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Mato Grosso pode aumentar em 55% a produção de soja em 10 anos

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Mato Grosso tem potencial para aumentar a sua produção de soja em 55,7% em 10 anos.
 
A projeção é do (IMEA) instituto mato-grossense de economia agropecuária.
 
A colheita de soja poderia saltar de 40,8 milhões de toneladas.
 
Que é a prevista para a safra atual, para 57,970.000.00 de toneladas na safra 2031, 2032.
 
O curso de crescimento, esse crescimento todo viria em decorrência de uma elevação de 43,8% na área de plantio.
 
Que passaria para 16, milhões de hectares sobre áreas atualmente utilizadas na pecuária, quer dizer, a conversão dessas áreas em áreas agrícolas, segundo, é informar os técnicos do IMEA, ou seja, sem desmatamento. É aproveitar as áreas com pastagem degradada, se passar para agricultura, para o milho, as projeções do IMEA indicam crescimento de 62,4%  para a área de plantio de 2031 2032.
 
É que passaria para 11,6 milhões de hectares a produção do milho poderia chegar, assim, 80,740.000.00 de toneladas, uma alta de 84% em relação a 2021, 2022.
 
O consumo de milho para ração e a expansão das usinas de etanol de milho vão contribuir para ampliar a demanda pelo cereal.
 
Para o algodão, a previsão do IMEA para 2032 e de áreas de plantio de 2000000 de hectares, quase 70% maior que era de 2021, 2022.

A produção de algodão mato-grossense poderia mais que dobrar, saltando de 113%, com a média das projeções em 3,88700.0000 de toneladas.

 

Na pecuária, o e-mail é projeto, aumento de 25,3% em abates de bovinos para 6.2400.0000 de cabeças em 2032.
 
Em relação a esse ano, considerando a projeção média no intervalo de estimativas, a produção de carne bovina do estado poderia assim avançar 36, 36,4%,  paara 1,88000.000 de toneladas.
 
A RENAI, rede nacional da agricultura irrigada, está defendendo aí o avanço do sistema de irrigação no Brasil como forma de aumentar a produção agrícola, o desenvolvimento sustentável e reduzir a fome e a pobreza no Brasil, que são, é prioridades aí do próximo governo.
 
O instituto brasileiro do feijão, pulses e colheitas especiais, o chamado IBRAFE faz parte do RENAI representando o feijão e os demais possíveis.

O presidente do IBRAFE me disse que sem irrigação, não ter alimento suficiente, a produtividade fica maior em área irrigada. Isso é uma certeza, não é? Evitando, inclusive, o aumento das áreas de desmatamento.
 
Essa é uma pauta de suma importância, segundo ele, que reúne todos os setores que dependem de água.
 
Estamos em busca de colaborar, incentivar para que novas tecnologias garantam a segurança alimentar da população de hoje e do futuro. Segundo o Marcelo Luders.
 
E o Luders, ele falou também que eu, apesar de ser o auto posto inicial tecnológico para melhoria na qualidade e quantidade do alimento, a irrigação sofre pelo alto índice de desinformação e dificulta o avanço de novas áreas de cultivo irrigado de acordo com Atlas de irrigação 2021.
 
O Brasil tem potencial para aumentar sua área irrigada em 4,7 milhões de hectáres. No entanto, em 2021, o total irrigado no país foi apenas de 370.000 ha.
 
Bom, vamos falar agora um pouquinho sobre hortaliças e frutas. Os técnicos do CEPEA analisaram o desempenho do setor de hortifruti em 2022 e apontaram as tendências para o próximo ano.
 
2022 o consumidor enfrentou a alta dos preços dos alimentos, em consequência, principalmente, dos elevados custos de produção.
 
Para o ano que vem, a perspectiva de queda nos custos de produção.
 
Cenário que é atrelado a mais investimentos de alguns hortifrutis pode resultar em preços mais atrativos ao consumidor as exportações brasileiras de frutas frescas atingiram recordes em 2021, tanto em volume quanto em receita, favorecidas aí pelos avanços comerciais e produtivos do setor.

Em 2022, nada indica que as vendas externas the vão repetir o recorde em 2021.
 
Pesquisadores da equipe de hortifrútis do CEPEA.
 
É indicam que os principais motivos para o menor desempenho em 2022 são problemas logísticos, como a falta de contêineres e aumento do valor do frete, tanto marítimo quanto aéreo.
 
O alto custo da produção, que foi reforçado aí pela guerra entre Rússia e Ucrânia.
 
É que impulsionou os valores de insumos, principalmente os fertilizantes.
 
Estreitando as margens dos exportadores e a queda na produção de algumas frutas em 2022, devido ao clima desfavorável também.
 
Levantamento CEPEA  mostra recuperação nos investimentos do grupo de frutas e hortaliças para o ano que vem.
 
Influenciado pelo aumento da área de mamão e melancia, que são as culturas que mais reduziram os investimentos nos últimos anos.
 
Para as outras frutas, a estimativa inicial de estabilidade.
 
No tocante às hortaliças, um aumento na área deverá ser concentrado na produção industrial de batata e tomate.

Além disso, deve haver recuperação da área de cebola para face cenoura. Os investimentos devem se manter estáveis. 

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Produtividade média da cana nesta safra em Mato Grosso do Sul

Produtividade da cana em MS cai 11,2 toneladas na safra 2024-2025. Dados do CTC revelam queda geral no Centro-Sul e estabilidade no índice ATR

20/01/2025 05h00

Cana de Açucar

Cana de Açucar Reprodução IA

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A produtividade média da cana-de-açúcar em Mato Grosso do Sul registrou uma queda significativa na safra 2024-2025, conforme dados divulgados pelo Centro de Tecnologia Canavieira (CTC).

O levantamento, realizado por meio da plataforma de benchmarking da instituição, apontou que o estado encerrou o ciclo com uma média de 72,9 toneladas por hectare, 11,2 toneladas a menos que a safra anterior, que foi de 84,1 toneladas por hectare.

A qualidade da matéria-prima, medida pelo índice de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR), manteve-se estável no estado, com um total de 133,4 kg por tonelada de cana.

Ouça na íntegra no Spotify:

 

No Centro-Sul, onde a safra foi concluída em dezembro de 2024, a produtividade média também apresentou queda de 10,8% em comparação à safra passada, com um acumulado de 78 toneladas por hectare, ante 87,5 toneladas em 2023-2024. Apesar disso, a média da atual safra é 1,4 tonelada superior à média das últimas 10 safras.

Em termos de ATR acumulado, houve um pequeno avanço, com 136,1 kg por tonelada de cana, superando os 134,1 kg registrados na safra anterior.

Contudo, dezembro de 2024 marcou uma redução na qualidade da matéria-prima e na produtividade agrícola, indicando desafios para o setor no próximo ciclo.

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Balanço da agropecuária de Mato Grosso do Sul em 2024

Confira o balanço da agropecuária de Mato Grosso do Sul em 2024, com destaque para avanços na produção de etanol de milho, exportações e consolidação de mercados, apesar dos desafios climáticos

13/01/2025 05h00

Agro Brasil

Agro Brasil Reprodução IA

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A agropecuária de Mato Grosso do Sul apresentou resultados contraditórios em 2024, segundo balanço divulgado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (FamaSul).

Apesar de uma retração na produção devido a problemas climáticos, novos avanços e consolidações em diversos setores destacaram o potencial do estado no cenário nacional.

De acordo com o levantamento, Mato Grosso do Sul consolidou sua posição como referência na produção de etanol de milho, atraiu indústrias de celulose, estimulou a produção de laranja para a citricultura e iniciou a operação de uma empresa de genética suína, com aumento do plantel de matrizes de suínos.

Essas iniciativas são vistas como alavancas para o desenvolvimento econômico do estado e para o fortalecimento de sua participação no setor agropecuário nacional.

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VPB) estadual foi estimado em R$ 69,32 bilhões para 2024, com a agricultura respondendo por R$ 45,86 bilhões. Esse montante representa uma queda de 23,2% em relação ao ano anterior, quando o setor alcançou R$ 59,73 bilhões. Segundo a FamaSul, a retração decorre dos impactos climáticos que prejudicaram as lavouras.

Por outro lado, a pecuária apresentou crescimento, com previsão de R$ 24,16 bilhões em 2024, um aumento de quase 5% em comparação a 2023. O desempenho positivo foi atribuido ao incremento na produção, que compensou a desvalorização dos preços no mercado.

Exportações e Mercados

As exportações do agronegócio de Mato Grosso do Sul também sofreram uma ligeira retração, estimada em 9,5 bilhões de dólares, 5% a menos que em 2023.

A soja permaneceu como o principal produto de exportação, com uma receita de 2,8 bilhões de dólares e um volume de 6,5 milhões de toneladas, apesar da queda de 28% na receita e 14,5% no volume exportado.

Por outro lado, a celulose destacou-se com um aumento significativo de 77,3% na receita, que chegou a 2,6 bilhões de dólares, e um crescimento de 15,8% no volume exportado, alcançando 4,5 milhões de toneladas. Esse segmento respondeu por 27,6% da receita total das exportações do estado.

Os principais destinos das exportações foram 147 países, com a China liderando com quase 50% das compras. Os Estados Unidos ocuparam a segunda posição, com 5,3%, seguidos por países europeus como Holanda e Itália, que juntos responderam por cerca de 8% da receita total.

Perspectivas Futuros

A FamaSul ressaltou que a expectativa é de que o fim das negociações e o anúncio do acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia criem um ambiente favorável para ampliar as relações comerciais entre o Brasil e os países europeus.

Apesar dos desafios enfrentados em 2024, o setor agropecuário de Mato Grosso do Sul encerra o ano com avanços importantes em produção, exportações e consolidação de mercados, reafirmando sua resiliência e relevância estratégica para a economia regional e nacional.

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