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No "Reino do Quase Tudo é Possível", situado em lugar não tão distante...Leia na coluna de hoje

Confira a coluna Diálogo desta terça-feira (11/03)

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Gabriel García Márquez - escritor colombiano

"A vida não é a que a gente viveu
e sim a que a gente recorda,
e como recorda para contá-la”.

FELPUDA

No “Reino do Quase Tudo é Possível”, situado em lugar não tão distante e nem totalmente irreal, uns e outros estão curiosos sobre a “fórmula do desprendimento” de certos alquimistas modernos que não convencem de que não estariam levando vantagem na fórmula que criaram. Inicialmente, eles abriram mão do muito, ficaram com o pouco, mas depois agiram para que o muito, que já era deles, se “transformasse” em muito mais, como se isso fosse normal. A situação por lá estaria tal qual a lenda da Pedra Filosofal, que transformava metal em ouro. Afe!

Pena

Projeto que tramita no Senado estabelece que furtar aparelho celular poderá passar a ser um crime qualificado. A proposta muda o artigo 155 do Código Penal para estabelecer pena de reclusão de 4 a 8 anos e multa, em caso de furto de aparelho celular.

Mais

O projeto é do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que lembra também o caráter de invasão de privacidade dos furtos de celular. A matéria aguarda o despacho da Mesa do Senado para começar a ser analisada pelas comissões.

Claudia Bartelle e Pedro BartelleClaudia Bartelle e Pedro Bartelle
Pedro Guimarães e Fabiana MissePedro Guimarães e Fabiana Misse

S.O.S

A direção da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Campo Grande continua pedindo socorro à segurança pública para oferecer maior proteção aos comerciantes e à população na área central da cidade. Os furtos vão de fios de cobre à mercadorias do interior das lojas. Moradores de rua, pedintes e usuários de drogas estão em vários lugares da região, havendo necessidade de iniciativas efetivas que promovam soluções.

Anulado

Foi decretada a nulidade do resultado final do concurso público promovido pelo Conselho Regional de Farmácia de MS. A decisão é da 1ª Vara Federal da Capital, atendendo a ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal em MS contra aquele conselho e a empresa responsável pelas provas, por irregularidades nos procedimentos de heteroidentificação de candidatos negros e reserva de vagas previstas em lei.

Bula digital

Decisão favorável foi obtida pela Advocacia-Geral da União no Tribunal Regional Federal da 2ª Região, que rejeitou pedido de nulidade da resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que estabeleceu critérios para a implementação da bula digital de medicamentos. Atuando na defesa da agência, a Procuradoria Regional Federal da 2ª Região demonstrou que a norma tinha como finalidade a implementação de um projeto-piloto, restrito a determinadas classes de medicamentos.

Aniversariantes

  • Fátima Alves Souza Silva,
  • James Antonio Gomes,
  • Bianca Arantes Kreisel Raffi,
  • Elvio Gusson,
  • Dra. Neidy Maria Reichembach Hans,
  • Evelyn Caroline Souza Silva,
  • Altair Pedrosa Pereira,
  • Juliano Rodrigues Valentim,
  • Delurce de Souza Morais,
  • Manuel da Silva Figueiredo,
  • Rosane Maria Bueno Parzianello,
  • Izabel Garay de Oliveira,
  • Edison Rodrigues Miranda,
  • Humberto de Oliveira Barros,
  • Farley Souza Leite,
  • Alan Kasuo Inoue Cardoso da Cruz,
  • Reinaldo Gimenes Ayala,
  • Indiana Antunes Marques de Araujo,
  • Adriana dos Santos Mercados,
  • Ivan Rocha,
  • Rosana Callejon Locci Furtado,
  • Dr. Coaraci Nogueira de Castilho,
  • Ivan Paes Bossay,
  • Fernanda Veiber de Abreu,
  • Deise Ana de Carli,
  • Dr. Francisco Oduvaldo Santos,
  • Ivan Pereira de Oliveira,
  • Lúcio Maciel,
  • Antonio Viana Chagas,
  • Daniela Bandeira da Costa,
  • Maria Hortência de Melo,
  • Jussara Feltrin Moraes,
  • Maria Antônia Castelo Arruda,
  • Rosemari Costa da Rocha,
  • Enio de Souza,
  • Rose Marie Oliveira Castro,
  • Cleuza Maria Lourenço,
  • Ceila Rondon Saigali,
  • Newton Corrêa Silva,
  • Manoel Edno de Assis,
  • José Luiz de Souza Gameiro,
  • Waldemir Ferreira Leite,
  • Rosana Ramirez Meza,
  • Clecy Costa Ávila,
  • Renato Hotta Perez,
  • Adolpho Franco,
  • Maria Helena Cherbakian,
  • Natalício Gonçalves de Freitas,
  • Dr. José de Assis Costa,
  • Maria Alves Chaves,
  • Francisco Conde Rodrigues,
  • Elena Rezende Ribeiro,
  • Hélio Martins Codorniz,
  • José Roberto da Costa,
  • Maria Sonely Medeiros,
  • Ires do Carmo Vigilato,
  • Rosana Vargas Abreu,
  • Maria Irene Coppola,
  • Armando Ferreira Nunes,
  • Rosa Maria de Araujo,
  • Laura Barros de Araujo,
  • José Pericles de Oliveira,
  • Paulo César Lopes,
  • Jorge Dilmar Raicyk,
  • Virgilio José Bertelli,
  • Alcinir Martins Rezende,
  • Carlos Roberto Sá de Barros,
  • Gabriel Nahas Curado,
  • Jamir Nunes Scoca,
  • Fábio Machado Braga,
  • Jorciney Pedroso de Lima,
  • Jormi Cipriano Rabello,
  • Benedito Antonio Carneiro,
  • Elaine Teresinha Bordão,
  • Luiz Roberto Nunes Vasconcellos,
  • Lara Paula Robelo Bleyer Wolff,
  • Ricardo Portela de Alencar,
  • Dionísio Henrique de Lara Nantes,
  • Enalva Gomes Gusman,
  • Nabil Mohieddine,
  • Elizeu Moreira Pinto Junior,
  • Mara Lúcia de Barros,
  • Gregório Rodrigues Anacleto,
  • Raphael Sérgio Rios Chaia Jacob,
  • Maria da Penha Sonely de Medeiros,
  • José Kanashiro,
  • Waldir de Arruda Souza,
  • Ana Paula Azevedo de Andrade Medeiros,
  • Juan Paulo Medeiros dos Santos,
  • Priscila Ferreira Guilhen,
  • Paulo Samuel Cotrim Moreira,
  • Tiago Ribeiro,
  • Giancarlo João Fernandes,
  • Antonio João Menezes Filho,
  • Gabriel Conrado Magalhães,
  • Fabiana Luiza Borba,
  • Paulo Henrique Torres de Assis,
  • Sandra Helena de Lima Braga,
  • Valdemar Correa Lopes,
  • Adrian Novaes Nunes,
  • Fernanda da Costa Ribeiro,
  • Everaldo Homero Oliveira,
  • Ricardo Luís Carneiro de Barros,
  • Alexandra Barbosa Lima,
  • Eli dos Santos Batista,
  • Fabiano Nunes de Abreu,
  • Erica Terezinha Abreu,
  • Ana Maria de Araujo,
  • Victor Antonio Lopes

* Colaborou Tatyane Gameiro

Correio B+

Cinema B+: Crítica do filme Branca de Neve: Entre o Clássico e a Reinvenção A Princesa do Futuro?

Depois de anos de polêmica e discussão, o novo longa chega aos cinemas lidando com o dilema de atualizar um clássico sem perder sua essência.

21/03/2025 13h30

Cinema B+: Crítica do filme Branca de Neve: Entre o Clássico e a Reinvenção  A Princesa do Futuro?

Cinema B+: Crítica do filme Branca de Neve: Entre o Clássico e a Reinvenção A Princesa do Futuro? Foto: Divulgação

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Como prometi na semana passada, aqui vai a minha impressão de Branca de Neve e os Sete Anões, filme que está em cartaz em todo país desde ontem, dia 20 de março.

Há quase 90 anos, Walt Disney lançou o primeiro longa-metragem de animação, um marco que deu início a uma revolução na indústria do cinema e na forma como os contos de fadas seriam contados. Branca de Neve e os Sete Anões se tornou um ícone, alimentando a fantasia de várias gerações.

Desde então, a Disney encantou o público com princesas como Cinderela e Aurora, criando o que eu chamo de "trinca de ouro". Mas, nas últimas décadas, os estúdios passaram a resgatar seus filmes e reformulá-los para refletir os valores de inclusão, empatia e ação. E, no caso de Branca de Neve, a transformação foi visível na versão de 2025, uma reinvenção que desafia e homenageia o clássico ao mesmo tempo.

Ao assistir ao live-action de Branca de Neve, fui com o coração apertado, temendo que o filme fosse ser uma bagunça e sem respeito com o original. O que vi, no entanto, foi algo mais inspirado no clássico do que uma simples cópia, e, para mim, essa foi sua principal vantagem.

Em um cenário onde a modernidade exige mais do que apenas nostalgia, um elenco inclusivo e uma Branca de Neve latina são bem-vindos. Afinal, se a figura de Malévola tirou o protagonismo de Aurora, qual seria o problema de trazer uma princesa com a cara do nosso tempo?

O filme de 2025 traz uma Branca de Neve completamente diferente. A história foi atualizada para refletir um mundo mais inclusivo, mas, para mim, a falha principal está na música. Em 1937, a trilha sonora de Branca de Neve e os Sete Anões foi a primeira a ser gravada e comercializada, marcando um marco na história do cinema.

Contudo, as mudanças nas canções no live-action de 2025 comprometem a experiência que os fãs tanto esperavam. Embora a nova versão traga músicas inéditas, como "Esperando por Um Desejo", o impacto das canções originais foi diluído, e as canções que definiram o clássico, como Heigh-Ho e Someday My Prince Will Come, não foram preservadas na totalidade.

Cinema B+: Crítica do filme Branca de Neve: Entre o Clássico e a Reinvenção  A Princesa do Futuro?Cinema B+: Crítica do filme Branca de Neve: Entre o Clássico e a Reinvenção – A Princesa do Futuro? - Divulgação

Algumas dessas canções fazem parte da memória coletiva, e sua ausência pesa. Apesar de a nova Branca de Neve ter uma voz incrível, mais potente e adaptada ao novo contexto, a melodia que acompanhava a história original é insubstituível.

De forma geral, o filme traz uma Branca de Neve mais empoderada, mais ativa e não à espera do destino. Ela é doce, empática, mas vai atrás de sua própria história, em uma narrativa que se distoa da passividade do filme de 1937.

Como ela mesma canta na nova canção, ela não será mais uma “garotinha em um poço solitário”. Mas será que esse novo espírito, com suas letras mais alinhadas ao feminismo, conseguiu se manter fiel ao que Branca de Neve representava na essência?  

Ao alinharmos as princesas com os valores de inclusão e empoderamento feminino, o filme tenta se adaptar aos tempos modernos. No final, o que vemos não é uma regravação do filme de 1937, mas uma nova história, com a princesa tomando as rédeas do seu destino.

E, sim, isso é uma evolução. O espírito de Branca de Neve sempre foi de transformação e adaptação, e isso é algo que a versão de 2025 resgata, mesmo que se distancie de seu público original. Talvez já fosse a hora mesmo...

agenda cultural

Fim de semana tem shows de reggae e samba

Marta Cel e banda Maracujah animam Semana do Artesão no Armazém Cultural e Orquestra da UFGD faz concerto no Teatro Glauce Rocha; UFMS, Grupo Casa e Capivas exibem filmes de curta-metragem produzidos no Estado

21/03/2025 10h30

A banda de reggae paulista chega a Campo Grande como atração de amanhã da Semana do Artesão, com Gabriel von Brixen, Marcelo Oltramari, Luciano Campo Grande e Thiago Silva na formação

A banda de reggae paulista chega a Campo Grande como atração de amanhã da Semana do Artesão, com Gabriel von Brixen, Marcelo Oltramari, Luciano Campo Grande e Thiago Silva na formação Divulgação

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Com a cantora Marta Cel na noite de hoje e a banda de reggae Maracujah amanhã, a Semana do Artesão 2025 diversifica sua programação neste fim de semana, atraindo para o Armazém Cultural (Esplanada Ferroviária), com shows gratuitos, outras tribos além dos admiradores do artesanato sul-mato-grossense. As apresentações começam sempre às 19h.

A banda de reggae paulista chega a Campo Grande como atração de amanhã da Semana do Artesão, com Gabriel von Brixen, Marcelo Oltramari, Luciano Campo Grande e Thiago Silva na formaçãoA cantora apresenta hoje, a partir das 19h, no Armazém Cultural, seu infalível repertório de MPB e samba; grátis

Marta é figura tarimbada da cena local e costuma lotar por onde passa. Com o seu vozeirão e suingue a serviço de pérolas do samba e da MPB, não tem erro. Por outro lado, a Maracujah, de São Paulo, estreia em Camp Grande a bordo do sucesso do seu projeto de releituras em reggae de canções de outros estilos, que estourou no Instagram, do respaldo de seus integrantes, que costumam atuar com o primeiro escalão da música brasileira, e de parcerias da banda com nomes de peso como Toni Garrido (confira a entrevista exclusiva com o baixista do grupo, Luciano Campo Grande).

ORQUESTRA UFGD

A banda de reggae paulista chega a Campo Grande como atração de amanhã da Semana do Artesão, com Gabriel von Brixen, Marcelo Oltramari, Luciano Campo Grande e Thiago Silva na formaçãoNo repertório, clássicos de MS, como “Tocando em Frente”, além de forró e samba em arranjos orquestrais; amanhã, no Teatro Aracy Balabanian (Rua 26 de Agosto, nº 453, Centro)

Para celebrar seus 10 anos de atividade, a Orquestra da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), depois de passar por Dourados, Ponta Porã e Corumbá, aportou na Capital, na quarta-feira, com uma oficina na Escola Estadual Arlindo de Sampaio Jorge (Vila Moreninha 2), e se apresenta amanhã, gratuitamente, a partir das 19h, no Teatro Aracy Balabanian. A música sul-mato-grossense – “Trem do Pantanal”, “Chalana”, “Tocando em Frente” – não vai faltar no programa, assim como temas de forró e de samba.

EXIBIDINHAS

A banda de reggae paulista chega a Campo Grande como atração de amanhã da Semana do Artesão, com Gabriel von Brixen, Marcelo Oltramari, Luciano Campo Grande e Thiago Silva na formação“Ninguém Lhe Estenderá a Mão” (foto) é um dos curtas em destaque na sessão de hoje do projeto organizado por alunas da UFMS; a partir das 17h30min, grátis

Para quem curte uma boa sessão de cineclube com produções locais, não faltará opção neste fim de semana. Hoje, no Anfiteatro Marçal de Souza (UFMS), a Mostra Exibidinhas apresenta oito curtas – “Não Fume (Sozinho)”, de Marcelo Henrique; “8º Andar”, de Felipe Gama; “Ninguém Lhe Estenderá a Mão”, de João Deboni; “Esquetes Enfadonhas”, de Paulo Ribeiro; “Vida Fantasmagórica”, de Joana Vitória; “O Incrível Dia de Tim”, de Matheus Alves; “Cidadania em Trânsito”, de Sofia Martins; e “Sanshin no hana”, de Lívia Kamiya –, além de três mostras com fotografias de Lívia Portilho, Isabelly Costa e Laura Cristina. Grátis, às 17h30min.

CASA INDÍGENA

No Grupo Casa (Rua Visconde de Taunay, nº 306, Bairro Amambaí), a nova temporada do Casa Cult Cine Mulheres exibe, também hoje, às 19h, os curtas-metragens “Goela Abaixo”, de Anaquiri – Mirna Kambeba, e “A Voz de Guadakan”, de Joel Pizinni, sobre Gleycielli Guató, primeira escritora indígena de Mato Grosso do Sul. Em destaque, a resistência e o universo criativo de mulheres indígenas.

OLUBAYO

O projeto Olubayo, do Grupo TEZ, que faz circular produções de diretores negros, chega à Comunidade Quilombola Furnas dos Baianos (Piraputanga), com projeção de cinco curtas, amanhã, a partir das 19h. “Fábula da Vó Ita”, de Joyce Prado, “Bonita”, de Mariana França, “Luzes Debaixo”, de Tero Queiroz, “Águas”, de Raylson Chaves, e “Jardim de Pedra – Vida e Morte de Glauce Rocha”, de Daphyne Schiffer. Grátis, via Sympla.

BOCA NO CAPIVAS

No domingo, às 20h, o Cinema da Boca retorna à Cervejaria Capivas com quatro curtas locais dirigidos por mulheres, com presença das realizadoras: “+Forte” (Ara Martins), “Na Sombra da Chuva” (Ligia Prieto), “Colar de Pérolas” (Ana Letícia Moura) e “Neuroexplorador”, assinado por alunas da Escola Estadual Vespasiano Martins. R$ 5, Rua Pedro Celestino, nº 1.079, Centro.

OVELHAS ELÉTRICAS

A banda de rock campo-grandense grava clipe no Bar Zé Carioca (Rua General Melo, nº 91, Centro), neste domingo, e convoca interessados para fazer figuração, sem remuneração e com direito a lanche. Inscrição via Instagram ou no local. Chegar ao local às 17h.

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