Economia

DIA 27

Black Friday deve movimentar R$ 200 milhões na economia de Mato Grosso do Sul

Consumidores pretendem gastar, em média, R$ 976, aproveitando para fazer compras de fim de ano

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A Black Friday, que será realizada no dia 27 de novembro, deve injetar R$ 200 milhões na economia de Mato Grosso do Sul.  O evento, que oferece descontos em produtos e serviços dos mais variados tipos, já é um dos períodos de maior movimento no comércio. 

Pesquisa divulgada nesta quinta-feira (19) pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio/MS (IPF-MS) em parceria com o Sebrae MS, aponta 34% dos sul-mato-grossenses afirmam que pretendem aproveitar as promoções. 

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Gasto médio de cada pessoa está estimado em R$ 956,74 com compras na data.

Isto porque 48% das pessoas que pretendem aproveitar as ofertas, já devem aproveitar também para realizar as compras de Natal. Além disso, 30% irá utilizar o 13º salário para ir às compras.

Conforme a economista do IPF-MS, Daniela Dias, a parcela de compras adiantadas para o fim de ano poderá alcançar os R$ 100 milhões.

Entre os produtos, foco da maioria dos consumidores é principalmente aproveitar promoções em moveis, eletrodomésticos e eletrônicos, sendo celulares o principal item desejado, seguido por computadores e notebooks, vídeo games, jogos e acessórios.

Na sequência, 37% pretendem comprar roupas, calçados e acessórios e 16% brinquedos.

Mesmo com a pandemia do coronavírus, as lojas físicas continuam sendo preferência de compras para 71% da população, enquanto 25% deve optar por compras on-line, com maioria optando pelo parcelamento (53%).

Sondagem com empresários aponta que a perspectiva é de que as pessoas gastem menos com presentes e comemorações e fim de ano. Por isto, a Black Friday será oportunidade para compra de lembranças com menor recurso.

"O cenário de movimentação é bastante relevante, com um ticket médio bastante elevado, com intenção de compras, especialmente, de bens duráveis, como eletroeletrônicos e móveis. E um ponto de atenção para os empresários é que esta é uma prévia das compras de fim de ano", alertou a analista-técnica do Sebrae/MS, Vanessa Schmidt.

Segundo ela, empresários devem se atentar e fazer a comunicação dos reais descontos, para garantir o faturamento do fim de ano.

Pesquisa foi realizada entre os dias 29 de outubro e 13 de novembro nas cidades de Campo Grande, Corumbá, Bonito, Coxim, Dourados, Ponta Porã e Três Lagoas.

DESEMPENHO

Diversificação econômica impulsiona PIB apesar de queda da agropecuária

Mato Grosso do Sul cresce em ritmo mais acelerado que a média nacional desde 2022, mas também já registra ampliação e diversificação dos investimentos nos segmentos de indústria e serviços

04/12/2024 08h30

A redução da dependência econômica do setor primário é acompanhada por Mato Grosso do Sul

A redução da dependência econômica do setor primário é acompanhada por Mato Grosso do Sul Foto: Divulgação

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O Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no País, cresceu 0,9% na passagem do segundo trimestre para o terceiro. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o resultado do trimestre foi puxado pelo crescimento dos serviços (0,9%) e da indústria (0,6%), enquanto a agropecuária recuou 0,9% no período. A redução da dependência econômica do setor primário é acompanhada por Mato Grosso do Sul. 

No acumulado de janeiro a setembro, o PIB registra alta de 3,3%, enquanto na comparação com o terceiro trimestre de 2023 o indicador cresceu 4%. “Continuamos com o PIB crescendo e criando mais emprego e renda na mão dos brasileiros”, escreveu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em seu perfil nas redes sociais. 

No período, os serviços (4,1%) e a indústria (3,6%) cresceram, enquanto a agropecuária (-0,8%) recuou.

“Assim como no crescimento contra o trimestre imediatamente anterior, nessa comparação interanual, destacam-se as atividades de serviços”, explicou a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis. 

Apesar de as informações trimestrais não terem recorte regional, conforme já adiantou o Correio do Estado, Mato Grosso do Sul cresce acima da média nacional e deve finalizar o ano com a terceira alta seguida. Enquanto o governo federal estima crescimento de 3,2% para o Brasil neste ano, a perspectiva local é que Mato Grosso do Sul chegue a 5,82%.

Os analistas econômicos ouvidos pelo Correio do Estado apontam que a diversificação da matriz econômica é a base do crescimento do País como um todo. Para o mestre em Economia Lucas Mikael, a situação econômica de Mato Grosso do Sul está fortemente ligada à dinâmica nacional, mas com características regionais que podem resultar em algumas diferenças nos resultados.

“A queda da agropecuária no PIB nacional, que foi de -0,9% no terceiro trimestre de 2024, reflete uma combinação de fatores, como o impacto da produção de laranja e algumas culturas agrícolas, como milho e cana-de-açúcar. Mato Grosso do Sul, embora seja muito dependente da agropecuária, tem uma base produtiva mais diversificada, com destaque para a produção de soja, milho, carne bovina e celulose. Contudo, os desafios climáticos e os problemas específicos das culturas, como a redução da produtividade de milho, podem afetar diretamente o desempenho do setor agrícola no Estado”, analisa.

SETORES

O doutor em Economia Michel Constantino detalha que o PIB estadual está pautado no agro e na indústria:

“A agropecuária é mais sazonal, e por isso tem crescimento e momentos de redução, mas em Mato Grosso do Sul é diferente do nacional. O nosso crescimento é sempre maior que o nacional, um dos melhores por estado. Deve ter alguma tendência de queda pela sazonalidade e maior crescimento da indústria”. 

Por outro lado, o crescimento do setor de serviços e indústria observado no Brasil também é algo que pode ter reflexos em Mato Grosso do Sul, ainda que em menor intensidade. 

“O Estado tem visto um crescimento nos serviços, especialmente no setor de comércio e logística, impulsionado pelo aumento das atividades urbanas e pela crescente demanda por serviços em áreas como saúde, educação e tecnologia. A indústria também tem se fortalecido em algumas regiões, com destaque para a indústria de transformação, a produção de celulose e a indústria alimentícia”, analisa Mikael.

O mestre em economia Eugênio Pavão detalha que, em termos gerais, há uma ampliação do setor industrial.

“No setor industrial e de serviços, tem-se a recuperação no setor urbano, que sofre menos com as intempéries. Queda do desemprego urbano contra a produção agroexportadora, que utiliza de enorme quantidade de tecnologia e baixo capital humano”, diz ao Correio do Estado.

Mato Grosso do Sul tem ampliado o número de indústrias, principalmente focadas na produção de celulose. Conforme publicado pelo Correio do Estado, a expectativa é que somente no setor sejam investidos R$ 75 bilhões nos próximos anos. Além do crescimento e ampliação das indústrias sucroenergéticas, tanto processadoras de cana-de-açúcar quanto de milho. 

O titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, reforça que os investimentos públicos e privados em Mato Grosso do Sul garantem para os próximos quatro anos um crescimento na atividade econômica. 

“O Estado deve continuar crescendo com a diversificação da produção agrícola, com a entrada da laranja, com forte crescimento da irrigação, permitindo uma terceira safra e aumento de produtividade. Uma ocupação de 4 milhões de hectares de áreas degradadas que serão distribuídas entre agricultura e floresta. E ainda a expansão dos negócios e a consolidação de todo o processo da industrialização e da agroindustrialização”, finaliza Verruck.

AGRO

As intempéries climáticas causaram uma redução nas últimas safras de soja e milho. Apesar disso, o momento para a agropecuária em Mato Grosso do Sul é de boas perspectivas. A arroba do gado voltou a passar dos R$ 310 e uma supersafra de soja é esperada, caso o clima continue cooperando. 

“A possibilidade de uma nova supersafra é um fator que poderia sim amenizar a situação da agropecuária, especialmente se houver boas colheitas de soja e milho, que são as principais culturas no Estado. Uma boa safra pode impulsionar a renda dos produtores, a atividade de exportação e também aumentar a geração de emprego no campo”, afirma Mikael.

Pavão avalia que o PIB agropecuário está acompanhando as intempéries, que foi bastante castigado pelo inverno seco, provocando baixa produção, queimada descontrolada, etc. 

“O PIB rural deve começar a se recuperar com as chuvas, que retornam antes tarde do que nunca. Mato Grosso do Sul com certeza terá um crescimento acima da média do PIB nacional no ano. Além disso, a diversificação agrícola no Estado também ajuda a mitigar os impactos de quedas em algumas culturas, já que a produção de carne, leite e até energia renovável [como biomassa] tem mostrado crescimento”.

Constantino corrobora que uma nova safra recorde deve colaborar com os resultados econômicos:

“As expectativas de supersafra devem ter efeito no início do próximo ano”.

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LOTERIA

Resultado da Lotofácil de ontem, concurso 3259, terça-feira (03/12): veja o rateio

A Lotofácil é uma das loterias mais populares no Brasil, com sorteios realizados seis vezes por semana, de segunda a sábado; veja números sorteados

04/12/2024 08h20

Confira o resultado da Lotofácil

Confira o resultado da Lotofácil

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 3259 da Lotofácil na noite desta terça-feira, 03 de dezembro de 2024, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 1,7 milhão. Duas apostas saíram vencedoras e dividiram o prêmio máximo.

  • 15 acertos - 2 apostas ganhadoras (R$ 715.512,57 cada);
  • 14 acertos - 216 apostas ganhadoras (R$ 1.984,48 cada);
  • 13 acertos - 9.490 apostas ganhadoras (R$ 30,00 cada);
  • 12 acertos - 103.494 apostas ganhadoras (R$ 12,00 cada);
  • 11 acertos - 577.603 apostas ganhadoras (R$ 6,00 cada);

Sete apostas de MS acertaram 14 dos 15 números e levaram R$ 1.984,48 cada.

Confira o resultado da Lotofácil de ontem!

Os números da Lotofácil 3259 são:

  • 11 - 22 - 14 - 04 - 09 - 01 - 06 - 03 - 25 - 12 - 15 - 23 - 18 - 10 - 08

O sorteio da Lotofácil é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 3260

Como a Lotofácil tem seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre no quarta-feira, 04 de dezembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 3260. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Lotofácil é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 3,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 15 dente as 25 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Como apostar na Lotofácil

Os sorteios da Lotofácil são realizados diariamente, às segundas, terças, quartas, quintas, sextas-feiras e sábados, sempre às 19h (horário de MS).

O apostador marca entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com 15 dezenas, que custa R$ 3,00, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 3.268.760, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 20 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 211, ainda segundo a Caixa.

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