Economia

Sistema de Valores a Receber

Novo lote de dinheiro esquecido é liberado; saiba se você tem direito

No dia 7 de março estará liberada a solicitação de devolução do dinheiro

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A partir desta terça-feira (28), às 10h, os brasileiros vão poder consultar se têm dinheiro esquecido em instituições financeiras para resgate na nova rodada de saque aberta pelo Banco Central, por meio do SVR (Sistema de Valores a Receber), pelo endereço disponível neste link.

Até 6 de março será permitido apenas fazer a consulta sobre os valores esquecidos, mas ainda não será possível acessar o sistema para resgatar o dinheiro.

No dia 7 de março, também às 10h, já estará liberada a solicitação de devolução do dinheiro. Cerca de R$ 6 bilhões estarão disponíveis para 38 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de pessoas jurídicas.

O SVR (Sistema de Valores a Receber) permite consultar se o cidadão ou empresas possuem dinheiro esquecido em um banco, consórcio ou outra instituição financeira. Os valores ficam guardados até que o cidadão os solicite.

Agora também é possível consultar valores esquecidos por pessoas que já morreram, desde que o interessado seja herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal.

No ano passado, apesar da expectativa gerada pelo resgate de valores esquecidos, muitos brasileiros descobriram que tinham apenas centavos para recuperar.

A professora aposentada Rita Porto, 93, é um exemplo disso. Ela mobilizou a família para monitorar o SVR e resgatar o que acreditava ser uma "bolada" --na verdade, tinha apenas R$ 0,04 de "parcelas ou obrigações de operações de crédito" a receber. Para evitar a decepção, sua família fez uma vaquinha e os filhos e netos de Rita lhe entregaram R$ 1.000.

Em 2022, o sistema disponibilizado pelo Banco Central chegou a sair do ar, dado o fluxo de acessos por todo o país. Este ano, o período de consulta foi antecipado, para evitar a sobrecarga.

Outra novidade é a criação de uma sala de espera virtual para facilitar o acesso ao sistema de consultas sem precisar agendar. Na primeira versão da ferramenta, os usuários só podiam fazer a consulta no dia e em horários definidos.

O BC lembra, ainda, que mesmo quem não tinha dinheiro esquecido na primeira etapa do SVR ou encontrou apenas centavos da última vez poderá ter dinheiro a resgatar neste novo lote. Veja, a seguir, como consultar e solicitar o dinheiro esquecido:

COMO SABER SE TENHO VALORES A RECEBER?

A partir das 10h desta terça-feira (28) vai ser possível consultar se pessoas físicas ou jurídicas têm valores a receber de bancos, consórcios ou outras instituições.

Para pessoa física não é preciso fazer login, basta informar CPF e data de nascimento.

Para pessoa jurídica não é preciso fazer login, apenas saber o CNPJ e a data de abertura da empresa.

TENHO DINHEIRO A RECEBER; COMO ENTRO NO SISTEMA?

Caso tenha um valor a receber, é preciso retornar ao site do Banco Central a partir de 7/3, às 10h. Para acessar, o usuário deve ter uma Conta gov.br —o serviço de identificação digital do governo. Essa conta pode ser criada pelo portal de serviços digitais do governo.

Para valores que foram esquecidos por pessoa física, devido ao sigilo bancário, a Conta gov.br precisa ser de nível prata ou ouro.

Dá para fazer a conta subir de nível por meio do aplicativo gov.br e seguir as orientações por lá ou logar na Conta gov.br pelo site e aumentar o nível em "Selos de Confiabilidade".

Para valores de pessoa jurídica, é preciso ter uma Conta gov.br com o CNPJ vinculado (pode ser qualquer tipo de vínculo, exceto "colaborador").

Com a Conta gov.br , no site do Banco Central, basta selecionar a opção "Acessar o SVR". Em seguida, escolha a opção "Meus Valores a Receber", leia e aceite o Termo de Ciência.

O sistema, então, irá informar o valor a receber, o nome e os dados de contato da instituição que deve devolver o dinheiro, a origem do valor a receber e demais informações.

COMO POSSO SOLICITAR O DINHEIRO?

Se o sistema oferecer a opção "Solicitar por aqui", é preciso selecionar uma das suas chaves Pix do usuário (campo obrigatório) e informar seus dados pessoais.

Para essa opção, o valor esquecido será recebido em até 12 dias úteis. Mesmo que o usuário tenha indicado a chave Pix, a instituição pode devolver por TED ou DOC para a conta da chave Pix selecionada e entrar em contato para confirmar a identidade do solicitante (mas nunca para pedir senhas).

Se o sistema oferecer a opção "Solicitar por aqui", mas não apresentar uma opção de chave Pix para seleção, o solicitante deve entrar em contato diretamente com a instituição financeira pelo telefone ou pelo e-mail informado por ela para combinar a forma de devolução.

Nesse caso, a instituição financeira não é obrigada a devolver o valor em até 12 dias úteis.

Se o sistema não oferecer a opção "Solicitar por aqui" é preciso entrar em contato diretamente com a instituição financeira pelo telefone ou pelo e-mail informado por ela. Nesse caso, a instituição também não é obrigada a devolver o valor em até 12 dias úteis.

E PARA VALORES EM NOME DE PESSOAS QUE JÁ FALECERAM?

Da mesma forma, a consulta pode ser feita a partir desta terça-feira (28), sendo preciso informar CPF e data de nascimento da pessoa. Caso haja valor a resgatar, a partir do dia 7/3, às 10h, selecione "Acessar o SVR".
Faça login com sua Conta gov.br, que precisa ser de nível prata ou ouro.

No sistema, acesse a opção "Valores para Pessoas Falecidas" e informe CPF e data de nascimento da pessoa que morreu.

Em seguida, é preciso ler e aceitar o Termo de Responsabilidade de consulta a dados de terceiros. E é preciso ser herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal para acessar os dados.

O sistema irá mostrar o nome e os dados de contato da instituição que deve devolver o valor, a origem do valor a receber e o valor a receber.

É preciso, então, entrar em contato diretamente com a instituição financeira para se informar sobre a documentação necessária para receber o valor.

CUIDADO COM GOLPES

O BC alerta que o único site onde você pode consultar e saber como solicitar a devolução dos seus valores, da sua empresa ou de pessoas falecidas é o https://valoresareceber.bcb.gov.br e que todos os serviços do portal são gratuitos. Caso alguém ofereça e cobre por serviços de consulta, trata-se de um golpe.

O Banco Central também não manda links nem entra em contato com o cidadão para tratar de valores a receber ou confirmar dados.

Apenas a instituição que aparece no Sistema de Valores a Receber pode entrar em contato com o cliente, mas ela não pode pedir senhas e também é recomendado não acessar links suspeitos enviados por e-mail, SMS, WhatsApp ou Telegram.

DINHEIRO NO BOLSO

13º salário vai injetar R$ 4 milhões na economia de MS

O décimo terceiro salário pode ser pago em duas parcelas, sendo a primeira entre 1º de fevereiro e 30 de novembro e a segunda até 20 de dezembro

15/11/2024 11h45

Com 13º, sul-mato-grossense estará com o bolso repleto de dinheiro neste fim de ano

Com 13º, sul-mato-grossense estará com o bolso repleto de dinheiro neste fim de ano ARQUIVO/CORREIO DO ESTADO

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Dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontam que o 13º salário vai injetar R$ 4.248.873.355,06 na economia de Mato Grosso do Sul, em 2024.

Desse número, R$ 1.212.645.751são destinados aos aposentados/pensionistas e R$ 3.036.277.604 aos trabalhadores do mercado formal.

Em comparação ao ano anterior, houve aumento de 12,5% não o valor, representando um acréscimo de R$ 471.036.009,14.

Em relação a participação do PIB brasileiro, o percentual fechou em 1,58%. Na estimativa do valor em relação ao PIB estadual, foi observada uma discreta alta em 0,1 p.p, posto que a participação foi de 2,3%.

O décimo terceiro salário pode ser pago em duas parcelas, sendo a primeira entre 1º de fevereiro e 30 de novembro e a segunda até 20 de dezembro.

O número de beneficiários (aposentados/pensionistas + mercado formal) cresceu 7,5%, o que representa um aumento de 84.573 pessoas, totalizando 1.211.446 pessoas.

A quantidade de trabalhadores no mercado formal é de 855.281 pessoas, representando 70,6% do total de beneficiários do Estado.

Já os aposentados e pensionistas representam o quantitativo de 356.165 pessoas, equivalente a 29,4% dos beneficiários em MS.

O valor médio da remuneração dessas pessoas alcançou o valor de R$ 1.581,22, aumento de R$ 64,71 em valores monetários, ou de 4% em valores percentuais.

O governo de Mato Grosso do Sul e a Prefeitura Municipal de Campo Grande (PMCG) ainda não divulgaram quando vão depositar os valores na conta dos servidores.

Veja na tabela:

Com 13º, sul-mato-grossense estará com o bolso repleto de dinheiro neste fim de ano

13º salário

Todos os trabalhadores com carteira assinada têm direito ao 13º salário, incluindo os que trabalham em regime de tempo parcial ou intermitente.

O cálculo do 13º salário é feito com base no salário bruto do trabalhador. Para calcular, você divide o salário bruto por 12 e multiplica pelo número de meses trabalhados no ano.

No 13º salário, são feitos descontos de INSS e IRRF. O valor dos descontos depende do salário bruto e da faixa de renda do trabalhador.

O 13º salário pode ser pago em duas parcelas: uma até o dia 30 de novembro e outra até o dia 20 de dezembro. 

aumento

Litro da gasolina registra alta de quase 11% em MS

Levantamento da ANP aponta que o litro do combustível fóssil passou de R$ 5,33 na primeira semana deste ano para R$ 5,91 no início deste mês

15/11/2024 08h30

Litro da gasolina varia entre R$ 5,49 e R$ 7,09 em todo o Estado

Litro da gasolina varia entre R$ 5,49 e R$ 7,09 em todo o Estado MARCELO VICTOR

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Em Mato Grosso do Sul, o preço do litro da gasolina apresentou uma elevação de 10,87% neste ano. Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em janeiro, o valor médio do litro do combustível custava R$ 5,33, passando para R$ 5,91 na primeira semana deste mês. Ou seja, aumento de R$ 0,58 por litro.

Conforme o levantamento, entre os dias 7 e 13 de janeiro, a gasolina era vendida no Estado com valor mínimo de R$ 5,09 e máximo de R$ 6,84. Já entre os dias 3 e 9 deste mês, a menor precificação encontrada para o combustível fóssil foi de R$ 5,49 e a maior, R$ 7,09 por litro.

O mestre em Economia Lucas Mikael destaca aspectos que podem ter contribuído para o aumento nos preços dos combustíveis de janeiro a novembro deste ano, com destaque para a gasolina. 

“Os principais a serem destacados são o aumento dos custos das distribuidoras e dos postos, repassados diretamente ao consumidor. No entanto, o maior peso ainda cai sobre os impostos, e também a oscilação do dólar frente ao real encarece as importações de taxas de petróleo, enquanto a elevação global nos preços do barril, motivada por esforço geopolítico, especialmente no Oriente Médio, eleva o custo da matéria-prima”, analisa.

O doutor em Economia Michel Constantino acrescenta que a majoração está totalmente ligada ao aumento de impostos federais, principalmente na gasolina.

“Como o etanol faz parte da composição da gasolina, o aumento da gasolina puxa o preço do etanol para cima”, esclarece. 

“Esse aumento é em todo Brasil, e temos um efeito multiplicador na economia, aumenta preço do frete, do transporte e do custo de produção, elevando preços dos alimentos”, relata o economista, reforçando que além disso, os fatores econômicos, como a carga tributária elevada e as margens de lucro na distribuição, também interferem no preço para a ponta da cadeia.

O economista Eduardo Matos destaca que o aumento também reflete a volatilidade no mercado internacional e a política de preço de paridade de importação imposta pela Petrobras.
“Essa dinâmica ajusta os valores conforme a cotação do petróleo e as flutuações do câmbio, afetando diretamente o preço de refinarias e postos de distribuição”, detalha.

Com a elevação de preços, é importante destacar que a gasolina permanece em desvantagem em relação ao biocombustível. Na comparação de preços, o álcool continua mais vantajoso.

Para descobrir se vale a pena fazer a troca, basta dividir o valor do etanol pelo da gasolina, e o resultado deve ficar abaixo de 0,70. Por exemplo, ao dividir R$ 3,86 (etanol) por R$ 5,91 (gasolina), o resultado é 0,65. Portanto, nesse caso, a substituição ainda é viável.

COMBUSTÍVEIS

Ao mesmo tempo, a tendência é de alta nos últimos meses principalmente para o etanol, que acumula elevação significativa de 19,5% no acumulado do ano. Em janeiro, o litro do biocombustível custava R$ 3,23, passando para R$ 3,86 na primeira semana deste mês, alta de R$ 0,63 por litro.

Os relatórios da ANP mostram que o álcool segue tendência de alta desde o segundo mês do ano, com os preços se elevando mês após mês, com destaque para a primeira semana de julho, quando o etanol atingiu média de R$ 4,08 em Mato Grosso do Sul. Após a marca, os preços seguiram um recuo leve, chegando a média de R$ 3,86 entre os dias 3 e 9 deste mês.

Para o álcool, o preço mínimo praticado neste mês em MS foi de R$ 3,57, enquanto o maior valor pesquisado foi de quase R$ 5 (R$ 4,98). Contudo, Matos ressalta que o preço praticado atualmente pelo Estado para o etanol é um dos menores. 

“Mesmo com a alta acumulada, ele é um dos mais baixos na história do Estado. Isso por conta dos investimentos que a cadeia recebeu, é claro, a cana-de-açúcar, que historicamente é o principal, mas também abertura de usinas de etanol de milho”, frisa o economista.

Já o diesel também registrou elevação nos preços de revenda para o consumidor. Contudo, o porcentual alcançado para o combustível fóssil ficou em apenas 1,02%. Para o diesel S10, a diferença mostrada pelo levantamento da ANP é de R$ 0,15 (2,56%).

O diesel comum tinha preços que variavam de R$ 5,35 a R$ 7,49 no início do ano, com média de R$ 5,87. Na primeira semana deste mês, o litro do diesel foi encontrado em MS em seu menor e maior valor a R$ 5,57 e R$ 7,47, respectivamente, o que resultou em média de R$ 5,93.

Para o diesel categoria S-10, a flutuação de preços também foi moderada. Na primeira semana de janeiro, o preço médio de revenda no Estado era de R$ 5,86. Já na última semana do mês passado, o valor foi a R$ 6,01.

DEFASAGEM

Os relatórios da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) do dia 14 mostram que a defasagem da gasolina ficou com média negativa de R$ 0,02 (ou -1%) e a do óleo diesel, de
R$ 0,12 (ou -3,0%), no comparativo com os valores praticados no mercado internacional. 

Conforme o levantamento de Preços de Paridade de Importação (PPI), com a estabilidade no câmbio e nos preços de referência do óleo diesel e da gasolina no mercado internacional no fechamento do dia útil anterior, o cenário médio de preços está abaixo da paridade para o óleo diesel e para gasolina.

Litro da gasolina varia entre R$ 5,49 e R$ 7,09 em todo o Estado

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