A geração própria de energia solar em Mato Grosso do Sul ultrapassa a marca de 1,1 gigawatt (GW) de potência instalada, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
Conforme reportagem do Correio do Estado, em maio do ano passado, a potência instalada era de 777,2 megawatts. Ou seja, no período de um ano, houve aumento de mais de 220 MW.
Conforme a Absolar, a energia solar está presente em 100% do Estado, com mais de 100 mil conexões operacionais de energia solar em telhados e pequenos terrenos, espalhadas pelos 79 municípios.
Com relação aos consumidores, são mais de 142 mil.
Ainda segundo a Associação, nos últimos 12 anos, desde 2012, os investimentos atraídos pela modalidade somam R$ 18,9 bilhões, além da geração de 33 mil empregos e arrecadação de R$ 5,7 bilhões aos cofres públicos.
O presidento do Conselho de Administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk, afirma que o crescimento das instalações de sistemas de energia solar pelos consumidores brasileiros é reflexo da popularização da tecnologia no território nacional.
“Analistas de mercado apontam que, apenas em 2023, os painéis solares registraram queda de cerca de 50% no preço médio final, ampliando a atratividade e o acesso por consumidores brasileiros de diferentes perfis”, comenta.
Ele diz ainda que o período atual é o melhor momento para se investir em sistemas solares em residências, empresas e propriedades rurais.
"Ainda há um enorme potencial de crescimento do uso da tecnologia fotovoltaica, já que o Brasil possui cerca de 92,4 milhões de unidades consumidoras de energia elétrica no mercado cativo”, explica.
Em todo o Brasil, são mais de 3 milhões de sistemas solares instalados em residências e outros tipos de imóveis.
Essa expansão resultou em uma capacidade total instalada de 38 GW em energia solar, englobando tanto a geração centralizada (GC) quanto a geração distribuída (GD), o que representa cerca de 16,8% da matriz elétrica brasileira.
Rodrigo Sauaia, CEO da Absolar, ressalta que o avanço da energia solar ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do País, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco da ocorrência de bandeira vermelha na conta de luz da população.
“O avanço da geração própria de energia solar fortalece a sustentabilidade, alivia o orçamento das famílias e amplia a competitividade dos setores produtivos brasileiros", ressalta.
