O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) descartou mais um caso suspeita de gripe aviária em Mato Grosso do Sul. O foco de Amambai, que estava em investigação, deu resultado negativo. No entanto, um novo caso suspeito passou a ser investigado, desta vez em Paraíso das Águas.
Conforme o painel "Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves", atualizado na tarde desta sexta-feira (30) pelo Mapa, o caso suspeito com investigação em andamento é de uma galinha d'angola, de criação doméstica.
Já o caso que foi descartado devido ao exame dar resultado negativo era em Amambai, também em uma crição doméstica. Desta forma, o Estado soma três casos descartados e um em investigação.
A primeira suspeita da doença, levantada na semana passada no município de Angélica, localizada na região Leste, teve resultado negativo. O caso também era em uma galinha criada domesticamente, e não em rebalho comercial.
O segundo, também negativado, foi em Jardim, enquanto o terceiro era o de Amambai.
Ao longo da história, Mato Grosso do Sul teve apenas um caso confirmado de gripe aviária, que ocorreu em 2023, em Bonito.
No Brasil, apenas uma suspeita é investigada em planta comercial: em uma granja localizada na cidade de Anta Gorda (RS).

As apurações
As investigações são corriqueiras no sistema de defesa agropecuária nacional, já que a notificação é obrigatória. A influenza aviária de alta patogenicidade (vírus H5N1) é uma doença de notificação obrigatória imediata aos órgãos oficiais de defesa sanitária animal do País.
Produtores rurais, técnicos, proprietários, prestadores de serviço, pesquisadores e demais envolvidos com a criação de animais devem notificar imediatamente os casos suspeitos da doença ao Serviço Veterinário Oficial (SVO).
O Brasil já realizou mais de 2.500 investigações de suspeitas de gripe aviária desde maio de 2023, quando houve a primeira ocorrência em ave silvestre, segundo o Ministério da Agricultura.
Até o momento, há um caso confirmado de gripe aviária (influenza aviária de alta patogenicidade, H5N1) em granja comercial no País, em Montenegro, em um matrizeiro de aves na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
No total, o País já registrou 166 casos da doença em animais silvestres (sendo 162 em aves silvestres e 4 em leões-marinhos), 3 focos em produção de subsistência, de criação doméstica, e 1 em produção comercial, somando 170 ao todo no País.
* Colaborou Eduardo Miranda