Economia

Agronegócio

Safra de soja em MS só não será recorde se o fenômeno La Niña não permitir

O presidente da Aprosoja de Mato Grosso do Sul, André Dobashi, crê que 2023 será mais um bom ano também para o milho

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Uma safra de 24,3 milhões de toneladas de grãos, este é o pensamento do presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso do Sul (Aprosoja-MS), André Dobashi, que prevê para este ano cerca de 12,3 milhões de toneladas de soja e 12 milhões de toneladas de milho.

O monitoramento realizado aponta para uma área plantada de 3,8 milhões de hectares, consolidando um crescimento de 2,5%, que só não será maior por causa da elevação dos custos de produção dos insumos, com destaque para os fertilizantes.

No caso da soja, a produtividade vai atingir 53,4 sacas por hectare, com crescimento de 38,2%. No caso do milho, que no ano passado registrou safra de 12 milhões e uma produtividade de 96,5 sacas por hectare, a previsão é de manutenção, porque o crescimento em relação ao ano de 2021 foi de 90%. 

De acordo com Dobashi, o problema dos custos com fertilizantes, um dos principais insumos na agricultura, impediu a expansão da área plantada e, como consequência, uma produção maior.

A Carta de Conjuntura nº 85, que foi elaborada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), mostrou que o ano passado foi desafiador para o comércio de fertilizantes pelo mundo, principalmente por causa da guerra entre Rússia e Ucrânia, dois grandes exportadores do insumo.

Em Mato Grosso do Sul, no período entre janeiro e novembro de 2022, os gastos com importações se elevaram em 22,15%, totalizando a cifra de US$ 143,6 milhões, com uma compra acumulada de 202,8 mil toneladas.

Em 2021, essas importações somaram US$ 111,8 milhões para um total de 269 mil toneladas. Isso significa que a quantidade de adubos e fertilizantes importados diminuiu 26,4%.

O lado bom é que um estudo de perspectivas para este ano, publicado pelo Rabobank, banco de investimentos do agronegócio oriundo dos Países Baixos, aponta queda nos preços dos fertilizantes, embora os custos ainda permaneçam altos.

O outro desafio para a Aprosoja-MS não vem de conflitos armados, e sim de questões climáticas. André Dobashi explicou que existe uma possibilidade de 50% de o fenômeno La Ninã contribuir de forma negativa para a promissora estimativa de produção de soja.

Ele lembrou da estiagem prolongada em 2021, que fez o governo do Estado autorizar pagamento de seguro rural para mais de 1.200 agricultores, que acabaram amargando prejuízo.

A confiança do presidente da Aprosoja-MS vem dos satélites, principalmente após a constatação de que a soja está na fase de enchimento do grão – chamada R5 –, o que significa a necessidade de chuva, que, segundo as previsões meteorológicas, está caindo na hora certa.

Na Aprosoja-MS , outra preocupação recorrente é com a gestão do agronegócio. Questões de cálculos, investimentos, comercialização e contratação de colaboradores têm passado por um período de elevação de demanda.

Um diagnóstico elaborado pela Produção Consultoria Rural, que trabalha há mais de três décadas no Estado, além de outros estados e países vizinhos, mostra que a gestão do agronegócio seguirá como o principal item desafiador neste ano.

O veterinário Sérgio Prediger, da Produção Consultoria Rural, destaca que a gestão fará diferença em uma época em que a sustentabilidade é o maior desafio, e isso vale para os mercados interno e externo.

“Enquanto há uma discussão avançada quanto a crédito de carbono, emissões e aceitação dos nossos produtos em outros mercados, há ainda um volume considerável de propriedades que ainda não gerem seus números de forma eficiente”, observa o veterinário.

Ele explica também que a falta de uma gestão profissional das propriedades rurais é o fator de maior dificuldade e, ao mesmo tempo, o ponto de estrangulamento para alcançar uma maior rentabilidade.

A partir do tempo de operação e pela experiência dos técnicos, a propriedade rural deve ser gerida como uma empresa, visando seu crescimento e lucro. Tudo isso pode ser realizado a partir de ferramentas, como, por exemplo, planejamento, organização, liderança e controle.

“O produtor rural imagina que a implantação de uma gestão profissional é complicada e de alto custo. Alguns até desistem no início dos trabalhos, mas aqueles que persistem e vencem os problemas iniciais observam uma melhoria gradativa em todos os setores e começam a enxergar aspectos que não eram medidos e controlados e que geralmente causavam impacto negativo na lucratividade”, explica Geraldo Ortega Herrero Júnior, que também é veterinário da Produção Consultoria Rural. 

Amendoim, sorgo e trigo: a agricultura de MS que corre por fora

As culturas de trigo, sorgo e amendoim, além do algodão, correm por fora na busca pela diversificação da produção agrícola. O titular da Semagro, Jaime Verruck, informou que essas culturas podem ser encaixadas nas sobras de áreas plantadas com soja e milho.

Com a soja ocupando 3,8 milhões de hectares, e o milho, 2,2 milhões de hectares, sobram ainda 1,6 milhão de hectares para outros plantios.

Para Verruck, a maior parte dessa área de sobra será preenchida por trigo e sorgo. Isso porque o amendoim, que já tem uma área de 7 mil hectares, teve toda a produção comprada pela agroindústria de São Paulo, que agora quer plantar mais.

De acordo com o secretário, a diversificação da produção agrícola, que não acontece em um piscar de olhos, se dá por questões mercadológicas e com pesquisa e planejamento adequados. Segundo Verruck, Mato Grosso do Sul já teve mais de 8 milhões de hectares de terras com áreas degradadas, e agora tem cerca de 6 milhões de hectares.

Toda essa área, antes voltada para o uso da pecuária bovina extensiva, é recuperada com a agricultura e com sistemas de integração lavoura, pecuária e floresta (ILPF).

“Essas áreas serão destinadas para a agricultura”, prevê Verruck. 

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PRODUÇÃO

Maior plataforma de petróleo do Brasil inicia operação no pré-sal

Unidade pode processar até 225 mil barris de óleo por dia

16/02/2025 13h30

Foto: SBM/DIVULGAÇÃO

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A maior unidade produtiva de petróleo em alto-mar (offshore) instalada no país até o momento, a Almirante Tamandaré (Búzios 7) começou a operar no Campo de Búzios, na Bacia de Santos, a cerca de 180 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, neste sábado (15).

O navio-plataforma tem capacidade para processar até 225 mil barris de óleo e 12 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia.

A unidade vai explorar 15 poços, sendo sete produtores de óleo, seis injetores de água e gás, um conversível (produtor e injetor) e um injetor de gás. Todos eles estarão interligados à plataforma por meio de uma infraestrutura submarina.

O Campo de Búzios é considerado um dos pontos mais promissores do chamado pré-sal brasileiro uma área de reservas petrolíferas formada por uma camada de rochas sedimentares e localizada em águas ultraprofundas da costa brasileira, entre 5 mil e 7 mil metros de profundidade.

Em nota, a Petrobras reafirmou a expectativa de que o Campo de Búzios se torne, em breve, seu maior campo de produção, podendo superar a marca de 1,5 milhões de barris de produção por dia. “O FPSO Almirante Tamandaré é parte do sexto sistema de produção de Búzios e contribuirá para que o campo alcance a produção de 1 milhão de barris de óleo por dia, previsto para o segundo semestre de 2025", afirmou a presidenta da companhia, Magda Chambriard.

A unidade foi afretada junto à SBM Offshore. Além de apresentar capacidade produtiva acima da média das unidades da indústria – que gira em torno dos 150 mil barris diários de óleo e de compressão de 10 milhões de m3 de gás – a Almirante Tamandaré conta com tecnologias de descarbonização, o que, de acordo com a Petrobras, contribui para redução das emissões de gases de efeito estufa na atmosfera. Há também tecnologias para aproveitamento de calor, que reduzem a demanda de energia adicional para a unidade.

Também em nota, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou a importância da unidade para a expansão da produção nacional.

“A entrada em operação do FPSO Almirante Tamandaré é mais um passo importante para fortalecer a produção de energia no Brasil. Essa plataforma tem tecnologia de ponta para produzir mais com menos impacto ambiental, utilizando sistemas modernos para reduzir emissões e otimizar o uso de energia. Isso reforça nosso compromisso com o desenvolvimento do setor de óleo e gás em bases sustentáveis”, afirmou.

O início da operação, neste sábado (15), coincidiu com o anúncio de que a Petrobras identificou novas reservas de petróleo em um poço (9-BUZ-99D-RJS ) da região oeste do Campo de Búzios, perfurado a cerca de 1.940 metros de profundidade, a partir de testes realizados a partir de 5,6 mil metros de profundidade.

O começo da operação ocorreu um dia após a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) ter concedido as autorizações que faltavam para que o Consórcio da Jazida Compartilhada de Búzios, formado pela Petrobras (operadora que detém 88,9% de controle sobre o empreendimento), a CNOOC (7,34%) e a CNPC (3,67%) colocasse a unidade para funcionar.

Economia

Resultado da Lotofácil de ontem, concurso 3321, sábado (15/02): veja o rateio

A Lotofácil é uma das loterias mais populares no Brasil, com sorteios realizados seis vezes por semana, de segunda a sábado; veja números sorteados

16/02/2025 09h45

Confira o resultado da Lotofácil

Confira o resultado da Lotofácil Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 3320 da Lotofácil na noite deste sábado, 15 de fevereiro de 2025, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 8 milhões. Uma aposta acertou os 15 números sorteados e dividiram o prêmio máximo.

  • 15 acertos - 1 aposta ganhadora, (R$ 1.440.377,30 cada);
  • 14 acertos - 504 apostas ganhadoras, (R$ 856,05 cada);
  • 13 acertos - 14326 apostas ganhadoras, (R$ 30,00 cada);
  • 12 acertos - 135008 apostas ganhadoras, (R$ 12,00 cada);
  • 11 acertos - 628254 apostas ganhadoras, (R$ 6,00 cada);

1 apostas de Campo Grande - MS acertaram 14 números.

Confira o resultado da Lotofácil de ontem!

Os números da Lotofácil 3321 são:

  • 02 - 08 - 11 - 25 - 17 - 12 - 24 - 22 - 16 - 20 - 10 - 07 - 15 - 18 - 04

O sorteio da Lotofácil é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 3322

Como a Lotofácil tem seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na segunda-feira, 17 de fevereiro, a partir das 20 horas, pelo concurso 3322. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Lotofácil é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 3,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 15 dente as 25 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Como apostar na Lotofácil

Os sorteios da Lotofácil são realizados diariamente, às segundas, terças, quartas, quintas, sextas-feiras e sábados, sempre às 19h (horário de MS).

O apostador marca entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com 15 dezenas, que custa R$ 3,00, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 3.268.760, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 20 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 211, ainda segundo a Caixa.

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