Terceiro filme de Jordan Peele, “Não! Não Olhe!” é uma consagração do seu nome como um dos grandes diretores do terror contemporâneo
Nos últimos anos, o ator Jordan Peele chamou a atenção da indústria cinematográfica pela nova guinada que decidiu dar para a sua carreira. Ator e comediante, o estadunidense começou a sua empreitada atrás das câmeras com o filme de terror “Corra!” (2018), que lhe rendeu o Oscar de Melhor Roteiro Original. Por conta da sua estreia muito bem-sucedida em crítica e em público, todos os olhos se voltaram para as suas produções seguintes “Nós” (2019) e “Não! Não Olhe!” (2022). Uma marca registrada de Peele é criar histórias de terror psicológico que conseguem descaracterizar estereótipos e problematizar questões raciais de forma a entreter, cativar e provocar o expectador.
“Não! Não Olhe!” é o seu filme mais recente e já se encontra disponível na Amazon Prime Video, no YouTube, na Apple TV e no Google Play Filmes. O longa conta a história de dois irmãos, OJ (Daniel Kaluuya) e Emerald Haywood (Keke Palmer), que administram o negócio da família: um rancho especializado em treinar cavalos para aparição em filmes. Os dois acabam tendo que substituir o lugar de seu pai, que morreu de forma trágica (e misteriosa) ao ser atingido por estilhaços de uma aeronave que caiu.
Com dificuldade para manter o rancho funcionando, os irmãos começam a perceber uma série de acontecimentos estranhos no rancho, como o desaparecimento de alguns animais e a aparição de objeto estranho que parece estar sobrevoando a casa dos dois. Logo, os irão ter reações diferentes frente a esse típico caso de “medo do desconhecido”, característico de filmes de terror. Enquanto OJ é mais desconfiado e teme pelas respostas que podem encontrar, Emerald entra em uma empreitada para provar (por meio de filmagens) que realmente existe um OVNI pairando sob a casa deles, em uma tentativa de monetizar o contato extraterrestre. Com momentos de terror e comédia, o filme explora a necessidade das pessoas de serem vistas e até onde elas vão para que isso aconteça.
Um dos maiores e mais bem sucedidos jogos da atualidade conquista o espaço dos streamings em nova série da HBO Max

O storytelling, ou seja, a narrativa que será desenvolvida, é um dos aspectos mais cruciais dos jogos eletrônicos nos dias de hoje. Apesar dos efeitos visuais e da computação gráfica também desempenharem um papel importante na composição dos “games”, é a forma de contar uma história que consegue criar (ou não) uma identificação com o usuário, motivando-o a evoluir na sua jornada no ambiente virtual. Um dos jogos que mais se destaca por conta do seu storytelling, certamente é “The Last Of Us”, criado pela desenvolvedora americana Naughty Dog em 2013. Desde a sua estreia, o jogo foi muito bem recebido – tendo ganhado diversos prêmios de melhor jogo – e a terceira parte de sua história já está em produção.
Porém, o que vem alimentando as expectativas dos fãs não é só a continuação do videogame, mas também a nova série exclusiva da HBO Max baseada em “The Last Of Us”, que terá o mesmo título do jogo no qual se baseia e que chegará na plataforma de streaming no dia 15 de janeiro. Segundo os criadores da série, o objetivo dessa adaptação é explorar o universo apocalíptico da saga de videogames, mas não ultrapassar a história para além do que foi abordado nos jogos – questão que já se mostrou problemática com “Game Of Thrones", cujas temporadas finais foram além dos livros já lançados e se tornaram um fiasco.
Sendo assim, “The Last Of Us” se ambienta em um cenário bastante preocupante para a Humanidade que, há 20 anos, quase havia sido extinta por conta da infecção de fungos Cordyceps, surgido na Indonésia. Nesse contexto, o protagonista Joel (Pedro Pascal) se encontra devastado pela perda da filha em meio aos Estados Unidos dominado por uma ditadura militar, terroristas e zumbis, e só irá encontrar a motivação para viver novamente quando é incubido com a tarefa de levar a adolescente Ellie (Bella Ramsey) – última imune ao fungo – para um laboratório onde se estuda a cura para a doença. Porém, o que era para ser uma viagem simples, acaba se tornando uma jornada brutal pela sobrevivência dos personagens e da raça humana.
Spin-off de “That 70’s Show” conta a história de um novo grupo de jovens que se reune no porão dos Forman

As sitcoms norte-americanas sempre conquistaram um local especial nas programações televisivas e no dia a dia das pessoas. Séries como “Friends” e “How I Met Your Mother” conquistaram, por grandes períodos de tempo, públicos de todas as idades com suas histórias sobre personagens comuns, vivendo questões do dia a dia. Da mesma forma, “That 70’s Show” – que ficou no ar de 1998 a 2006 – conquistou principalmente o público jovem e foi responsável por alavancar a carreira de nomes bastante conhecidos de Hollywood hoje em dia, sendo os mais famosos Ashton Kutcher, Mila Kunis e Laura Prepon.
Apesar de ter sido lançada no final dos anos 1990, o sitcom contava a história de um grupo de 6 adolescentes nos anos 1970 que se reuniam no porão da casa de um deles. Com romances mal resolvidos e um humor certeiro para o público jovem, rapidamente o seriado ganhou muitos fãs, que ficaram muito felizes com a notícia de que a Netflix faria o primeiro spin-off da série. Com o título “That 90 's Show”, a série será lançada no dia 19 de janeiro e terá 10 episódios em sua primeira temporada.
Ambientada nos anos 1990, o original tem como protagonista Leia Forman, a filha de Eric e Donna, que irá passar as férias de verão na casa de seus avós Red e Kitty. Lá, a menina irá fazer novos amigos e, novamente, o porão dos Forman será o refúgio de um grupo de adolescentes deslocados e suas ideias malucas. Além da relação dos jovens entre si, a série também irá abordar a dinâmica familiar entre pais e filhos, momento onde os personagens novos e os antigos se encontram em um perfeito “fan service”. Por conta disso, já foi anunciando que quase todos os atores do elenco original retornaram para “That 90’s Show”, excluindo Danny Masterson, acusado de uma série de crimes, inclusive estupro, aos quais responde legalmente.