Correio B

CULINÁRIA

Fast food orgânico é aposta de rede de comida vegetariana

Todos os pratos do menu, como os hambúrgueres, não contêm glúten ou base de ovo

TERRA

28/08/2015 - 17h36
Continue lendo...

Batata frita, hambúrguer, pizza, burritos e até macarrão comqueijo . Uma empresa de comida vegetariana na Califórnia decidiu criar uma versão saudável de todas essas comidas tão temidas e amadas. A Amy's Kitchen criou um menu de fast food vegetariano, vegano e sem glúten que tem feito sucesso entre os americanos. As informações são do Mashable .

Com preços acessíveis, comparado ao mercado de comidas orgânicas, é possível comer um hambúrguer vegano por US$ 2,69 (cerca de R$ 9). E não são só as comidas que são orgânicas. Toda a loja foi pensada para se preocupar com o meio ambiente, usando madeira reciclada e fazendo o reúso da água da chuva.

No Instagram, a loja compartilha imagens de pratos de seu menu que são de dar água na boca. Aproveitando o interesse em comidas saudáveis e campanhas que propõe uma alimentação sem carne, como a Meat Free Monday (Segunda-feira Sem Carne, em tradução livre), a rede têm conquistado mais clientes com o novo menu de fast food orgânico.

 

FAKE BABY

A moda do bebê reborn: hobby ou problema de saúde? Como diferenciar?

Os bebês viralizaram nas redes nos últimos meses, impulsionados por vídeos que mostram as rotinas de cuidado de "mães" dedicadas.

15/05/2025 22h00

Bebê reborn

Bebê reborn Divulgação

Continue Lendo...

Eles têm nome, enxoval, certidão de nascimento e até aparecem em consultas médicas. Os bebês reborn, bonecos hiper-realistas que imitam recém-nascidos e custam até R$ 9,5 mil, viralizaram nas redes nos últimos meses, impulsionados por vídeos que mostram as rotinas de cuidado de "mães" dedicadas.

Entre as adeptas, famosas como Britney Spears e Gracyanne Barbosa já surgiram na web embalando ou trocando fraldas de seus "nenéns". Mas, com o sucesso, vieram as críticas, apontando a prática como um sinal de problemas psicológicos. E o que dizem os especialistas?

Para o psicólogo Marcelo Santos, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, o primeiro passo para discutir o tema é não julgar ou distribuir diagnósticos. "Não dá para 'patologizar' automaticamente. É importante analisar quais são os contextos e as motivações que estão por trás desses comportamentos".

Afinal de contas, a prática pode trazer benefícios: criação de comunidades, com troca de dicas e experiências; senso de pertencimento e interação social; estímulo criativo e relaxamento. Ela pode até mesmo ser usada com fins terapêuticos

Gracyanne, por exemplo, posta vídeos, até mesmo, amamentando o seu bebê reborn Benício e comenta: "Como já disse anteriormente, meu sonho é ter um filho. Podem me julgar, no começo eu achei estranho. Mas Benício me trouxe felicidade".

O limite entre hobby e problema de saúde está na frequência, intensidade, distorção da realidade e impacto na vida e rotina do indivíduo, diz a psicóloga Rita Calegari, do Hospital Nove de Julho.

O impacto na rotina, porém, não é a realidade da maioria das entusiastas, que se definem como colecionadoras. Para elas, os bebês são fruto de um trabalho manual complexo, como explica Andrea Janaína Mariano, 51, mãe de quatro filhos (reais) e avó.

Andrea coleciona bebês reborn há mais de uma década e organiza encontros de admiradores em São Paulo. Hoje, também é artesã - ou "cegonha", como são chamadas as artistas que fazem os bebês - e vende os bonecos.

"As pessoas acham que vamos aos encontros brincar de boneca, mas isso não acontece. Somos artistas, colecionadoras e pessoas que têm interesse em conhecer essa arte, que se reúnem para compartilhar informações", conta sobre as reuniões no Parque do Ibirapuera.

Além disso, muitos dos vídeos virais que mostram cuidados com os bebês como se fossem reais são apenas encenações, os chamados "role plays", feitos para apresentar a arte ou gerar engajamento "É apenas um teatrinho; depois elas guardam as bonecas. Ninguém vive essa realidade", diz Andrea.

Ainda assim, perguntada se conhece alguém que cuida em excesso dos bebês ou trata os bonecos como reais, Andrea afirma que sim, embora sejam "raros casos".

Quando há algo errado?

Rita é enfática sobre o assunto: "Mulheres que apenas usam, colecionam ou brincam com as bonecas como um momento de relaxamento não têm problema nenhum".

Como explica o psiquiatra Alaor Carlos de Oliveira Neto, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, um hobby é saudável quando enriquece a vida, proporcionando alegria e aprendizado sem gerar consequências negativas em outras áreas.

Cruza-se a fronteira entre o hobby e um possível desequilíbrio emocional quando não se distingue o cuidado fantasioso da realidade ou a interação com a boneca afeta as responsabilidades diárias. Algumas atitudes que merecem atenção especial, segundo Neto, são:

  • Trocar os relacionamentos com outros humanos pelo apego à boneca, buscando no objeto carinho e afeto;
  • Deixar de cumprir responsabilidades do dia a dia, como trabalhar e estudar, para ficar com o brinquedo;
  • Gastar muito dinheiro com bonecas e acessórios, o que pode causar problemas financeiros;
  • Se infantilizar ou tratar a boneca como se fosse um bebê de verdade de forma consistente, o tempo todo, perdendo a noção de que é uma brincadeira ou coleção;
  • Usar o brincar para evitar lidar com problemas emocionais, traumas, situações difíceis ou a realidade da vida;
  • Usar a brincadeira para fugir de sentimentos como solidão, ansiedade ou tristeza.

Além desses sinais, Santos também destaca que sentimentos extremos são preocupantes, como reações exageradas às críticas.

"A pessoa pode entrar numa depressão achando que está passando por um preconceito em relação ao seu filho, que, neste caso, é o boneco. Isso é um sinal de alerta", diz.

Outros exemplos de que a situação "passou do ponto" envolvem a preocupação por deixar os bonecos em casa "sozinhos" durante o expediente de trabalho ou não vivenciar momentos com as pessoas reais para se fazer mais presente para os brinquedos.

Por que a conexão com o boneco?

E o que pode levar um adulto a criar conexão emocional com um boneco? Para os especialistas, são aspectos como a necessidade de promover cuidado e fornecer proteção a algo ou alguém; o sentimento de solidão, isolamento ou vazio; e o desejo de vivenciar, de algum modo, a maternidade ou paternidade sem a responsabilidade atrelada a essa vivência.

A interação com o bebê reborn pode ainda oferecer regulação emocional, conforto e segurança em momentos de estresse e ansiedade. Já outros podem encontrar no boneco uma fonte segura e incondicional de "afeto".

Os brinquedos também podem servir como ferramentas terapêuticas para lidar com o luto ou o Alzheimer, por exemplo.

"A maior queixa que ouvimos de mães de natimortos nos hospitais é que elas não tiveram a chance de segurar os seus filhos. O luto sem corpo é um dos piores a ser elaborado", comenta Rita. Por isso, segundo a psicóloga, o cuidado com os bonecos pode ser um aliado

Espanto é questão de gênero?

Rita ressalta que o ato de brincar ou colecionar brinquedos é muito comum no universo masculino, mas não gera a mesma repercussão que as mulheres com bonecas. "Não vemos nenhum movimento de condenação social quando homens brincam", compara.

A psicóloga lembra que muitos homens possuem hobbies tão caros quanto um bebê reborn, como aeromodelismo, kart ou videogames de última geração. Outros colecionam itens de Star Wars ou Lego.

"Então, qual é o problema das mulheres brincarem com suas bonecas que parecem um bebezinho? São mulheres que trabalham, ganham dinheiro. Não precisam comprar uma boneca barata; elas podem comprar o melhor, assim como um homem compra o melhor videogame", diz a psicóloga.

Há ainda críticas que apontam que as colecionadoras deveriam gestar ou adotar filhos reais. "Já tem padres e pastores falando mal da gente, que precisamos de filhos de verdade. Mas isso é só um hobby, uma arte. Eu já tenho os meus filhos e até netos", desabafa Andrea.

"Também estamos falando de empoderamento feminino", afirma Rita. "A mulher pode escolher não ser mãe e, inclusive, escolher brincar de ser mãe - e não assumir esse papel com toda a seriedade que ele exige."

CULTURA

Com atrações nacionais e internacionais, Festival América do Sul começa hoje (15)

Entre as atrações, nomes como Alcione, Xamã e Buena Vista Social Club Tribute marcam presença no evento.

15/05/2025 14h37

18º Festival da América do Sul começa hoje (15)

18º Festival da América do Sul começa hoje (15) Divulgação/Arquivo FCMS

Continue Lendo...

Começa hoje (15), no município de Corumbá, o 18º Festival América do Sul, evento que visa a integração entre o Brasil - América Latina e o patrimônio sul-mato-grossense. Em uma junção de arte e natureza, essa edição do Festival reúne 96 atrações em quatro dias de evento. 

Realizado pelo Governo do Estado por meio da Secretaria de Turismo, Esporte e Cultura, Fundação de Cultura e apoio da Prefeitura Municipal, o Festival América do Sul também cede espaço para a exposição de artes de comunidades negras e indígenas. 

Se apresentam atrações musicais, de artes visuais, do teatro e da dança em um cenário que remete ao início da trajetória de desenvolvimento do Sul de Mato Grosso e às belezas do Rio Paraguai e do Pantanal. 

Atrações

De hoje (15) até domingo (18), atrações para todos os gostos e idades passam pelos palcos. Matu Miranda se apresenta às 20h30, abrindo o show para Duduca e Dalvan, que trazem o sertanejo “raíz” às 21h30. A abertura ainda conta com teatro, orquestra, oficinas de ballrom e o cortejo carnavalesco das escolas de samba de corumbá. 

Amanhã (16), o show principal é do rapper Xamã, às 20h30. Aos 35 anos de idade, o artista é dono de obras como “Quando a gente ama”, “Deixe-me ir” e os compilados chamados de “Poesia Acústica”. Ao longo do dia, tem ainda Quebra torto literário, oficina de cerâmica, contação de histórias com Ciro Ferreira, teatro e desfile de moda. 

No sábado, é a vez de Alcione colocar todo mundo para dançar, levando para o palco principal. A programação do dia também conta com oficinas de bordado, upcycling em jeans, campeonato de skate e teatro internacional. 

Encerrando o festival, no domingo tem Batalha do porto, oficina de bordado em folhas do cerrado, oficina de capoeira, orquestra com pagode dos anos 90 e, fechando com chave de ouro, Pixote traz o pagode para os apaixonados, juntamente com Isabel Fillardis no MPB. 

O festival também dá palco para músicos latino-americanos. Pedro de La Colina, do Chile, Mayra Sanches, da Colômbia, se apresentam na sexta (16). Buena Vista Social Club Tribute, de Cuba, e Fiesta Cuetillo, da Bolívia, são atrações de sábado (17). 

O governo do Estado investiu um valor de R$6 milhões no Festival. A informação foi divulgada no Diário Oficial do dia 11 de abril por meio de um “Extrato de Termo de Colaboração”. 

Entre os principais espaços do evento, destacam-se:

  • Palco do Porto (Palco 2): Um espaço adicional dentro do complexo cultural, dedicado a apresentações secundárias e atrações interativas.
  • Palco Principal: Um palco em formato de concha, inspirado no modelo do Rock in Rio, que oferece excelente acústica e proteção contra chuvas leves. O design do palco também garante ampla área para o público, com foco em conforto e segurança para os presentes.
  • Monumento Central: Uma estrutura simbólica que celebra a união entre os países sul-americanos, oferecendo um local para os visitantes relaxarem, contemplarem a vista e interagirem com o emblema da fraternidade entre as nações do continente.

Confira a programação completa aqui.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).