Correio B

APROVEITE O FERIADÃO

Conheça os lugares de Campo Grande para ficar em contato com a natureza

Aproveite o feriadão para conhecer redutos de tranquilidade e de belezas naturais

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O feriadão do mês de outubro chegou e os dias de folga acumulada combinam com viagens tranquilas para recantos de contato com a natureza.  

Para quem não se programou ou quer evitar os destinos famosos lotados, como Bonito e Bodoquena, o jeito é aproveitar outras belezas naturais, localizadas em cidades próximas de Campo Grande.

Campo Grande, de terra vermelha e pôr do sol deslumbrante, é local onde há um ode à natureza, um dos pontos mais encantadores do município.  

Capital de Mato Grosso do Sul, Estado que guarda belezas turísticas suficientes para impressionar qualquer um, Campo Grande também tem seus atrativos na redondeza. 

Basta olhar um pouco o céu no fim da tarde para observar um casal de araras, quem sabe até um tucano ou vários periquitos na árvore frutífera mais próxima.  

O Correio do Estado elencou alguns atrativos turísticos que podem contribuir para que os moradores de Campo Grande se apaixonem ainda mais pela Cidade Morena.

O roteiro também conta com atrativos em cidades próximas.

Vale do Inferninho

O primeiro ponto de partida é um dos mais conhecidos na Capital, mas constantemente redescoberto, o Vale do Inferninho, saída para Rochedo, distante 5 km de Campo Grande, a partir da sede do Detran-MS.  

De acordo com uma das proprietárias do Trilha Extrema, operadora de turismo de aventura, Mellanie Freire, a região é perfeita para quem deseja entrar em contato com a natureza, mas sem precisar se ausentar muito de casa. 

“Nós temos uma trilha no Vale do Inferninho. Esse local se chama Inferninho por causa do rio que leva o mesmo nome e percorre todo o vale, que é onde nós realizamos as trilhas”, explica Mellanie.  

A trilha tem 5 km de percurso, com cascatas e uma cachoeira de 30 metros no caminho.  

“Além de trilha, nós temos o rapel também, que é feito na Cachoeira do Inferninho, com 30 metros de altura”, explica. 

Ceroula  

Outro ponto que ficou conhecido em Campo Grande é a Trilha da Usina Abandona do Córrego Ceroula. “Ela fica na região da APA do Ceroula. 

É um pouquinho antes do Inferninho, na saída para Rochedo, distante cerca de 3 km, a partir do Detran.

É a mesma região, só que essa comporta o Córrego Ceroula, que é um dos afluentes do Rio Aquidauana. 

Já o Inferninho, que é mais para frente, desagua alguns quilômetros mais tarde, também no Ceroula”, frisa.  

A trilha da Usina Abandona guarda, além das belezas naturais, um pouco da história de Campo Grande. 

As terras, segundo Mellanie, já pertenceram à família de Vespasiano Martins, intendente e prefeito de Campo Grande por três mandatos, além de governador e senador no Mato Grosso do Sul.  

“A trilha da usina é histórica, ela conta um pouco da trajetória do político Vespasiano Martins, por exemplo, de quem foi as terras no início. 

As ruínas da Usina também são parte da trajetória de Campo Grande e foram construídas na década de 1920”, reforça.  

Morro do Ernesto

Na lista de queridinhos de Campo Grande ainda está o Morro do Ernesto. 

Localizado na fazenda, Córrego Limpo, propriedade privada na região do Inferninho, o local é um dos morros para se aventurar na Cidade, com direito a trilha e vista do pôr do sol lá no alto. 

Para completar a aventura, quem quiser ainda pode saltar de parapente.

O morro fica a 20 km de Campo Grande e para chegar basta optar pela saída de Rochedo, em sentido à MS-080. 

Logo na entrada, na estrada de chão, o turista encontrará placa indicativa que o levará até a sede da fazenda.

O local é aberto à visitação mediante pagamento de uma pequena taxa. 

O trajeto é de 8km passando por uma cachoeira de quatro metros e duas corredeiras. O trajeto pode ser feito a pé ou bicicleta e o diferencial é a permissão para animais de estimação participarem do passeio.

Sítio Harmonia  

Quem sente falta da tranquilidade da fazenda pode optar por um café da manhã no Sítio Harmonia. 

O local funciona aos feriados – mas hoje está com todas as vagas ocupadas –, aos sábados, com grupo fechado de 35 pessoas, e domingo, apenas com reservas.  

Antigamente, o local recebia 120 pessoas, mas agora, por causa da pandemia, aceita 75 visitantes. 

No sítio há o famoso quebra-torto pantaneiro, com arroz de carreteiro e ovo frito; sopa paraguaia; chipa; pão caseiro; geleias de morango e goiaba; doces; queijos; e leite fresco. 

O horário de atendimento é das 8h às 12h, sendo o café regional servido das 8h30min às 10h30min.

Interior

Trilha da Conquista - Sidrolândia

Distante 40 km de Campo Grande, o trajeto é de 4,5 km em meio à mata nativa onde existem duas nascentes. O passeio passa por uma cachoeira de dois metros e termina com duas corredeiras.

A trilha é na fazenda Conquista. No trajeto, há três cachoeiras, uma nascente e um mirante onde é possível ter uma vista ampliada do lugar.

Além da trilha, o turismo tem opções como rapel, rafting, escalada e cavalgada.

Trilha da Pintura Rupestre - Rio Negro

Temporariamente desativada, possui cerca de 10 quilômetros incluindo ida e volta e abriga um sítio arqueológico. 

Situada em propriedade privada, oferece opção de rapel na cachoeira Rio do Peixe.

Trilha do Córrego Rico - Rio Negro

Com caminhada sobre pedras, apresenta nível de dificuldade médio por exigir equilíbrio. Também exige conhecimento prévio do local devido ao risco de enchente repentina. 

Mas tomados os devidos cuidados, recompensa os visitantes com duas cachoeiras sobrepostas e um pequeno cânion de um quilômetro.

Trilha do Los Pagos - São Gabriel do Oeste

Com uma cachoeira de 70 metros em propriedade particular, tem fácil acesso e é um dos pontos turísticos mais visitados do município.

Piraputanga

Caminho das Antas - Trilha contemplativa sobre um dos morros da Serra de Maracaju.

Trilha dos Mirantes  – Situada em uma propriedade rural chamada Chácara dos Mirantes, possui sítio arqueológico e trilha com acesso a quatro mirantes, além de outras trilhas secundárias.

Morro do Paxixi – Com acesso pela Estrada Parque de Piraputanga, a trilha leva a vários mirantes e em sua maior parte oferece opção de acesso com motocicleta.

 

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Especial B+: Festas de final de ano: como montar uma mesa que encanta à primeira vista

Arquiteta mostra como fazer composições elegantes usando apenas itens que já fazem parte da casa

20/12/2025 17h00

Especial B+: Festas de final de ano: como montar uma mesa que encanta à primeira vista

Especial B+: Festas de final de ano: como montar uma mesa que encanta à primeira vista Foto: Divulgação

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À medida que dezembro avança e o clima de final de ano se espalha, aflora-se também o desejo de preparar as ceias que receberão familiares e amigos para as noites festivas de Natal e Ano Novo.

Na opinião da arquiteta Cristiane Schiavoni, a elaboração da mesa posta tornou-se um ritual e, para quem tem esse apreço, é uma forma de materializar o amor por meio do simbolismo, dos significados, a beleza e a atenção explícita nos pequenos detalhes.

E claro, saber como preparar uma composição que seja sofisticada, de requinte e prática faz parte da ideia. Apaixonada por estas festividades, a profissional afirma que preparar uma mesa vistosa não depende de grandes investimentos como aparenta ser. 

“É tão bom viver esse senso de pertencimento e eu gosto de enfatizar que com coisas simples, como a louça que temos em casa, é possível fazer criar efeitos e lembranças memoráveis à mesa”, afirma.

Identificando as necessidades

Para que a experiência seja única, Cristiane explica que a primeira etapa é definir o cardápio, já que ele orienta a escolha dos pratos, talheres e taças. Quem vai servir uma sopa de entrada, por exemplo, precisa de um bowl ou prato fundo acompanhado da colher adequada. Isso vale também para as bebidas, pois cada uma exige um tipo de taça ou copo.

A arquiteta Cristiane Schiavoni apresenta os detalhes da mesa com a presença do sousplat branco. “A decoração deve facilitar a interação entre os convidados e, por isso os arranjos muito altos atrapalham o contato visual. Recomendo apostar em acessórios mais baixos que trazem charme sem comprometer a conversa”, complementa.

Quando o serviço é à francesa, o souplat, nome em francês para o suporte de prato que protege a toalha, ganha ainda mais importância, uma vez que ele mantém a mesa com a apresentação sempre belíssima, mesmo quando o prato é retirado entre uma etapa e outra.

Segundo a arquiteta, outro cuidado que agrada bastante é oferecer guardanapo de papel junto ao de pano, uma solução prática para quem usa batom e não quer manchar o tecido.

Para deixar a noite mais personalizada, ela sugere acrescentar marcadores de lugar que podem ser feitos com pequenas etiquetas ou suportes simples. “Esse detalhe organiza a disposição dos convidados e reforça a atenção dedicada ao preparo da mesa”, diz.

Mesa posta com louças pretas e detalhes dourados

Para quem busca um estilo um pouco fora do tradicional – e não menos chique, muito pelo contrário! –, umas das propostas sugeridas por Cristiane envolve o emprego da louça preta brilhante ou fosca e combinada ao dourado, resultando em contraste acolhedor. Galhos secos, pinhas, velas, anéis e guardanapos no mesmo estilo reforçam o clima intimista.

Ela reforça que não é preciso transformar a casa inteira para montar uma mesa marcante. “O espírito do Natal está nos detalhes e, principalmente, no prazer de reunir quem importa em um ambiente preparado com carinho”, argumenta.

Na paleta natalina

O clássico sempre faz bonito e, nessa sugestão de mesa, a louça branca se une ao vermelho, cor muito evidente entre os adereços natalinos.

“Vale começar pelo essencial como a aplicação de jogo americano vermelho, sousplat branco associado com louças da mesma cor e guardanapo claro para manter a harmonia”, diz Cristiane. 

Com essa base, o anfitrião pode ajustar os detalhes ao cardápio da noite, usando talheres adequados, taças compatíveis com as bebidas e até pratinhos extras para azeites ou pequenos petiscos.

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Pet B+: Vai viajar com o pet? Veja o que não pode faltar no checklist

Médica-veterinária dá dicas para evitar imprevistos e tornar esse momento divertido e inesquecível

20/12/2025 15h30

Pet B+: Mariana (à dir.) em passeio com a família na Rota da Estrada Real (MG) Crédito da imagem: Arquivo pessoal

Pet B+: Mariana (à dir.) em passeio com a família na Rota da Estrada Real (MG) Crédito da imagem: Arquivo pessoal Foto: Divulgação

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As férias de fim de ano estão chegando e muita gente aproveita esse período para fazer aquela viagem em família. E, nesse momento de puro descanso e diversão, é possível levar também o animalzinho de estimação. Com alguns cuidados antes e durante o trajeto, esse momento tende a ser inesquecível também para o pet.

Em 2024, dados das companhias aéreas indicaram que mais de 100 mil pets viajaram ao lado de seus donos – 15% a mais que no ano anterior. Essa é uma rotina comum na vida da designer de experiência Mariana Corrér, de 36 anos. Toda vez que a viagem é de carro, Giovanna e Maya, duas vira-latas de 1 e 7 anos, embarcam juntas. No dia 20 de dezembro, elas iniciam uma nova aventura, saindo de Indaiatuba/SP com destino as cidades da região Serrana do Rio de Janeiro, num total de 1.590km em 16 dias de passeio.  

“É sempre uma experiência maravilhosa envolvê-las em minhas viagens, pois são membros da nossa família. Eu trabalho em casa e a gente fica juntas o dia inteiro. Tudo que vou fazer procuro levá-las comigo, seja em passeios ao ar livre, no shopping ou em restaurantes. Daí, sempre busco lugares que são pet friendly”, conta. “Eu gosto muito de viajar, me faz muito bem, então poder compartilhar esses momentos com elas é algo muito valioso e torna-os ainda mais especiais. Eu não conseguiria passar tanto tempo longe delas.”

A médica-veterinária e docente do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Jaguariúna (UniFAJ), Dra. Aline Ambrogi, salienta que o primeiro ponto a ser avaliado para essa decisão é a idade do animal.

“O ideal é que eles viajem após completarem o protocolo inicial de vacinação, geralmente a partir de 16 semanas (4 meses). Antes disso, cães e gatos ainda não possuem proteção adequada contra doenças infecciosas”, alerta. “Filhotes mais novos só devem viajar em situações realmente necessárias e com orientação direta do médico-veterinário.”

Os cães devem estar imunizados com a vacina polivalente (V8 ou V10), que previne doenças graves como cinomose e parvovirose; a vacina antirrábica (raiva), obrigatória em todo território nacional; e a vacina contra a tosse dos canis (gripe canina), doença altamente contagiosa e comum em ambientes com grande circulação de animais, como hotéis e praias.

No caso dos gatos, é importante que estejam com as vacinas tríplice (V3) ou quádrupla (V4/V5) e a antirrábica em dia.

“A vermifugação e o controle parasitário são obrigatórios tanto para cães quanto para gatos, incluindo vermífugos gastrointestinais e controle contra pulgas, carrapatos e mosquitos. Isso é fundamental para prevenir dirofilariose, leishmaniose e doenças transmitidas por carrapatos e pulgas”, destaca Aline.

Documentação deve estar em dia

Com vacinas e vermífugos atualizados, o próximo passo é juntar toda a documentação do animal. Para viagens nacionais, geralmente é exigida a carteira de vacinação atualizada, com destaque para a vacina antirrábica válida. Também é necessário o atestado de saúde, emitido exclusivamente por médico-veterinário –, com validade de 7 a 10 dias antes da viagem.

Em viagens de ônibus, as empresas podem exigir caixa de transporte adequada e documentação de vacinação.

Se a viagem for de avião, o tutor deve apresentar o atestado de saúde recente (3 a 10 dias, dependendo da companhia), a carteira de vacinação com antirrábica válida e o laudo de aptidão ao transporte (quando solicitado). Podem ser exigidos ainda documentos específicos para transporte na cabine ou no porão.

Para voos internacionais, a companhia aérea pode solicitar microchip, sorologia da raiva, o Certificado Veterinário Internacional (CVI) e documentos adicionais do país de destino. “É fundamental que o tutor consulte a companhia aérea com antecedência”, reforça Aline.

Chegou a hora de partir: como transportar o pet?

Segundo a médica-veterinária, essa pode ser a etapa mais importante, pois envolve a segurança do animal.

Se a família viajar de carro, cães e gatos podem ser levados em caixa de transporte, com cinto de segurança ou em cadeirinha específica para pets.

“O importante é nunca transportar o bichinho de estimação no colo ou solto no carro. Também é essencial evitar que o animal fique com a cabeça para fora da janela do veículo, pois, além do risco de acidente, pode acarretar infração de trânsito”, alerta Aline. A prática está prevista no artigo 235 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e prevê multa grave no valor de R$ 195,23 e 5 pontos na CNH.

Caso a viagem seja de ônibus, é fundamental que o pet esteja bem acomodado em caixa de transporte rígida e bem ventilada.

Em viagens de avião, animais de pequeno porte podem ir na cabine, acomodados em uma caixa macia adequada ao seu tamanho. Os pets de grande porte viajam no porão climatizado, em caixa compatível com o tamanho do animal. Todas as caixas devem seguir as normas da International Air Transport Association (IATA).

Conforto e comodidade durante o trajeto

Para que a viagem seja realmente inesquecível com o “melhor amigo”, é importante que ela seja confortável, especialmente durante o percurso.

Nas viagens terrestres, além de transportar o animal com segurança, o tutor deve levar a ração habitual do pet para evitar distúrbios gastrointestinais.

“O recomendado é alimentar o animal de 2 a 3 horas antes da saída e, durante o trajeto, ofertar pequenas quantidades a cada 4 a 6 horas, conforme a tolerância do animal. Já a água deve ser ofertada com frequência, a cada 1 a 2 horas”, orienta Aline.

Em viagens de avião, não é recomendado oferecer comida durante o voo. O tutor deve alimentar o animal 3 horas antes para evitar náuseas. A água pode ser deixada em recipientes presos à caixa, especialmente em voos longos. “Evite tranquilizantes sem prescrição veterinária, pois não são recomendados”, reforça Aline.

Durante viagens terrestres, é fundamental fazer paradas a cada 2 horas. Esse momento é importante para a oferta de água, para que o cão faça suas necessidades fisiológicas e para caminhadas breves.

Os felinos devem permanecer seguros na caixa, mas podem ter breves pausas em ambiente totalmente controlado, evitando qualquer risco de fuga.

10 dicas para a viagem ser agradável ao pet:

1 – Realize avaliação veterinária antes da viagem;

2 – Mantenha vacinas e antiparasitários atualizados;

3 – Não dê alimentos que o pet não esteja acostumado a comer;

4 – Faça a identificação do animal

5 – Garanta sombra, hidratação e pausas frequentes;

6 – Evite passeios nos horários mais quentes;

7 – Utilize protetor solar veterinário em áreas sensíveis do animal;

8 – Leve kit de primeiros socorros;

9 – Respeite a individualidade do pet, alguns se assustam com ambientes agitados;

10 – Nunca force interação, aglomeração ou exposição excessiva ao calor.

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