vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), Eduardo Correa Riedel, recebeu ontem os representantes do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), Curt Reynolds e Jeffrey Zimmerman, para trocar informações sobre a produção agrícola e as tendências mercadológicas. Um dos assuntos do encontro foi a produção de etanol nos países. Nos Estados Unidos, o biocombustível é produzido a partir do milho, já no Brasil ele é retirado da cana-de-açúcar. De acordo com o analista norte-americano, Curt Reynolds, são produzidos 300 milhões de toneladas de milho por ano nos EUA e apenas um terço dessa produção é destinado para o etanol. Em 2009, Mato Grosso do Sul foi responsável por 4,3% da produção nacional de cana-de-açúcar, com 33,7 milhões de toneladas. Segundo o vice-presidente da Famasul, o etanol brasileiro tem um custo de produção menor do que o dos EUA e por isso chama a atenção de outros países. Zimmerman explicou que a tendência norte-americana é estabilizar a produção desse combustível e investir em pesquisas para diversificar as possibilidades de produção do etanol. “Os EUA estão investindo milhões em pesquisas para a produção de etanol a partir de celulose”, afirmou.