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MÚSICA

Paulo Ricardo exalta legado do RPM e anuncia nova turnê

Em entrevista ao Correio do Estado, Paulo Ricardo exalta legado do quarteto, diz que posar nu aos 60 foi divertido e anuncia nova turnê e disco

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Foi com bolo de aniversário e um coro de aproximadamente 10 mil pessoas cantando “Parabéns Pra Você” que o cantor e contrabaixista Paulo Ricardo encerrou a apresentação que lotou a Praça do Rádio Clube, em Campo Grande, no sábado. 

O ex-líder do RPM, dono de um eterno e ainda hoje cobiçado “olhar 43”, tinha completado 60 anos de idade no dia anterior à passagem da turnê “Rádio Pirata Ao Vivo 35 Anos”.

O roqueiro celebrou mais uma primavera com a divulgação de fotos inéditas em que aparece (quase) sem roupa, o que fez seu nome figurar nos trending topics, o ranking de audiência da web, durante o fim de semana. 

O ensaio foi uma missão convocada pela fotógrafa Isabella Pinheiro, com quem Paulo Ricardo está casado desde 2018.

“Um desafio que eu topei e que foi muito divertido, com um resultado surpreendente”, conta o artista, dono de uma discografia que soma uma dúzia de álbuns solo, fora os discos que lançou com os parceiros do RPM. Canções em trilhas de novelas foram, até hoje, 16.

Acompanhado de Ícaro Scagliussi (guitarra), Badel Basso (bateria) e Henrique Ark (teclados), Paulo Ricardo, com o seu contrabaixo Riverhead, apresentou os dois primeiros álbuns do RPM na íntegra, “Revoluções por Minuto” (1986) e “Rádio Pirata ao Vivo” (1986). Também não faltaram, no bis, o tema do “Big Brother Brasil”, “Vida Real”, e a balada “Dois”.

Na entrevista a seguir, o compositor, com o tecladista Luiz Schiavon, intérprete de “Louras Geladas”, “Rádio Pirata”, “Revoluções por Mim” e mais uma penca de canções que resistem impávidas ao tempo, repassa o legado de seu antigo grupo, rasga elogios a Ney Matogrosso e fala sobre novos projetos, a exemplo dos NFT’s (tokens não-fungíveis) com cards, em parceria com o quadrinista Mike Deodato, que “põem o dedo na ferida da política nacional”. Confira.

 

Como rolou a ideia de celebrar os 35 anos do disco “Rádio Pirata Ao Vivo”?

Este espetáculo, dirigido magistralmente por Ney Matogrosso, que trouxe uma série de inovações em sua superprodução, como o raio laser, por exemplo, e bateu todos os recordes de público por onde passou, merecia ser lembrado, revisitado. Os fãs pediam, queriam ouvir aquelas canções que eu não fazia há muitos anos, e quis deixar claro que a chama da revolução continua acesa, e a turnê tem sido um enorme sucesso.

 

O que mais poderia dizer da presença do Ney Matogrosso na direção e na luz do show?

Uma obra-prima.

 

Como definiria o álbum?  

Techno pop rock com elementos do pós-punk e do gótico, alternando momentos solares com outros mais sombrios.

 

E o que acha do apelo de tantas canções, mesmo muito tempo depois?

São uma polaroid dos anos 80, mas continuam impressionantemente atuais, mesmo as letras mais politizadas parecem ter sido escritas há alguns meses.

Tem ideia de quem são os teus fãs atuais?

Desde o começo tivemos um público muito abrangente, e hoje é possível ver que os antigos fãs estão levando seus filhos, então temos claramente duas gerações de fãs. Um barato!

 

O que passa pela cabeça – e pelo coração – durante as apresentações?

O lado esquerdo do cérebro está imerso na interpretação das canções, enquanto o lado direito fica atento a tudo que está acontecendo à minha volta, som, luz, plateia, como um ombudsman [risos].

 

O que dizer de fama e sucesso em 2022? O que te trouxe a alta exposição dos anos 1980 em termos de ônus e bônus?

Sucesso vem do latim “suceder”, “realizar”. Então, o importante é fazer seu trabalho da melhor maneira possível, com verdade e paixão. O sucesso é consequência, assim como a fama, não um objetivo.  

 

Como é ser um ídolo por tanto tempo? Em que medida pensa nisso?

É lisonjeiro, mas também uma enorme responsabilidade, que me faz ser e estar cada vez melhor. Mas realmente não penso nessa coisa de ídolo, estou sempre focado no próximo projeto.

 

Como vê o legado do RPM hoje?  

Havia o acirramento, no passado, entre as várias divisões e subdivisões no rock em termos de estilo, ideologia, etc, segundo o qual ser famoso era algo meio que maldito para quem queria ser roqueiro “de verdade”.

No fim, o que fica são as canções, os shows competentes, profissionais, e a memória afetiva de cada um. Acredito que a banda está eternamente associada aos anos 1980, àquela euforia, à explosão do rock nacional e a uma sensação de estarmos vivendo um período mágico da história e que deixou muita saudade.

 

E os teus projetos solo? Qual disco ou momento mais marcante?

O atual, um projeto de NFT com cards do grande quadrinista Mike Deodato, um rock visceral que põe o dedo na ferida da cena política nacional.

 

E o que vem por aí?

Uma nova turnê, a “Rock Popular”, o álbum “Voz, Violão & Rock ‘n’ roll”, assim como a turnê homônima e, na sequência, o novo single, dançante e moderno. E ano que vem, um álbum de inéditas. Estou superanimado.

 

Como está sendo essa coisa “sexagenário e sexy”? Por que decidiu fazer um ensaio nu e o que isso representa para ti?

Vou te contar um segredo: para mim não muda nada, a não ser a maturidade, que é uma benção [risos]. Já o ensaio foi uma ideia da minha mulher, a fotógrafa Isabella Pinheiro, um

desafio que eu topei e que foi muito divertido, com um resultado surpreendente e que superou todas as expectativas. As pessoas adoraram, e nós também.  

 

Você gravou canções de ídolos teus – John Lennon, Caetano, Secos & Molhados – e publica coisas de nomes como o Joy Division nas tuas redes sociais. Como é o lado fã do Paulo Ricardo?

É isso que você disse. Sou muito fã dos artistas que admiro e as redes sociais me dão a oportunidade de dividir isso com meus fãs, é um prazer, uma alegria, uma chama que nunca pode se apagar.

 

O que mais te chama atenção nos shows que faz em Campo Grande?

São shows incríveis e lotados, além do calor que cai muito bem neste começo de primavera.

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Pet B+: Saiba quais alimentos típicos das ceias seu pet não pode comer

Médico veterinário cita alguns exemplos de alimentos típicos das festas de fim de ano que colocam em risco a saúde dos animais.

21/12/2024 15h00

Pet B+: Saiba quais alimentos típicos das ceias seu pet não pode comer

Pet B+: Saiba quais alimentos típicos das ceias seu pet não pode comer Foto: Divulgação

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Com a proximidade das festas de final de ano, nosso paladar fica aguçado ao pensarmos nas delícias típicas da época, especialmente das ceias de Natal e Réveillon.

Para muitos tutores de pets, esse também pode ser o momento de agradá-los com petiscos que fazem parte da alimentação dos humanos, e até mesmo oferecer as sobras das ceias. Mas ainda que seja “só um pedacinho” para matar a vontade daquele olhar pidão, esses alimentos podem ser altamente prejudiciais aos animais.   

Além das sobras das ceias, há uma série de comidas típicas desta época do ano que apresentam riscos ocultos para nossos amigos de quatro patas: “É importante alertar os tutores para não oferecerem esses alimentos aos seus animais, pois podem causar intoxicação, ocasionando diarreia, vômitos e danos ao sistema digestivo”, orienta Gustavo Quirino, médico-veterinário que atua na equipe de treinamento técnico da Adimax, uma das maiores fabricantes de alimentos para cães e gatos do Brasil.

O veterinário cita alguns exemplos de alimentos típicos das festas de fim de ano que colocam em risco a saúde dos animais de companhia:

 - o primeiro item da lista de alimentos proibidos é o chocolate, presente nas sobremesas e nos chocotones, pois contém duas substâncias tóxicas para cães e gatos: cafeína e teobromina, que podem provocar vômitos, diarreia, convulsões e problemas cardíacos. Para animais mais sensíveis, podem até levar à morte. Vale destacar que o tutor que pensar em oferecer um chocolate mais amargo, acreditando ser menos prejudicial, estará colocando o animal em risco, pois o teor de teobromina é maior;

- a uva fresca ou passa, tão comum nesta época, é uma das frutas mais perigosas para os cães, pois contém uma substância tóxica aos animais que pode provocar alterações como o aumento da frequência urinária e da ingestão de água, ocasionando lesão nos rins;

- temperos como o alho e a cebola, usados nas preparações e considerados saudáveis na dieta humana, podem atacar as células do sangue dos animais, podendo causar anemia.

O médico-veterinário pode dar mais informações sobre o assunto e alertar os tutores para os riscos de oferecer esses alimentos, orientando-os sobre a importância de manter a rotina alimentar do pet neste período de festas.

 

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Cinema B+: Keira Knightley e Ben Whishaw brilham em Black Doves

Espionagem está em alta com Black Doves, uma série original e emocionante sobre traição.

21/12/2024 13h00

Cinema B+: Keira Knightley e Ben Whishaw brilham em Black Doves

Cinema B+: Keira Knightley e Ben Whishaw brilham em Black Doves Foto: Divulgação Netflix

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Se o gênero de espionagem tivesse “sumido”, até diria que há um “retorno”, mas, de alguma forma no mundo de desinformação, os espiões andam em alta. Ainda mais que segundo a “ficção”, há diversas agências independentes agindo ao redor do mundo, mas com pés bem fincados em Londres, na maior parte.

Assim como hoje em dia toda plataforma tem um espião para chamar de seu, chega a ser difícil eleger a melhor das séries, mas, sem dúvida os espiões de Black Doves já estão entre os meus favoritos, em especial porque sou fã de Ben Whishaw e Keira Knightley.

Quando Keira Knightley viveu Domino Harvey, no filme Domino eu achei que estava ótima nas cenas de luta e com armas de fogo. Porém, como uma atriz “séria”, ela passou os outros 21 anos em filmes de época ou dramáticos (excluindo a trilogia dos Piratas do Caribe), portanto estou adorando seu ‘retorno’ ao gênero de ação, até porque Black Doves já tem segunda temporada garantida.

E Ben Whishaw, que para as duas últimas gerações é o Q da franquia 007, é um ator britânico renomado, conhecido por sua versatilidade no cinema, televisão e teatro, e famoso por sua habilidade de interpretar personagens complexos e introspectivos.

Em 2018, ganhou um Emmy por sua atuação como Norman Scott na minissérie A Very English Scandal, ao lado de Hugh Grant. Dito tudo isso, para quem não ouve a versão dublada, talvez seu papel mais popular seja o adorável urso Paddington, dos filmes da franquia homônima.

Imaginem aquela voz doce como um espião implacável? Mesmo que seja mais lembrado por suas performances emocionais e vulneráveis, que exploram temas humanos profundos, é especial quando Ben entra no universo de tiros e pancadaria.

Cinema B+: Keira Knightley e Ben Whishaw brilham em Black DovesCinema B+: Keira Knightley e Ben Whishaw brilham em Black Doves - Divulgação

Black Doves tem sido comparado à The Agency por colocar a vida pessoal dos espiões em igual plano à ação, mas estou achando ainda mais interessante: mescla humor, aventura, bons diálogos e uma história que, embora complexa, direta. E Londres nunca esteve tão linda!

Sabe o que faz de Black Doves uma das melhores séries de espionagem no momento? ORIGINALIDADE. Não vem de livros, jogos ou refilmagens. Que alívio! Portanto, aqui conhecemos Helen Webb (Knightley), uma espiã que por anos tem revelado os segredos de seu marido político para uma organização secreta chamada Black Doves.

A história ganha força quando seu amante, Jason, é assassinado. Isso leva Helen a uma investigação perigosa ao lado de Sam (Ben Whishaw), um amigo de longa data, envolvendo o submundo de Londres e uma crise geopolítica iminente.

Todos os crimes acabam se conectando e não é fácil identificar exatamente quem é o antagonista, mas é uma viagem interessante, porque traz uma Londres natalina em uma história emocionante e cheia de ação sobre amizade e sacrifício. São apenas episódios, mas toda cara de uma continuação. Eu quero mais!

Cinema B+: Keira Knightley e Ben Whishaw brilham em Black DovesCinema B+: Keira Knightley e Ben Whishaw brilham em Black Doves - Divulgação

 

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