Economia

PESQUISA

IBGE aponta alto potencial natural para a agricultura no país e MS é um dos destaques

A maior parte do território do Estado aparece classificada na categoria A2 terra com boa potencialização ao desenvolvimento agrícola

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Nesta segunda-feira (5), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Mapa de Potencialidade Agrícola Natural das Terras do Brasil, publicação inédita que busca classificar, interpretar e visualizar o potencial natural dos solos para a agricultura. Mato Grosso do Sul aparece como um dos destaques entre os estados com terras boas. 

No mapa publicado pelo IBGE, a maior parte do território do Estado aparece classificada na categoria A2 – terra com boa potencialização ao desenvolvimento agrícola. 

Conforme apontado pelo IBGE, o mapa orientativo foi elaborado a partir do mapeamento de solos do IBGE, levando em consideração os recursos naturais, sobretudo solo e relevo, e como eles podem favorecer o setor agrícola brasileiro. 
 
A grande variedade de tipos de solos do Brasil foi classificada em cinco classes de potencialidade. A grande variedade de tipos de solos do Brasil foi classificada considerando características como textura, pedregosidade, rochosidade, erodibilidade, entre outros. 

Quase um terço (32%) da área do território nacional apresenta boa (30%) ou muito boa (2%) potencialidade ao desenvolvimento agrícola e 33% apresenta moderada potencialidade ao desenvolvimento agrícola, mas com problemas que em alguns casos podem ser relativamente fáceis de serem corrigidos.

Segundo Daniel Pontoni, analista da pesquisa, a posição do Brasil como um dos maiores produtores de alimentos do mundo demonstra a importância da publicação. 

“Tentar entender melhor o potencial agrícola do solo do Brasil e suas limitações, fazendo uma análise não indicativa de uso, mas interpretativa do solo e do relevo", explica.

Área com restrições  

Já as áreas com restrições significativas ao desenvolvimento da agricultura correspondem a 21% do território. 

Pontoni afirma que estes são locais dominantemente com relevos mais acidentados, com problemas de fertilidade e mecanização e restrições importantes quanto à profundidade. 

“Essas precisam de ações relativamente mais complexas de manejo agrícola, e teriam uma agricultura especializada adaptada a esses tipos de ambiente”, disse. 

 As áreas com restrições muito fortes ao uso agrícola somam 11% do país. Isso porque são locais principalmente em superfícies com declividade muito acentuada e/ou, presença de sais solúveis indesejáveis e/ou restrições importantes quanto à profundidade. 

Segundo o especialista, para plantar nessas áreas, são necessárias ações muito significativas e intensivas e, em alguns locais, essas terras poderiam ser indicadas como áreas de preservação ou conservação em função da fragilidade do ambiente. 

“Devido à escala do mapeamento a nível regional, é importante ressaltar que esse mapa não se aplica a estudos locais de uso agrícola, que exigem maior detalhamento no levantamento de solos, consequentemente exigem mais informações. Além disso, áreas que possuem algum enquadramento ou atribuição legal devem ser respeitadas de acordo com as leis estabelecidas”, conclui Daniel Pontoni.

 

MISTURADORA

Com UFN3 sem avanços, bolivianos querem implantar fábrica de fertilizantes na Capital

Parceria internacional mira o Polo Industrial Oeste e reforça papel estratégico de Mato Grosso do Sul no agronegócio

28/04/2025 08h30

Encontro dos empresários bolivianos com o governo do Estado

Encontro dos empresários bolivianos com o governo do Estado Foto: Mairinco de Pauda/Governo do Estado

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Enquanto a Unidade de Fertilizantes Nitrogenados 3 (UFN3) segue sem definição quanto à sua retomada, Mato Grosso do Sul pode ganhar um novo protagonismo no setor de fertilizantes. Empresários bolivianos da Gravetal Bolívia S.A apresentaram ao governo estadual o projeto de instalação de uma unidade misturadora de fertilizantes em Campo Grande, no Polo Industrial Oeste.

Além dos representantes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), participaram da reunião para apresentação do projeto os diretores da brasileira Serving Agro, da Bolivia Entretenida e da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja-MS). 

O titular da Semadesc, Jaime Verruck, classificou a proposta como estratégica para o setor agropecuário da região Centro-Oeste. O projeto envolve a importação de insumos como ureia, boro e fosfato da Bolívia, com o processo de mistura sendo realizado em solo sul-mato-grossense. A empresa já negocia com a prefeitura a aquisição de uma área para instalação da fábrica.

“O projeto está em estágio avançado e foi apresentado como uma iniciativa estratégica para ampliar a oferta de fertilizantes na região Centro-Oeste, aproveitando a demanda crescente do setor agropecuário. Além de importar os insumos bolivianos, a empresa pretende adquirir soja em Mato Grosso do Sul para processar na planta já instalada na divisa com a Bolívia, otimizando a logística com o uso do frete de retorno. Temos aí uma possibilidade de agregar valor aos nossos produtos e reduzir custos operacionais”, explicou Verruck após o encontro.

A Gravetal já opera na fronteira entre os dois países, atuando no processamento de soja. Agora, o grupo busca formar uma sociedade com uma empresa brasileira para viabilizar a nova planta em Campo Grande. O investimento sinaliza uma guinada na integração produtiva entre Bolívia e Brasil e reforça os laços econômicos regionais.

Os empresários também demonstraram interesse na infraestrutura logística do Estado, com destaque para a malha ferroviária. Questionamentos sobre o avanço dos projetos ferroviários reforçaram a importância desse modal para garantir a competitividade e a viabilidade econômica da operação.

“Esse investimento reforça o papel estratégico de Mato Grosso do Sul no cenário agroindustrial da região e fortalece os laços comerciais com a Bolívia, que já é fornecedora tradicional de fertilizantes ao Estado”, finalizou Verruck.

Com o avanço das negociações e o interesse declarado da Gravetal em firmar raízes na capital sul-mato-grossense, Campo Grande se projeta como um novo hub de insumos agrícolas, com capacidade para atrair investimentos, gerar empregos e impulsionar ainda mais o agronegócio.

UFN3 

A movimentação boliviana ganha ainda mais relevância diante da paralisação prolongada da UFN3, em Três Lagoas. O projeto, que chegou a ser cogitado para venda ou concessão em gestões passadas, segue sem solução definitiva, travando uma capacidade produtiva estratégica para o Brasil.

A última promessa de continuidade da fábrica foi noticiada pelo Correio do Estado, em fevereiro, quando a reportagem apurou que a obra deve ser retomada neste ano. O governo de Mato Grosso do Sul já foi informado que a licitação para a escolha da empresa responsável pela obra será feita até o início do segundo semestre, com orçamento de US$ 800 milhões (R$ 4,6 bilhões) para sua conclusão.

Inicialmente, o plano era de que as obras fossem finalizadas até o ano que vem, antes do fim do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Contudo, considerando que o período de construção deverá levar entre 12 e 18 meses, o prazo já começa a ficar apertado. 

A construção da UFN3 foi interrompida em 2014, quando cerca de 80% das obras já estavam concluídas. Para que o empreendimento seja finalizado, será necessário não apenas completar a estrutura inacabada, mas também reparar os danos causados pela deterioração ao longo da última década. 

A retomada das obras da fábrica trará benefícios não apenas para Mato Grosso do Sul, mas para todo o País. A unidade terá capacidade para produzir 3.600 toneladas diárias de ureia e 2.200 toneladas de amônia, reduzindo significativamente a dependência brasileira da importação de fertilizantes nitrogenados.

Com a ativação da unidade em Três Lagoas, estima-se que a importação desses insumos poderia cair entre 15% e 30% no Brasil. No entanto, um dos desafios para a retomada da obra é a necessidade de uma parceria societária que viabilize o projeto.

A fábrica localizada em Três Lagoas será a maior produtora de ureia e amônia da América do Sul. Conforme já adiantado pelo Correio do Estado, na fase de construção a obra deverá empregar 8 mil pessoas e na fase de operação, mais 600, entre empregados da Petrobras e terceirizados.

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Loterias

Resultado da Lotofácil de ontem, concurso 3377, sábado (26/04): veja o rateio

A Lotofácil é uma das loterias mais populares no Brasil, com sorteios realizados seis vezes por semana, de segunda a sábado; veja números sorteados

27/04/2025 08h39

Resultado da Lotofácil

Resultado da Lotofácil Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 3377 da Lotofácil na noite deste sábado, 26 de abril de 2025, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 1,8 milhão. Uma aposta feita pelo canal eletrônico ganhou o prêmio de 15 acertos, Em Porto Alegre (RS) e duas em Indaiatuba (SP).

  • 15 acertos - 4 apostas ganhadoras, R$ 446.181,71
  • 14 acertos - 240 apostas ganhadoras, R$ 2.227,48
  • 13 acertos - 7602 apostas ganhadoras, R$ 30,00
  • 12 acertos - 102218 apostas ganhadoras, R$ 12,00
  • 11 acertos - 581846 apostas ganhadoras, R$ 6,00

Cinco apostas em Mato Grosso do Sul acertaram 14 números e cada uma levou R$ 2.227,44.

Confira o resultado da Lotofácil de ontem!

Os números da Lotofácil 3376 são:

  • 09 - 11 - 21 - 23 - 24 - 10 - 02 - 07 - 04 - 18 - 25 - 14 - 05 - 17 - 01 

O sorteio da Lotofácil é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 3377

Como a Lotofácil tem seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre no sábado, 26 de abril, a partir das 20 horas, pelo concurso 3377. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Lotofácil é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 3,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 15 dente as 25 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Como apostar na Lotofácil

Os sorteios da Lotofácil são realizados diariamente, às segundas, terças, quartas, quintas, sextas-feiras e sábados, sempre às 19h (horário de MS).

O apostador marca entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com 15 dezenas, que custa R$ 3,00, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 3.268.760, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 20 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 211, ainda segundo a Caixa.

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