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GASTRONOMIA

Confira uma deliciosa receita de bacalhau à lagareiro

Sim, ainda falta pouco mais de um mês para a Semana Santa, o que não te impede de já ir apurando a pesquisa de sabores e que sabores! para uma deliciosa celebração em família com o bacalhau à lagareiro

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Ainda falta mais de um mês para a Semana Santa. Se os ovos de Páscoa já figuram nas gôndolas, com valores nada adocicados, os outros itens vão ficando com o preço mais salgado à medida que se aproxima o feriado da Paixão de Cristo.

O bacalhau, então, nem se fala. Tão tradicional quanto o peixe na mesa é a iguaria que custa os olhos da cara.

Mas, quem sabe, antecipando a compra desse e de outros itens, a despesa pode ficar bem mais em conta. Fica a dica especialmente sob medida para os glutões, que fazem do cardápio da Páscoa uma paixão também para os sentidos.

Na tradição portuguesa do preparo do bacalhau há muitas possibilidades de se refestelar com alegria.

Várias delas são receitas bastante simples, o que significa ingredientes fáceis de encontrar e a um custo entre o baixo e o médio – o azeite e o peixe em si entram na cotação do parágrafo acima –, além de um passo a passo tranquilo, sem firulas e rapidamente dominável. Trata-se do bacalhau à lagareiro.

Basicamente, no preparo, vão apenas o bacalhau, as batatas, o alho, o louro e muito azeite. Em Portugal, lagareiro é quem trabalha em um lagar, ou seja, o lugar onde se pisa nos frutos para tirar o suco, como as uvas para o vinho e as azeitonas para o azeite.

GEOGRAFIAS

As primeiras regiões do país onde o prato passou a ser testado foram as chamadas Beira Baixa e Beira Alta. É por lá que se encontram as melhores condições para a plantação de olivais.

Em tese, os lagareiros teriam sido os virtuais pioneiros, que cozinhavam o bacalhau em caldeiras nos espaços onde trabalhavam, provavelmente durante o outono europeu, que é a época de colheita e maceração da azeitona, obtendo-se um azeite novo.

Alguns gastrônomos portugueses, no entanto, refutam a aposta, posicionando a origem do bacalhau à lagareiro na província de Minho.

O problema é que a geografia do lugar não ajuda a tese. Situada na região norte de Portugal, a localidade apresenta um clima muito úmido para a produção de azeite. Além disso, os lagares minhotos costumam servir apenas para fazer vinho.

FESTANÇA

Seja como for, os lagareiros, onde quer que estivessem, faziam da preparação uma festança em retribuição à fartura da colheita das oliveiras. Ao menos quando correspondia à expectativa dos produtores, se celebrava a boa safra e os meses de trabalho árduo.

Para uma receita digna de à lagareiro, é preciso que o prato contenha predominantemente batatas assadas, coradas ou cozidas e depois levemente amassadas (ao murro), além de cebola, alho e, uma vez mais, muito azeite.

Da tradição à inovação, o preparo foi, naturalmente, ganhando acréscimos, a exemplo dos legumes grelhados.

INOVAÇÕES

Quem gosta de novidades pode acrescentar outros ingredientes, como o pimentão, os ovos e as próprias azeitonas. Ainda, o lagareiro vai bem com aspargos, salsinha, brócolis e até mesmo se for grelhado em churrasqueira elétrica.

Para cada uma das opções, sempre há como apurar nos caprichos do preparo. Lembre-se: um alimento tratado com carinho retribui melhor a quem cozinha – e mais ainda a quem o degusta.

Com aspargos, o recomendado é cozinhar as batatas no leite. Quanto à salsinha, não economize na quantidade. E com o brócolis, a sugestão é utilizar no preparo caldos caseiros, seja de carne ou de legumes, e casar com as azeitonas pretas.

DICAS

Para dessalgar as postas de bacalhau, o melhor é acondicionar o peixe em uma tigela de tamanho apropriado, cobrir com água e levar à geladeira, deixando lá pelo menos de um dia para o outro, trocando a água de três a quatro vezes.

A pré-cozedura das batatas também é uma dica de mestre. Basta cozinhá-las, sem descascar, em água com sal. Motivo: é assim, com casca mesmo, que o prato é servido.

Outra possibilidade – em Portugal trata-se de um dogma incontornável – é prepará-las em uma assadeira à parte. Coloque as postas de bacalhau em uma e as batatas em outra.

AZEITE SEMPRE

Nesse caso, regue as duas assadeiras com um fio de azeite – melhor ainda se for enriquecido com alho. 
Leve ambas ao forno médio por 50 minutos ou até que as batatas e o bacalhau fiquem dourados ligeiramente.

Por fim, e também sempre, o simples fio pode se transformar, no arremate, em um banho de azeite – de preferência com alecrim, pimenta e pimentão doce, além do alho laminado. 

Regue as batatas e o bacalhau com essa mistura e seja ainda mais feliz. Agora, ao trabalho e bom apetite!

Bacalhau à lagareiro

Ingredientes

  • 4 postas ou 800 g de lombos de bacalhau (de preferência dessalgados);
  • 2 folhas de louro;
  • Meio quilo de batata-inglesa;
  • 5 dentes de alho laminados;
  • Azeite de oliva a gosto;
  • Alecrim e especiarias a gosto;
  • Sal grosso;
  • Sal refinado.

Modo de Preparo:

Coloque as postas de bacalhau em uma assadeira com o fundo coberto de azeite de oliva e com as folhas de louro. Regue com mais um pouco de azeite e leve a assadeira ao forno preaquecido a 180ºC pelo tempo aproximado de 20 minutos ou até dourar.

Enquanto isso, lave bem as batatas com casca e coloque-as em outra assadeira, salpicando com bastante sal grosso. Leve ao forno por 30 minutos. Retire a assadeira do forno e dê uma pancada em cada uma das batatas para rachar a pele (como nas batatas ao murro).

Em uma frigideira, coloque azeite e frite os dentes de alho cortados em lâminas. Acrescente alecrim e outras especiarias de sua preferência. Adicione também as batatas na assadeira do bacalhau.

Em seguida, regue tudo com a mistura obtida do azeite de oliva com os dentes de alho laminados fritos. Agora, basta regar com um pouco mais de azeite e já está pronto para servir.

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Cinema B+: Os primeiros sinais do Critics Choice 2026

A lista de indicações revela forças, silêncios e tendências que devem marcar toda a temporada de premiações. Sinners domina, Wagner surpreende e Cynthia fica de fora.

13/12/2025 14h00

Cinema B+: Os primeiros sinais do Critics Choice 2026

Cinema B+: Os primeiros sinais do Critics Choice 2026 Foto: Divulgação

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As indicações ao Critics’ Choice deste ano chegaram com aquela mistura deliciosa de obviedades confirmadas, surpresas estratégicas e ausências que vão ecoar pelas próximas semanas. Não é exagero dizer que, com essa lista, o jogo realmente começou e já com algumas peças bem posicionadas no tabuleiro.

Sinners no comando absoluto

O grande fato é inescapável: Sinners saiu da largada como o filme da temporada. São 17 indicações, um número que não deixa espaço para debate. Ele entra em tudo: Filme, Diretor, Ator, Roteiro, categorias técnicas, Elenco, Trilha, Canção. Quando uma produção aparece em quase todos os campos possíveis, ela naturalmente assume o posto de eixo gravitacional do ano. É aquele combo que a crítica adora: força dramática, acabamento técnico, ambição estética e performances que sustentam o pacote. Sinners não só lidera, ele estabelece o tom.

Logo atrás, One Battle After Another surge com 14 indicações, enquanto Hamnet e Frankenstein empatam com 11. É um grupo que revela o gosto de 2025/2026: cinema com assinatura, com textura, com direção que guia narrativa e atmosfera. Nada de lugar-comum — mesmo quando lidam com obras literárias ou universos de fantasia, esses filmes chegam com personalidade.

Bugônia cresce, Avatar diminui

Entre os movimentos mais reveladores da manhã está Bugônia entrando em Melhor Filme. Até pouco tempo, muitos tratavam a presença de Avatar: Fire and Ash como automática nas listas amplas, mas a vaga ficou com Bugônia. E isso não é acidental: o filme também aparece em Melhor Atriz (Emma Stone) e em Roteiro Adaptado, o que sinaliza que não é um candidato “alternativo”, mas uma força real na temporada. Avatar, ao contrário, ficou restrito ao espaço inevitável: Efeitos Visuais. Para um projeto concebido como megaevento, é um baque. O Critics’ Choice deixa claro que a escala, sozinha, não define relevância este ano.

Wagner Moura atravessa fronteiras

Um dos momentos simbólicos — e históricos — da lista é a indicação de Wagner Moura em Melhor Ator por O Agente Secreto, somada à presença do filme em Melhor Filme em Língua Estrangeira. Não é comum um protagonista de um filme internacional furar a bolha das categorias principais de atuação. Quando isso acontece, desloca a conversa. A indicação reforça tanto a força do filme quanto o impacto da performance. É um marco real para a presença latina nas premiações americanas e abre caminho para que O Agente Secreto circule mais amplamente na temporada.

Melhor Ator: a categoria mais competitiva do ano

A lista de Melhor Ator deixa claro que a corrida está mais apertada do que parecia. Além de Wagner, aparecem nomes que já estavam no radar e outros que chegam para consolidar suas chances:

• Joel Edgerton, por Train Dreams • Ethan Hawke, por Blue Moon • Mais Michael B. Jordan, Lee Byung-hun, George Clooney, entre outros
Com tantos filmes fortes aparecendo também em categorias de topo, essa é uma daquelas disputas que pode mudar semana a semana. Train Dreams, por exemplo, cresceu muito: entrou em Filme, Ator e Roteiro Adaptado e isso automaticamente fortalece Edgerton. Já Hawke, vindo de um filme mais isolado, depende do carinho dos votantes.

A categoria perfeita com o buraco mais comentado: Melhor Atriz

O grupo de indicadas a Melhor Atriz está impecável no conjunto, mas não sem um peso: a ausência de Cynthia Erivo por Wicked: For Good. Com seis vagas, deixar de fora a protagonista de um filme indicado em várias categorias, inclusive Melhor Filme, não passa despercebido. O Critics’ Choice abraça Amanda Seyfried, Emma Stone, Rose Byrne, Chase Infinity e outras grandes performances, mas o silêncio em torno de Erivo fala alto. Ela era tratada como nome praticamente garantido, e essa esnobada agora se torna um fantasma que a temporada precisará exorcizar — ou confirmar — nas próximas rodadas.

Direção: del Toro dentro, outros nomes fortes de fora

Na categoria de Direção, o espaço para Guillermo del Toro por Frankenstein já era esperado: o filme é um projeto de paixão e chegou com a marca emocional e visual que os votantes costumam prestigiar. Mas sua entrada implica ausências significativas: diretores que vinham sendo tratados como fortes na temporada ficaram de fora. Isso reforça uma tendência do ano: a crítica está priorizando obras com assinatura estética e emocional muito clara e sendo mais seletiva com continuações de franquias ou com cinema político mais direto.

Coadjuvantes e roteiros mSinners é o candidato mais completo. • One Battle After Another, Hamnet e Frankenstein consolidam o “centro de prestígio” da temporada. • Bugônia deixa de ser aposta lateral e entra no jogo grande. • Wagner Moura rompe a barreira da atuação internacional. • Cynthia Erivo vira a grande ausência que todos vão vigiar. • Vários filmes médios, autorais e arriscados entram onde era mais difícil — roteiro, coadjuvante, técnica — e ganham fôlego real. É uma lista que, mais do que premiar, define quem está autorizado a continuar a conversa até o Oscar.

E, como sempre, quem fica de fora da conversa sofre mais do que quem perde o troféu. Na segunda teremos as indicações ao Golden Globes e aí sim, os finalistas para o Oscar já ficarão mais evidentes mostram onde a crítica está arriscando.
As categorias de coadjuvante e de roteiro ajudam a desenhar o segundo plano da temporada:

• Amy Madigan e Ariana Grande ganham força em Atriz Coadjuvante. • Jacob Elordi conquista espaço com Frankenstein. • O elenco de Sinners aparece em categorias diversas, reforçando a força coletiva do filme.

Em roteiro, o Critics’ Choice faz escolhas que deixam clara a intenção de ampliar a conversa:


- Weapons e Sorry Baby entram em Original, abrindo espaço para filmes fora do eixo óbvio. • Train Dreams, Bugônia, Hamnet e Nenhuma Outra Escolha formam um Adaptado sólido e variado. Quando um filme vai forte em roteiro, automaticamente fortalece seus nomes de atuação — é o caso de Train Dreams e Bugônia. O que a lista diz, no fim das contas o Critics’ Choice deste ano não só acende a temporada: ele revela um movimento coletivo. 

Sinners é o candidato mais completo. • One Battle After Another, Hamnet e Frankenstein consolidam o “centro de prestígio” da temporada. • Bugônia deixa de ser aposta lateral e entra no jogo grande. • Wagner Moura rompe a barreira da atuação internacional. • Cynthia Erivo vira a grande ausência que todos vão vigiar. • Vários filmes médios, autorais e arriscados entram onde era mais difícil — roteiro, coadjuvante, técnica — e ganham fôlego real. É uma lista que, mais do que premiar, define quem está autorizado a continuar a conversa até o Oscar. E, como sempre, quem fica de fora da conversa sofre mais do que quem perde o troféu. Na segunda teremos as indicações ao Golden Globes e aí sim, os finalistas para o Oscar já ficarão mais evidentes.
 

CULINÁRIA

Motivo de discórdia na ceia natalina, uva-passa traz benefício à saúde

Item obrigatório para uns ou dispensável para outros no cardápio das ceias natalinas, a uva-passa, embora divida opiniões, traz benefícios à saúde; especialista destaca seu valor nutricional e versatilidade no preparo de receitas

13/12/2025 09h00

Além de saudáveis, as uvas-passas dão um toque agridoce que cai muito bem em receitas clássicas ou até mesmo em inovações, combinadas com maçã, queijos, castanhas e carnes

Além de saudáveis, as uvas-passas dão um toque agridoce que cai muito bem em receitas clássicas ou até mesmo em inovações, combinadas com maçã, queijos, castanhas e carnes Divulgação

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Todo ano ocorre o mesmo debate nas famílias brasileiras: a inclusão – ou não – da uva-passa nas receitas natalinas. Enquanto uns defendem o toque agridoce que ela agrega aos pratos, outros nem querem ouvir falar da fruta desidratada no cardápio.

Segundo uma pesquisa realizada pela Ticket, marca de vale-refeição e vale-alimentação, 37% das pessoas trabalhadoras no Brasil afirmam que colocariam uva-passa em tudo na ceia de Natal. Outros 43% se dizem indiferentes à fruta, enquanto apenas 20% declaram não gostar. A nutricionista Bárbara Tonsic ressalta que, para além do gosto pessoal, a uva-passa tem, sim, seu valor do ponto de vista nutricional.

“Por ser uma fruta desidratada, ela tem maior concentração de açúcar, sendo uma boa fonte de energia. Além disso, é rica em fibras solúveis, como os frutoligossacarídeos, que favorecem a saúde intestinal. Substâncias como o ácido tartárico ainda auxiliam na fermentação por bactérias boas, contribuindo para o equilíbrio da microbiota”, especifica Bárbara.

A uva-passa também se destaca por oferecer vitaminas e minerais importantes, como vitaminas do complexo B, vitamina A, cobre, ferro, cálcio, potássio e magnésio. Bárbara alerta, entretanto, que o consumo deve ser moderado.

“Por conta da alta concentração de carboidratos, ela pode não gerar saciedade tão facilmente e, nesse caso, é comum ultrapassar a quantidade recomendada”, pontua a nutricionista, que também é professora da área em um curso de ensino superior.

Claras e escuras

Outro ponto que gera curiosidade é a diferença entre as passas escuras e claras. Segundo a professora, as escuras têm maior teor de resveratrol e flavonoides, compostos antioxidantes conhecidos por seus benefícios contra o envelhecimento. Já as claras ou verdes têm menores quantidades desses compostos, mas continuam sendo uma boa opção.

E quanto aos pratos que podem ser enriquecidos com o sabor da uva-passa? Além do tradicional arroz natalino, a especialista sugere outras opções como salpicão, farofas, bolos, tortas e até caponatas.

“As uvas-passas dão um toque agridoce que cai muito bem em receitas clássicas ou até mesmo em inovações no cardápio natalino. Combinações como uva-passa com maçã ou abacaxi, queijos salgados, castanhas e carnes, como frango ou cordeiro, fazem bastante sucesso”, sugere Bárbara.

Corredores

A professora destaca ainda que o consumo regular de uva-passa pode trazer benefícios à saúde, principalmente por sua ação antioxidante e por melhorar o funcionamento intestinal.

Além disso, pode ser uma opção prática para corredores que precisam repor energia durante treinos ou provas mais longas.

“A verdadeira questão é saber combinar os pratos à sua mesa natalina e aproveitar tanto o sabor quanto os benefícios do alimento. Ame ou odeie, a uva-passa tem muito a oferecer”, reforça a nutricionista.

Benefícios da uva-passa:

> Redução de risco da diabetes tipo 2;
> Prevenção do câncer;
> Prevenção do infarto;
> Diminuição da pressão arterial;
> Prevenção da prisão de ventre;
> Melhora a saúde dos ossos;
> Controle de peso;
> Eliminação de radicais livres;
> Prevenção da anemia;
> Proteção à saúde do coração;
> Promove a saúde dos dentes.

*SAIBA

A origem da uva-passa vem da Roma Antiga, onde era utilizada nas celebrações como símbolo de fartura, alegria e prosperidade.

RECEITA Salpicão com uva-passa

Além de saudáveis, as uvas-passas dão um toque agridoce que cai muito bem em receitas clássicas ou até mesmo em inovações, combinadas com maçã, queijos, castanhas e carnes

Ingredientes:

> 2 peitos de frango cozidos e desfiados;
> 1 xícara (chá) de uva-passa;
> 395 g de milho-verde;
> 395 g de ervilha;
> 2 cenouras descascadas e raladas;
> 1/2 xícara (chá) de azeitona verde sem caroço e picada;
> 1/2 xícara (chá) de maionese;
> 1/2 xícara (chá) de creme de leite;
> Sal, pimenta-do-reino moída, salsa picada e batata-palha a gosto.

Modo de Preparo:

Em um recipiente, coloque o frango, a uva-passa, o milho-verde, a ervilha, as cenouras e a azeitona e misture;

Adicione a maionese e o creme de leite e mexa para incorporar;

Tempere com sal, pimenta-do-reino e salsa;

Leve à geladeira por 1 hora;

Finalize com a batata-palha e sirva em seguida.

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