Economia

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Com pressão do petróleo, dólar atinge R$ 5,66 e Bolsa fecha em estabilidade

Já a Bolsa fechou em estabilidade, com leve alta de 0,02%, aos 131.043 pontos

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O dólar disparou 1,41% nesta terça-feira (15), cotado a R$ 5,660, sob efeito da queda de commodities no exterior, em especial do petróleo.

A moeda teve uma sessão de forte valorização em relação a divisas de mercados emergentes. Além do real, os pesos chileno e colombiano também estiveram entre as maiores baixas das negociações de câmbio globais.

Já a Bolsa fechou em estabilidade, com leve alta de 0,02%, aos 131.043 pontos. Apesar do tombo das ações da Vale e da Petrobras, empresas ligadas à economia doméstica impediram maiores perdas, amparadas pela perspectiva de corte de gastos do governo federal.

O pregão foi embalado pelos planos de estímulo econômico da China e pelas tensões no Oriente Médio -duas fontes de volatilidade nas últimas semanas que pressionaram o mercado de commodities.

A começar pela ponta asiática, reportagem da publicação chinesa Caixin Global apontou que a China pode levantar mais 6 trilhões de iuanes (US$ 850 bilhões) com títulos especiais do Tesouro ao longo de três anos para estimular o crescimento econômico.

A matéria, feita com fontes internas, segue a esteira da entrevista coletiva de Lan Fo'an, o ministro das Finanças chinês, no sábado. Sem detalhar números, ele disse que Pequim "aumentará significativamente" a dívida pública para injetar estímulos na economia, sobretudo para o mercado imobiliário, setor bancário e governos locais.

O número divulgado pela Caixin não foi o suficiente para reanimar investidores, já decepcionados pela ausência de detalhes sobre o tamanho e o cronograma das medidas fiscais.

A intensidade do pacote de estímulos tem sido objeto de especulação nos mercados financeiros desde que foi anunciado, há cerca de três semanas. De lá para cá, as ações chinesas atingiram o maior nível em dois anos, até recuarem novamente na ausência de informações oficiais.

O sentimento de decepção tem se espalhado no mercado de commodities, afetando países exportadores. O minério de ferro, negociado na Bolsa de Dalian, enfrentou uma sessão de baixa nesta terça, com a perspectiva de uma demanda menor por parte da China -maior importador de matérias-primas do mundo.
Isso, na Bolsa brasileira, afetou as ações da Vale, em queda de 1,29%, apesar da recomendação de compra do banco JPMorgan.

Já em relação ao Oriente Médio, uma reportagem do The Washington Post informou que o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, teria dito aos Estados Unidos que está disposto a atacar alvos militares iranianos, e não alvos nucleares ou petrolíferos.

A notícia acalmou preocupações em relação a um possível distúrbio no fornecimento de petróleo da região. Com temores de oferta arrefecidos, os preços do barril do Brent, referência do exterior, entraram em movimento de correção e despencaram mais de 4%, afetando países exportadores da commodity, como o Brasil.

"Estamos vendo um desmantelamento do prêmio de guerra que construímos na semana passada", disse Phil Flynn, analista sênior do Price Futures Group. "O que estamos vendo não é realmente sobre oferta, é sobre o risco para oferta e demanda."

Aqui, as ações da Petrobras perderam 1,03%. No câmbio, o real foi penalizado pela desvalorização das principais commodities do país -o petróleo e o minério de ferro.

"O dólar subiu refletindo a piora dos termos de trocas de países exportadores, com alta frente a maioria das moedas emergentes", diz Andre Fernandes, chefe de renda variável e sócio da A7 Capital.

Na cena doméstica, os investidores ainda avaliaram a notícia de que o governo federal prepara medidas de contenção de gastos após o segundo turno das eleições municipais.

O mercado aguarda cortes de despesas diante de um contexto desafiador para a percepção fiscal, segundo analistas.

A notícia foi dada primeiro pela agência Reuters, com duas fontes internas do Ministério da 
Fazenda com conhecimento no assunto.

Uma das pessoas ouvidas pela reportagem disse que o governo prepara um primeiro pacote visando gastos específicos e pontuais, seguido por outro com propostas estruturais e "mais duras".

Uma segunda fonte da pasta afirmou que a contenção de gastos obrigatórios virá para dar sustentação "por dentro" ao arcabouço fiscal, abrindo margem para as despesas discricionárias, que incluem investimentos.
As medidas serão apresentadas depois do segundo turno das eleições, marcado para 27 de outubro.

Para Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, muita coisa pode ocorrer até essa data. "Se as medidas do governo federal serão ou não de fato materializadas, só os próximos dias dirão".
 

*Informação da Folhapress 

Panorama

Mato Grosso do Sul tem 81.557 Micro e Pequenas Empresas inadimplentes

Dados da Serasa revelam que no País, o valor das dívidas totalizou R$ 130,5 bilhões, até setembro de 2024

02/11/2024 18h15

Arquivo/Gerson Oliveira

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Em Mato Grosso do Sul, 81.557  Micro e Pequenas Empresas (MPEs)  estão na lista da inadimplência. De acordo com dados da Serasa Experian MS é a 16ª Unidade Federativa no ranking nacional, com o maior número de empresas com dívidas pendentes.


As Unidades Federativas (UFs) que lideraram o ranking com mais Micro e Pequenas Empresas inadimplentes foram São Paulo (2.207.002), Minas Gerais (577.519) e Rio de Janeiro (574.450).


Ainda de acordo com o levantamento, em setembro, as Micro e Pequenas Empresas inadimplentes se distribuíram da seguinte forma: 55,0% pertenciam ao setor de Serviços, 37,1% ao Comércio, 7,5% à Indústria e 0, 4% para os setores Demais, que incluem empresas dos segmentos Primário, Financeiro e Terceiro Setor.


Analisando por regiões, os dados indicam que a maior concentração de MPEs com CNPJs negativados estava no Sudeste, representando 53,3% do total, enquanto a menor paridade estava na região Norte (5,5%).
O Centro-Oeste onde está localizado Mato Grosso do Sul aparece como antepenúltimo, sendo responsável por 8,8% das empresas inadimplentes.


O economista da Serasa Experian, Luiz Rabi e4xplica que quando a economia enfrenta desafios, como altas taxas de juros e inflação, as micro e pequenas empresas são as primeiras a sentir o impacto.  “Elas possuem menos margem de manobra para absorver choques econômicos”.


O analista ainda destaca que além desse ponto o setor enfrenta dificuldades adicionais, como acesso limitado a crédito e financiamento. “Bancos e instituições financeiras tendem a ser mais cautelosos ao conceder empréstimos para esses negócios devido ao maior risco percebido. Isso cria um círculo vicioso em que a falta de acesso a capital impede o crescimento e a sustentabilidade dessas empresas, aumentando ainda mais a probabilidade de inadimplência”, analisa Rabi.


O cenário de inadimplência entre as Micro e Pequenas Empresas vem se revelando alarmante, com um total de 6,5 milhões de empresas registrando débitos no vermelho. Número que eflete os desafios enfrentados por esses pequenos negócios em um ambiente econômico adverso, marcados por altas taxas de juros e inflação.


Quando ampliado a análise para incluir empresas de todos os portes, o total de CNPJs inadimplentes sobe para 6,9 milhões, evidenciando a magnitude do problema.


A somatória das dívidas atrasadas chegou em 50,6 milhões com valor total de R$ 151,9 bilhões, sendo a média de 7,3 débitos vencidos por CNPJ. Cerca de 56,0% dos negócios no vermelho eram do setor de “Serviços”.

CPFs


Entre os consumidores a situação não está diferente uma vez que qté o sétimo mês deste ano 56.904 novos nomes foram negativados em Mato Grosso do Sul, que totaliza 1,096 milhão de inadimplentes em 2024. Dados do Mapa da Inadimplência da Serasa revelarasm que, em comparação ao último mês do ano passado, o aumento foi de quase 5,47%, superando a média nacional que registrou elevação de apenas 1,34%.

 
Com um total de 2.138.342 adultos economicamente ativos em Mato Grosso do Sul, mais que metade, ou 50,97%, enfrenta algum tipo de restrição, totalizando 1.096.215 de Cadastros de Pessoas Físicas (CPFs) negativados até julho de 2024.


Ainda de acordo com a Serasa, no comparativo anual o crescimento foi de 4,88% em relação aos 1,045 milhão de “nomes sujos” registrados em julho de 2023. Conforme o levantamento enviado ao Correio do Estado, o valor médio das dívidas por inadimplente é de R$ 5.820 enquanto o total devido no Estado chega a R$ 6,381 bilhões.


O mestre em Economia Eugênio Pavão explica que a incapacidade de quitar dívidas, levando em consideração as atuais condições econômicas, se dá principalmente em decorrência da má gestão das finanças.


“Como a renda é muito baixa para empregados do setor privado e de prefeituras, a pessoa aposta que vai ganhar mais, ou não faz a sintonia financeira esperada [finanças pessoais planejadas], aumentando novamente o endividamento que resulta na inadimplência”, relata.


Pavão ainda pontua que questões estruturais, como o crescimento econômico atingindo seus limites, são potencializadas por mudanças climáticas, geopolíticas, guerras e queda na demanda. 
“Com as intempéries climáticas, o agronegócio está tendo queda de lucros e, por conseguinte, não conseguem ganho de produtividade e de renda”, analisa o economista.


O doutor em Economia Michel Constantino lista os principais fatores que contribuíram para o cenário em Mato Grosso do Sul.  “Estão ligados primeiramente a falta de planejamento financeiro, seguido pelo custo de vida alto, inflação, juros altos e ainda empregos chamados subempregos [sem carteira assinada], que são frágeis e não tem proteção”, elenca.


Para o mestre em economia Lucas Mikael, a expectativa é de que o cenário da inadimplência permaneça estável nos próximos meses, já que a mudança dessa realidade costuma levar tempo. 
“Diversos fatores, como a instabilidade econômica e as flutuações do mercado, ainda impactam a capacidade de pagamento das famílias”, conclui.
 

Loterias

Mega-Sena acumula, mas campo-grandenses faturam mais de R$136 mil

Confira o resultado do jogo e em qual lotérica o trevo da sorte está brilhando em Campo Grande

02/11/2024 12h30

145 sul-mato-grossenses são premiados na Mega-Sena

145 sul-mato-grossenses são premiados na Mega-Sena Foto: Agência Brasil

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Dois apostadores da Cidade Morena acertaram 5 das 6 dezenas sorteadas na sexta-feira (1º), do concurso 2792, que estava com o prêmio estimado em R$109 milhões.

Os dois campo-grandenses vão fatiar o montante de R$136.008,40.

Um jogo foi feito na Lord Loterias, que fica na rua Vitória, no bairro Carandá Bosque.

A outra fézinha ocorreu na Lotérica Talismã, localizada na Avenida Calógeras, na região central de Campo Grande.

O próximo sorteio da Mega-Sena, concurso 2793, está com prêmio estimado em R$ 127.000.000,00 e o sorteio será na terça-feira (05) no Espaço da Sorte em São Paulo.

 

Confira os números sorteados da Mega-Sena 2792:

  • 49 - 16 - 33 - 59 - 22 - 34

O sorteio da Mega-Sena é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

 

Próximo sorteio: Mega-Sena 2793

Como a Mega Sena tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na terça-feira, 5 de novembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 2793. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Mega-Sena é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 5,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 6 dentre as 60 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar de 4 a 6 números.

Como jogar na Mega-Sena

A Mega-Sena paga milhões para o acertador dos 6 números sorteados. Ainda é possível ganhar prêmios ao acertar 4 ou 5 números dentre os 60 disponíveis no volante de apostas.

Para realizar o sonho de ser milionário, você deve marcar de 6 a 20 números do volante, podendo deixar que o sistema escolha os números para você (Surpresinha) e/ou concorrer com a mesma aposta por 2, 3, 4, 6, 8, 9 e 12 concursos consecutivos (Teimosinha).

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