Economia

volta ás aulas

Reutilizar itens é alternativa para economizar na compra do material escolar

As pesquisas também podem ser uma saída devido à alta diversidade de produtos e valores

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Inicio de ano é o período tradicional para a compra dos materiais escolares e também de preocupação para muitos pais e responsáveis que precisam reservar uma parte da renda para as compras. 

Uma das alternativas para tentar economizar é a tradicional pesquisa de valores antes de decidir aonde ir. Para Francismar Martins, que tem dois filhos, além de pesquisar, o essencial é tentar reutilizar o que não foi usado. “Eu sempre tento reaproveitar o que sobra do ano anterior, pois sobra bastante coisa e eu compro o básico, caderno novo, lápis, borracha, o básico mesmo. Além disso, tenho os gastos com a escola durante o ano, então coloco prioridades”. 

Segundo a mãe, o item que mais pesa na hora de ir às compras, são as mochilas. “È o item mais caro da lista, mesmo uma mais básica, e não adianta ser uma mais barata, pois durante o ano pode usar de 2 a 3, então sempre vou atrás das mais reforçadas que pelo menos usem um ano inteiro”, disse. 

A estratégia para economizar, para quem tem duas crianças, como a mãe Fabiane Oshiro, é não levar os filhos para as compras e reutilizar o que consegue.“Sempre compro os mais baratos, para o filho mais velho às vezes pego um item ou outro mais caro, as mochilhas, estojos eu vou usar do ano passado. A gente pergunta antes o que cada um prefere, as cores, modelos, mas não trago eles, acaba ficando mais caro”.

Em uma pesquisa de itens básicos realizada pelo Correio do Estado em uma tradicional papelaria do Centro, foi possível encontrar mochilas convencionais a partir de R$ 59,80, mas a variação de preço era alta, com diversos valores disponíveis, com o mais alto visto pela reportagem de R$225,80.

Outros itens básicos indispensáveis nas listas de materiais foram consultados. Um caderno de 10 matérias, espiral e capa dura, variava de R$ 13,80 até R$ 63,45. Uma caixa de lápis de cor, com 12 unidades, convencional estava a partir de R$ 4,99 e a mais cara no mesmo padrão estava a R$ 14,90.

As canetas estavam a partir de R$ 0,99 até R$ 17,95, lapiseiras encontradas por R$ 1,95 com o preço máximo em R$ 24,85, já os lápis encontrados a partir de R$0,55 até R$ 1,85. Caderno de desenho, espiral convencional, foi visto a partir de R$12,35 e o preço máximo de R$ 29,80. O menor valor do caderno de 80 folhas, capa dura e espiral, foi encontrado por R$ 8,99 e o preço máximo de R$ 37,20.

Segundo o gerente da papelaria, Jorge Fernandes, é uma prática do estabelecimento oferecer diversos itens com valores distintos para o cliente ter opções.

“O preço é o cliente que faz, temos todas as opções, desde o mais barato até o mais caro, depende da escolha. Vai dos pais, dos alunos, de quem está comprando, fazer o kit escolar conforme o bolso de cada um. Nós também temos planos de pagamento, como compramos com antecedência, consigo parcelar em até 10x”.

Em relação aos custos, Fernandes diz que teve um aumento significativo, mas conseguiu se antecipar nas comprar para o estoque. “Em relação ao ano passado, o papel subiu bastante, mas nós adquirimos o estoque logo depois da volta as aulas do ano anterior, conseguimos um preço melhor, impactou menos, mas ainda assim teve uma alta”, disse. Já o movimento, disse que está dentro do esperado. “Ainda estamos esperando mais movimento, o bom brasileiro deixa para última hora, então estamos na expectativa dos últimos 15 dias de janeiro e os primeiros dias de fevereiro”. [

Fique atento

Há uma lista de materiais que não podem ser pedidos pelas escolas e que o Procon pede atenção no momento de ir as compras. São eles:

  • Giz
  • Grampeador
  • Clips
  • Pasta suspensa
  • Tinta, cartucho ou tonner para impressora
  • Álcool líquido ou gel
  • Detergente
  • Agenda escolar da instituição de ensino
  • Balões
  • Canetas para quadro branco ou magnético
  • Copos, pratos, talheres e lenços descartáveis
  • Medicamentos ou materiais de primeiros socorros
  • Material de limpeza em geral
  • Papel higiênico
  • Papel ofício
  • Pincel atômico
  • Fita adesiva dupla face
  • Fita durex
  • Sacos plásticos
  • Cotonetes
  • Esponjas para pratos
  • Flanelas
  • Grampos pra grampeador
  • Guardanapos
  • Marcador para retroprojetor
  • Pen drive
  • HD externo

Loterias

Resultado da + Milionária de hoje, concurso 200, quinta-feira (21/11)

A + Milionária tem dois sorteios semanais, às quartas e sábados, sempre às 20h; foi excepcionalmente antecipada devido ao feriado de Nossa Senhora Aparecida, veja quais os números sorteados no último concurso

21/11/2024 19h03

Confira o resultado da +Milionária

Confira o resultado da +Milionária Foto: Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realiza o sorteio do concurso 200 da + Milionária na noite desta segunda-feira, 21 de novembro, de 2024, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorre no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 24 milhões.

Confira o resultado da + Milionária de hoje!Os números da + Milionária 200 são:

  • 10 - 07 - 22 - 39 - 05 - 28

  • Trevos sorteados: 3 - 5 

O sorteio da + Milionária é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: + Milionária 201

Como a + Milionária tem dois sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre no sábado, 23 de novembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 201. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da + Milionária é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 6,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher de 6 a 12 números dentre as 50 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar de 4 a 6 números.

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Reação do Agro

"Absurdo", diz governador de MS sobre veto do Carrefour à carne do Mercosul

Eduardo Riedel condena decisão da multinacional francesa e defende a imagem do agronegócio sul-mato-grossense no cenário internacional

21/11/2024 17h23

Eduardo Riedel criticou decisão do Carrefour

Eduardo Riedel criticou decisão do Carrefour Bruno Rezende/Divulgação

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O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, condenou a decisão da matriz do Carrefour, na França, de banir a importação de carnes de países do Mercosul. “Esse é o tipo de coisa que a gente quer combater, esses absurdos comerciais que transportam a relação para algo negativo”, disse o governador.

O comentário foi feito durante o lançamento de uma parceria com a Nuffield, uma organização internacional voltada ao fomento de estudos em outros países. O convênio será firmado por meio da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect).

A Nuffield tem como foco a agricultura sustentável e promoverá o programa em parceria com a Fundect, a Federação de Agricultura de Mato Grosso do Sul (Famasul) e a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). O objetivo é fortalecer práticas de agricultura sustentável no Estado. Segundo a organização, a agricultura é a base de um futuro sustentável, e iniciativas como essa ajudam indivíduos a adquirir confiança, conhecimento e a construir redes que aprimoram suas habilidades de liderança. O programa permitirá aos participantes conhecerem as práticas mais inovadoras e modernas em empresas e propriedades rurais de referência global.

“Eu acredito que o Nuffield não é só uma oportunidade de ver e aprender lá fora, mas também de colocar um pouco de Mato Grosso do Sul no mapa do mundo”, afirmou o governador. Ele destacou que, recentemente, recebeu uma comitiva internacional de observadores, que puderam verificar como os agricultores do Estado trabalham. “Eles levaram de volta a percepção muito positiva da nossa atividade, que muitas vezes é diferente da ideia pré-concebida que se tem lá fora”, completou Riedel.

Foi nesse contexto que o governador criticou a decisão do Carrefour de proibir a compra de carne do Mercosul. “Esse tipo de coisa que a gente quer combater. Esses absurdos comerciais que trazem algo negativo para essa relação”, reforçou.

Entenda o caso

Na quarta-feira, dia 20, o CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, anunciou que a empresa deixará de comercializar carnes provenientes de países do Mercosul, como Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.

Em uma carta destinada a Arnaud Rousseau, presidente da Federação Nacional dos Sindicatos de Agricultores (FNSEA), e compartilhada em suas redes sociais, Bompard explicou que a decisão foi motivada pela insatisfação dos agricultores franceses. Eles protestam contra a proposta de acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul.

 

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