Economia

COMPRAS

Comércio da capital deve movimentar R$ 272 milhões nesse fim de ano, aponta pesquisa

A estimativa é mais que o dobro registrado em 2021, na mesma época de natal e ano novo

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O Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio -MS (IPF-MS) publicou a pesquisa que demonstra a intenção de gastos da população nesse final de ano. Com o natal e o ano novo, a federação prevê que as festas movimentem R$ 272,497 milhões em Campo Grande. 

O montante é mais que o dobro registrado no mesmo período do ano passado, um sinal positivo, de que a população campo-grandense está mais propensa a comemorar, e assim, movimentar a economia da capital. 

De acordo com a pesquisa, apenas o natal será responsável por R$ 186 milhões injetados na economia. Nesse período, há muitas confraternizações, amigos secretos e comprar natalinas, que movimentarão o comércio da capital. As festas de final de ano têm uma expectativa de injetar outros R$ 86 milhões na economia campo-grandense. 

Um dos fatores que contribui com a prospecção positiva é o aumento da média de gastos por cada consumidor. Ou seja, o campo-grandense está propenso a comprar mais neste final de ano. Enquanto em 2021, o cidadão estava disposto a investir R$ 193,00 nas compras natalinas e R$ 170,94 nas celebrações de fim de ano, em 2022 este valor subiu para R$ 346,52 e R$ 243,42, respectivamente. 

Já para as comemorações do Ano Novo, os gastos se mantiveram no mesmo parâmetro, com uma média de R$ 264,89. 

Entre os itens mais citados na pesquisa, que foi realizada com 1.735 questionários, estão as roupas, calçados e acessórios. De acordo com o estudo, 86,30% dos consumidores pretendem comprar em loja física, e apenas 10,40% comprarão pela internet. 

Em relação ao estado, o indicativo é de uma movimentação de R$ 816,46 milhões na economia, sendo 31% maior que no ano passado. No natal, serão injetados R$ 530 milhões, e no ano novo, R$ 286,46 milhões. 

A pesquisa foi também foi realizada em Dourados, Corumbá/Ladário, Coxim, Três Lagoas e Ponta Porã. O nível de confiança do estudo é de 95% e a margem de erro varia entre 5% e 6%. 

LOTERIA

Resultado da Quina de ontem, concurso 6654, segunda-feira (10/02): veja o rateio

A Quina realiza seis sorteios semanais, de segunda-feira a sábado, sempre às 20h; veja quais os números sorteados no último concurso

11/02/2025 08h10

Confira o resultado da Quina

Confira o resultado da Quina Foto: Arquivo

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 6654 da Quina na noite desta segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 9,5 milhões. Nenhuma aposta saiu vencedora e o prêmio acumulou para R$ 16 milhões.

  • 5 acertos - Não houve ganhadores;
  • 4 acertos - 77 apostas ganhadoras (R$ 7.774,01 cada);
  • 3 acertos - 5.701 apostas ganhadoras (R$ 99,99 cada);
  • 2 acertos - 141.038 apostas ganhadoras (R$ 4,04 cada);

Confira o resultado da Quina de ontem!

Os números da Quina 6654 são:

  •  51 - 48 - 14 - 66 - 25

O sorteio da Quina é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Quina 6655

Como a Quina seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na terça-feira, 11 de fevereiro, a partir das 20 horas, pelo concurso 6655. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Quina é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 2,50 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 5 dentre as 80 dezenas disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 2, 3, 4 ou 5 números.

Como apostar na Quina

A Quina tem seis sorteios semanais: de segunda-feira a sábado, às 19h (horário de MS).

O apostador deve marcar de 5 a 15 números dentre os 80 disponíveis no volante e torcer. Caso prefira o sistema pode escolher os números para você através da Surpresinha ou ainda pode concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos com a Teimosinha.

Ganham prêmios os acertadores de 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

O preço da aposta com 5 números é de R$ 2,50.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com apenas cinco dezenas, que custa R$ 2,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 24.040.016, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 7.507,50 a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 8.005, ainda segundo a Caixa.

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Economia

Governo prepara cadastro de pessoas proibidas de apostar em bets

Lista deverá ser lançada no segundo semestre, após consulta pública

10/02/2025 23h00

Bets é um perigo para sociedade de baixa renda, segundo ministros.

Bets é um perigo para sociedade de baixa renda, segundo ministros. Agência Brasil

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Um banco de dados nacional com cidadãos excluídos pela Justiça ou proibidos pela legislação de apostar em bets deverá estar pronto até o segundo semestre, anunciou nesta segunda-feira (10) o secretário de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, Regis Dudena. A proposta é o item prioritário da agenda regulatória da secretaria para 2025 e 2026.Bets é um perigo para sociedade de baixa renda, segundo ministros. Bets é um perigo para sociedade de baixa renda, segundo ministros.

O cadastro entrará em consulta pública de abril a junho. Segundo Dudena, o Ministério da Fazenda está preparando o sistema informático. O banco de dados pretende centralizar a lista de todas as pessoas que, por algum motivo, tenham sido proibidas de apostar on-line e repassar os dados às empresas.

“No segundo trimestre, a gente pretende colocar esse modelo em consulta pública e, a partir das respostas e dos feedbacks que tivermos, possamos implementar. A ideia, então, é que já no segundo semestre isso seja implementado, a depender das soluções”, disse o secretário em entrevista coletiva para apresentar a agenda do órgão até o fim do próximo ano.

Pela legislação, técnicos de futebol, jogadores, árbitros, menores de 18 anos e membros de órgãos de regulação são proibidos de apostar. Além dessas informações, o cadastro incluirá quem for proibido por decisão judicial. “A solução tecnológica é uma centralização de uma base de dados que vai pensar a melhor forma de garantir que os proibidos não tenham os seus cadastros aceitos nas casas de apostas”, justificou Dudena.

Apesar de o cadastro negativo de apostadores ficar para uma etapa posterior, o governo quer colher sugestões da sociedade para elaborar a agenda regulatória. Disponível na plataforma Participa Mais Brasil, a consulta pública ficará aberta até 27 de março para que os interessados enviem as sugestões. Em 21 de fevereiro, a secretaria fará uma audiência pública online para ouvir os interessados.

Estatísticas

Além de divulgar as prioridades da secretaria, Dudena apresentou as estatísticas da primeira fase da regulamentação das apostas eletrônicas, que terminou em 31 de dezembro. Ao todo, 68 empresas de apostas foram autorizadas a atuar no país, com 70 outorgas quitadas e 153 marcas autorizadas. As empresas pagaram ao governo R$ 2,1 bilhões em outorgas de três anos, com cada uma valendo R$ 30 milhões, conforme a legislação.

Em relação aos sites ilegais, Dudena informou que a secretaria ordenou o bloqueio de 11.555 domínios à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que executa a proibição. Apenas em janeiro, após a entrada em vigor do mercado regulado, foram realizadas 75 ações de fiscalização de influenciadores.

O secretário explicou que a fiscalização ocorre apenas na esfera administrativa, mas que tem poder de pedir para eliminar propagandas que violem a regulamentação das apostas eletrônicas. “O órgão regulador não se mistura com órgão de persecução penal. Nos cabe a identificação de quem são, associar esses influenciadores a empresas para as quais prestam serviço, falar com plataformas, meios e redes sociais para pedir que isso seja derrubado. A gente tem papel regulatório e aí, ato contínuo, os órgãos de execução penal são acionados”, declarou.

Programas sociais

No ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu o uso de recursos de programas sociais, como o Bolsa Família, em apostas eletrônicas. Dudena admitiu dificuldade em fiscalizar por falta de esclarecimentos do Supremo.

“A cúpula do direito constitucional do Judiciário decidiu que é necessária alguma forma de restringir valores de programas sociais. Qual é a nossa dificuldade aqui? As decisões, tal qual foram prolatadas, trazem dúvidas sobre como elas devem ser aplicadas. Por conta disso, a Advocacia-Geral da União fez um recurso para que se esclareça exatamente o que se pretende com essas decisões. Aqui a gente cumpre decisões, o que a gente vai fazer é cumprir decisões assim que ficar exatamente claro qual é a decisão”, disse o secretário.

Em dezembro, a Advocacia-Geral da União (AGU) informou ao STF haver dificuldades para impedir o uso de recursos do Bolsa Família em bets. O governo federal apontou entraves para distinguir nas contas dos apostadores os recursos dos benefícios sociais e o dinheiro de outras fontes de renda.

A AGU também pediu esclarecimentos sobre se a determinação também vale para apostas de bets estaduais. No recurso, o governo também alegou que, após o pagamento dos benefícios sociais, os recursos das contas bancárias passam a ser privados, o que dificulta a proibição.

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