Distante do que custa uma camiseta oficial da seleção brasileira - comercializada pela Nike por até R$ 700 -, a Sondagem da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso do Sul (Fecomércio-) mostra que o campo-grandense que estar trajado para os jogos do Brasil, gastando até R$ 200.
Pesquisa online e espontânea, os números mostram que cerca de 76,9% dos participantes responderam mirar essse valor, como limite de investimento a se gastar com os jogos da Copa, seja assistindo do próprio lar (40,5%), ou na casa do amigo torcedor (23,8%).
Com três jogos nessa fase de grupos, a seleção enfrenta hoje (24) a Sérvia, às 15h (pelo horário local); com partida na segunda-feira (28), contra Suiça, às 12h; e encerra contra Camarões, em 02 de dezembro.
E para esses compromissos, a maioria dos torcedores campo-grandenses que responderam querem ter o escudo da seleção no peito (89,7% dos entrevistados), além de buscarem também por uma bandeira (26,9%) e acessórios (21,8%).
Sem colocar na ponta do lápis o que vai consumir durante as partidas, para gastar apenas R$ 200 em artigos para torcida, a saída do campo-grandense é apelar para o comércio da região central, nas próprias locais de diversos bairros, já que uma camiseta oficial está longe desse valor.
Mas quanto custa?
Desenvolvida pela gigantesca Nike, na campanha "Veste a Garra", hoje, um uniforme de jogador comercializado pela marca, pode facilmente chegar aos R$ 700 reais.

Sites de comércio online e lojas especializadas, como a Amazon ou a Centauro, trazem versões do uniforme por cerca de R$ 125 a R$ 349.
Outras versões do uniforme do Brasil pode ser encontrada no site oficial, por preços mais "em conta", com modelos de jaqueta impermeável (R$ 499); camiseta Ignite (R$ 249), ou o chamado modelo "Crest", que custa R$ 200 na página da Nike.
Como bem destaca a economista Regiane de Oliveira, a análise da Fecomércio aponta que o campo-grandense, mesmo com os jogos da Copa; Black Friday e 13º no bolso, deve segurar o dinheiro, pelo menos por enquanto.
“Mas é bom lembrar que brasileiro é otimista e tudo pode mudar conforme o time for se classificando. A motivação é sempre um fato que impacta no comportamento de consumo”, finaliza ela.