Segundo a pesquisa Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) indicou que, no mês de novembro, a confiança do empresário no comércio de Campo Grande voltou a crescer após um ano com índices de queda e baixas expectativas.
Conforme o estudo, o valor atingido foi de 103,9 pontos, superando em 2% o resultado do mês anterior de 101,9 pontos, mantendo o indicador acima da linha dos 100 pontos, faixa considerada de otimismo.
O resultado indica uma melhora gradual na percepção dos comerciantes da Capital, frente a seis meses de valores abaixo de 100 pontos.
Fonte: FecomércioMesmo com o avanço do índice geral, os empresários ainda avaliam o momento com cautela. Com relação ao Índice de Condições Atuais (ICAEC), foram marcados 68,5 pontos, o que reflete pessimismo, especialmente no que diz respeito às Condições Atuais de Economia, que registraram apenas 45,8 pontos.
Para 82,5% dos empresários entrevistados, houve uma piora nas condições atuais da economia brasileira (pouco ou muito) e 71,9% alegaram piora nas condições atuais do setor, que atingiu 65,4 pontos.
Segundo a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS (IPF/MS), Regiane Dedé de Oliveira, mesmo com esse cenário, o movimento de recuperação do índice geral demonstra que o varejo local mantém uma postura de resiliência.
“O empresariado campo-grandense tem mostrado capacidade de adaptação diante das adversidades econômicas. Embora o momento atual ainda seja avaliado com cautela, a elevação do ICEC indica confiança de que o fim de ano poderá impulsionar o ritmo das vendas e melhorar o desempenho das empresas”, pontua.
O resultado positivo é sustentado pela Expectativas do Empresário (IEEC), que alcançou 137,4 pontos. 75,6% dos entrevistados disseram ter expectativa boa para o comércio e 62,8% esperam que a economia brasileira melhore (muito ou um pouco).
As expectativas para o comércio registraram 137,7 pontos, e as expectativas para as próprias empresas atingiram 157,1 pontos, o melhor desempenho entre os subíndices.
Isso mostra que grande parte dos empresários acredita que as condições econômicas e nas próprias empresas melhoram nos próximos meses.


