Os servidores de Mato Grosso do Sul irão poder sacar a segunda parcela do 13° salário antes de chegar o dia de Natal. O decreto, publicado hoje (24) no Diário Oficial do Estado determinou que o pagamento da quantia será efetuada no dia 20 de dezembro.
Nesta quinta-feira (25) será paga a primeira parcela aos servidores estaduais. Ela corresponde a 50% do valor líquido da remuneração.
A segunda parcela corresponde à diferença entre o valor líquido do décimo terceiro salário e o valor da parcela antecipada.
O pagamento é feito aos servidores públicos efetivos civis e militares ativos, bem como aposentados, pensionistas, titulares de cargos em comissão, empregados públicos e contratados por tempo determinado, integrantes da Administração Direta, assim como autarquias e fundações do Poder Executivo Estadual.
Como já noticiou o Correio do Estado, o pagamento contempla cerca de 82 mil servidores, ativos e inativos, e todos que receberam aposentadoria, pensão por morte, auxílio-doença, auxílio-acidente, auxílio-reclusão ou salário-maternidade em 2025.
Ainda de acordo com o decreto, os servidores que quiserem apurar o valor líquido do décimo terceiro salário, devem considerar a contribuição previdenciária, o imposto de renda e a eventual pensão judiciária, quando incidentes.
No ano passado, o 13º salário foi pago em parcela única, no mês de dezembro.
Injeção na economia
O pagamento da primeira parcela do décimo terceiro salário aos servidores nesta quinta-feira deve injetar R$300 milhões na economia sul-mato-grossense, o que deve ser muito importante para o comércio, segundo a Federação do Comércio.
Isso porque o valor “extra” deve ser usado para o consumo dos trabalhadores, enquanto o valor do final do ano é destinado ao pagamento de contas e regularização de dívidas.
“Esse recurso extra no bolso dos servidores pode ter dois efeitos positivos: de um lado, impulsiona o consumo imediato, especialmente em setores como vestuário, calçados, alimentação e lazer. De outro, ao permitir a quitação de dívidas, libera margem de crédito e dá maior segurança para compras futuras, contribuindo para manter a roda da economia girando”, afirma a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS (IPF-MS), Regiane Dedé de Oliveira.
A folha de pagamento do funcionalismo público é de cerca de R$800 milhões mensais, com 81,9 mil servidores, entre ativos, inativos e aposentados.
*Colaborou Glaucea Vaccari


