Game of Thrones, a proposta do escritor era a de mostrar que 1) os vencedores dominam a narrativa e que 2) o herói é o vilão para o outro lado. Em nenhum momento, Daenerys – a heroína clássica – terminaria seus dias resgatando o Trono de Ferro sem estar comprometida com a corrupção do Poder. Nós acompanhamos a jornada de uma vilã complexa e empática, isso é uma boa história!


Em geral, a surpresa constante de Game of Thrones não estava nunca em nos surpreender com o desconhecido, mas nos chocar com o improvável. Tipo, começarmos a história com Ned Stark (Sean Bean) sendo nosso herói, mas ele morrer a um episódio do fim. Em seguida, torcermos pelo filho dele, Rob Stark (Richard Madden) para vê-lo traído e massacrado na 4ª temporada. Tampouco a fórmula era “matar qualquer um”: era ser implacável com as consequências plausíveis.


Quando coube à D&D a seguir com isso, eles ficaram preocupados em puxar nosso tapete, em nos dar um medo de perder Jon Snow (Kit Harington) para ressuscitá-lo apenas no 3º episódio da temporada seguinte de seu assassinato. No embate entre vivos e mortos, apenas os que já tinham o arco completo morreram, quase não deu medo como tivemos na Batalha dos Bastardos ou Hardhome. Pior ainda, as entregas mais esperadas dos fãs por 8 anos (Arya matando Cersei, Jon matando o Night King) foram invertidas apenas pela graça de, sim, “reverter expectativas”.


A primeira pergunta é por que inverter a expectativa? A surpresa claramente não era o que queriam depois de sete anos esperando essas duas coisas (a de ver Bran incorporando o Dragão era outra, mas poderia passar como passou sem e engolimos).


Ser mesquinho, não entregar o que se espera porque pode negar esse prazer, fez de GOT um dos melhores exemplos de uma conclusão desastrada de um fenômeno. A tela preta de Família Soprano não chega aos pés de problemática. Se quiser que Tony Soprano (James Gandolfini) tenha sobrevivido é uma opção, mas se tiver seguido a fórmula noir sabe que a morte dele foi explicada e anunciada várias vezes antes: foi simplesmente brilhante.

Peaky Blinders caiu na armadilha de surpresas e Vikings ensaiou um GOT


Sou apaixonada por Peaky Blinders e Vikings também, mas ambos sucessos também passaram por algumas bolas fora.

Vikings, menos, mas um tanto inconsistente ao traçar a rendenção de Ivar the Boneless (Alex Høgh Andersen) e, ao fim, tirar sua vida nas mãos de um soldado qualquer. Foi como Arya Stark (Maisie Williams) tivesse ensinado o erro ao matar o Night King em vez de Jon Snow. Ivar tinha que morrer de forma menos grandiosa, fora da batalha, em algo trivial. Tampouco tinha que mostrar um medo da Morte: ele foi educado a vida toda para encarar de frente o caminho para Valhalla.


Claro, o medo e as lágrimas eram para humanizá-lo, um soldado qualquer era para tirar sua importância e foi mais um suicídio do que derrota, mas ainda assim: preferia que tivesse sido Alfred (Ferdia Walsh-Peelo) ou um acidente doméstico.


A morte de Lagherta (Katheryn Winnick) pelas mãos de Hvitserk (Marco Ilsø) em vez de Ivar também soou meio Arya Stark. Mas perto de GOT, Vikings foi perfeita.

Foto: Divulgação


Já Peaky Blinders apostou nas fórmulas de pegadinha ao longo dos vários anos. Sempre que acreditávamos que Tommy Shelby (Cillian Murphy) tinha se dado mal, era sempre parte do plano dele e não era nada do que estávamos esperando. Algumas vezes, eram, mas raramente.

Infelizmente para a série a saúde da atriz Helen McCrory atrapalhou o que seria a principal conclusão do drama dos Shelbys: Polly Gray teria que escolher entre o filho Michael Gray (Finn Cole) e o sobrinho Tommy, prometendo um fim poderoso para a série.

Com a morte prematura da atriz, a personagem morreu fora de cena, em uma sequência de fatos que tiveram seu peso, mas que perderam a mágica. Tommy conseguiu se livrar dos inimigos, mas perdeu sua esposa que desistiu dele e sua filha querida. Um homem novamente quebrado, mas vivo!!! Sim, teremos o filme e Cillian Murphy – com Oscar ou não – diz que volta ao universo de Peaky Blinders. Será mesmo?

Portanto, fica aqui a dica: mais do que talento do roteirista, dependemos mais da generosidade dos showrunners ao nos contar uma história. Se eles quiserem priorizar uma boa trama, vão acertar na surpresa, não há dúvida. Mas, se deixarem os egos falarem mais alto e quiserem “mostrar quem é que manda”, em geral, derrapam.

Você tem uma série ou filme que ache que acertou ou errou e que não mencionei? Aposto que sim!

Foto: Divulgação

 

Diálogo

A tentativa de burlar a cota de gênero, que está sendo investigada em... Leia na coluna de hoje

Por Ester Figueiredo ([email protected])

23/11/2024 00h01

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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Janet Zimmermann - poeta de MS

Coração só é coração quando abrange corações. 
Ao contrário, é apenas saco de acumular 
frutos estéreis e umbigos medonhos”.

FELPUDA

A tentativa de burlar a cota de gênero, que está sendo investigada em alguns municípios, assemelha-se à piadado contrabandista distraído: ao passar pela alfândega, lhe foi perguntado em tom casual de saudação “tudo joia?”. Ele respondeu: “Não, têm relógios e uns óculos de marcas também”. É porque há candidatas que foram usadas como “laranjas” e nem sequer se deram o trabalho de fazer propaganda eleitoral. Há até o caso de uma delas que, na seção onde vota, não teve nenhum voto para chamar de seu. Pode?

Garantia

Foi aprovada, em regime de urgência, emenda à Lei Orgânica, de autoria da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Campo Grande. A mudança permite que o vereador possa fazer parte da administração pública municipal ou estadual, como secretário-adjunto ou diretor-presidente de agências ou fundações, sem precisar renunciar ao mandato. Até então, isso só não acontecia para quem fosse assumir a titularidade de uma secretaria.

Espaços

Essa alteração sinaliza que estaria em curso possibilidades de alguns dos vereadores assumirem cargos no Executivo. A prefeita Adriane Lopes, assim como o governador Eduardo Riedel, pode, em amplo entendimento político, abrir espaços em suas administrações e dar andamento a projeto político para as próximas eleições.

Adoção

O Superior Tribunal de Justiça, pela sua Terceira Turma, considerou juridicamente possível o pedido de reconhecimento de filiação socioafetiva entre avós e netos maiores de idade nos casos em que a relação entre eles supera a mera afetividade avoenga (direito de suceder os antepassados). Para o colegiado, a declaração de filiação nessas hipóteses – com efeitos diretos no registro civil do filho socioafetivo – não encontra nenhum impedimento legal. 

Mais

Com relação ao caso, o entendimento do STJ foi estabelecido em ação ajuizada por neto para ser reconhecido como filho socioafetivo dos seus avós maternos, mas mantendo-se em seu registro civil o nome da mãe biológica, com quem ele também convivia.

Solenidade

Diálogo

No dia 9, a Academia de Medicina de MS empossou 17 novos membros e homenageou 10 médicos que já deixaram a entidade, mas prestaram importante contribuição no tempo em que lá estiveram. A AMMS é uma entidade de âmbito estadual que tem 
por objetivo realizar pesquisas e promover debates e eventos de aprimoramento da profissão médica. Atualmente, vem atuando em parceria com a Apae-MS na promoção de pesquisas sobre o autismo. Os novos acadêmicos: Alberto Cubell Brun Junior, Eliana Setti Albuquerque Aguiar, Ernani José Vilela dos Reis, Gislayne Budib Poleto, João Ricardo Tognini, José Antonio Carvalho, José Carlos Chaves, José Eduardo Cury, José Eduardo Silveira dos Santos, José Oscar de Souza, Kleber Francisco Meneghel Vargas, Marcos Estevão dos Santos Moura, Patrícia Aparecida Vieira Caetano, Pedro Eurico Salgueiro, Rosa Cristina Dacal Moreira, Rosana Leite de Melo e Valdir Shigueiro Siroma. Médicos homenageados: Eduardo Velasco de Barros (in memoriam), Barsanulfo Pereira, Fernando Augusto Tibau de Vasconcelos, Geny Nakao Ishikawa, Heber Ferreira Santana, João Pereira da Rosa, Luiz Antonio Monteiro Simões, Marialda Goulart de Almeida Pedreira, Roberto Alberto Nachif e Yassuko Ueda Purisco.

ANIVERSARIANTES

SÁBADO (23)

Dácio Corrêa Piedade,
Everaldo de Matos Carvalho, 
Dr. Mário Maksoud Gonçalves Neto,
Luciana Duailibi da Costa,
Cynthia Silveira, 
Cidenei Medeiros Xavier,
Baltazar Pereira Caldas,
Reinaldo Evaristo Teixeira,
Zulmira Mercedes Lopes Yamada,
André Luiz Cance,
Edison Fernandes Ribeiro,
José Agostinho de Figueiredo Razzini,
Kanichiro Mise,
José Carlos Fernandes,
Misael Hélio Lacerda Lemos,
Luciano Rodrigues Amaral,
Valdir Jose da Silva,
Ruberval Lima Salazar, 
Rodrigo Koei Marques Inouye,
Clementino Garcia Carvalho Vazquez,
Dr. Orlamar Teixeira Gregório,
Claudia Lopes da Silva,
Gabriela Vieira Duarte Lot, 
Cecília Donatti,
Ana Maria Dorsa Pontes, 
Iaci Terezinha Rodrigues de Azomar Torres,
Nariema Felini,
João Carlos da Silva,
Arão Coelho Salgado,
Rita Tenuta,
Adriana Elias Pires Quevedo,
Tatiana Dias de Oliveira,
César Wilson dos Santos,
João Pereira Marques,
Wagner Rener de Lara,
Luiz Octávio Zan,
Vânia de Toledo Câmara Neder,
Márcio Marques Mattos,
Vânia Chaves Oliveira Aragão,
Olga Calil Yonamini,
Geraldo Luiz Alves Motta,
Maria Andrade de Rezende,
Alberto Freire D’Athayde,
Luciene de Oliveira Mara,
Telma Vieira de Araújo,
Elizabeth Lustosa do Nascimento,
Dr. Enock José de Souza,
Selma Lúcia Cardoso,
Maria Emiliana do Nascimento,
Laurinda Nascimento Pithan,
Fúlvia Andrea Simioli, 
Ana Aurora Pithan,
Marcelo Gomes Machado,
Geraldo Serra Ribeiro,
Ana Maria da Conceição Silva Ribeiro,
Luciana Corrêa Lima,
Rosana Marciano Pouso,
João Gregório da Anunciação,
Simone Dagher Arce Queiroz Cardoso,
Luiz Augusto Doimo de Oliveira,
Stephani Tracy Matheussi,
Michelli Bahjat Jebaili,
Paulo Alexandre Kalil Yonamine, 
Paula Nassar,
Leonardo Alves Torchia,
Consuelo Roca Siles,
Aline Baggio Uchôa,
Silvana Maciel Michels,
Julião Jinihi Sato,
Jovan Temeljkovitch,
Carlos Wilson da Cunha Hecht,
Marcia Keiko Ida Taguti,
Luiz Carlos Gueno,
Cláudia Regina Cazeiro,
Fernanda Peres Soratto.

DOMINGO (24)

Dra. Neuza Nakao Odashiro,
Dr. Maçanori Odashiro,
Letícia Assunção Barboza,
Joaquim Manoel Ramalho Pedrosa,
Cintia Portela Doria Passos Quartin,
Carlos Alberto (Beto) Tavares da Silva,
Élida Fagundes Schirmer,
Antônio João Ferreira Netto,
Juan Carlos Antonelli Vidal,
Christina de Souza Arantes,
Carlos Alberto de Freitas,
Rosilene Marinho de Mattos,
Fernando Luiz Pereira da Silva,
Marco Antonio Stockler Bojikian,
José Maria Arraval,
Agenor da Silva,
Dandra Rafaela da Silva Gonçalves,
Lourdes Auxiliadora de Brito Curto,
José Salgado,
Maria Clara de Jonas Bastos,
José Diogo Chama,
Mirian Santos Racim Silva Almeida,
Karenn Gianotti Franco Bastos,
Hilton Villasanti Romero,
Eliana Maria Ferreira Andrade,
Kazuko Miyahira,
Severino Manoel Filho,
Antonio Ramón Ruiz,
João Carlos Marinho Lutz,
Sílvia Menegazzo Moreira,
Dr. Juscelino Joaquim Machado,
Danielle Progetti Paschoal,
Dr. José Medina,
Thifany Janayna dos Santos,
Bergson Salomão,
Clodoaldo Coene de Oliveira,
Joana Ribas Bernardes Lima,
Renata Mashye Kawano,
Gustavo Benini Lolli Ghetti,
Usisuke Oshiro,
Rosana Maria Takayassu,
Lourdes Rondon Flores,
Ana Paula Giordano,
Maria Auxiliadora de Oliveira Aguiar,
Rogério Portugal Bacellar,
Maria Lúcia Marcondes Ferraz,
Rodrigo Brandão Alves Pereira,
Samira Anbar,
Dr. João Hernandes Ferreira Lima,
Sandra Regina Bacha Scaff,
Maria Sheila Brandão Saldanha,
Sandra Regina de Almeida Rezek,
Pamella Louise Maciel
Farina Garioli,
Diana Carla Ost,
Monica Harumi Iquejiri,
Alcides Saovesso,
Beatriz Irai Stock,
Leonardo Zamban,
Gihan Mohamed Pereira,
Alexsandro de Araújo Caramalac,
José Alexandre Mandacari,
Afrânio Alves Corrêa,
Ermelinda Gonçalves Anache,
Lissandra Daudt Baron,
Fabiana Zimermann Vilela Torres,
Larissa Pierezan,
Marcia Mary Komatsu,
Simaura de Figueiredo Vieira.

*Colaborou Tatyane Gameiro

AGENDA CULTURAL

Estreia de "Wicked", shows, teatro, lançamento de livro e muito mais na programação

Além de grupo vencedor do Grammy, tributo a Paulo Simões e festa com DJ paraguaia, fim de semana tem peça de Gianfrancesco Guarnieri, lançamento de livro de Gilberto Luiz Alves e, nos cinemas, a estreia de "Wicked"

22/11/2024 10h00

Formado por Anchietx, Leo Guima e Cupertino, o trio do Rio de Janeiro se apresenta pela primeira vez em Campo Grande, no embalo de dois prêmios Grammy conquistados na semana passada; hoje e amanhã, às 19h, no Sesc Teatro Prosa

Formado por Anchietx, Leo Guima e Cupertino, o trio do Rio de Janeiro se apresenta pela primeira vez em Campo Grande, no embalo de dois prêmios Grammy conquistados na semana passada; hoje e amanhã, às 19h, no Sesc Teatro Prosa fotos: DIVULGAÇÃO

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Eles estão com tudo, lançaram um disco bacana, ganharam o Grammy e, sim, estão entre nós: Os Garotin, grupo do Rio de Janeiro, formado por Anchietx, Leo Guima e Cupertino, que se apresenta hoje e amanhã no Sesc Teatro Prosa, a partir das 19h. Com sua vibrante mistura de samba rock, pop e MPB, o trio é uma das sensações da recente cena musical brasileira.

Com o álbum "Os Garotin de SG", uma referência à cidade de origem do grupo, São Gonçalo (RJ), eles abocanharam duas estatuetas Melhor Álbum de Pop Contemporâneo Brasileiro e Melhor Artista Revelação no Grammy Latino, cuja premiação foi realizada na semana passada (14). A pegada dos garotos recupera o balanço e a atmosfera dos bailes black em uma chave contemporânea que não despreza o passado e, ao mesmo tempo, abre-se para outras influências. Uma química certeira que vem inspirando multidões.

As apresentações são gratuitas, e, embora os ingressos, via Sympla, estejam esgotados, a dica do Sesc é que, quem estiver muito a fim de conferir o show, compareça ao teatro com uma hora de antecedência e entre na lista de espera, pois costumam sobrar alguns assentos. Ou seja, normalmente, nem todas as pessoas que reservam as entradas pela internet de fato marcam presença nos eventos da casa. Endereço: Rua Anhanduí, nº 200, Centro.

MARIA ALICE

Formado por Anchietx, Leo Guima e Cupertino, o trio do Rio de Janeiro se apresenta pela primeira vez em Campo Grande, no embalo de dois prêmios Grammy conquistados na semana passada; hoje e amanhã, às 19h, no Sesc Teatro Prosa

Hoje também tem o show "Maria Alice Canta Paulo Simões", às 20h, no Teatro Aracy Balabanian, com uma das mais destacadas intérpretes de MS revisitando o cancioneiro do grande compositor carioca e sul-mato-grossense "de vivência, alma e coração". O público que comparecer poderá colaborar com o Natal Solidário do projeto Asas do Futuro, doando voluntariamente brinquedos novos ou usados.

O show apresentará canções selecionadas "a dedo" por Maria Alice, todas de autoria de Paulo Simões e seus parceiros. "Homenagear Paulo Simões é reconhecer o seu lugar como um dos maiores compositores do País. Parceiro de Almir Sater em tantas canções de sucesso, ele tem em sua obra parcerias com outros importantes compositores do Estado, como Guilherme Rondon, Celito Espíndola e Antônio Porto, entre outros", afirma a cantora.

"Maria Alice Canta Paulo Simões" é também o nome do terceiro álbum solo de Alice, que pode ser acessado em todas as plataformas musicais. Gabriel de Andrade (arranjos, violão e direção musical), Pedro Ortale (violão), Gabriel Basso (baixo), Renan Nonato (acordeon), Gilson Espíndola (vocais) e João Pedro Ortale (bateria) formam a banda que se apresenta com a cantora. O show tem o apoio da Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, por meio Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, e da TV Morena. Grátis.

ROSSIN

No domingo, com entrada franca, a partir das 18h, o Uata Hell? (Rua 15 de Novembro, nº 797, Centro) recebe a sessão de cumbia (ritmo da Colômbia) a ser promovida pela paraguaia Rossin. A DJ promete não deixar ninguém parado com suas afiadas "selecciones" nas picapes, criando um clima para lá de festivo, que é tão característico nos bailes de cumbia. Afinal, trata-se também de um estilo de dança que vem contagiando o planeta.

BLACK-TIE

Formado por Anchietx, Leo Guima e Cupertino, o trio do Rio de Janeiro se apresenta pela primeira vez em Campo Grande, no embalo de dois prêmios Grammy conquistados na semana passada; hoje e amanhã, às 19h, no Sesc Teatro Prosa

Um dos maiores clássicos do teatro brasileiro, escrito por Gianfrancesco Guarnieri (1934-2006), "Eles Não Usam Black-Tie" (1958) ganhou uma nova montagem em Campo Grande, criada pela Escola de Teatro Adote. O espetáculo será apresentado amanhã, às 19h, no Teatro Allan Kardec, localizado na Avenida América, nº 653, Vila Planalto. A peça é destinada a maiores de 14 anos.

Sob a direção de Iago Arimura, ator, professor e diretor de várias peças da escola, a nova versão da obra tem a coordenação-geral de Daniel Smidt, também ator e professor. "Eles Não Usam Black-Tie" foi a peça inaugural do lendário Teatro Oficina (SP) e influenciou gerações de artistas. A trama explora as tensões familiares e políticas no contexto de uma greve operária em São Paulo, abordando temas como a luta de classes e o papel dos trabalhadores na sociedade.

Nos anos 1980, também fez história no cinema brasileiro o longa-metragem dirigido por Leon Hirszman (1937-1987) a partir da obra de Guarnieri, que, inclusive, atua no filme. Fundadora da Escola Adote, a atriz Beth Terras, que faleceu em setembro deste ano, tinha uma forte conexão com essa história. Ela trabalhou diretamente com Guarnieri em uma de suas montagens, deixando um legado artístico e social que enriquece ainda mais a proposta da escola.

No elenco desta montagem estão: Maria Macedo, Smaile Almeida, Steph Boldrini, Eliza Montes, Renato Passos, Matheus Lopez, Thiago Medina, Diogo Oliveira, Luci Souza e Yuri Azevedo. A equipe conta também com Zacris (cenografia) e, na produção e contrarregra, Yasmim França, Jean Bastos, Watson Façanha, Matheus Corrêa e Mariany Arguelho. Rafaela Palieraqui é a responsável pelo registro fotográfico. Os ingressos custam R$ 50 (inteira) e podem ser reservados pelo Sympla.

GILBERTO

O pesquisador e professor da UFMS Gilberto Luiz Alves lança hoje, às 19h, na Livraria Leitura, no Shopping Campo Grande, o livro "As Águas como Caminho Mato Grosso como Destino" (Editora Entrelinhas). Fruto de uma extensa pesquisa, que atravessa décadas da trajetória de seu autor, a obra, fartamente ilustrada, mapeia a presença de quatro viajantes que circularam, de navio, pelo território de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul da segunda metade do século 19 ao início do século 20.

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