Correio B

Canção

Festival de música tem dois finalistas sul-mato-grossenses

Tássia Holsback, concorre na categoria "Canção", e a banda Urbem, "Instrumental"

da redação

20/08/2015 - 14h44
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A edição 2015 do Samsung e-Festival, cuja realização ocorre todos os anos em nível nacional, chega a sua última fase com dois finalistas sul-mato-grossenses. São eles Tássia Holsback, que concorre na categoria “Canção”, e a banda Urbem, na categoria “Instrumental”. A votação teve início no dia 14 e segue até o dia 30 de agosto no site oficial do evento, no endereço www.efestival.com.br.

O anúncio dos nomes dos finalistas nas categorias “Canção” e “Instrumental” foi feito na primeira semana de agosto e agora todos eles participam de uma votação popular através da qual o público escolherá os dois grandes vencedores, que serão conhecidos no dia 1° de setembro.

Disputando a final com a música “Domingo”, a campo-grandense Tássia Holsback traz na bagagem experiências adquiridas no circuito musical em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Composições inéditas fazem parte de uma série de trabalhos de sua autoria, que misturam influências do pop, folk, blues e sertanejo de raiz.

Para ela, a música sempre esteve presente, desde as aulas de musicalização na infância até as bandas na adolescência e os vídeos no Youtube. Hoje, com quatro músicas gravadas em parceria com o produtor Tom Capone, na Toca do Bandido, a artista pretende ganhar os palcos e gravar seu primeiro disco. Tássia canta uma pegada autoral com a voz cheia de personalidade, e encanta. No seu estilo pop-folk, a proposta é celebrar a música boa, misturar influências e sacudir a cena com sua rara qualidade vocal.

Como votar – Para votar em Tássia Holsback no Samsung e-Festival, basta acessar o site www.efestivalcancao.com.br. Para tanto, é necessário ter um e-mail válido, já que o voto terá que ser confirmado por meio de um link que será enviado pela organização do evento. Já para votar na banda Urbem, o endereço é www.efestivalinstrumental.com.br. Em ambos os casos, as regras são as mesmas.

Correio B+

Cinema B+: Stick Um Silencioso Golpe de Redenção

Owen Wilson retorna nesta dramédia esportiva sobre trauma, mentoria e segundas chances dentro e fora do campo de golfe.

21/06/2025 14h00

Cinema B+: Stick  Um Silencioso Golpe de Redenção

Cinema B+: Stick Um Silencioso Golpe de Redenção Foto: Divulgação

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A série Stick, que estreou na Apple TV+ em 4 de junho de 2025, marca o retorno de Owen Wilson à televisão em um papel principal, desta vez como Pryce “Stick” Cahill, um ex-jogador profissional de golfe cuja carreira desmoronou por questões pessoais e emocionais.

A trama acompanha sua tentativa de redenção ao se tornar o improvável mentor de Santi Wheeler (Peter Dager), um jovem e talentoso golfista com seus próprios demônios interiores. A série é uma dramédia esportiva com forte apelo emocional, ambientada no universo aparentemente calmo, mas cheio de pressões, dos campeonatos amadores de golfe nos Estados Unidos.

Apesar das comparações inevitáveis com Ted Lasso, Stick segue seu próprio caminho ao evitar o sentimentalismo exagerado e optar por um tom mais melancólico e contido, centrado nas relações humanas e nas feridas mal cicatrizadas que seus protagonistas carregam. Para ser honesta, se Stick fosse sequer perto de Ted Lasso, seria uma boa série. Mas não é.

Criada por Jason Keller (roteirista de Ford v Ferrari) e dirigida nos episódios iniciais por Jonathan Dayton e Valerie Faris (dupla por trás de Pequena Miss Sunshine), a série aposta em uma linguagem visual que valoriza a vastidão dos campos de golfe como metáfora para o isolamento emocional dos personagens.

Há uma estética deliberadamente ensolarada, mas rarefeita, que contrasta com a escuridão interna dos protagonistas. Em termos de bastidores, a produção foi marcada por uma curiosa mistura de espontaneidade e rigor técnico. 

Owen Wilson participou ativamente do processo de criação do personagem, chegando a improvisar algumas das falas mais marcantes da série. Além disso, o ator passou por um treinamento intenso com consultores de golfe para parecer crível no papel de ex-profissional — ainda que a proposta nunca tenha sido fazer da série uma vitrine para o esporte, e sim um estudo de personagens.

Peter Dager, em seu primeiro grande papel na televisão, é uma das grandes revelações da série. Sua química com Wilson é construída de forma gradual e verossímil, sem recorrer a clichês fáceis de “pai e filho substituto”.

O elenco de apoio também chama atenção: Judy Greer interpreta a ex-esposa de Stick com uma mistura de dureza e compaixão, enquanto Marc Maron vive um treinador decadente e amargurado, talvez o papel mais amargo de sua carreira. Lilli Kay e Mariana Treviño completam o núcleo dramático com subtramas que exploram os bastidores do circuito esportivo amador — como assédio, expectativas familiares e exploração da imagem pública.

Do ponto de vista narrativo, Stick não foge de uma estrutura bastante tradicional: temos a jornada do herói caído que tenta se reerguer ao ajudar outra pessoa. O diferencial está na recusa em romantizar essa trajetória. Tanto Stick quanto Santi são personagens feridos, e o roteiro, muitas vezes, os mostra tomando decisões erradas ou sendo cruéis entre si.

Essa crueza emocional é ao mesmo tempo um mérito e uma limitação. Embora a série busque autenticidade, há momentos em que o excesso de traumas e conflitos passados pesa demais na balança. A crítica da Vulture chamou atenção para isso ao destacar que a série parece “presa ao trauma” — uma armadilha comum em séries contemporâneas que tentam equilibrar drama e leveza, mas às vezes tropeçam no tom. Para mim, o que está cansativo é justamente a maneira de Wilson de falar: sua assinatura, mas arrastado quando é o principal.

Cinema B+: Stick  Um Silencioso Golpe de RedençãoCinema B+: Stick – Um Silencioso Golpe de Redenção - Divulgação

Em termos de recepção, Stick dividiu opiniões. Enquanto a Time Magazine a descreveu como uma evolução natural do modelo Ted Lasso, menos dependente de carisma e mais focada na verdade emocional dos personagens, outras publicações como a Washington Post apontaram que a previsibilidade da trama e o ritmo por vezes arrastado poderiam afastar parte do público.

Ainda assim, a série conquistou atenção não apenas pelo nome de Owen Wilson, mas também por apresentar uma faceta rara na televisão americana: o golfe como pano de fundo para histórias de redenção e afeto masculino não romantizado.

Outro ponto interessante nos bastidores é a escolha do jovem Peter Dager. O ator foi descoberto em testes abertos e escalado após uma série de audições presenciais e remotas. Sua performance tem sido considerada uma das mais autênticas da temporada.

Houve também uma consultoria esportiva rigorosa, com a participação de profissionais reais do circuito amador, para evitar erros técnicos nos detalhes — desde o grip do taco até as regras internas de torneios regionais.

Stick pode não ser revolucionária, mas oferece uma abordagem sóbria e delicada sobre vínculos, luto e segundas chances, com um protagonista carismático em sua fase mais introspectiva. É uma produção que exige paciência, mas recompensa o espectador com pequenos gestos de humanidade, sem grandes arroubos nem viradas artificiais.

No fim, talvez seja isso que a série proponha: que nem toda reviravolta precisa ser grandiosa — às vezes, é só uma caminhada silenciosa em direção a um green bem cuidado, com o sol no rosto e a sombra dos erros passados ainda projetada no chão.

GASTRONOMIA

Grão Junino

Confira três receitas que utilizam o amendoim, alimento rico em nutrientes, para fazer nas festas juninas

21/06/2025 10h00

Aprenda a fazer receitas deliciosas com amendoim

Aprenda a fazer receitas deliciosas com amendoim Foto: Pixabay

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O amendoim, esse pequeno, mas poderoso ingrediente, carrega consigo séculos de história e uma trajetória fascinante na culinária brasileira. Originário da região tropical da América do Sul, o amendoim (Arachis hypogaea) já era cultivado por civilizações indígenas muito antes da chegada dos europeus. Arqueólogos encontraram evidências de seu consumo datando de mais de 3.500 anos atrás, mostrando que ele era parte essencial da dieta de povos como os incas e os tupis-guaranis.

Com a colonização portuguesa, o amendoim se espalhou pelo mundo, chegando à África e à Ásia, mas foi no Brasil que ele encontrou seu lugar de destaque. No Nordeste, especialmente nos estados de Pernambuco, Bahia e Ceará, o amendoim se tornou um ingrediente fundamental, não apenas pela sua resistência ao clima semiárido, mas também pela sua versatilidade.

Nas cozinhas dos engenhos de açúcar, ele era usado tanto na alimentação dos escravizados quanto nas receitas doces das casas-grandes, criando uma ponte entre culturas e sabores. 

No século 19, com a migração de nordestinos para outras regiões do País durante os ciclos econômicos do café e da borracha, o amendoim ganhou ainda mais espaço. Ele passou a ser utilizado em pratos típicos de diversas festividades, especialmente nas festas juninas, que têm raízes profundas no interior do Brasil.

Nessas celebrações, o amendoim aparece em formas variadas: torrado, moído, caramelizado ou em pasta, sempre acompanhado de música, dança e muita alegria. 

Hoje, o Brasil é um dos maiores produtores mundiais de amendoim, e sua presença na culinária vai muito além das festas juninas. No entanto, é nessa época do ano que ele brilha com mais intensidade, seja na forma de paçoca, pé-de-moleque, bolos ou doces em barra.

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab), o consumo de amendoim cresce em torno de 30% durante o período junino.

Conhecido por ser fonte de proteína, com cerca de 20% a 25% de sua composição, o amendoim tem inúmeras propriedades benéficas, como minerais, fibras, carboidratos, fitosteróis, vitaminas, ômega-6, entre outros. Porém, é importante não exagerar no consumo, já que é um alimento altamente calórico, com cerca de 567 calorias para cada 100 gramas do grão.

Para celebrar essa riqueza cultural e gastronômica, preparamos uma seleção especial de receitas juninas que têm o amendoim como protagonista. São opções tradicionais e criativas, perfeitas para animar seu arraial e surpreender seus convidados.

Bolinho de amendoim com coco

Ingredientes

  • 1 xícara de amendoim moído;
  • 1 xícara de coco ralado;
  • 1/2 xícara de leite condensado;
  • 1 ovo;
  • 1 colher (chá) de fermento em pó.

Modo de Preparo

Misture todos os ingredientes em uma tigela até formar uma massa homogênea. 
Modele bolinhas e coloque em uma assadeira untada.  
Asse em forno preaquecido a 180°C por 15 a 20 minutos.  
Sirva polvilhado com açúcar e canela.

Paçoca cremosa de amendoim

Ingredientes

  • 500 g de amendoim torrado e sem pele;
  • 250 g de açúcar refinado;
  • 1 colher (sopa) de manteiga;
  • 1 pitada de sal;
  • 1/2 xícara de leite condensado (opcional, para versão cremosa).

Modo de Preparo

Bata o amendoim no liquidificador ou processador até obter uma farofa fina.  
Em uma tigela, misture o amendoim moído com o açúcar, a manteiga e o sal.  
Se desejar uma paçoca mais úmida, adicione o leite condensado aos poucos, até atingir a textura desejada.  
Modele em forminhas ou enrole em papel manteiga.  
Leve à geladeira por 30 minutos antes de servir.

Pé-de-moleque

Ingredientes

  • 2 xícaras de amendoim torrado e descascado;
  • 1 xícara de açúcar;
  • 1/2 xícara de melado ou rapadura derretida;
  • 1 colher (sopa) de manteiga.

Modo de Preparo

Em uma panela, derreta o açúcar em fogo baixo até formar uma calda dourada.  
Adicione o melado (ou rapadura) e a manteiga, mexendo bem.  
Junte o amendoim e misture rapidamente para envolver todos os grãos.  
Despeje em uma forma untada e nivele com uma espátula.  
Espere esfriar e corte em quadrados.  
Variante: para um toque extra, adicione uma pitada de canela em pó à calda.

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