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Cinema B+: Maria Bonita: A Rainha do Cangaço e o Papel Feminino na Resistência Sertaneja

Série estreia no Star+ e traz Ísis Valderde no papel da lendária cangaceira

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A série Maria e o Cangaço, que chegou na Disney Plus (na Star Plus), me fez repensar numa mulher que é uma lenda na cultura brasileira: Maria Bonita.

De ‘bonita’, hoje, talvez não seja unanimidade, mas uma mulher tão forte como ela ser lendária em meio do sertão nordestino é muita coisa. Podemos dizer que Maria Bonita é um dos nomes mais emblemáticos da história brasileira.

Conhecida como a “Rainha do Cangaço”, ela rompeu com os padrões sociais da década de 1930 para se tornar uma das figuras centrais do bando de Lampião, ou Virgulino Ferreira da Silva, o mais famoso líder do movimento de banditismo e resistência que atuou no sertão nordestino entre o final do século 19 e meados do século 20.

Lampião e Maria Bonita comandaram um bando de cangaceiros que desafiou as forças policiais e os coronéis da região, utilizando táticas de guerrilha para saquear fazendas, enfrentar tropas do governo e se refugiar na caatinga. Dependendo da ótica, foram heróis populares que lutavam contra as injustiças sociais ou foram criminosos temidos.

A história de Maria, independentemente da de Lampião é fascinante e sua presença no cangaço transformou a dinâmica dos grupos armados que desafiavam o poder estabelecido, trazendo um novo papel para as mulheres na luta contra as adversidades do sertão.

Estrelada por Ísis Valverde, a série foi dirigida por Sérgio Machado (geral), Thalita Rubio e Adrian Teijido (que também é o diretor de fotografia de Ainda Estou Aqui), e usou como base o livro Maria Bonita: Sexo, Violência e Mulheres no Cangaço, de Adriana Negreiros, que reconta sua história focando em sua jornada como mulher e mãe.

Origens e Contexto Social

Maria Gomes de Oliveira nasceu em 8 de março de 1911, no povoado de Malhada da Caiçara, no município de Glória, Bahia. Filha de pequenos agricultores, cresceu em um ambiente marcado pela pobreza, seca e violência no sertão nordestino.

Assim como muitas mulheres de sua época, teve um casamento arranjado ainda na adolescência com José Miguel da Silva, um sapateiro. No entanto, o casamento infeliz e a vontade de viver uma vida diferente a levaram a buscar um destino fora das convenções.

O Encontro com Lampião e a Entrada no Cangaço

Em 1929 ou 1930, Maria Bonita conheceu Virgulino Ferreira da Silva, o famigerado Lampião, líder do mais temido grupo de cangaceiros da época.

Encantada por sua figura carismática e por seu estilo de vida aventureiro, Maria decidiu abandonar seu casamento e se juntar ao bando. Essa decisão foi revolucionária, pois até então o cangaço era predominantemente masculino.

A entrada de Maria Bonita no cangaço não foi apenas um fato simbólico; ela abriu espaço para que outras mulheres também fizessem parte dos bandos.

Com isso, o cotidiano dos cangaceiros sofreu transformações: houve uma tentativa de maior organização, regras mais estritas foram estabelecidas para impedir abusos contra as mulheres e a presença feminina trouxe uma nova dinâmica de convívio dentro dos bandos.

A Vida no Cangaço

A vida de Maria Bonita ao lado de Lampião foi intensa e repleta de desafios. Ela enfrentou a fome, a sede, as perseguições das volantes (forças policiais que combatiam os cangaceiros) e os constantes confrontos armados. Ao mesmo tempo, relatos indicam que Maria era uma mulher de personalidade forte, conhecida por sua alegria e determinação. Gostava de cantar e dançar, e fazia questão de se vestir bem, utilizando tecidos sofisticados e joias adquiridas pelo bando.

Maria também teve um papel fundamental nos cuidados com os feridos, auxiliando Lampião e os outros cangaceiros no tratamento de ferimentos e doenças.

Ela e Lampião tiveram uma filha, Expedita Ferreira Nunes, nascida em meio às adversidades do sertão. Contudo, para protegê-la, o casal decidiu entregar a criança a amigos de confiança, garantindo que ela crescesse longe dos perigos do cangaço.

Cinema B+: Maria Bonita: A Rainha do Cangaço e o Papel Feminino na Resistência Sertaneja - Divulgação

A Morte na Grota do Angico

O destino de Maria Bonita foi selado na madrugada de 28 de julho de 1938, quando o bando de Lampião foi surpreendido por uma emboscada na Grota do Angico, em Sergipe. As volantes, que vinham caçando o grupo há anos, conseguiram uma informação crucial sobre sua localização e atacaram com grande força.

Durante o ataque, Lampião e Maria Bonita foram alvejados. Testemunhas relatam que Maria teria sido capturada ainda viva, mas brutalmente executada. Suas cabeças, assim como as de outros cangaceiros mortos na emboscada, foram decepadas e levadas para exposição pública, servindo como um aviso contra aqueles que ousassem seguir o caminho do cangaço.

As cabeças ficaram expostas por décadas no Museu Nina Rodrigues, em Salvador, até que, em 1969, foram finalmente sepultadas. A violência com que os corpos dos cangaceiros foram tratados evidencia a forma brutal com que o Estado lidou com essa forma de resistência sertaneja.

Legado e Impacto Cultural

Apesar de sua trágica morte, Maria Bonita tornou-se um ícone da cultura popular brasileira. Sua história é contada em livros, filmes, novelas e músicas, perpetuando seu nome como um símbolo de coragem e rebeldia.

Sua presença no cangaço abriu espaço para uma discussão mais ampla sobre o papel das mulheres em movimentos de resistência, desafiando as concepções tradicionais de feminilidade na sociedade sertaneja.

É interessante retomar a história de Maria depois de tantos anos longe das telas. Em 1982, a série da TV Globo, Lampião e Maria Bonita marcou história por ser a primeira minissérie produzida pela emissora e retratou os últimos meses de vida do casal de cangaceiros, com elogiadas atuações de Nelson Xavier como Lampião e Tânia Alves como Maria Bonita.

Se pensarmos em feminismo, a Rainha do Sertão é uma mulher do seu tempo, ou seja, não se encaixava no padrão de autonomia e liberdade que são esperadas hoje, mas, ainda assim, quebrou paradigmas e se tornou não apenas uma figura histórica, mas também um arquétipo da mulher que desafia estruturas de poder e busca seu próprio caminho em um mundo hostil.

Seu legado inspira estudos acadêmicos, debates sobre a cultura nordestina e a produção artística, reafirmando seu papel como uma das personagens mais fascinantes da história do Brasil. Era hora de voltar a vê-la.

MÚSICA

Entre onças e tuiuiús, o jazz

Em parceria com o trombonista Ryan Keberle, com nove composições inspiradas na exuberância do Pantanal, URBEM lança segundo álbum; 2º Campo Grande Jazz Festival celebra o gênero na Capital, com apresentações gratuitas

15/12/2025 10h00

A partir da esquerda, Bianca Bacha, Ana Ferreira, Ryan Keberle, Gabriel Basso e Sandro Moreno

A partir da esquerda, Bianca Bacha, Ana Ferreira, Ryan Keberle, Gabriel Basso e Sandro Moreno Divulgação / Alexis Prappas

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Sem dar muitos detalhes, o baterista Sandro Moreno, quando conversou comigo, em junho, sobre o álbum que a Urbem gravaria com Ryan Keberle, adiantou que o projeto seria “algo muito especial”.

Após o show – memorável, diga-se – que fizeram juntos no Teatro do Mundo, o quarteto campo-grandense – além de Sandro, Bianca Bacha (vocais), Ana Ferreira (piano), Gabriel Basso (contrabaixo) – e o trombonista norte-americano foram para a zona rural de Miranda e se instalaram na Fazenda Caiman.

Foi lá que a magia aconteceu. Na estrada desde 2013 e com apenas um álbum lançado até então, “Living Room” (2016), a banda disponibilizou “Pantanal Jam” no Spotify no dia 29 de outubro, três dias antes do show que realizaria em Nova York, em um evento na Detour Gallery que uniu arte, gastronomia e turismo para promover o Pantanal.

São nove faixas criadas e gravadas com extremo apuro e sensibilidade, que alcançam os músicos da Urbem e Ryan num ponto bem elevado de suas capacidades.

Os temas soam como se os cinco artistas tivessem se deixado abraçar pela contagiante pregnância da natureza de Miranda, e Bianca Bacha confirma isso em entrevista exclusiva.

Melodias, pulsações e andamentos foram se definindo conforme eles mergulhavam em tudo que viam, ouviam e sentiam por ali: ventos, o canto das aves, “o esturro da onça”, como Bianca relata. Ouvindo os sons naturais, captados previamente por Sandro, que assina a produção musical do projeto, cada um estabeleceu sua conversa criativa com o Pantanal.

O registro dos sons naturais – de aves, por exemplo — introduz, se mescla ou faz a ponte para uma execução instrumental (voz inclusa) coesa e deveras inspirada, que não força a barra para sorver e devolver, em forma de música, a fartura que o habitat de Miranda oferece.

“Suspiro da Terra”, doce e pulsante, e “Paisagem Invertida”, essa mais selvagem e misteriosa, são uma prova disso.

Ryan pontua, preenche ou arremata sempre com uma precisão e desprendimento envolventes. Ana, como se ouve em “Espiral”, migra da base para os solos numa transparência que comove. Gabriel – em “Canção do Ninho”, por exemplo, que começa e segue na cama dos gomos que vai colhendo ao longo do tema – parece deter a justa medida para o desempenho de seu baixo.

"Foi uma grande honra participar da criação do ‘Pantanal Jam’. Os sons da Pantanal, do modo como Sandro captou, tiveram um papel direto no processo de composição das duas músicas que fiz para o álbum.

A partir da esquerda, Bianca Bacha, Ana Ferreira, Ryan Keberle, Gabriel Basso e Sandro MorenoRyan Keberle, trombonista - Foto: Divulgação / Alexis Prappas

O tom e os ritmos dos sons naturais do Pantanal, inspirados por ideias musicais e paisagens sonoras próprias, criaram um clima que eu tentei capturar nas minhas composições. Quando nós gravamos, literalmente no meio de um dos lugares mais selvagens e remotos do mundo, a beleza e a energia natural nos inspirou a ouvir a natureza e um ao outro mais profundamente, o que resultou numa performance musical que demonstra uma profunda comunicação musical.

Adoro os músicos e a música da Urbem. E, desde que tocamos juntos em diversas ocasiões anteriores, eu compus as minhas músicas especificamente com o talento e a habilidade musical especial deles em mente” - Ryan Keberle, trombonista.

Sandro é um laboratório inquieto, dos pedais aos pratos de condução. E Bianca conduz os vocais numa têmpera e numa fruição que se articula como síntese do conjunto.

Comparações e referências são uma tentação no mundo do jazz. Mas a qualquer palpite sobre “Pantanal Jam”, é melhor calar e ouvir. É um álbum estimulante para esse silêncio de dentro, que nos faculta as melhores emoções da escuta e da experiência musical.

Brazilian jazz? Jazz? Ouça. Música apenas. E quanta música! Embrenhada e revelada nos refúgios de um lugar mágico, onde a natureza se recobra e o espírito se fortalece.

A Urbem lança “Pantanal Jam” hoje, às 18h, no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo. Apareça.

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DIÁLOGO

Articulações políticas entre lideranças farão com que alguns partidos sejam... Leia a coluna de hoje

Leia a coluna desta segunda-feira (15)

15/12/2025 00h01

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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Jean-Jacques Rousseau escritor suÍço
"A arte de interrogar não é tão fácil como se pensa.  
É mais uma arte de mestres do que de discípulos; é preciso ter 
aprendido muitas coisas para saber perguntar o que não se sabe”.

FELPUDA

Articulações políticas entre lideranças farão com que alguns partidos sejam “barriga de aluguel”, afirma escolado político. Segundo ele, sem espaço na formação de chapas, partidos começam a conversar
com outras agremiações para que cedam vagas, a fim de filiar ansiosos pré-candidatos. Aliás, tem gente tomando litros de chá de erva-cidreira, aguardando a abertura da “janela partidária” para que seja “gestada” em outra sigla, na esperança de que assim possa ter sucesso nas urnas. Vai vendo...

Diálogo

Em pauta

Nesta quarta-feira, o chamado PL da Dosimetria será o único item da pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O texto, aprovado pela Câmara dos Deputados no dia 10, tem relatoria do senador Esperidião Amin. 

Mais

A proposta altera pontos do Código Penal e da Lei de Execução Penal. Também poderá reduzir penas dos condenados por crimes contra a democracia. Se aprovado na CCJ, o projeto vai para o Senado, e a expectativa é de que seja de votado ainda este ano.

DiálogoMarcio Benevides, Maria José falcão e Fabiana Jallad

 

DiálogoAndreas Penate e Monica Ramirez

Mal, mal...

Por determinação da Justiça, a Prefeitura de Campo Grande será obrigada a fazer o “dever de casa”, que estará acompanhando o trabalho como “severa professora”, diante do desleixo que resultou em ação civil pública do Ministério Público de MS. A decisão reconheceu omissões administrativas na manutenção e na limpeza de áreas públicas, bem como na fiscalização de imóveis particulares notificados, situação comprovada por meio de documentos reunidos ao longo da instrução processual. Isso, sem contar o “puxão de orelha” lá pelas bandas do Paço Municipal. Nada é tão ruim que não possa piorar... 

Caos

Durante pronunciamento da tribuna, o vereador Carlão questionou a eficácia do comitê de gestão e cobrou da prefeita Adriane Lopes a nomeação de um secretário de Saúde, considerando que o setor está enfrentando grave “colapso”. Ele citou casos desse problema, como o de paciente que perdeu uma das pernas e ficou aguardando a liberação de uma vaga. Apesar do caos nessa área, mostrou-se contra a abertura de uma CPI.
avanço. A “Cartilha do Registro Civil de Nascimento de Pessoa Indígena em Língua Guarani e Terena”  
foi lançada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS). O ato ocorreu no dia 10 e contou com a presença de diversas lideranças indígenas, marcando avanço significativo no combate ao sub-registro. Quatrocentas cartilhas foram confeccionadas nesta primeira etapa. 

  • Dr. mafuci Kadri, 
  • Monica regis Wanderley, 
  • Dr. alexandre branco Pucci, 
  • Maria Claudia Tosi Castelo,
  • Ruy fachini filho, 
  • Dr. fernando freitas,
  • Antônio almeida de souza,
  • Elaine shimada Tatibana,
  • Massaru oba,
  • Marlene das dores de oliveira,
  • José alfredo Castro abud,
  • Francisco seiki shirado,
  • Vanda de figueiredo Testa, 
  • Cordon Luiz Capaverde,
  • Laila gabriela Cardozo Carron,
  • Siney Joaquim da silva,
  • Valéria Celeste franco da Costa,
  • Claudia maria real Leite,
  • Dora aureliano, 
  • Euler danubia nascimento,
  • Bruna gabriely Costa da silva,
  • Weligton da silva martins,
  • Márcia razera suassuna
  • Marco antônio Lechuga Moraes filho
  • Dra. maria madalena santos,
  • Camila mattos,  
  • Ezequiel freire da silva,
  • Fernando antonio Tacca de andrade,
  • Angélica bezerra de oliveira,
  • Celina Cândida rondon gomes da silva,
  • Thiago ramos dos santos,
  • Mariane Cervi Kohl,
  • Tasso Jereissati,
  • Silvério Kerkhoff,
  • João razuk Jorge,
  • Antônio botelho gonçalves ferreira,
  • Dr. getúlio Pimenta de Paulo,
  • Yeda antello e silva,
  • Valdemir alves,
  • Chrysttoferson fralzino ozório,
  • Luzia Ângela de oliveira dias,
  • Adelina Cardoso,
  • Eusébia delgado Villasanti, 
  • César Quintas guimarães,
  • Dr. ronaldo Cunha,
  • Odir zattar,
  • Maria Íris de Souza,
  • Oswaldo Garcia,
  • Henrique Bossay da Costa,
  • Neuza Cunha Provenzano,
  • José Jorge Leite,
  • Tiago Alves Garcia,
  • Adilson Moreira da Rocha,
  • Jéssica Souza da Silva,
  • Luiz Claudio Tobaru Tibana,
  • Antonio Minari Junior,
  • Rejane Luz de Montiel,
  • Walmir dos Santos Messa,
  • Silvania da Silva Cabral,
  • Teresa Cristina Alvim,
  • Humberto Ribeiro Mendes,
  • Gilson Machado,
  • Fernando Augusto Machado,
  • Henrique da Costa Santos,
  • Danilo Ferreira Moraes,
  • Heloisa Silvana da Costa ferreira,
  • João roberto abuhassan filho, 
  • Rilker dutra de oliveira,
  • Sérgio Haroldo mosqueira,
  • Alicio Lima rodrigues,
  • Maurício Teixeira Corrêa,  
  • Jucilene silva souza,
  • Antônio benedito dotta,
  • Dirce mascaros Landre,
  • Alaércio ribeiro borges, 
  • Jurandir Lino Corrêa,
  • Paulo Hamilton santos marinho,
  • Wanderlei Vaz da Costa Júnior,
  • Alcides Beserra de Sousa,
  • Sandro Rogério Hubner,
  • Julieta Elisabetha Kolling maciel,
  • Milton Garcia do nascimento,
  • Marcius Renê de Carvalho e Carvalho,
  • Valdinei Pedra,
  • Dalva Aparecida Paiva Leite,
  • Edmilson Paulino Queiroz,
  • Ilma aparecida ferreira Whitlock,
  • Darci das graças Pereira
  • Isabel alves salineiro, 
  • José martins de souza,
  • Vânia Queiroz farias,
  • Giselle rios Lima,
  • Cícero Pucci,
  • Antonio Pedroso de barros,
  • Charles Cristiano barbosa Pinho,
  • Ingrid de Souza Nogueira,
  • Steno bernobic,
  • Marilda de mattos galvão,
  • Francisco Pereira martins,
  • Sérgio augusto fontellas dos santos,
  • Diego armando de souza Canhete,
  • Reginaldo Pauferro miranda,
  • Paula Luisa Cusinato Leitão,
  • Aparecido Veríssimo dos santos,
  • Kelen Cristhian Carvalho ricas,
  • Milson Couto friozi,
  • Kelly Krystynny da silva santos.

 Colaborou Tatyane Gameiro

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