Economia

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Aumento de 16% no FCO permitirá que MS tenha R$ 2,410 bilhões para novos investimentos em 2024

Os espaços prioritários para investimento serão projetos de municípios localizados na faixa de fronteira e na planície pantaneira

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Em reunião virtual realizada na manhã dessa sexta-feira (22), o Conselho Deliberativo do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Condel), órgão gestor da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), definiu o reajuste de 16% no valor total de recursos destinados aos entes federados para o exercício de 2024.

O governador Eduardo Riedel, o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck; e o secretário executivo de Desenvolvimento Sustentável da Semadesc, Rogério Beretta, participaram da reunião.

O valor do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) para 2024 será de R$ 12,159 bilhões. Em 2023 o montante destinado aos três estados (Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás) e ao Distrito Federal foi de R$ 10,511 bilhões, portanto houve um incremento de 16% no volume de recursos do fundo “atendendo a gestões feitas pelo governador Eduardo Riedel e também por outros estados, dado o aumento da demanda e o ritmo forte de desenvolvimento da região”, observou Jaime Verruck.

Mato Grosso do Sul terá 24% do total do FCO para 2024, ou seja, R$ 2,410 bilhões que serão divididos igualmente para atender os setores Rural e Empresarial. Desse valor, o Banco do Brasil vai operar a maior fatia – R$ 2,080 bilhões – enquanto outros bancos parceiros e cooperativas administrarão o valor restante.

Os espaços prioritários para investimento continuam os mesmos: projetos de municípios localizados na faixa de fronteira e na planície pantaneira.

O secretário Jaime Verruck lembrou que em relação aos projetos destinados à planície pantaneira, é possível obter recursos para financiar 100% do valor, o que não ocorre com outras regiões. Os investimentos na planície pantaneira devem estar enquadrados no que estabelece a Lei do Pantanal quanto às atividades permitidas para aquele bioma.

Com relação ao FCO Empresarial, a meta é aplicar 84% dos recursos para fomento de micro, pequenas e médias empresas. O teto máximo do financiamento continua em R$ 20 milhões, sendo que para microempreendedores o valor é de R$ 27 mil e quanto a projetos considerados de alta relevância e estruturantes, o teto sobe para R$ 100 milhões.

Mato Grosso do Sul estabeleceu como prioridades, na linha do FCO Rural, fomentar projetos de suinocultura, avicultura, irrigação e reforma de pastagens.

“O governador Eduardo Riedel decidiu manter essas prioridades pois são setores que apresentam forte desenvolvimento e demandam mais investimentos”, afirmou Verruck.

IPCA

Após se aproximar de zero, inflação volta a subir em Campo Grande

No ano, o IPCA acumula alta de 3,23% na Capital; em setembro, foi impulsionado pelo setor de Habitação, com alta no preço da energia elétrica

09/10/2024 10h40

Os maior índice foi do setor de Habitação (2,06%), impulsionado pela alta no valor da energia elétrica residencial

Os maior índice foi do setor de Habitação (2,06%), impulsionado pela alta no valor da energia elétrica residencial Foto: Divulgação

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No mês de agosto, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 0,03 em Campo Grande, uma queda de 0,26 ponto percentual se comparado com a taxa de julho. Em setembro, o índice voltou a subir, fechando o mês em 0,58%.

Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (9).

No ano, o IPCA acumula alta de 3,23% na Capital, e nos últimos 12 meses, de 4,45%, acima dos 4,33% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

Três dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram deflação: Vestuário (-0,24%), Despesas Pessoais (-0,25%) e Comunicação (-0,22%).

Os maior índice foi do setor de Habitação (2,06%), seguido por Alimentação e Bebidas (1,13), Artigos de residência (0,33%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,30%) e Educação (0,15%).

Transportes tiveram índice de 0,03%. Confira:

Análise

Em Alimentação e Bebidas (1,13%), a alimentação no domicílio teve alta de 1,44%, após dois meses consecutivos de queda. Foram observados aumentos nos preços do mamão (23,63%), da laranja-pera (17,97%), do café moído (8,40%) e do acém (7,92%). No lado das quedas, destacam-se a cebola (-15,55%), a batata-inglesa (-8,45%) e o tomate (-7,88%).

A alimentação fora do domicílio registrou alta de 0,24%. O subitem refeição teve queda de 0,05%, enquanto o lanche acelerou de -0,64% em agosto para 0,70% em setembro. 

No grupo Habitação (2,06%), o resultado foi influenciado, principalmente, pela energia elétrica residencial, que passou de -3,67% em agosto para 5,47% em setembro, com a vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 1, que acrescenta R$4,463 a cada 100kwh consumidos. Além da energia elétrica residencial, os subitens que mais contribuíram no campo positivo, foram o material hidráulico (1,74%) e o gás de botijão (1,18%).

No lado das quedas, além da energia elétrica residencial, se destacaram os subitens: tinta (-0,99%) e sabão em barra (-0,97%).

No grupo Saúde e Cuidados Pessoais (0,30%), a queda foi influenciada pelos subitens óculos de grau (-3,70%), fralda descartável (-2,98%) e pelo hipotensor e hipocolesterolêmico (-2,08%). No lado oposto, as maiores altas vieram dos subitens exame de imagem (3,04%), papel higiênico (2,74%) e anti-infeccioso e antibiótico (2,36%).

O grupo Transportes registrou aumento (0,03%), com impacto de 0,01 p.p. no índice. Entre as quedas, ganham destaque conserto de automóvel (-0,82%), com impacto de -0,02 p.p., ônibus interestadual (-1,63%) e motocicleta (-0,75%).

Os maiores aumentos vieram de passagem aérea (7,12%), e do seguro voluntário de veículo (3,59%). Também subiu o automóvel novo (0,66%), que teve o maior impacto positivo no grupo (0,01 p.p.).

O grupo Vestuário apresentou queda de 0,24% no mês passado. Contribuíram para o resultado do mês os itens calçados e acessórios (-0,92%) e roupa masculina (-0,29%). Dentre os subitens, ganham destaque o tênis (-2,33%), camisa/camiseta masculina (-1,42%) e sapato feminino (-2,66%). No lado das altas, joia (1,79%) e calça comprida feminina (2,15%) se destacam.

O grupo Artigos de residência teve variação mensal de 0,33% em junho. Os subitens com as maiores altas foram encontrados em ar-condicionado (3,84%) e reforma de estofado (3,79%). Na contramão, as maiores baixas foram conserto de celular (-2,31%), computador pessoal (-2,24%) e roupa de banho (-2,21%).

O grupo Despesas Pessoais (-0,25%) apresentou o primeiro valor negativo no ano, com destaque para a queda nos subitens como, cinema, teatro e concertos (-10,80%), alimento para animais (-1,81%) e bicicleta (-1,67%). No campo oposto, as principais altas vieram dos subitens sobrancelha (2,55%), e tratamento de animais (clínica) (2,17%). O acumulado no ano foi para 4,14%.

O grupo Educação subiu 0,15%. Esse resultado foi influenciado pelo aumento dos seguintes subitens: autoescola (1,99%), atividades físicas (0,89%) e livro não didático (0,51%). Não houve quedas neste grupo.

O grupo Comunicação apresentou variação de -0,22% em setembro, influenciado diretamente pela queda no subitem aparelho telefônico (-1,3%).

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Economia

FCO libera R$ 441 milhões acima do previsto para MS

Total de investimentos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste agora supera os R$ 2,8 bilhões

09/10/2024 08h55

Divulgação: Governo do Estado

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Inicialmente previsto em R$ 2,410 bilhões para Mato Grosso do Sul, o Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) ampliou o aporte financeiro para o Estado em mais R$ 441 milhões, a serem divididos entre as linhas Empresarial e Rural.

O anúncio foi feito na última terça-feira (8) pelo secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, logo após a 10ª Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis pelo FCO (CEIF/FCO), realizada na parte da manhã.

“A Sudeco (Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste) fez uma reprogramação orçamentária em setembro e decidiu ampliar o valor total de recursos para os Estados. Mato Grosso do Sul tinha R$ 2,4 bilhões para investir em partes iguais nas linhas Rural e Empresarial e agora ganhamos um aporte de mais R$ 220,5 milhões para cada linha”, anunciou o secretário.

Na reunião, também foi decidido que serão remanejados R$ 300 milhões da linha Empresarial, que tinha recursos sobrando, para reforçar a linha Rural, que já estava se esgotando. 

Dessa forma, com a ampliação dos limites anunciados pela Sudeco, a linha FCO Rural tem disponível mais R$ 520 milhões que precisam ser contratados até o fim do ano.

Apesar do remanejamento, há muito recurso disponível na linha FCO Empresarial, frisou o secretário.

“Temos que aplicar R$ 350 milhões do FCO Empresarial nos próximos 40 dias”, acrescentou. “Importante que o empreendedor seja rápido, procure a rede bancária para garantir o financiamento”, completou.

O secretário executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável da Semadesc, Rogério Beretta, lembra que os recursos do FCO podem ser contratados nas agências do Banco do Brasil do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo-Sul (BRDE), do Sicredi e do CrediCoamo.

“Estávamos com valor escasso para a linha do FCO Rural, mas agora com esse reforço, as agências já estão liberando novos financiamentos. É importante o empresário, tanto da cidade quanto do campo, procurarem o banco o mais rápido possível”, concluiu.

Reunião

Na 10ª Reunião Ordinária realizada nessa terça-feira (8), os membros do CEIF/FCO aprovaram 95 cartas consulta que pleiteiam R$ 187 milhões em financiamentos. Foram 35 cartas consulta para a linha FCO Empresarial, no total de R$ 43.123.422,83, e 60 cartas consulta do FCO Rural, somando R$ 143.972.912,56.

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