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Melhora poder de compra do produtor para fertilizantes

Ouça seu Podcast semanal do Correio Rural na voz de Bruno Blecher

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Sobre cana de açúcar, a companhia nacional de abastecimento a CONAB divulgou o terceiro levantamento da safra dois mil e vinte e dois, dois mil e vinte e três de cana de açúcar, estimativa de produção é de quinhentos e noventa e oito milhões de toneladas.

Quatro vírgula quatro por cento superior sobre o segundo levantamento anunciado em agosto de dois mil e vinte e dois.
 
Segundo a CONAB a safra foi marcada por índices pluviométricos e temperaturas abaixo do normal, registrados na região centro-sul e representa cerca de noventa por cento da produção total do país.
 
Ainda assim a produtividade nacional segundo a CONAB foi estimada em setenta e dois vírgula zero três toneladas por hectare. Três vírgula nove por cento superior a obtida na safra dois mil e vinte e um mil e vinte e dois quando o clima foi ainda mais adverso para o setor.

Quantas regiões produtoras o sudeste que produz o equivalente a sessenta e três por cento da safra nacional terá um volume colhido de uns quatro por cento superiores ao obtido na safra anterior segundo a CONAB.
 
A área acolhida caiu para cerca de cinco vírgula um milhões de hectares devido a concorrência da cana com outras culturas, mas a produtividade subiu alcançando setenta e quatro vírgula cinquenta e sete toneladas por hectare.
 
No Nordeste devido a problemas climáticos na última safra, parte das lavouras foi abandonada ou dedicada a outros fins, segundo a CONAB nessa temporada, entretanto muitas dessas áreas retomaram a produção
quantidade observando um crescimento de três vírgula dois por cento na área a ser colhida.

Além disso, a CONAB estimula a produtividade de sessenta e dois vírgula setenta e dois toneladas por hectare, o que deve gerar uma produção aí de cinquenta e quatro vírgula oito milhões de toneladas, dez por cento superior à safra dois mil e vinte e um, dois mil e vinte e dois.

A região sul da planta Pouca Cana, a área acolhida na presente safra de quatrocentos e noventa e seis mil hectares cinco vírgula dois abaixo da safra anterior.

Produtos, o levantamento da CONAB aponta que o Brasil deverá produzir trinta e seis vírgula quatro milhões de toneladas de açúcar nessa safra acréscimo de quatro vírgula um por cento frente a safra anterior.

O motivo seria a virada na destinação da cana sobretudo por razões mercadológicas e tributárias ao longo de dois mil e vinte e dois. Por tornou a produção do adoçante mais rentável em várias das regiões produtoras
 
Quanto ao etanol a CONAB prevê um aumento de quatro vírgula dois por cento em relação a safra passada segundo os técnicos da CONAB houve um forte incremento no etanol a base de milho de trinta vírgula sete por cento em relação ao ciclo passado.

Assim a produção total no país está estimada em trinta e um vírgula quatorze bilhões de litros. Sendo doze vírgula cinco bilhões de anidro e dezoito vírgula cinco no bilhões de hidratado

O ano começa com uma boa notícia para os produtores rurais, a valorização das commodities associada a uma ligeira queda nos preços dos fertilizantes fez com que o índice de poder de compra dos fertilizantes o IPCF alcançasse o número mais favorável dos últimos cinco meses em dezembro de dois mil e vinte e dois fechando o ano em um vírgula zero três antes um vírgula um em novembro.

 

Essa notícia vem da Mosaic que faz essa comparação, essa análise do dos preços fertilizantes.

Os produtores rurais tem uma relação de troca e uma rentabilidade positiva segundo o mosaico na média houve uma redução de seis por cento nos preços dos fertilizantes principalmente os nitrogenados e os fosfatados se firmaram com a retomada da demanda no Brasil estoques mais ajustados confirmando reversão e tendência pros últimos meses.

As commodities subiram em na média quase um por cento na comparação com o novembro. Recuperação de preços liderados pela cana de açúcar de dois por cento a soja ficou praticamente estável em relação ao ano passado com o aumento de zero vírgula dois por cento em um cenário de boas expectativas e demandas chinesa.

Ainda que o plantio na América do Sul venha apontando para uma safra muito boa e com bastante oferta
com bastante oferta de produto.

O milho manteve uma leve alta de zero vírgula três por cento. A expectativa agora é que o milho safrinha seja plantado dentro da janela ideal a presença do La Ninha chama atenção, mesmo que os impactos no Rio Grande do Sul e no Paraná ainda não possam ser mensurados.

O IPCF é divulgado mensalmente pela Mosaic Fertilizantes e consiste na relação entre indicadores de preços e fertilizantes e de commodities agrícolas.

E eu tô aqui com as primeiras informações sobre o raly da safra de soja no Mato Grosso, como foi o plantio? O avanço inicial foi desuniforme devido a irregularidade climática, mais avançado no sudoeste onde a chuva normalizou antes e no oeste também puxado pelos produtores de algodão da segunda safra dentro da normalidade no meio norte e relativamente atrasado no leste em razão do clima irregular.

Com uma safra se desenvolve, houve perdas de potencial em alguns bolsões de soja precoce devido ao clima irregular, principalmente no oeste e o auto volume de chuva na virada de dezembro pra janeiro foi bom pra soja, média e tardia, mas alongou o ciclo das precoces atrasando o início da colheita.

A perspectiva de produtividade da soja, sacos por hectare em dois mil e vinte e um foi de dois mil e vinte e um vinte e dois foi de sessenta e um vírgula dois né sacos por hectare caiu agora eh em dois mil e vinte e dois dois mil e vinte e três segundo estimativa do pré-raly pra sessenta.
 
No Mato Grosso do Sul como foi o plantio? Veloz na largada mas desacelerando em seguida durante um período de chuva excessiva seguido por sua vez por uma estiagem. Como uma safra que se desenvolve no Mato Grosso do Sul em excelentes condições no norte do estado no Sul a distribuição irregular da chuva prejudicou algumas áreas especialmente as mais marginais na divisa com o Paraná e na fronteira com o Paraguai.
 
A produtividade esperada aí eh de soja pro Mato Grosso do Sul é de cinquenta e nove vírgula cinco sacas por hectare eh esse ano dois mil e vinte e dois e dois mil e vinte e três frente quarenta e quatro vírgula nove sacas por hectare em dois mil e vinte e um e dois mil e vinte e dois. Quer dizer, bem maior. 

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Produtividade média da cana nesta safra em Mato Grosso do Sul

Produtividade da cana em MS cai 11,2 toneladas na safra 2024-2025. Dados do CTC revelam queda geral no Centro-Sul e estabilidade no índice ATR

20/01/2025 05h00

Cana de Açucar

Cana de Açucar Reprodução IA

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A produtividade média da cana-de-açúcar em Mato Grosso do Sul registrou uma queda significativa na safra 2024-2025, conforme dados divulgados pelo Centro de Tecnologia Canavieira (CTC).

O levantamento, realizado por meio da plataforma de benchmarking da instituição, apontou que o estado encerrou o ciclo com uma média de 72,9 toneladas por hectare, 11,2 toneladas a menos que a safra anterior, que foi de 84,1 toneladas por hectare.

A qualidade da matéria-prima, medida pelo índice de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR), manteve-se estável no estado, com um total de 133,4 kg por tonelada de cana.

Ouça na íntegra no Spotify:

 

No Centro-Sul, onde a safra foi concluída em dezembro de 2024, a produtividade média também apresentou queda de 10,8% em comparação à safra passada, com um acumulado de 78 toneladas por hectare, ante 87,5 toneladas em 2023-2024. Apesar disso, a média da atual safra é 1,4 tonelada superior à média das últimas 10 safras.

Em termos de ATR acumulado, houve um pequeno avanço, com 136,1 kg por tonelada de cana, superando os 134,1 kg registrados na safra anterior.

Contudo, dezembro de 2024 marcou uma redução na qualidade da matéria-prima e na produtividade agrícola, indicando desafios para o setor no próximo ciclo.

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Balanço da agropecuária de Mato Grosso do Sul em 2024

Confira o balanço da agropecuária de Mato Grosso do Sul em 2024, com destaque para avanços na produção de etanol de milho, exportações e consolidação de mercados, apesar dos desafios climáticos

13/01/2025 05h00

Agro Brasil

Agro Brasil Reprodução IA

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A agropecuária de Mato Grosso do Sul apresentou resultados contraditórios em 2024, segundo balanço divulgado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (FamaSul).

Apesar de uma retração na produção devido a problemas climáticos, novos avanços e consolidações em diversos setores destacaram o potencial do estado no cenário nacional.

De acordo com o levantamento, Mato Grosso do Sul consolidou sua posição como referência na produção de etanol de milho, atraiu indústrias de celulose, estimulou a produção de laranja para a citricultura e iniciou a operação de uma empresa de genética suína, com aumento do plantel de matrizes de suínos.

Essas iniciativas são vistas como alavancas para o desenvolvimento econômico do estado e para o fortalecimento de sua participação no setor agropecuário nacional.

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VPB) estadual foi estimado em R$ 69,32 bilhões para 2024, com a agricultura respondendo por R$ 45,86 bilhões. Esse montante representa uma queda de 23,2% em relação ao ano anterior, quando o setor alcançou R$ 59,73 bilhões. Segundo a FamaSul, a retração decorre dos impactos climáticos que prejudicaram as lavouras.

Por outro lado, a pecuária apresentou crescimento, com previsão de R$ 24,16 bilhões em 2024, um aumento de quase 5% em comparação a 2023. O desempenho positivo foi atribuido ao incremento na produção, que compensou a desvalorização dos preços no mercado.

Exportações e Mercados

As exportações do agronegócio de Mato Grosso do Sul também sofreram uma ligeira retração, estimada em 9,5 bilhões de dólares, 5% a menos que em 2023.

A soja permaneceu como o principal produto de exportação, com uma receita de 2,8 bilhões de dólares e um volume de 6,5 milhões de toneladas, apesar da queda de 28% na receita e 14,5% no volume exportado.

Por outro lado, a celulose destacou-se com um aumento significativo de 77,3% na receita, que chegou a 2,6 bilhões de dólares, e um crescimento de 15,8% no volume exportado, alcançando 4,5 milhões de toneladas. Esse segmento respondeu por 27,6% da receita total das exportações do estado.

Os principais destinos das exportações foram 147 países, com a China liderando com quase 50% das compras. Os Estados Unidos ocuparam a segunda posição, com 5,3%, seguidos por países europeus como Holanda e Itália, que juntos responderam por cerca de 8% da receita total.

Perspectivas Futuros

A FamaSul ressaltou que a expectativa é de que o fim das negociações e o anúncio do acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia criem um ambiente favorável para ampliar as relações comerciais entre o Brasil e os países europeus.

Apesar dos desafios enfrentados em 2024, o setor agropecuário de Mato Grosso do Sul encerra o ano com avanços importantes em produção, exportações e consolidação de mercados, reafirmando sua resiliência e relevância estratégica para a economia regional e nacional.

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