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Cinema B+: Succession e a "sucessora": The Morning Show promete surpreender na próxima temporada

Série da AppleTV Plus segue os passos da querida dos críticos, com personagens e tramas parecidas, mas se for assim, podemos esperar uma conclusão bombástica

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Há amigos que alegam que o cinema não sabe fazer filme de futebol. Eu acho que também não sabe filmar balé e às vezes, me questiono se sabem mostrar filmes ou séries sobre jornalistas.

Claro que temos exemplos bons, mas, em geral, quando vão para os bastidores da notícia, porque há muita fantasia e muita imaginação de como uma redação funciona, mas quando erram, erram feio. Eu sei porque trabalhei em mais de um jornal, assim como em redações de TV.

Por essa razão, frequentemente The Morning Show me irrita, justamente porque é tão distante da realidade no cotidiano, mas também é uma fantasia que entretêm. A série tem melhorado a cada temporada e na terceira, que chegará à sua conclusão na semana de 6 de novembro, é a melhor até o momento. Mas voltemos atrás um pouco.

The Morning Show mostra os bastidores complexos de uma emissora de TV e seu principal jornal, o “The Morning Show” e nasceu com uma proposta de ser uma atualização de A Malvada (All About Eve), ressaltando a disputa feminina pelo estrelato em um jornal matutino, colocando Alex Levy (Jennifer Aniston) e Bradley (Reese Witherspoon) em lados opostos.

Porém, quando já estava gravando veio o movimento do #metoo, e a dinâmica de tudo mudou radicalmente para colocá-las como exemplo de sororidade e encarando todos os outros desafios atuais, fossem racismo, falta de equidade, etarismo, preconceito sexual, assédio sexual e moral e outros temas de notícias americanas que passeavam nas pautas e bastidores da emissora fictícia da UBA. Uma história parece atropelar a outra e abraçar tudo, mas acaba se encaixando.

Foto: Divulgação

Na terceira e melhor parte da história, a série da Apple TV Plus parece ter se espelhado na “prima-irmã da HBO Max”, Succession, o que é um acerto. E vou além, segundo consta, embora Inteligência Artificial seja a palavra chave de 2023, os sucessos das plataformas como essas duas séries poderiam sugerir que “medo de bilionário” também está no topo das mentes das pessoas.

Não fossem as greves que atrasaram as premiações, Succession já estaria nadando em Emmys (merecidos) e pelo visto pode ser que The Morning Show ficar mais na memória recente e ganhar espaço. Lembrando que Jennifer Aniston ganhou vários prêmios por sua atuação em The Morning Show, e que Billy Crudup está voando como o histriônico Cory Ellison, ganhando favoritismo.

Os paralelos entre as séries são óbvios: temos o bilionário tentando comprar a emissora por conta de planos escusos e a briga interna dos que estão contra ou a favor do negócio. A temporada tem sido intensa, tensa e diferente de tudo que estávamos vendo e acompanhando até o momento.

Por que vale a pena? Por causa dos “coadjuvantes”: Joe Hamm, Julianna Marguiles e, claro em especial, Billy Crudup que fazem do drama algo mais interessante. O fato de que o episódio final promete ser explosivo, nos deixa ainda mais ansiosos.

Foto: Divulgação

Aliás, sobre conclusões de temporadas: a sinuca de The Morning Show, que a impede de estar no mesmo patamar de Succession, é que a disputa dos irmãos Roy pela empresa tinha veia abertamente shakesperiana, profunda.

Era sobre uma luta pela herança moral assim como material, com irmãos brigando entre si para determinar quem seria o escolhido pelo pai para ficar com a coroa. Já em The Morning Show ninguém tem uma ligação afetiva com a empresa, é uma pura luta de poder e ganância. Imprevisível e honestamente, delicioso. Se ainda não conferiu, fica a sugestão!
 

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B+:Cicatriz de Lula: Podemos recuperar fios perdidos em áreas cicatrizadas com Transplante Capilar?

Em entrevista, tricologista e especialista em transplante capilar, desmistifica o tema, que veio à tona após o tombo de Lula.

22/12/2024 13h00

B+:Cicatriz de Lula: Podemos recuperar fios perdidos em áreas cicatrizadas com Transplante Capilar?

B+:Cicatriz de Lula: Podemos recuperar fios perdidos em áreas cicatrizadas com Transplante Capilar? Foto: Divulgação

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de 79 anos, passou nesta quinta-feira (12) pelo terceiro procedimento cirúrgico desde segunda-feira, quando foi internado com uma hemorragia intracraniana.

Esta cirurgia não chamou atenção apenas por sua complexidade, mas também pela cicatriz visível na região da nuca, uma área capilar. A situação levantou uma pergunta comum entre muitas pessoas: é possível recuperar fios perdidos em áreas afetadas por cicatrizes no couro cabeludo?

Cicatrizes no couro cabeludo são mais comuns do que se imagina. Além de cirurgias, elas podem surgir devido a acidentes, queimaduras ou procedimentos estéticos mal realizados.

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), muitas pessoas que passam por cirurgias na região da cabeça relatam preocupações com a aparência da cicatriz e a perda de fios na área afetada. O transplante capilar é frequentemente citado como uma possível solução, mas existem muitos mitos e verdades sobre o tema que precisam ser esclarecidos.

Por isso, conversamos com a tricologista e especialista em transplante capilar, Regina Carralero da clínica especializada em medicina capilar Pineapple Hair Brasil, para desmistificar questões importantes e pertinentes entre as pessoas. Confira!

É possível transplantar cabelos em áreas com cicatrizes?

Verdade!
“Sim, é possível. Os avanços no transplante capilar permitem que folículos saudáveis sejam transplantados para essas áreas com cicatrizes. O sucesso depende de a cicatriz ter vascularização suficiente para nutrir os fios implantados. Se houver fluxo sanguíneo adequado, os folículos podem crescer normalmente, devolvendo vida a uma região que antes parecia perdida.”, explica a tricologista.

Os fios transplantados crescem normalmente em áreas com cicatrizes?

Verdade!
“Quando a cicatriz é bem avaliada e apta para o procedimento, os folículos transplantados se comportam como fariam em qualquer outra parte do couro cabeludo. Isso acontece porque os folículos são retirados de áreas saudáveis, mantendo sua capacidade genética de crescer. Porém, o crescimento inicial pode ser um pouco mais lento devido às características da cicatrização local, mas com o tempo, o resultado tende a ser natural e duradouro.”, comenta a especialista capilar.

B+:Cicatriz de Lula: Podemos recuperar fios perdidos em áreas cicatrizadas com Transplante Capilar? B+:Cicatriz de Lula: Podemos recuperar fios perdidos em áreas cicatrizadas com Transplante Capilar? - Divulgação

O transplante é doloroso e deixa novas cicatrizes?

Mito!
“Os procedimentos modernos de transplante capilar, como a técnica FUE (Follicular Unit Extraction), são minimamente invasivos e praticamente indolores. A anestesia local garante o conforto do paciente, e as micro-incisões feitas para implantar os fios cicatrizam de forma discreta e quase imperceptível. Portanto, não há novas cicatrizes significativas e o pós-operatório é bastante tranquilo.”, esclarece Regina.

Nem toda cicatriz é apta para receber um transplante?

Verdade!
“Cada cicatriz é única e precisa ser avaliada por um especialista. Cicatrizes hipertróficas (elevadas) ou queloides podem apresentar dificuldades, pois afetam a circulação local e podem comprometer o crescimento dos fios. Mas nem tudo está perdido: com tratamentos prévios, como terapias para melhorar a vascularização ou a textura da cicatriz, muitas áreas podem se tornar aptas para receber o transplante.”, detalha a profissional.

O transplante capilar só pode ser feito no couro cabeludo?

Mito!
“Os cabelos não são os únicos beneficiados! O transplante capilar pode ser realizado em outras áreas do corpo, como sobrancelhas, barba e até cicatrizes em regiões específicas. O princípio é o mesmo: folículos saudáveis são retirados de uma área doadora e implantados com precisão na região desejada.”, explica.

É necessário raspar toda a área para fazer o transplante?

Parcialmente mito!
“Em muitos casos, a raspagem completa do couro cabeludo não é necessária. Técnicas avançadas permitem que apenas a área doadora (geralmente a nuca) seja raspada. Para pequenas áreas cicatrizadas ou procedimentos em mulheres, por exemplo, técnicas que preservam o cabelo existente podem ser utilizadas, garantindo discrição durante o processo.”, diz a especialista.

O transplante capilar em áreas cicatrizadas só pode ser feito em cicatrizes geradas por cirurgias?

Mito!
“As cicatrizes podem ter diversas origens: cirurgias, acidentes, queimaduras, traumas ou até doenças de pele. O importante é avaliar as condições da cicatriz – independentemente da causa. Com uma análise médica cuidadosa, é possível devolver a autoestima ao paciente por meio do transplante.”, desmistifica a doutora.

O transplante capilar pode ser feito desde muito jovem até uma idade avançada?

Verdade!
“Não há uma ‘idade limite’ rígida para o transplante capilar. O critério principal é a saúde do paciente e a qualidade da área doadora. Jovens que já apresentam perda capilar estável e adultos em idades mais avançadas podem se beneficiar do procedimento. Em todos os casos, uma consulta médica detalhada é essencial para determinar o melhor momento para o transplante.”, recomenda.

Casos de famosos que tiveram cicatrizes cobertas pelo transplante capilar

A especialista capilar acredita que o caso da cicatriz de Lula trouxe uma oportunidade para ampliar o debate sobre as possibilidades do transplante capilar em áreas cicatrizadas.

Porém, algumas outras celebridades brasileiras já foram casos de sucesso da cirurgia capilar em áreas com cicatrizes, como a atriz Larissa Manoela que passou por um transplante capilar em 2021 para corrigir uma cicatriz no couro cabeludo causada por um acidente de cavalo que sofreu em 2016. Ela ainda revelou na ocasião que cobria a marca com maquiagem em trabalhos artísticos, mas sentia falta dos cabelos, quando resolveu fazer o transplante, trouxe de volta a sua autoestima. 

O ator Marcos Pasquim também cobriu sua cicatriz decorrente de técnicas passadas do próprio transplante capilar: na primeira vez, fez a FUT, que deixou uma cicatriz linear.

Com o avanço da calvície, em 2015 ele fez uma nova cirurgia, dessa vez, com a técnica FUE que cobriu a região da cicatriz; uma situação parecida ocorreu com o ator Paulo Vilhena, que também passou por técnicas que deixaram cicatrizes, mas com o passar do tempo acompanhou a evolução do transplante capilar e passou por técnicas mais modernas que encobriram as marcas e não deixaram mais cicatrizes.

Muitos brasileiros que enfrentam situações semelhantes podem se beneficiar do procedimento, mas é fundamental buscar profissionais qualificados e entender as reais possibilidades de cada caso. 

“Seja por motivos estéticos ou para recuperar a autoestima, o transplante capilar continua evoluindo, oferecendo soluções cada vez mais eficazes para quem busca melhorar a aparência de áreas afetadas por cicatrizes.”, conclui a tricologista especializada em transplante capilar da clínica Pineapple Hair Brasil.

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Especial B+: Quanto vale um passaporte italiano?

Dupla cidadania permite estudar, trabalhar, fixar residência e usufruir de inúmeros benefícios sociais em toda a União Europeia. Viagens para os Estados Unidos, Canadá e Austrália, sem a necessidade de vistos, também estão entre as vantagens.

22/12/2024 11h00

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C Foto: Divulgação

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Para muitos brasileiros, a obtenção da cidadania italiana é transformadora. Isso porque, segundo a Nostrali Cidadania Italiana, o passaporte italiano permite o livre acesso aos 27 países membros da União Européia, abrindo as portas para inúmeros benefícios, como educação de qualidade, do básico ao superior, com custos reduzidos ou até mesmo de forma gratuita, mais oportunidades de trabalho e renda, desenvolvimento socioeconômico e qualidade de vida.

Tudo isso sem a necessidade de vistos ou autorizações especiais, em nações como Portugal, Alemanha, Espanha e França, além da própria Itália.

O passaporte europeu também dá o direito a inúmeros benefícios sociais e de seguridade. Nos países do bloco, os cidadãos têm direito a sistemas de saúde pública de altíssima qualidade. Além disso, os programas de bem-estar social contribuem para um padrão de vida elevado.  

As vantagens dos acordos que a UE mantém com outros países, também são extensíveis aos ítalo-descendentes com dupla cidadania que, por exemplo, podem viajar, a turismo ou negócios, para os Estados Unidos, Canadá e Austrália, sem a necessidade de vistos. 

Benefícios econômicos para os brasileiros

A cidadania italiana representa um alívio na segurança econômica. Tomando como exemplo a própria Itália, estudos demográficos apontam para uma queda na população do país. Isso reflete em mais postos de trabalho em aberto, abrindo oportunidades em múltiplos setores, desde o turismo até a tecnologia, muitas vezes com salários significativamente mais altos do que os pagos no Brasil.

A dupla cidadania também beneficia a quem deseja empreender na Europa. É possível iniciar um novo negócio com menos burocracia e aproveitar de mercados consumidores bem estabelecidos, em economias melhor estruturadas. O passaporte europeu facilita o acesso a linhas de crédito e investimentos de instituições financeiras europeias, que tendem a oferecer condições mais atrativas para cidadãos reconhecidos da União Europeia.

Impacto econômico para a Itália

O crescente número de pedidos de reconhecimento da cidadania italiana por descendência também beneficiam os cofres italianos, com a arrecadação de taxas administrativas para emissão de documentos e impostos cobrados ao longo do processo. Estima-se que, somente em 2022, a arrecadação direta com esses processos tenha gerado mais de 16 milhões de euros aos cofres do governo italiano, a título de taxas consulares.

Além dessas taxas obrigatórias, muitos brasileiros que obtêm a cidadania acabam se mudando para a Itália. Ao viver e trabalhar no país, esses novos cidadãos pagam impostos sobre a renda, contribuições previdenciárias e outras taxas que aumentam a arrecadação do governo italiano. Além disso, ajudam a movimentar o comércio, serviços, turismo e contribuem de outras formas para impulsionar a economia local.

CEspecial B+: Quanto vale um passaporte italiano? - Divulgação

Tributação e retorno para a Itália

Brasileiros que se mudam para a Itália ou outro país da UE geram uma nova base de contribuintes para o sistema italiano. Embora alguns possam não residir permanentemente na Itália, ao possuírem um passaporte italiano podem, em algum momento, optar por viver no país, comprando imóveis, investindo em negócios ou participando de programas de previdência. Qualquer uma dessas iniciativas, além da possibilidade de trabalho no país, gera retorno para o governo italiano na forma de Imposto de Renda.

Quem tem cidadania italiana, é importante ressaltar, só paga impostos na Itália caso decida morar no país. Se permanecer com residência fixa no Brasil, sem negócios, investimentos, imóveis ou quaisquer outros bens na Itália, paga os tributos no Brasil, em real.

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