Primeiro filme de animação realizado totalmente por meio de computação gráfica, Toy Story (1995) está completando 30 anos e a celebração vai ser na sala escura. A produção que uniu a Disney e a Pixar (comandada pelo visionário John Lasseter, diretor do longa) tornou-se, não somente um sucesso de público (e crítica), mas meio que pavimentou toda uma nova sensibilidade para o universo dos desenhos animados. No enredo, a história de dois bonecos de plástico – o xerife Woody e o patrulheiro espacial Buzz Lightyear – e sua turma.
Além de ter arrecadado mais de US$ 370 milhões, Toy Story emancipou o uso da tecnologia, que, a partir daí, passou a ser mais utilizada como elemento criativo e não mero efeito visual. O resultado foi uma narrativa que, sem deixar de (muito) encantar os olhos, apresenta uma história emocionante com personagens que chegaram para ficar no coração de crianças e adultos. A ponto de um dos bordões do filme – “Ao infinito e além!” – já ter sido escolhido como a frase mais inesquecível do cinema (na Inglaterra em 2014).
Mas, afinal, o que significa a frase entoada pelo ingênuo patrulheiro Buzz? Somente em 2022, com o lançamento de Lightyear, um dos longas que deram prosseguimento à franquia Toy Story, veio a resposta. O filme mostra o herói humano que serviu de inspiração para o boneco favorito do menino Andy. O enredo destaca a amizade entre Buzz e a comandante Alisha, que o auxilia nas rondas pelo espaço. Antes do rolê, para empoderar Buzz, Alisha sempre diz “ao infinito…”, obtendo do amigo como resposta “e além!”.
Toy Story legou, para além de uma citação clássica, uma desenvoltura criativa que fez a imaginação dos estúdios voar cada vez mais longe, levando a outros clássicos da animação, tanto da Pixar quanto de outros estúdios, com a A Era do Gelo e Shrek.
PALCO GIRATÓRIO
Campo Grande recebe, desde terça-feira até o dia 27, mais uma edição do Palco Giratório, que ocupa o palco do Sesc Teatro Prosa com 12 espetáculos de oito estados, sempre com entrada franca mediante reserva de ingresso via Sympla.
Nesta primeira semana, foram apresentadas somente produções sul-mato-grossenses. Hoje e amanhã tem mais duas montagens de MS.
Nesta sexta-feira, às 19h, Jackeline Mourão e Reginaldo Borges performam no “Procedimento #6”, espetáculo que “lida com os limites entre o real e o imaginário, explorando os vestígios do passado por meio dos gestos do presente” ao explorar as fronteiras da dança contemporânea, com o teatro e o vídeo. Amanhã, às 16h, o espetáculo “Mixicirquinho”, com a Palhaça Mixirica, transporta o público para um picadeiro de muitas aventuras e risadas, inclusive com a impagável participação de uma pulga.
CANALHAS
Na Cervejaria Canalhas (Rua Oceano Atlântico, nº 99), as atrações são a banda Brown Dino, hoje (R$ 20 – via Sympla); um tributo aos Paralamas do Sucesso com o grupo Sãos e Sóbrios, amanhã (R$ 20 – via Sympla); e no domingo, de graça, Noah Trio e Roger Simmons Trio, formando um menu com diferentes tendências do pop e do rock brasileiro e internacional, além de canções autorais. A casa abre às 19h.
MIRANDA
Amanhã, a Orquestra Indígena Teko Arandú, iniciativa do Instituto RessoArte, celebra os seus 12 anos com uma apresentação no 2º Encontro de Bandas e Fanfarras Indígenas do Estado de MS – “Nzopúne”, no Ginásio de Esportes da Aldeia Cachoeirinha, em Miranda, às 10h30min.
PRAÇA BOLÍVIA
Na feira cultural Praça Bolívia, no domingo, das 9h às 14h, shows, artesanato, antiguidades, moda e artes visuais. Confira as atrações musicais: Skuderia, Natan Vareiro, o trio Wania Maria, Estevão Colman e Guto Colato; DJ Jackson Seballo, Nobres e o K-Pop de Elisa Emanuely. Fica no Bairro Santa Fé, no encontro da Rua das Garças com a Rua Aníbal de Mendonça.

Neli Marlene Monteiro Tomari e Yosichico Tomari, que hoje comemoram bodas de ouro, 50 anos de casamento - Foto: Arquivo Pessoal
Donata Meirelles - Foto: Marcos Samerson


