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Quer spoiler da festa do Oscar para ter chances em bolões?

A premiação do SAG Awards, que acontece domingo, é a prévia mais certeira para antecipar o termômetro da Academia

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Acompanhar as premiações de cinema, em especial do cinema americano, demanda reconhecer o algoritmo que sai de marketing + público. Um vencedor tem mérito, mas as campanhas para ressaltarem suas chances são milionárias, efetivas e tornam as festas um tanto previsíveis.

Portanto no Bolão, vale apostar em zebras, sempre, mas é para colocar quem “deve” ganhar e não quem você acha que “merece” ganhar. O último é mais subjetivo. E onde achar as informações? Nas premiações dos sindicatos, onde reúnem 90% dos que votam no Oscar.

Pelo panorama de 2023, além da categoria de Melhor Atriz – que se escreve como Cate Blanchett por Tár – as outras estão um tanto um quanto valendo as apostas mais loucas.

Favorito claro como Brendan Fraser, por A Baleia, pode ficar frustrado quando o primeiro preferido voltou a ganhar fôlego. Isso mesmo, o nome de Austin Butler voltou a liderar as notícias e foi ele que levou o Oscar britânico, o BAFTA, e não Brendan. A corrida está acirrada.

Indicados - Divulgação

Cate tem apenas em Michelle Yeoh, por Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo um sopro de risco pois Andrea Riseborough, que surpreendeu a todos com a indicação de última hora (merecida) por Para Leslie, teve suas chances reduzidas depois que artistas e estúdios levantaram dúvida de como ela conseguiu entrar na lista sem gastar os milhões de dólares que os outros gastaram para estar lá. Eu acho injusto puni-la por isso, mas seria desconfortável dar a ela o prêmio, de zebra favorita ela agora passa a ser uma incógnita sem grande risco.

E diretor? Seguindo a lógica, vamos aos vencedores do último sábado, dia 18 de fevereiro, do Sindicato dos Diretores. Embora Steven Spielberg estivesse na lista, foi a dupla Daniel Kwan e Daniel Scheinert que levou o reconhecimento por Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo, então as chances de repetirem o feito são grandes.

Vi os dois filmes, não curti a obra dos “Daniels” porque me pareceu pretensiosamente inteligente e não me emocionei com Os Fabelbauns, sem aquele momento de Cinema Paradiso que sempre imaginei em uma biopic a altura da genialidade de Spielberg. Ainda bem que não voto porque para mim quem deveria levar era Todd Fields por Tár, mas não vão pela minha subjetividade!

Entre os coadjuvantes, parecia estar tudo fechado, mas o BAFTA pode interferir um pouco. As vitórias de Kerry Condon e Barry Keoghan, por Os Banshees de Inisherin era “esperada” em solo britânico, mas essa vitória pode mudar a tendência dos votos ainda em aberto para o Oscar. 

                         Divulgação

Ke Huy Quan e Angela Bassett têm ainda o franco favoritismo, especialmente porque ambos são cada um representante de artistas em minoria na noite de um Oscar sempre muito branco, porém a passagem do tempo coloca tanto Barry como Kerry entre os mais comentados justamente na época em que a votação se encerra.

Querem saber o Melhor Filme? Será possivelmente definido sábado, dia 26, na festa do Sindicato dos Produtores. O fato de que Tom Cruise será o grande homenageado da noite, recebendo o David O.

Selznick Award traz duas alternativas: a de que ele será mesmo o grande astro da noite e do ano, em um reconhecimento do que fez para manter viva a distribuição dos filmes nos cinemas e assim também levando o prêmio de Melhor Filme por Top Gun – Maverick, ou a homenagem é o que consideram suficiente e darão o prêmio para outro filme.  

Os favoritos não poderiam ser mais distantes de Top Gun: Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo e o que recomendo apostar como “zebra”, a refilmagem alemã do clássico Nada de Novo no Front, que está duplamente indicado como Melhor Filme e Melhor Filme Estrangeiro. No BAFTA, levou as duas categorias. Está ganhando novo fôlego e é um filme pesado, denso e importante.

Dito tudo isso, minha expectativa mesmo passa a ser pelo Tapete Vermelho. As cores até o momento tem sido mais pastéis, mas no BAFTA parecia um baile preto e branco. A grande maioria estava de preto, ou de branco ou combinando as duas cores. Apenas Angela Basset, Florence Pugh e poucas outras saíram da paleta básica. Precisamos de um pouco de vida para animar, não? E seguimos acompanhando as festas!

Indicados e prévia do Oscar - Divulgação

  

Carretas da magia

Caravana de Natal da Coca-Cola passa por Dourados e Itaporã nesta quarta; veja o trajeto

Caminhões estarão enfeitados com luzes natalinas, sistema de bolhas d'água, decoração interativa, painéis LED, cenografia natalina, cenários montados e Casa móvel do Papai/Mamãe Noel

17/12/2025 10h15

Carretas natalinas da Coca Cola

Carretas natalinas da Coca Cola DIVULGAÇÃO/Coca Cola

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Falta uma semana para o Natal e a tradição de sair às ruas para acompanhar a passagem das carretas natalinas da Coca-Cola está de volta.

Caravana Iluminada percorre ruas e avenidas de Dourados e Itaporã nesta quarta-feira (17). 

Os caminhões estarão enfeitados com luzes natalinas, sistema de bolhas d’água, decoração interativa, painéis LED, cenografia natalina, cenários montados e Casa móvel do Papai/Mamãe Noel.

É possível acompanhar ao vivo o lugar que a carreta está neste site.

Confira os trajetos e horários:

DOURADOS - 17 DE DEZEMBRO - 20H30MIN

  • INÍCIO - 20h30min - rua Sete de Setembro
  • Avenida Marcelino Pires
  • Rua Delfino Garrido
  • Avenida Weimar Gonçalves Torres
  • Rua Paissandú
  • Rua Monte Alegre
  • Rua Rangel Torres
  • Rua Mato Grosso
  • Rua Itamarati
  • Rua Hayel Bon Faker
  • Rua Mozart Calheiros
  • Rua Raul Frost
  • Rua Docelina Mattos Freitas
  • Rua Seiti Fukui
  • Rua Josué Garcia Pires
  • Rua Hayel Bon Faker
  • Rua Manoel Rasselem
  • Rua Projetada Onze
  • Rua General Osório
  • Avenida Marcelino Pires
  • Rua Mato Grosso
  • Rua Olinda Pires de Almeida
  • Rua João Cândido da Câmara
  • FIM - Rua Manoel Santiago

Carretas natalinas da Coca Cola

 ITAPORà- 17 DE DEZEMBRO - 17H30MIN

  • INÍCIO - Rotatória de entrada/saída da cidade
  • Avenida José Chaves da Silva
  • Avenida Estefano Gonella
  • Rua José Edson Bezerra
  • Rua Aral Moreira
  • Rua Duque de Caxias
  • FIM - Rotatória de entrada/saída da cidade

Carretas natalinas da Coca Cola

ARTES VISUAIS

Floripa de novo!

Após temporada de sucesso, Lúcia Martins Coelho Barbosa inaugura mais uma exposição em Florianópolis:"Do Pantanal para a Ilha 2" permanece em cartaz até 3 de janeiro e apresenta 20 telas, 6 delas inéditas, com elementos da fauna e flora sul-mato-grossense

17/12/2025 10h00

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mês

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mês Divulgação

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A artista plástica sul-mato-grossense Lúcia Martins Coelho Barbosa apresenta em Florianópolis uma seleção de obras que celebram a potência estética e simbólica do Pantanal.

Reconhecida internacionalmente, especialmente pelas pinturas de onças-pintadas, sua marca registrada, Lúcia construiu uma trajetória sólida ao longo de mais de quatro décadas nas artes visuais, marcada por pesquisa, identidade regional e profunda relação com a fauna brasileira.

Após uma temporada de sucesso em agosto, “Do Pantanal para a Ilha” retorna a Florianópolis, agora em novo local, na Sala Open Cultura, em exposição até o dia 3 de janeiro.

A mostra é composta por 20 telas, seis delas inéditas e outras peças de sucesso do acervo de Lúcia, que já expôs em sete países e quatro estados brasileiros.

“O nome ‘Do Pantanal para a Ilha’ veio da ideia de apresentar o Pantanal para um novo público que está conhecendo meu trabalho, e para isso coloquei nas telas elementos como as flores de aguapé, as árvores do Cerrado e as onças, que são meu carro-chefe”, apresenta Lúcia.

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mêsReprodução obra "A procura da caça", de Lúcia Martins

LEGADO DE MS

Outro elemento regional incorporado nos quadros é a renda nhanduti, um bordado artesanal tradicional do Paraguai cujo nome significa “teia de aranha” em guarani, uma referência à sua aparência delicada e intrincada, utilizada normalmente em peças decorativas e roupas.

Ao todo, foram vários meses de preparação para a exposição, em um longo processo de produção e ressignificação de obras, utilizando as técnicas pastel sobre papel e acrílico sobre tela.

As obras que compõem essa exposição vão refletindo lugares, flores e animais, que talvez não despertem a atenção das pessoas no dia a dia, mas que, de algum modo, acabam fugindo do lugar comum.

Elas são um resumo do que Lúcia vê, vivencia e considera como mais “importante” enquanto legado da natureza de Mato Grosso do Sul para o Brasil e para o mundo.

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mês“Onça que Chora”, um dos trabalhos inéditos da nova exposição

ESPANTO

A mostra reúne, assim, trabalhos figurativos que retratam, por exemplo, a onça-pintada como símbolo de força, ancestralidade e preservação, convidando o visitante a mergulhar no imaginário pantaneiro e, ao mesmo tempo, nas camadas poéticas que permeiam a trajetória da artista.

Para Lúcia, a arte é como um portão de entrada para um novo mundo, nesse caso o Pantanal sul-mato-grossense.

“O Pantanal não é margem. É centro de novas narrativas. É daqui que falamos ao mundo. O que eu gostaria que essa minha exposição causasse é até um certo espanto ao se ver que aqui também tem gente que faz arte. E nada melhor do que se apresentar quando alguém já tem curiosidade de lhe conhecer”, afirma a mestra das cores e texturas.

“Eu vivo para a arte, se eu não tivesse essa profissão, esse dom de colocar nas telas minhas emoções, meus sentimentos, talvez eu não tivesse nenhuma utilidade para a sociedade. A arte é, acima de tudo, questionadora. O que eu sinto como artista plástica há mais de 45 anos é que estamos ainda abrindo caminho para os artistas que virão. Gostaria muito que o artista fosse respeitado, fosse aceito, fosse útil, pois a arte alimenta a alma”, diz a artista.

PERFIL

Lúcia Martins Coelho Barbosa vive e trabalha em Campo Grande. Formou-se em história pelas Faculdades Unidas Católicas de Mato Grosso (FUCMAT). Fez pós-graduação em Comunicação, na área de imagem e som pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

Atua na área de artes plásticas, em Campo Grande, há mais de 40 anos e já mostrou suas obras em Portugal, Itália, França, EUA, Japão e Paraguai.

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mêsReprodução obra Florescer no Pântano, de Lúcia Martins

Com o projeto Peretá – “Caminho” na língua tupi-guarani – , a artista exibiu o grafismo indígena e instalações em quatro capitais brasileiras – Brasília, Goiânia, São Paulo e Campo Grande.

Reconhecida por diversas premiações e homenagens, a artista segue expondo seu trabalho em coletivas e individuais. 

Em 2016, Lúcia criou o Múltiplo Ateliê, onde desenvolve trabalhos com artistas e pesquisadores, incluindo gastronomia, educação somática, dança contemporânea, yoga e audiovisual. Como afirma, é “fiel à sua missão de operária da arte”.

>> Serviço

A exposição “Do Pantanal para a Ilha 2”, da artista plástica sul-mato-grossense Lúcia Martins Coelho Barbosa, foi inaugurada em 03 de dezembro e está aberta para visitação até 03 de janeiro de 2026, na Sala Open Cultura, do open mall (shopping aberto) Jurerê Open. Av. Búzios, 1.800), Florianópolis (SC). Das 10h às 22h.

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