Economia

AGRICULTURA

Apesar da estiagem, safra de soja 2020/2021 deve ser recorde no Estado

Área já semeada no Estado ainda não chega a 5%; projeções apontam para aumento tanto na área plantada quanto no volume produzido

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O plantio da soja foi autorizado no dia 16 de setembro, quando teve fim o vazio sanitário. Até o momento, menos de 5% das áreas foram semeadas, de acordo com a Associação dos Produtores de Soja e Milho de MS (Aprosoja-MS). 

Apesar da falta de chuvas e de o plantio efetivo ainda não ter começado, as estimativas apontam para produção recorde no Estado.

De acordo com o departamento técnico da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Sistema Famasul), não há atraso na semeadura da oleaginosa. 

“No histórico das últimas 10 safras, cerca de 65% do volume de plantio de soja em Mato Grosso do Sul foi realizado entre os dias 10 e 30 de outubro, portanto, ainda estamos na janela de plantio, com prazo para efetuar a semeadura em condições normais”, informou em nota.

No comparativo com a safra 2019/2020, é estimado acréscimo de 7,55% na área plantada, passando de 3,389 milhões para 3,645 milhões de hectares. 

Conforme o boletim Casa Rural, elaborado pela Famasul, com base nos dados do Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio (Siga-MS), é estimado aumento de 2,35% no volume de produção de grãos.  

No ciclo anterior, o Estado registrou produção recorde com 11,325 milhões de toneladas na safra 2019/2020, a estimativa para o ciclo 2020/2021 é de 11,591 milhões de toneladas. Com produtividade estimada em 53 sacas por hectare.  

Segundo o presidente da Aprosoja-MS, André Dobashi, caso haja atraso no plantio da soja, a chance de o produtor ter uma boa safra de milho é reduzida.  

“O atraso da soja vai muito de encontro com a vontade do produtor de plantar milho, porque a janela ideal para o plantio é em outubro. O produtor que ainda não plantou soja não está ansioso com a soja, mas com a área de safrinha dele. Cada vez que você entra mais para dentro do mês de outubro, o plantio da safrinha fica mais longe do início de fevereiro, e isso é ruim”, explicou o presidente da Aprosoja.

Plantio ainda não está atrasado

O departamento técnico da Famasul ainda informou que o plantio só será considerado atrasado a partir de 30 de outubro.

 Nas regiões sul e centro de Mato Grosso do Sul, algumas cidades iniciaram a semeadura no fim de setembro.  

“Algumas cidades das regiões sul e centro do Estado, como Deodápolis, Bandeirantes e Maracaju, tiveram volume de chuvas em setembro. O produtor percebeu que tinha umidade para o plantio e semeou. Começou semeando pouca soja, entre os dias 25 e 27 de setembro, porque, além de condições de semeadura, tinha previsão de chuvas para o início de outubro e eles estavam confiantes nessa chuva, que ainda não veio. A gente ainda não chega a 5% de semeadura”, disse Dobashi.  

Ainda de acordo com o representante dos produtores, o setor segue apreensivo com a falta de regularidade das chuvas. 

“O que precisa acontecer é a normalização de chuvas para os próximos dias, para o produtor começar a semear de fato, porque ele, ao contrário do ano passado, já está com a maioria das áreas prontas. A gente tem uma situação um pouco diferente do ano passado, porque em 2019 foram registrados agosto e setembro muito secos, o que impediu que o produtor fizesse até mesmo as dessecações, este ano tivemos um setembro melhor e o produtor conseguiu dessecar as lavouras”, ressaltou.  

O agrônomo Ricardo Rigon supervisiona lavouras na região sul do Estado e afirma que poucos semearam no fim de setembro.

 “Estamos aguardando as chuvas, mas acredito que este ano será melhor do que o passado. Acredito que vamos conseguir concluir a semeadura até o começo de novembro. Na safra passada até o fim de novembro, estávamos plantando”, informa.  

Chuvas devem chegar na segunda quinzena

Conforme informações da Famasul, ainda é cedo para avaliar os impactos da estiagem sobre a safra 2020/2021. 

“Há previsão de chuvas para a segunda quinzena de outubro, com expectativa de melhora na umidade do solo e do ar”, informou o departamento técnico da instituição.

Ainda de acordo com a federação, de modo geral, os incêndios registrados no Pantanal não afetaram áreas de agricultura no Estado, “sendo ainda cedo para avaliar se houve prejuízo”.  

Em Campo Grande, foi registrada uma chuva rápida na tarde de ontem (6). 

A previsão para os próximos dias, segundo o Centro de Monitoramento do Tempo e Clima (Cemtec), é de que a partir do dia 11 há expectativa de pancadas de chuva nas regiões pantaneira e sudoeste.  

ECONOMIA

Setor financeiro é o maior pagador de impostos do país e cresce mais que PIB, diz estudo

O Brasil enfrenta uma carga tributária superior à registrada em 75% dos países, em níveis semelhantes aos de economias desenvolvidas, de acordo com o material da Fin.

14/12/2025 21h00

Arquivo/Agência Brasil

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O setor financeiro é o que mais paga impostos federais no Brasil desde pelo menos 2011, indica estudo da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (Fin) divulgado neste domingo, 14.

Com base em dados de arrecadação da Receita Federal, a pesquisa concluiu que, entre 2016 e 2021, a indústria financeira pagou, em tributos, cerca de 10 pontos porcentuais a mais do que a sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) sugeriria.

O Brasil enfrenta uma carga tributária superior à registrada em 75% dos países, em níveis semelhantes aos de economias desenvolvidas, de acordo com o material da Fin. Ao mesmo, tempo, 4,5% do PIB são gastos com redução de impostos para atividades escolhidas. "Consequentemente, enquanto as empresas no Brasil pagam um elevado volume de impostos, algumas atividades pagam muito mais do que outras", dizem os pesquisadores.

Os números foram revelados em um contexto de disputas de narrativa entre fintechs e bancos sobre quem enfrenta a tributação mais alta. No final de novembro, o CEO do Nubank, David Vélez, afirmou que a fintech vem sendo a maior pagadora de imposto no Brasil, com um alíquota efetiva de 31%. Em resposta, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alegou que a diferença decorre da rentabilidade mais alta e acusou a instituição de Vélez de se aproveitar de "assimetrias regulatórias".

Um dos 5 maiores setores

De acordo com o relatório da Fin, a atividade financeira representou 4,8% do PIB brasileiro em 2024, o equivalente a R$ 483,6 bilhões em valor adicionado. É um dos cinco maiores setores da economia, à frente de áreas intensivas em mão de obra O segmento apresentou crescimento de 7,5% em 2023 e de 3,7% em 2024, acima da expansão do PIB (3,2% em 2023 e 3,4% em 2024), aponta o trabalho.

"Os dados mostram com clareza que o sistema financeiro brasileiro não apenas impulsiona investimento, inovação e consumo, como também sustenta uma parcela significativa do emprego formal e da arrecadação pública. Com um ambiente econômico favorável, o potencial de contribuição desse setor ao País pode ser ainda maior", disse a presidente da Fin, Cristiane Coelho.

O crédito ao setor privado alcançou 93,5% do PIB em 2024, aquém da mediana internacional (de 139,0%), conforme o estudo. Apesar disso, entre 2019 e 2024, a métrica cresceu 16,5 pontos porcentuais, o terceiro maior avanço entre cerca de 40 economias analisadas. Para efeito de comparação, pela mediana dos países avaliados, o crédito privado como proporção do PIB teve retração de 5,7 pontos porcentuais.

Em meio à popularização do Pix, o estudo mostra ainda que o Brasil está entre os mercados que mais ampliaram o volume e o valor de transações eletrônicas. Já em relação ao mercado de trabalho, o número de empregados do setor cresceu, em média, 3,2% ao ano de 2011 a 2021, enquanto a remuneração nominal subiu 7,4% ao ano.

"Quando observamos todas as atividades que compõem o setor financeiro, fica clara a sua verdadeira dimensão: em 2024, ele respondeu por quase 5% do PIB brasileiro e foi a atividade, entre as grandes acompanhadas pelo IBGE, cujo desempenho mais se correlaciona com o consumo e o investimento futuros", afirma o economista Vinícius Botelho, gerente de Assuntos Econômicos da Fin.

LOTERIA

Resultado da Dia de Sorte de ontem, concurso 1152, sábado (13/12): veja o rateio

A Dia de Sorte realiza três sorteios semanais, às terças, quintas e sábados, sempre às 19h; veja quais os números sorteados no último concurso

14/12/2025 08h05

Confira o resultado do Dia de Sorte

Confira o resultado do Dia de Sorte Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 1152 da Dia de Sorte na noite deste sábado, 13 de dezembro de 2025, a partir das 21h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 950 mil. Nenhuma aposta saiu vencedora e o prêmio acumulou para R$ 1,3 milhão.

  • 7 acertos - Não houve ganhadores
  • 6 acertos - 68 apostas ganhadoras, R$ 1.845,12
  • 5 acertos - 1.863 apostas ganhadoras, R$ 25,00
  • 4 acertos - 21.890 apostas ganhadoras, R$ 5,00
  • Mês da Sorte: Fevereiro - 66.183 apostas ganhadoras, R$ 2,50

Confira o resultado da Dia de Sorte de ontem!

Os números da Dia de Sorte 1152 são:

  • 12 - 14 - 16 - 24 - 22 - 10 - 18
  • Mês da sorte: 02 - Fevereiro

O sorteio da Dia de Sorte é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 1153

Como a Dia de Sorte tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na terça-feira, 16 de dezembro, a partir das 21 horas, pelo concurso 1153. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Dia de Sorte é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 2,50 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 7 dente as 31 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Como apostar na Dia de Sorte

Os sorteios da Dia de Sorte são realizados às terças, quintas e sábados, sempre às 20h (horário de MS).

O apostador marca entre 7 e 15 números, dentre os 31 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 9 ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 7 números, custa R$ 2,50.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

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