Correio B

PLATAFORMAS DIGITAIS

Seleção de filmes e séries em plataformas digitais

A dica da semana é o longa "Emma" de 2020, adaptação do livro da escritora Jane Austen

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Filme de 2020 consegue fama de uma das melhores adaptações de uma obra literária da Jane Austen que já foram feitas nos últimos tempos

Uma das escritoras inglesas do século XIX mais famosas ao redor do mundo, Jane Austen possuía um estilo muito único de escrever, com ironia, crítica social e um protagonismo feminino diferenciado de outras obras da mesma época. Autora de grandes clássicos da literatura inglesa, como “Orgulho e Preconceito” e “Razão e Sentimento”, suas histórias foram adaptadas diversas vezes para as telas dos cinemas, porém, nem sempre essa é uma tarefa fácil ou que gere um bom reconhecimento por parte da crítica especializada. Mesmo assim, o longa “Emma” de 2020, conseguiu satisfazer todos os públicos.

Estrelado por Anya Taylor-Joy, o filme é baseado na obra literária homônima de Jane Austen – que já havia sido adaptado para os cinemas em 1996, com Gwyneth Paltrow como protagonista – e foca mais no aspecto teimoso e arrogante da personagem do que em suas graças e delicadezas, o que se mostrou um grande acerto. A história é centrada em Emma, uma menina rica e privilegiada da alta sociedade inglesa do século XIX que, apesar de não ter interesse em se casar, gosta de passar os dias brincando de arrumar (e julgar) casamentos alheios, utilizando de sua posição social mais elevada para tomar atitudes por vezes questionáveis.

Porém, quando sua governanta – e melhor amiga – se casa, a jovem se vê muito sozinha e, para mudar isso, decide se lançar em uma nova empreitada como “cupida”. A vítima é a Srta. Harriet, uma garota simples da escolha vizinha que Emma irá trazer para o seu convívio e tentar achar um pretendente que ela ache ser compatível com a jovem. O charme da história está justamente nas contradições presentes em sua própria personagem principal, que se acha detentora do conhecimento e expert em relacionamentos, mesmo nunca tendo experimentado nada parecido. O filme se encontra disponível no YouTube, na Netflix, na Amazon Prime Video, no Google Play Filmes e na Apple TV.

 

Dois vigaristas se embatem em um jogo de ambição e vingança quando um resolve descumprir com o combinado original em novo filme da Apple TV

“Sharper: Uma Vida de Trapaças”, chegará no catálogo da Apple TV no dia 17 de fevereiro

Escrito por Brian Gatewood e Alessandro Tanaka, o novo filme da Apple TV é mais uma parceria do streaming com o estúdio de cinema norte-americano A24 – como “On the Rocks” e “A Tragédia de Macbeth”. Com o título de “Sharper: Uma Vida de Trapaças”, o longa chegará no catálogo da Apple TV no dia 17 de fevereiro, depois de ter sido lançado em apenas alguns cinemas nos Estados Unidos no dia 10 de fevereiro. Um dos grandes atrativos do filme é o seu elenco de peso, repleto de nomes famosos na indústria, como John Lithgow, Julianne Moore e Sebastian Stan.

Na trama, Max (Stan) e Madeline (Hobbes) ganham a vida como vigaristas e a vítima atual dos dois é o bilionário de Manhattan Richard Hobbes (Lithgrow), o qual Madeline conseguiu seduzir. Enquanto ela pega o papel de namorada do homem rico, Max interpreta o filho desajustado de Madeline, que está sempre assombrando o casal feliz e a nova vida que pretendem construir juntos. A ideia original é que Max importune tanto a sua suposta mãe que Richard, apaixonado e acostumado a resolver as coisas com o seu dinheiro, pague uma boa quantia para que o filho desapareça da vida de sua mãe.

Porém, as coisas não saem como planejadas quando Madeline toma uma atitude contrária ao plano original dos dois, o que irá ferir os sentimentos de Max, uma vez que os dois têm uma espécie de envolvimento romântico. Assim, o personagem irá arrumar uma nova parceira para os seus golpes: Sandra (Briana Middleton). Agora, o alvo da nova dupla é Tom (Justice Smith), o filho de Richard, com o qual não possui uma boa relação por serem muito diferentes.  Ao mesmo tempo, Max não esquece de que foi passado para trás por sua ex-parceira e, de alguma forma, irá tentar se vingar.

 

Disputas entre norte-americanos e mexicanos é tema central da nova produção original da Prime Video

Apesar dos Estados Unidos terem surgido a partir das 13 colônias britânicas, o território que ocupam atualmente é muito maior do que o original. E boa parte dessa expansão é fruto de batalhas contra os mexicanos, mais conhecidas como Guerra Mexicano-Americana, na qual os EUA conquistou os estados atuais do Califórnia, Nevada, Utah, Arizona, Novo México e Texas. Por conta disso, durante o século XIX, a rivalidade entre os dois países era latente.  Nessa mesma época houve a chamada “corrida do ouro na Califórnia”, uma verdadeira guerra sem lei que atraiu pessoas do mundo todo em busca de enriquecer com o garimpo na região.

Em meio a esse contexto, uma pessoa muito emblemática é a figura histórica de Joaquín Murrieta, ou Robin Hood do Oeste, como é conhecido. Por um lado considerado um bandido e por outro um herói, o mexicano controverso é o personagem central da nova série de faroeste original da Amazon Prime Video, que estreia na plataforma no dia 17 de fevereiro com o título de “A Cabeça de Joaquín Murieta”. Interpretado como um símbolo de resistência frente à recente dominação dos estadunidenses em terras mexicanas, a produção pretende contar como surgiu a lenda que envolve o nome de Murrietta.

A fama de Robin Hood é quase auto explicativa, uma vez que, assim como a sua versão inglesa, a história conta que Murietta (Juan Manuel Bernal) percorria a Califórnia e roubava o ouro dos americanos que, anos antes, haviam roubado os territórios do México, para depois dar às famílias carentes mexicanas que sofriam com o garimpo e as disputas na região. Nessa jornada repleta de conflitos e perigos, Murietta irá se encontrar com Joaquín Carrillo (Alejandro Speitzer) e, apesar de não terem a primeira impressão mais amigável um do outro, os dois, unidos pela sede de vingança, irão se juntar contra o inimigo em comum: os Estados Unidos.

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B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

"Não é influência positiva, é propaganda de misoginia". Especialista em relacionamentos, a Dra. em psicologia Vanessa Abdo explica como a ideologia do movimento afeta nos direitos das mulheres e contribui para o incentivo à violência

13/12/2025 17h00

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz Foto: Divulgação

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O termo “red pill” tem gerado em muitos debates nas redes sociais devido à denúncia de agressão e tentativa de estupro de Thiago Schutz, conhecido como “Calvo do Campari”. O coach foi detido em Salto (SP) no último dia 29 de novembro, após ser denunciado para a Polícia Civil pela namorada. Thiago Schutz é considerado influenciador do movimento “red pill”, por produzir conteúdos e ser autor de livro que aborda o tema.

Mas afinal, você sabe o que significa o movimento “red pill” e por que ele afeta violentamente as mulheres? Para responder a essa pergunta e esclarecer outras dúvidas sobre o tema, conversamos com a doutora em Psicologia Vanessa Abdo.

Sobre o termo

O nome “red pill” (pílula vermelha, em português) vem de um conceito fictício do filme “Matrix” (1999), em que a pílula vermelha seria a escolha para "despertar" e ganhar "consciência" da realidade do mundo.

Com essa narrativa, o movimento red pill passou a criar teorias da conspiração que incentivassem os homens a “acordem para a realidade” e não serem “dominados” pelas mulheres.

“O red pill se apresenta como uma ‘verdade sobre as relações’, mas na prática é um conjunto de ideias que reduz mulheres a objetos, corpos, funções ou serviços e coloca os homens como dominantes e superiores. É uma ideologia que traveste controle e desprezo como se fossem ‘ciência comportamental’. Quando os nossos corpos são objetificados, não tem graça. Isso não é sobre relacionamento, é sobre poder”, afirma a psicóloga Dra. Vanessa Abdo.

Qual a relação do red pill com a misoginia?

“A base do red pill é a crença de que as mulheres valem menos, sentem menos, pensam menos ou merecem menos. Isso é misoginia. O movimento estimula o desprezo pelas mulheres, especialmente as fortes e independentes, justamente porque homens que aderem a esse discurso precisam de parceiras vulneráveis para manter no seu controle. A misoginia não é efeito colateral do red pill, é sua espinha dorsal.”

Por que o red pill é tão perigoso para toda a sociedade, principalmente para as mulheres?

“Porque ele normaliza a violência. Quando você cria uma cultura em que mulheres são tratadas como objetos descartáveis, a linha entre opinião e agressão se dissolve. Esse tipo de discurso incentiva violências físicas, psicológicas, sexuais e digitais, que são camufladas como humor ou “liberdade de expressão”. Uma sociedade que naturaliza o desprezo por mulheres adoece, retrocede e coloca todas em risco.” 

Nas redes sociais, muitos homens fazem uso de um discurso de ódio às mulheres disfarçado de humor. Qual a diferença da piada para a incitação à violência?

“A piada provoca riso, não medo. A piada não tira a humanidade do outro. Quando o ‘humor’ reforça estereótipos, desumaniza mulheres e legitima agressões, ele deixa de ser brincadeira e se torna uma arma. A diferença está na intenção e no efeito. Se incentiva o desrespeito, a dominância ou a violência, não é humor, é incitação.

É importante reforçar que combater a misoginia não é sobre guerra dos sexos, é defesa da vida. Toda vez que normalizamos piadas que objetificam mulheres, abrimos espaço para violências maiores. Precisamos ensinar homens, especialmente jovens, a construir relações baseadas em respeito, não em dominação. E precisamos dizer claramente que humor não pode ser usado como máscara para ódio.”

Na internet, muitas pessoas consideram quem prolifera o movimento red pill como “influenciadores digitais”. Qual a sua opinião sobre isso?

“Influenciadores pressupõem responsabilidade social. Quem difunde ódio e objetificação influencia, sim, mas influencia para o pior. Não podemos romantizar a figura de alguém que lucra reforçando violência simbólica e emocional contra mulheres. É preciso nomear corretamente: isso não é influência positiva, é propaganda de misoginia.”

Sobre o caso de Thiago Schutz, surgiram muitos julgamentos sobre as mulheres que tiveram um relacionamento com ele mesmo cientes do posicionamento que ele adota nas redes sociais. Como você avalia isso?

“Culpar mulheres é repetir a lógica da violência. O discurso misógino desses movimentos é sedutor exatamente porque se disfarça de humor, lógica ou ‘verdade inconveniente’. Relacionamentos abusivos não começam abusivos, eles começam carismáticos. Além disso, mesmo quando uma mulher percebe sinais de risco, ela pode estar emocionalmente envolvida, vulnerável ou acreditar que será diferente com ela. O foco não deve ser questionar as mulheres, mas responsabilizar quem propaga discursos que desumanizam e ferem.”

Como uma mulher pode identificar um homem misógino?

“Existem sinais claros:

* Desprezo por mulheres fortes ou independentes.

* Humor que sempre diminui o feminino.

* A crença de que mulheres devem ser controladas ou colocadas ‘no seu lugar’.

* Incômodo com a autonomia da parceira.

* Falas generalizantes, como ‘mulher é assim’ ou ‘toda mulher quer…’.

Desconfie de homens que desprezam mulheres, especialmente as fortes. Eles precisam que a mulher seja vulnerável para se sentir poderosos.”

Como uma mulher pode identificar que está dentro de um relacionamento abusivo?

“O abuso aparece em forma de controle, medo e diminuição. Se a mulher começa a mudar sua vida, roupas, amizades ou rotina para evitar conflitos, se se sente culpada o tempo inteiro; se vive pisando em ovos, se sua autoestima está sendo corroída, se há chantagem, humilhação, manipulação ou isolamento, isso é abuso. Não precisa haver agressão física para ser violência.”

Como podemos ajudar uma mulher que é vítima de um relacionamento abusivo?

“O principal é acolher, não julgar e não pressionar. Ela já vive em um ambiente de medo e culpa. Oferecer apoio prático, ouvir, ajudar a montar uma rede de proteção, encaminhar para serviços especializados e incentivar ajuda profissional é mais efetivo do que dizer: ‘saia desse relacionamento’. O rompimento precisa ser planejado. Segurança vem antes de tudo.”

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Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Médica-veterinária explica que cães e gatos não têm o mesmo comportamento alimentar dos humanos e aponta possíveis razões para recusarem a ração

13/12/2025 15h30

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento Foto: Divulgação

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Não é raro os responsáveis por pets observarem que seu animalzinho perdeu o interesse pelo alimento oferecido, e a primeira coisa a se pensar é que ele enjoou da ração. Afinal, a ideia de comer a mesma coisa todos os dias, em todas as refeições, não parece muito atrativa para nós, seres humanos. E como os pets, de modo geral, costumam ter uma única fonte de alimento, o desinteresse seria um sinal de que está na hora de trocá-lo.

Para quem se pergunta se o animal de companhia “enjoa” da ração, a resposta, do ponto de vista biológico, é que cães e gatos não precisam de trocas frequentes de alimentos apenas por variedade de sabor. Estudos mostram que os cães têm menos botões gustativos do que os humanos e são muito mais influenciados pelo olfato, pela textura e pela forma como o alimento é apresentado do que pela “novidade” do sabor em si.

Já os gatos são reconhecidamente mais seletivos, especialmente em relação ao aroma, à textura, à crocância e ao formato do alimento, o que ajuda a explicar por que podem recusar determinadas rações com mais facilidade.

“Enquanto os cães têm o olfato e a audição muito apurados em comparação aos seres humanos, o paladar é menos desenvolvido, de modo que eles tendem a aceitar bem uma dieta constante, sem necessidade de trocas frequentes apenas para evitar um suposto “enjoo”. Já os gatos, por serem mais exigentes quanto ao aroma e à textura, podem recusar o alimento quando há mudanças na formulação, no formato ou na crocância”, explica a médica-veterinária Amanda Arsoli.

Outro ponto importante é que os alimentos de qualidade são formulados para oferecer alta palatabilidade, uma combinação de fatores que envolve o aroma, a textura, o sabor e até a forma como é processado e apresentado. Esse conjunto de características estimula o consumo e garante que cães e gatos se alimentem de forma adequada, mantendo sua saúde e vitalidade.

Mas se os pets não costumam enjoar do alimento, por que então podem passar a recusá-lo? Amanda Arsoli explica que a falta de apetite é um sinal de alerta. “A redução ou até a recusa da alimentação pode estar ligada a fatores como estresse, alguma doença, mudanças no ambiente ou na rotina, chegada de outro animal ao convívio ou ainda alterações na formulação do alimento.

Diante de uma recusa persistente, é importante consultar o médico-veterinário de confiança, para que avalie o histórico do animal, realize os exames físicos e laboratoriais necessários e oriente, de forma adequada, sobre a necessidade – ou não – de mudança do alimento”.

Para complementar, Amanda Arsoli lista algumas razões que podem fazer com que o pet passe a recusar o alimento oferecido:

- Armazenamento incorreto, o que pode fazer com que o alimento perca aroma e outras características importantes. O ideal é que a ração seja mantida na embalagem original, pois ela foi desenvolvida para preservar as propriedades do produto. Além disso, a embalagem deve estar bem fechada e em local fresco e arejado, longe da luz, umidade e de produtos químicos;

- O comedouro estar em local inadequado, como ambientes muito quentes ou próximo de onde o animal faz suas necessidades;

- O alimento ficar muito tempo exposto no comedouro, perdendo suas características e atraindo pragas que possam contaminá-lo;

- Em dias muito quentes, o animal pode não ter vontade de comer nos horários de costume. O ideal é oferecer o alimento pela manhã e final do dia, por serem horários mais frescos;

- Oferecer petiscos em excesso, o que pode prejudicar o apetite e fazer com que o pet rejeite a ração.

 

Entender o comportamento alimentar dos pets, ficar atento ao quanto o animal está ingerindo diariamente e manter consultas periódicas ao médico-veterinário são atitudes essenciais para preservar a saúde e o bem-estar de cães e gatos ao longo de toda a vida.

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