Correio B

ACIDENTE

Youtuber da Inglaterra morre aos 35 anos em acidente de patinete elétrico

Estrela da internet foi a 1ª vítima fatal de uma ocorrência envolvendo esse tipo de veículo no Reino Unido

G1

14/07/2019 - 13h10
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A estrela do YouTube e apresentadora de TV britânica Emily Hartridge, conhecida por seus vídeos sobre exercícios físicos e vida saudável, morreu nesta sexta-feira (12), aos 35 anos, em um acidente de patinete elétrico, informou a imprensa local.

Segundo jornais como "The Guardian" e "Independent", ela foi a primeira vítima fatal de uma ocorrência envolvendo esse tipo de veículo no país. O dela colidiu com um caminhão em Londres.

No Reino Unido, é ilegal circular de patinete elétrico em vias públicas – a proibição não vale para espaços privados. Mas o número crescente de pessoas que têm usado esse meio de transporte, que pode atingir velocidades superiores a 30 km/h, deve levar o governo a rever a legislação. O Departamento de Transportes cogita reavaliar as restrições.

O debate em torno do uso dos patinetes elétricos acontece em todo o mundo, e a maioria dos países não definiu regras específicas. Já houve registros de mortes nos Estados Unidos, na Suécia e na França, onde um homem de 25 anos bateu em um caminhão em Paris no mês passado.

No Brasil, o patinete elétrico também é febre, mas ainda não está regulamentado na maioria das cidades. Os usuários devem seguir as normas gerais estabelecidas pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), mas cabe a cada município regulamentar a circulação desse veículo de mobilidade. São Paulo e Rio, por exemplo, dá adotaram.

 

Campo Grande

Parque da Capital recebe projeto de plantio de árvores neste sábado

Conheça o Mil Pelo Planeta, projeto que já plantou mais de 35.500 árvores em 46 ações, realizadas em municípios de MS, em Brumadinho e até em outros países

22/01/2025 12h08

Rafael Barbosa/Mil Pelo Planeta via Instagram

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O Mil Pelo Planeta, projeto criado pelo campo-grandense Neo Ávila, realiza neste sábado (25) o primeiro plantio do ano, e convoca voluntários interessados em participar da ação, que busca ajudar na preservação de um dos "pulmões" da capital sul-mato-grossense.

O local escolhido para o plantio foi o Parque Estadual Matas do Segredo, que tem 177,88 hectares e é um refúgio ecológico cercado por bairros em constante expansão, o que aumenta a pressão sobre seus recursos naturais.

"A proximidade com a cidade torna o parque ainda mais relevante, pois ele serve como um dos últimos pulmões verdes de Campo Grande, oferecendo não apenas proteção à biodiversidade local, mas também ajudando a amenizar os impactos ambientais do crescimento urbano", destaca Neo Ávila.

Dos 46 plantios realizados pelo Mil Pelo Planeta, poucos foram realizados na capital, já que é difícil encontrar na área urbana locais que possibilitem o plantio de um número considerável de árvores.

"Quando conheci o Parque Estadual Matas do Segredo fiquei apaixonado na hora. É um lugar lindo, onde temos a sensação de estar afastado da cidade, imersos em toda beleza que o Cerrado possui", afrimou o coordenador do projeto.

Para a ação, o Mil Pelo Planeta convoca voluntários interessados em fazer parte do plantio. Serão 100 árvores nativas e frutíferas, que seguem o Plano de Manejo do Parque, com as espécies adequadas a serem plantadas, garantindo o equilíbrio da fauna e da flora.

O plantio acontece às 15h, Parque Estadual Matas do Segredo, com entrada localizada na Rua Josefina Mingarelli, s/n (quase esquina com a Rua Vicente Migliozzi), no Bairro Jardim Presidente.

Aos interessados, é importante chegar no horário, já que os voluntários irão juntos com a equipe em uma trilha que leva ao local do plantio. Algumas recomendações, são:

  • Levar garrafinha com água ou copo, já que o parque não tem copos descartáveis, apenas bebedouro;
  • Usar chapéu ou boné, já que é esperado um sábado quente;
  • Usar repelente ou camisa de manga longa, caso seja uma pessoa sensível a picadas de mosquitos;
  • Usar sapato fechado, de preferência botas/coturnos.

Mais informações podem ser solicitadas pelas redes sociais ou pelo Whatsapp (67) 99222-9467

O Mil Pelo Planeta

O projeto nasceu quando Neo Ávila, publicitário campo-grandense de 43 anos, se mudou para Bonito, a capital do ecoturismo, e se deparou com um céu cinza e o ar pesado. A primeira coisa que veio em mente foi “O que posso fazer para mudar isso? Não é possível que estejamos todos de mãos atadas”.

Pensando nisso, entrou em contato com uma amiga, e juntos decidiram plantar uma árvore. A primeira ação foi realizada em 2020 - ano em que o projeto foi criado -, no dia 21 de setembro, data em que se comemora o Dia da Árvore. 1.000 mudas de 15 espécies diferentes foram plantadas no Rancho Yporã, localizado em Bonito. A área de quase 1 hectare é importante para a preservação do curso do rio Formosinho.

No período, o país enfrentava a pandemia da Covid-19, e as áreas vegetais do estado sofriam com a seca e com as queimadas.

Desde então, já foram realizadas outras 45 ações. Dentre elas, em Nova Andradina, em que foram plantadas 15.600 mudas durante 45 dias de trabalho, em uma área próxima à nascente do córrego Laranjal; no Morro do Ernesto, com o plantio de 200 mudas nativas de 15 espécies diferentes plantadas em duas áreas distintas; no Pantanal; no Monte Nativa, localizado na Argentina; e até mesmo em Brumadinho, município de Minas Gerais que ficou marcado pelo rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão, da Vale, em janeiro de 2019.

Técnica

No processo, é realizada uma visita técnica prévia, com ajuda de biólogos e especialistas ambientais, para selecionar a área adequada, com as autorizações necessárias, e estudar quais espécies podem ser plantadas no local.

A equipe sempre pensa na regeneração da terra, e utiliza o sistema Agro Florestal para otimizar a nutrição das plantas, combinando mudas nativas frutíferas com sementes e mudas de ciclo curto e médio, para que as árvores de longo prazo não cresçam sozinhas. A diversidade também atrai espécies da fauna, mantendo o ecossistema em equilíbrio.

Para o publicitário, o projeto proporciona uma troca de experiências muito bacana, já que a ideia do plantio une pessoas de diversas áreas que ajudam e ensinam sobre a terra, as plantas e o meio ambiente.

Preocupação ambiental  

Além do plantio, o Mil Pelo Planeta já realizou outras ações socioambientais, como arrecadação de cestas básicas, enviadas para ajudar comunidades ribeirinhas do Pantanal, que haviam sido atingidas por incêndios; distribuição de mudas e trabalhos de educação ambiental para alunos escolares.  

Neo também reforçou que existe um pensamento coletivo sobre as práticas de consumo no geral, e que a equipe toma cuidado principalmente durante os plantios. Eles costumam levar alimentos para lanchar durante os trabalhos, e sempre existe a preocupação de evitar os que possuem muitas embalagens. O descarte de lixo também é feito de forma adequada, sempre respeitando o meio ambiente.

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EDUCAÇÃO

Confira dicas de como utilizar a IA de forma responsável em sala de aula e no dia a dia

Limitar o acesso a softwares de acordo com cada faixa etária, capacitar professores e o uso de games sugeridos pela ferramenta estão entre as recomendações dos especialistas

22/01/2025 10h00

Com o seu poder de imersão, a inteligência artificial pode sugerir games e dinâmicas de aprendizagem criativa para um determinado plano de aula, tornando o processo mais instigante aos jovens

Com o seu poder de imersão, a inteligência artificial pode sugerir games e dinâmicas de aprendizagem criativa para um determinado plano de aula, tornando o processo mais instigante aos jovens Foto: Freepik

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A integração da inteligência artificial (IA) na educação traz inúmeras possibilidades, mas também levanta importantes questões éticas. Por isso, é fundamental garantir que seu uso seja responsável e benéfico para todo o processo de ensino e aprendizagem. E o mais importante: que ela seja utilizada como uma ferramenta a serviço dos educadores e dos alunos, e não como uma substituta para a interação humana.

“A IA emerge como uma ferramenta poderosa para revolucionar a educação, mas seu papel é complementar ao dos professores, que continuam sendo os protagonistas desse processo”, ressalta o analista de tecnologias e especialista em robótica Guilherme Bilhalva, de uma instituição de ensino que atua em todo o País.

Além de coordenador educacional, Bilhalva atua como assessor de tecnologias em algumas unidades da rede.

Ele ainda afirma que a “ideia central” é utilizar a tecnologia para personalizar o aprendizado, adaptando o conteúdo ao ritmo e estilo de cada aluno e tornando-o mais acessível.

No entanto, para que a IA seja utilizada de forma ética e eficaz, Bilhalva destaca que é fundamental investir na capacitação dos professores, fomentar diálogos abertos sobre os impactos da tecnologia na educação e estabelecer normas e regulamentações claras que garantam o uso responsável da ferramenta.

“É preciso ter um olhar atento também para o que os estudantes consomem sem serem estimulados, fora da escola, e aos limites de acesso dos softwares para cada faixa etária. A família exerce um papel importante nesse processo de monitoramento”, pontua Amanda Nascimento da Silva, assessora pedagógica e coordenadora de tecnologias educacionais, inovação e internacionalização em uma das unidades da mesma rede.

Confira a seguir o que dizem os dois especialistas.

EM SALA DE AULA

Professores robôs? Nem pensar! A IA funciona como uma assistente que ajuda os docentes a criarem aulas personalizadas. Imagine um plano de aula feito sob medida para cada aluno. É bem por aí.

Gamificação: é possível pedir para IA sugerir games e dinâmicas de aprendizagem criativa para um determinado plano de aula ou para a apresentação de trabalhos já criados, tornando o processo de ensino e aprendizagem mais instigante aos jovens.

Correção instantânea: a IA pode analisar suas respostas e fornecer dados e perspectivas diferentes a partir de um mesmo ponto de vista.

Tradutores mágicos: a sala de aula fica mais inclusiva com a IA traduzindo tudo em tempo real, em qualquer idioma, tornando os conteúdos mais acessíveis para o público-alvo do chamado Atendimento Educacional Especializado (AEE), previsto em lei e voltado à aprendizagem de estudantes com necessidades educacionais especiais.

Criatividade à solta: a IA pode ajudar a sugerir e criar desenhos, músicas e histórias com base nos seus pedidos de informação ou necessidades.

NO DIA A DIA

Personalização de rotinas: criar rotinas personalizadas para cada indivíduo, considerando seus hábitos, preferências e objetivos. Por exemplo: um aplicativo pode sugerir horários ideais para o estudante dormir, fazer exercícios e, se for o caso, trabalhar, otimizando a produtividade e o bem-estar.

Assistente de saúde: monitorar dados de saúde como batimentos cardíacos, pressão arterial e sono, alertando sobre possíveis problemas e oferecendo recomendações personalizadas para uma vida mais saudável.

Casas inteligentes: com a IA, você pode automatizar tarefas domésticas, como ajustar a temperatura ambiente, controlar as luzes e até mesmo preparar refeições, tornando a casa mais confortável e eficiente.

Tradução instantânea: aplicativos de tradução com IA permitem a comunicação em tempo real em diversos idiomas, facilitando viagens e interações com pessoas de diferentes culturas.

Assistente de produtividade: ajuda a organizar tarefas, gerenciar e-mails, agendar reuniões e otimizar o tempo, aumentando a produtividade no trabalho e nos estudos.

Por fim, Amanda e Bilhalva lembram que a coleta e o uso de dados das plataformas de IA devem ser feitos de forma transparente e segura, respeitando a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e outras legislações pertinentes.

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