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Exportações de carne bovina brasileira batem recorde em 2024 com alta de 22,6% na receita

Exportações de carne bovina brasileira batem recorde em 2024, com alta de 22,6% na receita e forte demanda da China. Confira os dados do mercado interno e externo!

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O mercado da pecuária brasileira segue aquecido, impulsionado tanto pela demanda interna quanto pelas exportações. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), o principal destino da carne bovina nacional é a China, responsável por cerca de 50% das exportações e da receita do setor.

Entre janeiro e outubro de 2024, o país asiático desembolsou US$ 4,8 bilhões para adquirir 1,86 milhão de toneladas de carne brasileira, uma alta de 12% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Os dados do CEPEA revelam que outubro de 2024 registrou o maior volume mensal já exportado, com um crescimento de 42% em relação ao mesmo mês de 2023 e de 5% em relação a setembro.

No acumulado dos dez primeiros meses do ano, as exportações totalizaram 2,397 milhões de toneladas, um aumento de quase 30% na comparação anual, gerando uma receita superior a US$ 10,5 bilhões — um avanço de 22,6% frente ao mesmo período de 2023.

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A receita em dólar das exportações de outubro superou em 45% o valor de outubro do ano passado e registrou alta de 8,5% em relação a setembro. Em reais, os incrementos foram ainda mais expressivos, com aumentos de 47% e 27%, respectivamente.

O preço médio da carne exportada em outubro foi 12,4% maior do que em 2023 e 4,6% superior ao mês anterior.

No mercado interno, indicadores econômicos mostram que o consumo de carne bovina continua robusto, mesmo com os preços elevados. Varejistas intensificaram a formação de estoques para atender à alta demanda prevista para dezembro.

De acordo com o IBGE, o abate de animais no terceiro trimestre de 2024 aumentou 3,7% em relação ao segundo trimestre e 14,3% em comparação ao mesmo período de 2023, totalizando 10,33 milhões de cabeças abatidas.

Esses números destacam a força do setor pecuário no cenário econômico nacional, com reflexos significativos tanto no mercado doméstico quanto no internacional.

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Produtividade média da cana nesta safra em Mato Grosso do Sul

Produtividade da cana em MS cai 11,2 toneladas na safra 2024-2025. Dados do CTC revelam queda geral no Centro-Sul e estabilidade no índice ATR

20/01/2025 05h00

Cana de Açucar

Cana de Açucar Reprodução IA

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A produtividade média da cana-de-açúcar em Mato Grosso do Sul registrou uma queda significativa na safra 2024-2025, conforme dados divulgados pelo Centro de Tecnologia Canavieira (CTC).

O levantamento, realizado por meio da plataforma de benchmarking da instituição, apontou que o estado encerrou o ciclo com uma média de 72,9 toneladas por hectare, 11,2 toneladas a menos que a safra anterior, que foi de 84,1 toneladas por hectare.

A qualidade da matéria-prima, medida pelo índice de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR), manteve-se estável no estado, com um total de 133,4 kg por tonelada de cana.

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No Centro-Sul, onde a safra foi concluída em dezembro de 2024, a produtividade média também apresentou queda de 10,8% em comparação à safra passada, com um acumulado de 78 toneladas por hectare, ante 87,5 toneladas em 2023-2024. Apesar disso, a média da atual safra é 1,4 tonelada superior à média das últimas 10 safras.

Em termos de ATR acumulado, houve um pequeno avanço, com 136,1 kg por tonelada de cana, superando os 134,1 kg registrados na safra anterior.

Contudo, dezembro de 2024 marcou uma redução na qualidade da matéria-prima e na produtividade agrícola, indicando desafios para o setor no próximo ciclo.

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Balanço da agropecuária de Mato Grosso do Sul em 2024

Confira o balanço da agropecuária de Mato Grosso do Sul em 2024, com destaque para avanços na produção de etanol de milho, exportações e consolidação de mercados, apesar dos desafios climáticos

13/01/2025 05h00

Agro Brasil

Agro Brasil Reprodução IA

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A agropecuária de Mato Grosso do Sul apresentou resultados contraditórios em 2024, segundo balanço divulgado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (FamaSul).

Apesar de uma retração na produção devido a problemas climáticos, novos avanços e consolidações em diversos setores destacaram o potencial do estado no cenário nacional.

De acordo com o levantamento, Mato Grosso do Sul consolidou sua posição como referência na produção de etanol de milho, atraiu indústrias de celulose, estimulou a produção de laranja para a citricultura e iniciou a operação de uma empresa de genética suína, com aumento do plantel de matrizes de suínos.

Essas iniciativas são vistas como alavancas para o desenvolvimento econômico do estado e para o fortalecimento de sua participação no setor agropecuário nacional.

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VPB) estadual foi estimado em R$ 69,32 bilhões para 2024, com a agricultura respondendo por R$ 45,86 bilhões. Esse montante representa uma queda de 23,2% em relação ao ano anterior, quando o setor alcançou R$ 59,73 bilhões. Segundo a FamaSul, a retração decorre dos impactos climáticos que prejudicaram as lavouras.

Por outro lado, a pecuária apresentou crescimento, com previsão de R$ 24,16 bilhões em 2024, um aumento de quase 5% em comparação a 2023. O desempenho positivo foi atribuido ao incremento na produção, que compensou a desvalorização dos preços no mercado.

Exportações e Mercados

As exportações do agronegócio de Mato Grosso do Sul também sofreram uma ligeira retração, estimada em 9,5 bilhões de dólares, 5% a menos que em 2023.

A soja permaneceu como o principal produto de exportação, com uma receita de 2,8 bilhões de dólares e um volume de 6,5 milhões de toneladas, apesar da queda de 28% na receita e 14,5% no volume exportado.

Por outro lado, a celulose destacou-se com um aumento significativo de 77,3% na receita, que chegou a 2,6 bilhões de dólares, e um crescimento de 15,8% no volume exportado, alcançando 4,5 milhões de toneladas. Esse segmento respondeu por 27,6% da receita total das exportações do estado.

Os principais destinos das exportações foram 147 países, com a China liderando com quase 50% das compras. Os Estados Unidos ocuparam a segunda posição, com 5,3%, seguidos por países europeus como Holanda e Itália, que juntos responderam por cerca de 8% da receita total.

Perspectivas Futuros

A FamaSul ressaltou que a expectativa é de que o fim das negociações e o anúncio do acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia criem um ambiente favorável para ampliar as relações comerciais entre o Brasil e os países europeus.

Apesar dos desafios enfrentados em 2024, o setor agropecuário de Mato Grosso do Sul encerra o ano com avanços importantes em produção, exportações e consolidação de mercados, reafirmando sua resiliência e relevância estratégica para a economia regional e nacional.

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