Correio B

Correio B

Encontro de Fuscas e carros antigos reúne diversos modelos em Campo Grande

O evento ocorre no dia 18 de janeiro, com um desfile de diversos modelos de carros antigos no estacionamento da Cidade do Natal

Continue lendo...

Já diria a música: "Quer andar de carro velho, amor? Então, venha!" Entusiastas de veículos antigos poderão apreciar diversos modelos de Fusca no 1° Encontro do ano da Confraria, que acontece no sábado (18), no estacionamento da Cidade do Natal, em Campo Grande.

O convite vai muito além de apenas comparecer: também é uma oportunidade para tirar seu carro antigo da garagem e trocar ideias com outros apaixonados por veículos clássicos.

Em conversa com o presidente da Confraria Apaixonados por Fuscas & Derivados de Mato Grosso do Sul, Eduardo Mendonça, de 42 anos, ele explicou que o evento contará com uma grande variedade de modelos de Fusca.

Isso ocorre, segundo Eduardo, porque, no Brasil, a comercialização do modelo teve início por volta de 1950 e se estendeu até a década de 1990.

"Tem um integrante da Confraria que possui um exemplar de um dos últimos que foi fabricado no Brasil, conhecido como Fusca Série Ouro. Foram fabricadas aproximadamente 1.500 unidades, e ele tem esse modelo em excelente estado e muito original", contou Eduardo.

Além disso, o próprio Fusca do presidente da Confraria é da década de 1990, mas haverá outros estilizados ao gosto dos proprietários, como Fuscas no estilo californiano, old school e até hot rod.

"Teremos uma diversidade muito grande de Fuscas. Para quem gosta, geralmente é uma paixão que vem de pai para filho. Geralmente, as pessoas que curtem o movimento tiveram algum contato familiar: o pai já teve um Fusca, ou um amigo teve, ou aprenderam a dirigir em um, ou o avô teve e deixou saudade. Às vezes, o carro é de família, e a pessoa vem cuidando dele com carinho há anos."

Imagem divulgação

Meteorito


Modelo 1995, de cor bege urano, popularmente conhecido como "Fusca Itamar" por ser parte de uma ação do governo do ex-presidente Itamar Franco para trazer o veículo "popular do povo" e relançar o modelo, que ficou conhecido como Série Ouro.

Características: alto índice de originalidade, com pequenas modificações reversíveis. O veículo está equipado com conta-giros no painel, bancos de couro, escapamento esportivo e rodas esportivas no modelo Porsche 914.

 

 

 
Ainda que seja um veículo com quase 30 anos, é confortável e econômico para viagens.
 
Luiz Paulo Domingos e seu amigo de aventuras

Fusca na praia

O veículo na cor azul, preparado para cair na estrada, chegou até a praia conforme disse o gerente de marketing Luiz Paulo Domingos, de 35 anos. Ele circulou, inclusive, por Santa Catarina onde representou o Estado em um evento, e os roteiros não param por aí.

O carro passou por reforma há 9 anos, quando foram reparadas a tapeçaria, a funilaria e o motor.

“Sou apaixonado por ele, porque foi uma grande conquista. Ele me deu os melhores amigos que tenho e me levou a vários lugares. Onde passo, faço novas amizades também. Muitas emoções e aventuras ao lado dele nestes 11 anos juntos”, disse Luiz.

Imagem divulgação

Modelos 74 e 73

Os dois veículos pertencem ao membro da Confraria, Cristiano, que também é um entusiasta do Fusca. O azul é de 1974, e o amarelo, de 1973. Ambos são equipados com ar-condicionado. A curiosidade fica por conta do modelo azul que é conhecido pelo nome de "calcinha" enquanto o amarelo ainda não foi batizado. 

“O azul, eu tenho há mais de doze anos. Sempre tive Fusca, sempre fui apaixonado por Fusca. Tenho uma oficina de carros antigos, que abri devido à dificuldade das pessoas em encontrar mão de obra especializada”, contou o mecânico especializado em veículos clássicos.

Está pensando que o carro azul, chamado de “estradeiro”, fica parado? Nada disso! Ele já rodou pelo Paraná, Santa Catarina e Assunção, no Paraguai, entre outras localidades. Já o amarelo, por ser rebaixado, Cristiano costuma usá-lo quando dirige pela Cidade Morena.

“Trabalho com Fusca desde 1989. Entrei como aprendiz de mecânico em uma concessionária Volkswagen no Paraná. Meu pai sempre teve carros antigos, como Fusca. Naquela época, era isso, né? E, na frente da minha casa, tinha uma oficina mecânica de um senhor que mexia apenas com esse carro. Então, sou apaixonado desde pequeno”, frisou Cristiano.

Imagem divulgação

Outros veículos

Para agradar a todos os gostos, o evento também contará com Kombis, Variantes, Fiat 147, Corcéis, Gols, entre outros. A única exigência para participar é que os veículos tenham, no mínimo, 30 anos de fabricação.

Pensado em toda família o local terá alguns foodtruck, banheiros e como edições anteriores promete não deixar os entusiastas por veículos antigos com os olhos brilhando e vontade de adquirir um modelo para ir reformando devagar.

Serviço:

1° Encontro do Ano da Confraria 2025
Data: 18 de janeiro, às 14h
Local: Estacionamento da Cidade do Natal

Assine o Correio do Estado

 

 

OPORTUNIDADE

Brechó em Campo Grande vende marcas de luxo com até 70% de desconto do valor da loja

O LuxoDBrechó trabalha com grifes como Chanel, Gucci, Dior, Prada e Louis Vuitton, já os valores dos itens variam de R$ 170 a R$ 280 mil

20/03/2025 13h30

Brechó em Campo Grande vende marcas de luxo com mais de 50% de desconto; confira

Brechó em Campo Grande vende marcas de luxo com mais de 50% de desconto; confira Arquivo Pessoal

Continue Lendo...

De vários lugares do mundo para Campo Grande, as bolsas e sapatos ocupam as prateleiras do Luxo D'Brechó, os itens de segunda mão - ou second hand, na expressão em inglês da moda, são vendidos exclusivamente on-line com um atendimento exclusivo, pensado no conforto de cada cliente. 

“Era uma tradição familiar essa troca de itens entre as mulheres, então pensei que isso poderia virar um negócio, fiz especializações em moda fora do Brasil e criei o brechó”, diz Marina Ribeiro, proprietária da loja que está no mercado desde 2016.

O local trabalha com grifes como Chanel, Gucci, Dior, Prada e Louis Vuitton, já os valores dos itens variam de R$ 170 a R$ 280 mil. Vale ressaltar que para chegar até as prateleiras, Marina faz uma curadoria cuidadosa, que garante que todas as peças sejam autênticas e estejam em excelente estado.

De acordo com Marina, comprar em um brechó de luxo oferece diversas vantagens, inclusive adquirir itens exclusivos e edições limitadas de grifes renomadas, muitas vezes indisponíveis nas lojas convencionais. 

Brechó em Campo Grande vende marcas de luxo com mais de 50% de desconto; confiraBolsa LV à direita que custa R$ 4,7 mil - Gerson Oliveira

Os descontos também são outro ponto chamativo, por exemplo, uma bolsa da marca Louis Vuitton que no site está R$ 12 mil, no LuxodBrechó ela custa R$ 4.700,00, uma economia de 60,84%. 

Outra opção mais acessível são os óculos Ray Ban que custam a partir de R$ 170,00. Já na parte dos itens exclusivos, Marina conta que seu estoque conta com uma bolsa que é o sonho de muitas mulheres da marca Hermes, com couro de crocodilo - para ter uma ideia, se a pessoa quiser adquirir essa bolsa no site oficial, ele precisa estar entre os melhores clientes da marca, não são todos que têm acesso, alguns chegam a ficar em uma fila de espera durante anos. 

Sobre o preço, essa raridade está custando R$ 280 mil no LuxodBrechó, já no Google, se os leitores optarem por pesquisar, o valor pode chegar a R$ 2 milhões, dependendo do modelo e da raridade do material.

Entre outros itens estão bolsas e sapatos da marca queridinha Yves Saint Laurent e as famosas bolsas de mão da marca Gucci e Dior. 

A loja também possui uma extensa lista de clientes, bem conhecidos no mundo da moda e da internet, como Tata Estanieck, Mila Braga, Karina Affonso e Mari Gonzalez. 

Como funciona ? 

Para vender, Marina explica que as pessoas que desejam desapegar de peças de marca, paradas no armário, podem entrar em contato com ela, através do Instagram Luxodbrecho, onde também há telefone de contato.

Já para comprar, as vendas são feitas por meio do Instagram, WhatsApp ou site da loja (aqui). Vale lembrar que ela envia para todo o Brasil e alguns países também, como Suíça e EUA.

Assine o Correio do Estado

ALIMENTAÇÃO & SAÚDE

Reduzir ou eliminar a proteína animal da dieta ajuda o meio ambiente

No Dia Mundial Sem Carne, saiba porque reduzir ou eliminar a proteína animal da dieta, além de fazer bem para o seu organismo, ajuda o meio ambiente, com menos metano na atmosfera e menos desmatamento

20/03/2025 10h00

Basta começar: nutricionistas garantem que, sim, é possível ter uma alimentação adequada, saudável e saborosa sem o consumo de carne ou com redução da proteína animal no cardápio

Basta começar: nutricionistas garantem que, sim, é possível ter uma alimentação adequada, saudável e saborosa sem o consumo de carne ou com redução da proteína animal no cardápio Reprodução

Continue Lendo...

“No meu caso, optei por parar de comer carne em 2009. Só para testar. Queria saber se conseguiria... e estou aqui até hoje. A ideia de viver causando o mínimo de dor possível a outros animais me apetecia naquela época e continua fazendo sentido para mim hoje. Então, acabo não pensando muito nas restrições”. Quem afirma é Guilherme Luís Teló, 35 anos, dono do restaurante vegetariano Mais Que Salada, na Rua Treze de Maio, no centro de Campo Grande, a menos de um quarteirão da Praça Ary Coelho.

Ele inaugurou o estabelecimento uma década depois de ter retirado a carne de seu cardápio pessoal. “Trabalhar em um restaurante que não serve nada de origem animal ajuda bastante, e gosto de pensar que 
o Mais Que Salada também ajuda muita gente, deixando o dia a dia mais prático e essas restrições mais fáceis de contornar”, conta Guilherme.

O Dia Mundial Sem Carne é comemorado anualmente em 20 de março. Seu objetivo é incentivar as pessoas a reduzir ou a eliminar o consumo de proteína animal. Visa ainda conscientizar sobre o processo produtivo da carne, mercado que envolve assuntos como crueldade e sofrimento animal, poluição e uso de recursos naturais, entre outros aspectos.

Criado em 1985 por movimentos ambientalistas e de proteção animal nos EUA, o Dia Mundial Sem Carne traz luz ao debate sobre a indústria da carne e a adoção de hábitos mais saudáveis e sustentáveis.

MERCADO DE US$ 20 BI

Conforme pesquisa da consultoria SkyQuest, o mercado global de alimentos veganos foi avaliado em US$ 20,14 bilhões no ano passado, mas deve alcançar os US$ 44,79 bilhões até 2032.

O crescimento desse mercado é alimentado por fatores como a procura por saúde e bem-estar, responsabilidade ambiental e melhores tecnologias de alimentos. Alternativas lácteas e substitutos de origem vegetal vêm impulsionando o mercado sem carne.

No entanto, o alto preço afasta alimentos veganos da mesa da maioria dos consumidores. 

A disponibilidade limitada desses alimentos em regiões inexploradas e em áreas rurais também é uma das barreiras do mercado.

Mesmo assim, as apostas no segmento continuam aumentando, talvez de olho no crescimento exponencial previsto para os próximos 10 anos. 

Inovações no desenvolvimento de produtos e a expansão do consumo nos países em desenvolvimento são algumas oportunidades observadas pelos investidores.

PROTEÍNA VEGETAL

A nutricionista Maria Tainara Carneiro defende que a data mostra que a proteína vegetal também é nutritiva. “É possível ter uma alimentação adequada, saudável, saborosa e sem o consumo de carne ou com uma redução do consumo dessa proteína”, diz ela, que também é professora de Nutrição da Estácio.

A proteína animal, segundo Maria Tainara, tem mais gorduras saturadas. Seu consumo em excesso facilita o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). 

“Com uma alimentação balanceada, é possível suprir a necessidade de nutrientes com as proteínas vegetais e demais tipos de alimentos”, explica.

Exemplos de vegetais ricos em proteínas incluem o feijão carioca cozido (4,8 g), feijão preto cozido (4,5 g), amendoim (25,4 g), grão de soja (16,2 g), nozes (14 g), castanha de caju (18,2 g) e aveia (15,4 g). Mas o menu de opções – verduras, grãos e castanhas – vai bem além desses exemplos.

MEIO AMBIENTE

Para produzir 1 kg de carne de boi são gastos cerca de 15,5 mil litros de água. Essa é a média global que leva em conta a criação de gado em países do Hemisfério Norte, conforme dados da Embrapa. No Brasil, os pesquisadores do órgão desenvolvem estudos para definir a pegada hídrica na pecuária brasileira.

O impacto também pode ser sentido na atmosfera. O metano liberado pelos arrotos (fermentação entérica) e pelos gases dos bovinos é um dos principais gases de efeito estufa. Além disso, as fezes dos animais emitem óxido nitroso (N0), outro composto que contribui para o problema.

Um estudo nacional de 2023 que integra o Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG) apontou que esses gases somaram 600 milhões de toneladas no ano, cerca de 26% do total de emissões do País. 

Para piorar, a expansão da pecuária para áreas de floresta acelera o desmatamento, que é uma das maiores fontes de emissões de gases de efeito estufa.

“DENTRO DO POSSÍVEL”

Ouvindo Guilherme Luís, percebe-se o que parece óbvio, mas muita gente não consegue levar em consideração quando deseja mudar os hábitos alimentares.

“‘Dentro do possível e do praticável’ não é uma máxima no veganismo à toa”, diz o restauranteur vegano. “É melhor começar com mudanças pequenas e graduais e tentar mantê-las no longo prazo do que fazer uma reviravolta maluca nos costumes e não conseguir manter essa mudança por muito tempo”, aconselha. 

Ou seja, um dia de cada vez.

Assine o Correio do Estado

 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).