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Capital

Projeto Nossa Escola Canta leva as canções do compositor e intérprete Geraldo Espíndola às escolas

Projeto Nossa Escola Canta leva as canções do compositor e intérprete Geraldo Espíndola às escolas municipais de Campo Grande e promove uma conexão da cultura local com as novas gerações

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A poesia de Geraldo Espíndola, em forma de múltiplas notas e melodias, tem percorrido até os ouvidos atentos das crianças e dos adolescentes da Capital. 

É por meio do projeto Nossa Escola Canta que ele, expoente sul-mato-grossense e um dos maiores artistas brasileiros, anda fazendo contato com a nova geração, proporcionando uma oportunidade única e enriquecedora para os alunos de sete unidades da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande (Reme) desde o mês passado.

Ao Correio do Estado, Geraldo Espíndola fala sobre essa troca afetiva e íntima com os estudantes. Para o músico, uma experiência que tem sido gratificante e muito importante para o fomento da “nossa pujante cultura local”, sobretudo no período pós-pandêmico, tanto para os alunos quanto para próprios artistas convidados.

“A experiência tem sido maravilhosa, porque você informa a uma nova geração que existe esse pedaço da nossa arte, da nossa cultura. Então, é a arte e o artista juntos. Depois de tudo que nós já passamos, poder estar de novo dentro das escolas, falando com as crianças, comunicando e informando, 
é gratificante”, conta.

Geraldo Espíndola explica que o movimento da moderna música popular sul-mato-grossense teve início na década de 1970 e que poder vivenciar essa continuidade no século 21 tem sido um privilégio.

“Eu vejo crescer e brilhar esse movimento com grandes talentos, em todas as áreas da música, e isso para mim é uma alegria muito grande. Eu rodei o nosso estado antes como músico profissional, e não tinha uma estrada de asfalto. Hoje está tudo asfaltado, você tem livre acesso para as cidades. Então, está muito bacana viver neste século 21. Eu estou adorando. E aquelas amarguras do passado, já não existem mais na minha cabeça”, ressalta o músico, fazendo uma referência à época da censura e da ditadura militar no País.

Com o projeto, os estudantes ficam mais próximos da obra inspiradora de um artista local, já que nem sempre ouvem ou assistem a produtos culturais autorais sul-mato-grossenses, seja nos programas de rádio, seja nos de TV.

“Nossa Escola Canta é tão interessante, porque conta uma história que começou no século 20, em 1970, com a gente fazendo música, rock ‘n’ roll, com uma viola de 10 [cordas] ou uma graviola de 12 [cordas], e assim veio surgindo o movimento. Comecei a compor muito naquela época, e as minhas músicas, a maioria delas, estão aí até hoje. Isso é muito gratificante”, observa.

Além de promover o contato mais íntimo com a produção musical e poética do consagrado artista sul-mato-grossense, a iniciativa estimula o acesso às manifestações culturais no ambiente escolar, difundindo incentivo a itens fundamentais à humanidade, como a vida, a preservação da natureza, o amor, a paz e o futuro com a convivência fraterna entre as pessoas.

“Eu procuro levar o projeto para as comunidades mais distantes, com os alunos que têm menos acesso à cultura. Neste ano, fizemos uma apostila para que as crianças conheçam e se lembrem da música de Geraldo [Espíndola], que é um dos introdutores da moderna música popular urbana de MS. E está sendo muito legal o resultado, com todos os alunos, coordenadores e professores interessados”, afirma Dalila Saldanha, produtora do projeto.

Repertório

No setlist de Geraldo Espíndola, estão as canções autorais “Cunhataiporã”, “Kikiô”, “Vida Cigana”, “Raça das Matas”, “Tuiuiú Jaburu”, “Deixei Meu Matão”, “Não Violência”, “A Fonte da Ilusão” e “Na Solidão do Caipira”.

Todos os alunos das escolas contempladas recebem um livro físico contendo a história do artista, a letra das músicas para, assim, todos cantarem juntos e ainda um QR code com acesso a conteúdos exclusivos. A publicação também foi lançada como um e-book, disponível gratuitamente em tinyurl.com/4x3nmr8p.

As escolas municipais que fazem parte do projeto são as unidades Irmã Edith Coelho Netto, José Dorileo de Pina, Professora Ione Catarina Gianotti Igydio, Doutor Plínio Barbosa Martins, Desembargador Carlos Garcia de Queiroz, Elízio Ramirez Vieira e Professora Eulália Neto Lessa.

O Nossa Escola Canta é uma realização da Quiquiho Produções, com financiamento do Fundo Municipal de Investimentos Culturais (Fmic) e apoio da Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Sectur) e da Secretaria Municipal de Educação (Semed).

DE MS PARA O MUNDO

As composições de Geraldo Espíndola já foram gravadas e regravadas por artistas reconhecidos nacional e internacionalmente dos mais variados gêneros musicais, entre os quais Zeca Baleiro, Elza Soares, Almir Sater, Raça Negra, Leci Brandão e sua irmã Tetê Espíndola.

As poesias em forma de canções recebem encaixes perfeitos nos timbres únicos da voz de quem representa a natureza e a identidade sul-mato-grossense. A obra de Geraldo Espíndola traz temas de ativismos em favor da vida, da paz, da preservação ambiental e do amor.

Dois nomes importantes da MPB comentam sobre o legado poético musical do artista. “Sou grande fã da obra do Geraldo, de quem gravei ‘Cunhataiporã’ para a trilha sonora do filme ‘Carmo’, dirigido por Murilo Pasta”, destaca Zeca Balero.

Em certa entrevista, Elza Soares também ressaltava a amizade com o músico de MS, a qual teve início nos anos 1980 e com quem gravou duas músicas. “Ah, foi lindo gravar com o Geraldo. Lindo, lindo! Nós fizemos um trabalho de jazz, que foi muito lindo. Porque ele é um grande compositor. Eu me senti muito honrada também por participar do trabalho dele. Foi maravilhoso”, revelou a cantora à época.

Poesia afirmativa

Um dos idealizadores e criadores da moderna música popular urbana de Mato Grosso do Sul, Geraldo Espíndola faz de suas composições um grito poético e sonoro, que acabam por soar a beleza natural de quem canta e a retratar a pureza de localidades como o Pantanal, além de sagas humanas como a dos povos originários.

A influência de ritmos e estilos universalizados, como o folk, o pop rock e os múltiplos sons latinos, enriquecem seu acervo autoral, um dos mais importantes do País.

Geraldo por Geraldo

Sobre sua obra, o artista descreve o seguinte: “Falo da preservação da natureza, do patrimônio histórico que é o nosso Pantanal, da água de beber do planeta. Porque tenho a consciência que a gente precisa fazer alguma coisa, porque atrás da gente vem mais gente e virá mais gente e mais gente depois. A gente tem que pensar no futuro de toda a humanidade. É fundamental que a gente seja um povo limpo, civilizado, sem violência e que cuide das coisas do planeta como quem cuida de um bebê”, finaliza.

MÚSICA

Jerry Espíndola celebra 40 anos de carreira com turnê no Paraguai

17/12/2025 09h30

jerry espindola

jerry espindola

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Para comemorar 40 anos de carreira, o cantor e compositor Jerry Espíndola finaliza o ano com um intercâmbio cultural no vizinho Paraguai. O artista se apresenta, a partir de hoje, nas cidades de Assunção e Concepción.

Hoje, Jerry Espíndola & Banda é uma das atrações no “Conexiones 2025 – Respirarte”, realizado na capital paraguaia, no prestigiado JazzCube (Edificio Atrium).

Amanhã, ao lado de Rodrigo Teixeira e da cantora Maria Alice, Jerry participa, também em Assunção, do evento beneficente da Orquestra de Instrumentos Reciclados de Cateura.

Já na sexta-feira, o concerto será no Centro Cultural de La Villa Real, em Concepción. Jerry estará acompanhado dos músicos Sandro Moreno (bateria), Gabriel de Andrade (guitarra) e Rodrigo Teixeira (baixo).

O repertório traz composições do autor com foco nos ritmos que são a marca registrada de Jerry, como a polca-rock e a guarânia-reggae.

No evento de hoje, no JazzCube, além de Maria Alice, conta com a participação dos artistas paraguaios Funkchula, 4Ally e Ale Shit e da argentina Luli Maidana.

O “Conexiones 2025 – Respirarte” envolve concertos, mesas de debates e encontro de produtores paraguaios, argentinos e brasileiros.

Jerry Espíndola participa, amanhã, de ação beneficente para arrecadar fundos para a Orquestra de Instrumentos Reciclados de Cateura.

O evento na capital paraguaia será realizado na escola do grupo musical, formado por jovens e crianças que vivem na comunidade localizada nas proximidades do aterro sanitário de Cateura, o principal e maior aterro de Assunção. Os instrumentos da Orquestra de Cateura são produzidos com materiais encontrados no aterro.

O grupo já passou por diversos países e ganhou fama mundial após o lançamento do documentário “Landfill Harmonic”, em 2014.

Já na sexta-feira, a apresentação será no Centro Cultural de La Villa Real, que fica na Mansión Cueto, local histórico da capital do Departamento de Concepción.

A cantora Maria Alice é a convidada especial e após o show de Jerry Espíndola haverá o lançamento do EP da banda paraguaia The Los.

Em quatro décadas de carreira, Jerry já tem mais de 140 composições gravadas por Ney Matogrosso, Paulinho Moska, Zélia Duncan e outros artistas. É parceiro de nomes como Chico César, Anelis Assumpção e Itamar Assumpção. Jerry atualmente é integrante do duo Hermanos Irmãos e participa do coletivo Fronteira Guarani.

A turnê “Jerry Espíndola 40 Tons – Intercambio Cultural Paraguai” é realizada com recursos da Política Nacional Aldir Blanc do Ministério da Cultura, sob gestão da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul.

>> Serviço

“Conexiones 2025 – Respirarte”

Hoje – às 19h
JazzClube – Assunção (PY)
Jerry Espíndola & Banda, com participação de Maria Alice; dos paraguaios Funkchula, 4Ally e Ale Shit; e Luli Maidana (Argentina);

Amanhã – às 19h
Escola da Orquestra de Instrumentos Reciclados de Cateura – Assunção (PY)
Jerry Espíndola, Rodrigo Teixeira e Maria Alice;

Sexta-feira – às 20h
Centro Cultural de La Villa Real – Concepción (PY)
Jerry Espíndola e Maria Alice.

*Horário paraguaio de verão, uma hora à frente do horário de MS

Diálogo

Pela "passarela das pretensões" estão se acotovelando pré-candidatos ao go... Leia a coluna de hoje

Leia a coluna desta quarta-feira (17)

17/12/2025 00h01

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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Leandro Karnal - escritor brasileiro

A solidão não quer dizer um isolamento, mas é a consciência que a minha dor é minha dor e, de fato, ninguém é responsável pelo meu fracasso e ninguém é responsável pela minha felicidade”

Felpuda

Pela “passarela das pretensões” estão se acotovelando pré-candidatos ao governo do Estado. Alguns tão “desarrumados” politicamente que passam tanta credibilidade como dizer que a “lua é de queijo”. As figuras falam com tanta convicção, depois de “sessões de decoreba” de assuntos que os mais desavisados são capazes de acreditar que estão falando a verdade. A realidade é que muitos deles só faltam colocar no peito a placa “vende-se”, pois falam que estão no páreo apenas para valorizar o passe e depois de “acertado, picar a mula”. Essa gente...

Diálogo

Festanças

A Prefeitura de Bonito divulgou agenda de eventos para 2026. O calendário é o seguinte: 6 de janeiro – Folia de Reis; 12 a 15 de fevereiro – Carnalaço; 13 a 15 de março – Festival da Pesca; maio – Festa do Peão e Inspira Ecoturismo; 26 a 28 de junho – Festa de São Pedro.

Mais

De 7 a 12 de julho – Feira Literária de Bonito (FLIB); 24 de julho a 1º de agosto – Festival de Cinema; 26 a 30 de agosto – Festival de Inverno; outubro – Festa Caipira; 20 e 21 de novembro – Festival daGuavira e Natal Mais Bonito; 30 e 31 de dezembro – Réveillon.

DiálogoGiovanna Araújo de Carvalho, que hoje comemora 15 anos

 

DiálogoTati Pilão, Rodrigo Branco e Lais Bocchi

Devagar

A paralisação do transporte em Campo Grande também deixou a Câmara Municipal numa tremenda “saia justa”. O fato é que os vereadores realizaram uma CPI para apurar justamente tudo o que está acontecendo, sem resultados práticos. Em nota sobre a greve, que está deixando muita gente prejudicada, esclareceu que fez cobranças e que avança na tramitação do Plano Municipal de Mobilidade Urbana. Mais um pouco, pedia desculpas... Dá licença, vai!

"Fervo"

Apesar do lançamento de nomes ou surgimentos de pretensos pré-candidatos, a situação do governador Eduardo Riedel continua, por enquanto, “imexível”, como disse um ministro do então presidente Collor. O “fervo” mesmo continua com relação ao Senado, onde os pré-candidatos estão se mexendo para fazer “dobradinha” com o ex-governador Reinaldo Azambuja. O campo da direita está mais “robusto”. Já o PT tem só um interessado e com votos.

Falhou

Ao lançar o nome de Fabio Trad ao governo do Estado, o PT imaginou que estaria dando “um chega para lá” nas pretensões de Nelson Trad Fiho em tentar a reeleição. A ideia seria tirá-lo do páreo, uma vez que ele teria muito que explicar o fato de compor com a direita, tentando a “dobradinha” com Azambuja, presidente do PL, partido de Bolsonaro, enquanto o irmão é tratado como “peça chave” do governo de Lula em MS com relação ao Executivo.

ANIVERSARIANTES

  • Leila Sandra Neme da Silva Matos,
  • Dr. Guilhermo Ramão Salazar,
  • Nícolas Carrelo,
  • Mário Claus,
  • Dr. Carlo Frabrizio Campanile Braga,
  • Marilza Corrêa Negrão,
  • Patricia Rodrigues Mendonça,
  • Jina Deva Coutinho de Andrade,
  • Douglas Adevaler Bez,
  • Jorge Takayoshi Neshida,
  • Júlio de Moraes Filho,
  • Manuel Correia Ribeiro,
  • Sebastiana de Sousa,
  • Creodil da Costa Marques,
  • Sebastião Sergio de Melo,
  • Córa Benevides Sobrinha,
  • Marlene Salete Dias Costa,
  • Antonio Cigerza,
  • Laercio Santos,
  • Jairo de Quadros Filho,
  • Adilsom Cursino Silveira,
  • Regina Higa de Oliveira,
  • Ruan Aquino Montazoli,
  • Dr. Joel Miyahira,
  • Fabiana de Souza Oshiro,
  • Alver Zambon,
  • Valéria Camara Simioli,
  • Tarjanio Tezelli,
  • Antônio Carlos Machado de Vilhena Moraes,
  • Derley dos Reis de Oliveira (Cazuza),
  • Michel Estevam Pedro,
  • Sebastião Rodrigues Neto,
  • Dayane Almeida,
  • Breno Santos,
  • Cristine Spinato,
  • Paula Carolina Leite Walker,
  • Monalisa Cruz Bonfim Alessi,
  • Fernando Flávio de Oliveira,
  • Antônio Carlos Estevão de Souza,
  • Paulo de Tarso Costa e Vasconcelos,
  • Lilian Cristina Gontijo Braga,
  • Luiza Kanashiro,
  • Pablo Francisco Frutuoso,
  • Cláudio Kachik Chemzariam,
  • Fayla Michele Bosso,
  • Ângela Ribeiro Arakaki,
  • Tatiana Rodrigues de Oliveira de Arruda,
  • Ana Maria Prado de Queiroz,
  • Luciana Mendes Dauria,
  • Lara Manvailer Dias,
  • Vicente Sarubi,
  • Oswaldo Luiz Pepe,
  • Luiz Carlos Maiorquin,
  • Therezinha Paulino,
  • Neuza Ferreira Schimidt,
  • Wanda de Oliveira Barcellos,
  • Ivone Pereira Castelo Branco,
  • Catarina de Almeida Flôres,
  • Renata Burali Carneiro,
  • Fabrícia Farias Olazar,
  • Geraldo Dias Queiroz,
  • Eduardo Teixeira Neves,
  • Kelly Cristina do Nascimento,
  • Guilherme Moraes de Castro,
  • Keila Lima,
  • Dr. Peterson Vieira de Assis,
  • Marcos Venicius de Moraes,
  • João Victor Martins,
  • José Fernandes de Souza,
  • Luiz Gonzaga Avelino,
  • Joaquina Rondon Pereira,
  • Gustavo de Castilho Merighi,
  • Daniele de Oliveira Georges,
  • Antônio de Matos Ferreira,
  • Christovão Estevão Freire,
  • Disney Souza Fernandes,
  • Maria Lúcia Ferreira de Oliveira,
  • Tânia Mara Coutinho de Franca Hajj,
  • Márcia Maria Pereira Barbosa,
  • Daniel de Barbosa Ingold,
  • Enilson Gomes de Lima,
  • Maria José Bonfim Botelho,
  • Alfredo Ramos Brandt,
  • Luciana Branco Vieira,
  • José Edmur de Almeida,
  • Alessandro Monteiro Pinheiro,
  • Raffael Morinigo de Melo,
  • Elísio Gomes Arcenio,
  • Agnes Susan Missuzu Gonda Oshiro,
  • Fabiana Raquel de Oliveira Picoline,
  • Edson Guzzela,
  • Gladston Serrano de Oliveira,
  • Leandro Oliveira dos Anjos,
  • Gisele Franzé Tiepo,
  • Ana Beatriz Boscolo Pimentel Loureiro,
  • Jociane Miralles Cação,
  • Glaucia Santana Hartelsberger,
  • Luiz Souza Nascimento,
  • Olímpio Duarte Medeiros,
  • Adaila de Oliveira Barbosa,
  • Leandro Rogério Ernandes,
  • Andrew Alves Bento,
  • Paula Angélica Gonçalves Fernandes,
  • Luiz Calado da Silva,
  • Adriany Barros de Britto Ferreira.

*Colaborou Tatyane Gameiro

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