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Com Mc Hariel e Tz da Coronel, o "Rap Brasil Festival" chega a Campo Grande

Além dos grandes nomes, o festival contará com batalha de rima, hip hop, grafite e pista para toda galera andar de skate; menores de idade também poderão participar do evento; confira

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Os amantes do trap e rap, podem comemorar: chegou a vez de Campo Grande sediar um festival exclusivo, para aqueles que curtem um evento novo e ousado. Com uma fusão de estilos, o evento promete ser inédito para a cidade e toda a região.

Durante o Rap Brasil Festival, grandes nomes irão passar pelo palco principal, são eles: Mc Hariel, Yunk Vino, Kyan e Tz da Coronel. O festival também terá shows de artistas locais, batalha de rima, breaking, pista de skate, oficina de grafite, flash tattoo e praça de alimentação. 

O festival acontecerá no dia 30 de novembro, no Shopping Bosque dos Ipês, das 18h às 02h; confira: 

Ambientes

  • Camarote Sabotage

O setor fica em uma área elevada na lateral do evento, ideal para quem busca conforto. Possui espaço 100% coberto e temático. Entrada, banheiro e bares separados dos demais setores, com atendimento exclusivo. Acesso liberado para a área Frontstage.

  • Frontstage

O setor fica localizado em uma área em frente ao palco, perfeito para aqueles que procuram ficar perto do seu artista favorito! O ambiente também conta com bar e banheiro exclusivo, separados dos demais setores.

  • Arena Street

Setor com bar e banheiros exclusivos, localizado atrás do frontstage mas com ampla visão dos artistas, sendo possível curtir todos os shows. 

Menores de idade

A novidade do festival é que apesar de ter classificação +16, será permitida a entrada de menores de idade. No entanto, vale ressaltar algumas regras:

  • 12 e 13 anos será permitida a entrada SOMENTE ACOMPANHADO dos pais;
  • 14 e 15 anos será permitida a entrada SOMENTE ACOMPANHADO dos pais ou deverão apresentar autorização por escrito e com firma reconhecida em cartório;
  • A PARTIR DOS 16 ANOS será permitida a entrada desacompanhado dos pais, mediante apresentação de documento que comprove a idade.

Proibida a venda e consumo de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos.

Ingressos

  • INTEIRA 
  • MEIA ENTRADA (Estudantes, Professores, Idosos e PCDS).
  • MEIA SOLIDÁRIA (Mediante a entrega de 1kg de alimento não perecível no dia do evento).

Os ingressos podem ser adquiridos pelo site ou nos pontos de venda físicos: 

  • Rema Skateshop: Rua Pedro Celestino, 1387
  • Iframe: Av. Duque de Caxias - em frente ao aeroporto
  • Toys Skateboard Shop: Rua Rui Barbosa, 1485

Mc Hariel

Uma das principais atrações do evento, Hariel Denaro nasceu em São Paulo, no dia 20 de dezembro de 1997, popularmente conhecido pelo seu nome artístico MC Hariel, é um cantor e compositor de funk paulista, conhecido por cantar funk consciente, com mensagens, criticas sociais e mensagens de superação.

Entre seus diversos títulos famosos estão: Vou Buscar, Ilusão (Cracôlândia), Lei do Retorno e Maçã Verde, além de diversas parcerias com outros MCs. Hariel lançou em 2021 seu DVD Mundão Girou, em comemoração aos 10 anos de carreira, contando com músicas inéditas em uma mistura de funk consciente com mensagens de superação.

Essa turnê contou com a participação de diversos artistas do meio, como Mc Don Juan, Gaab, Mc Neguinho do Kaxeta, Mc Ryan SP, além de apresentações teatrais.

Tz da Coronel

Natural do Morro do Limão, em Cabo Frio, Rio de Janeiro, Matheus Santos ou Tz da Coronel como é conhecido, já soma mais de dois milhões de seguidores no Instagram, quase um bilhão de streams e 2,5 milhões de ouvintes no Spotify. 

O artista fez seu nome na música em 2021, quando obteve sucesso com os sons “Anota a Placa” e “Trajado de Glock” unindo funk e trap está conquistando cada vez mais fãs por onde se apresenta pelo Brasil, dentre eles está Caetano Veloso, que citou o jovem cantor na música “Sem Samba Não Dá”.

Recentemente ele assinou com o selo “Nada Mal”, do artista Filipe Ret, reforçando ainda mais a ascensão do cantor no cenário do trap nacional.

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OSCAR 2026

Wagner Moura tem 91,34% de chance de vencer o Oscar, aponta ranking

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

21/12/2025 23h00

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62% Divulgação

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As expectativas brasileiras para o Oscar 2026 crescem antes mesmo do anúncio oficial dos indicados, previsto para 22 de janeiro. Wagner Moura aparece entre os nomes mais fortes da disputa pelo prêmio de melhor ator, segundo um novo levantamento do site especializado Gold Derby.

De acordo com a projeção, o ator brasileiro tem 91,34% de chance de vitória, porcentual que o coloca na terceira posição entre os 15 nomes mais bem colocados na categoria. A lista reúne artistas que já figuram entre os pré-indicados e aqueles acompanhados de perto durante a temporada de premiações.

A liderança do ranking é de Leonardo DiCaprio, com 95,08% de probabilidade, seguido por Timothée Chalamet, com 93,62%. Wagner aparece logo atrás, à frente de nomes como Michael B. Jordan e Ethan Hawke.

As estimativas do Gold Derby são elaboradas a partir da combinação de previsões de especialistas de grandes veículos internacionais, editores do próprio site que acompanham a temporada de premiações e um grupo de usuários com alto índice de acerto em edições anteriores do Oscar.

O Agente Secreto está entre os pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional e de Melhor Escalação de Elenco, em lista divulgada no último dia 16, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

A cerimônia do Oscar 2026 está marcada para 15 de março, com transmissão da TNT e da HBO Max, e terá novamente Conan O’Brien como apresentador. A edição também deve ampliar a presença brasileira na premiação: produções nacionais como O Agente Secreto já figuram em listas de pré-indicados da Academia, em categorias como Melhor Filme Internacional e Melhor Escalação de Elenco.

Ranking do Gold Derby para o Oscar 2026 de melhor ator:

1. Leonardo DiCaprio (95,08%)

2. Timothée Chalamet (93,62%)

3. Wagner Moura (91,34%)

4. Michael B. Jordan (83,35%)

5. Ethan Hawke (73,46%)

6. Joel Edgerton (25,24%)

7. Jesse Plemons (7,09%)

8. George Clooney (4,25%)

9. Jeremy Allen White (4,06%)

10. Dwayne Johnson (2,64%)

11. Lee Byung Hun (2,52%)

12. Oscar Isaac (0,83%)

13. Daniel Day-Lewis (0,39%)

14. Brendan Fraser (0,31%)

15. Tonatiuh (0,24%)
 

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B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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