Economia

26 DE NOVEMBRO

Veja dicas para aproveitar ofertas sem cair em ciladas na Black Friday

Data é de grande movimento no comércio e oportunidade para golpes. Confira as dicas aqui!

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Nesta semana, no dia 26 de novembro, será realizada a Black Friday, evento que oferece descontos em produtos e serviços dos mais variados tipos e já é um dos períodos de maior movimento no comércio.

As ofertas atraem diversos consumidores, dispostos a comprarem itens que estão planejando há tempos ou a aproveitar os preços baixos em outros produtos.

Como há muitos consumidores dispostos a gastar, a Black Friday é um prato cheio para atuação de golpistas ou até para empresas que tentam enganar o cliente oferecendo falsos descontos, conhecidos como maquiagem de preços.

Para que a data não vire pesadelo, economistas, superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon) e Serasa dão dicas para que o consumidor não caia em golpes e faça suas compras com segurança e tranquilidade.

Correio do Estado compilou as melhores dicas para você não cair em uma cilada.

Dicas

1 – Não clique em links desconhecidos

Mensagens distribuídas por WhatsApp, que oferecem desconto principalmente em passagens aéreas, de acordo com o site Reclame Aqui, tem sido usadas para capturar o e-mail e, em seguida, dados bancários de consumidores.

Mesmo os links recebidos por amigos e familiares podem baixar malware em seu dispositivo ou direcioná-lo para páginas que coletam dados pessoais. Se você está na dúvida, ao invés de clicar no link, digite-o no seu navegador.

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2 – Consulte a reputação da loja

Em caso de compra online, encontrou um site desconhecido com ofertas tentadoras? Antes de comprar, consulte a lista do Procon e também o Registro.br, na sessão "Whois", que informa quem registrou o site. Golpistas geralmente usam endereços de e-mail gratuitos para registrar o domínio (Hotmail, Gmail, etc).

3 – Desconfie de megapromoções e descontos

Em caso de lojas físicas, consulte o valor do produto antes, algumas lojas costumam aumentar muito o preço antes da Black Friday e na data voltam ao preço original alegando grande desconto.

Na internet, produtos com valor muito abaixo do de marcado pode ser falsificado ou pode se tratar de golpe. Verifique se a loja oferece nota fiscal. Além disso, verifique se o valor descontado não foi embutido no frete.

4 – Não confie em promoção de redes sociais

Desconfie de mensagens SMS e anúncios no Facebook que não sejam de páginas oficiais. Essa é a mais nova modalidade dos golpistas. Para confirmar se a oferta exibida na rede social é real, entre no site oficial do varejista e busque o produto anunciado.

5 – Faça um planejamento

Faça lista de compras, estabeleça prioridades e estipule valor máximo a ser gasto. Com tantas ofertas, é comum cair na tentação do consumismo e acabar comprando produtos por impulso.

Antes de efetuar a compra, pense realmente se você está economizando dinheiro ou gastando com um produto de que você não precisa necessariamente. Se você não está precisando, o que era para ser economia pode acabar com você endividado.

6 – Cautela nos gastos

Não gaste mais do que você conseguirá pagar. Lembre-se que no início do ano há tributos como IPTU e IPVA, além de matrícula em escolas caso você tenha filhos.

Caso não tenha como pagar à vista, evite crediário com juros e divida a compra no número mínimo possível de parcelas.

7 – Fique atento ao prazo de entrega

Muita gente aproveita a Black Friday para fazer as compras de Natal. É importante prestar atenção ao prazo de entrega para não correr o risco do produto não chegar a tempo.

Na data, é muito comum que os prazos sejam maiores e podem passar de 30 dias.

8 - Verifique as políticas de troca e devolução

Algumas lojas costumam restringir a devolução ou troca de produtos comprados em promoções. Se você mudou de ideia sobre uma compra é possível que encontre dificuldade.

Segundo o Código de Defesa do Consumidor, compras feitas fora de lojas físicas, como internet, catálogos ou telefone, podem ser canceladas no prazo de sete dias a partir da entrega do produto, mesmo que ele não apresente nenhum defeito.

Segundo o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), mesmo que a loja declare possuir uma política de trocas diferente no momento da venda, o direito de arrependimento em sete dias precisa ser respeitado, já que a troca e o arrependimento não se confundem.

9 – Coloque sua roupa confortável

Esta dica vale principalmente se você estiver com intenção de comprar roupas e sapatos. Imagine ter de amarrar os cadarços todas as vezes que você entrar em um provador de lojas de roupa. Então, antes de sair às compras, coloque uma roupa confortável e prática. Isto também ajudará caso você ande por várias lojas.

10 - Garanta sua própria segurança

Como já dito anteriormente, a primeira dica é verificar se o site é confiável. Também é de extrema importância não utilizar redes wi-fi públicas e sob nenhuma hipótese realizar transações bancárias ou com senhas em conexões que não sejam particulares.

Outra dica é sempre utilizar máquina com antivírus, navegador e sistema operacional atualizado e firewall ativados.

11 – Não esqueça seus direitos

São seus direitos: trocar o produto caso ele venha com defeito; desistir de compra online em até sete dias; a troca de item comprado em loja física não é obrigatória, fique atento a política de troca da empresa; atraso na entrega pode gerar ressarcimento ou substituição do produto.

12 – Reclame

Se você foi lesado ou caso se deparou com propagandas enganosas ou outro tipo de lesão aos seus direitos, você pode fazer a denúncia no Procon, através do telefone 151.

Economia

BNDES lança serviço para agilizar crédito a micro e pequenas empresas

Financiamento poderá ter taxa fixa a partir de 1,49% ao mês

05/11/2024 22h00

Prédio do BNDES

Prédio do BNDES Foros/ Fernando Frazão- Agência Brasil

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BNDES lança serviço que agiliza crédito a micro e pequenas empresas

Financiamento poderá ter taxa fixa a partir de 1,49% ao mês


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta terça-feira (5) o lançamento do serviço BNDES Crédito Digital. Pelo serviço, micro e pequenas empresas poderão ter acesso a crédito de instituições financeiras parceiras de forma ágil e fácil.

"Sicredi e BTG já iniciaram a operacionalização da nova solução em suas plataformas digitais", informou em nota o BNDES. A solicitação do crédito poderá ser feita nos aplicativos para os dispositivos móveis das instituições parceiras e também por meio de seus respectivos internet bankings.

O financiamento poderá ser obtido com uma taxa fixa a partir de 1,49% ao mês e prazos de até 60 meses. De acordo com o BNDES, as empresas obtêm, assim, flexibilidade para aplicar os recursos na compra de insumos, no pagamento da folha de pessoal e em investimentos com total previsibilidade do valor das parcelas. O procedimento de contratação leva apenas alguns minutos e o dinheiro cai na conta no mesmo dia.

A inovação é parte dos esforços voltados para a democratização do acesso ao crédito, diz o BNDES. "Pela primeira vez, a oferta de soluções do banco será visualizada diretamente pelo cliente final, o que aumentará substancialmente a visibilidade da marca do BNDES junto ao segmento das micro e pequenas", acrescenta.

O lançamento do novo serviço envolveu investimento de R$ 1 bilhão. Espera-se que, nos próximos meses, outras instituições financeiras credenciadas no BNDES iniciem a operacionalização.

Também está prevista a integração de diferentes produtos FGI (Fundo Garantidor para Investimentos), com o objetivo de complementar as garantias oferecidas pelas empresas e aumentar as chances de aprovação dos pedidos de crédito.
 

*Informações da Agência Brasil 

Economia

Com pacote fiscal e eleições dos EUA no horizonte, dólar cai e Bolsa sobe

Analistas aguardam definições do governo brasileiro para conter déficit e avaliam disputa presidencial nos EUA

05/11/2024 20h00

O dólar fechou em queda de 0,44% nesta sexta-feira (2), aos R$ 5,709.

O dólar fechou em queda de 0,44% nesta sexta-feira (2), aos R$ 5,709. Marcelo Casal Jr/ Agência Brasil

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O dólar fechou em queda de 0,63% nesta terça-feira (5), a R$ 5,746, com investidores na expectativa pelo anúncio de medidas de contenção de gastos do governo brasileiro e pelas eleições presidenciais dos Estados Unidos.

A moeda começou o dia em alta e chegou a R$ 5,804 na máxima da sessão, mas virou para queda no meio da tarde em resposta à antecipação da reunião de ministros possivelmente afetados pelo pacote de cortes.

Já a Bolsa subiu 0,11%, aos 130.660 pontos, com o balanço do Itaú entre os destaques do noticiário corporativo.

O mercado aguarda a divulgação do pacote de corte de gastos do governo federal, que, como afirmou o ministro Fernando Haddad (Fazenda) na véspera, poderá ocorrer ainda nesta semana.

Segundo ele, as medidas de contenção de despesas estão "muito avançadas" do ponto de vista técnico. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com a equipe econômica e com ministros que poderão ser atingidos pelas medidas na segunda-feira.

Nesta tarde, há outro encontro de autoridades do governo para dar continuidade às tratativas. A reunião desta terça, inicialmente prevista para às 16h, foi antecipada para 14h.
De acordo com a Casa Civil, os ministros Carlos Lupi (Previdência Social) e Wellington Dias (Desenvolvimento Social) estão presentes, além da equipe econômica do governo —formada por Haddad, Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) e Esther Dweck (Gestão e Inovação)— e do próprio titular da Casa Civil, Rui Costa.

A antecipação da reunião no Palácio do Planalto fez o dólar virar para queda, segundo Matheus Spiess, analista da Empiricus Research.
"Está com cara de que vai sair algo muito em breve. Em dia de dólar mais fraco lá fora por conta da expectativa para a eleição americana, esse tipo de movimento acaba tendo mais impacto."

Na segunda, Lula se reuniu com Luiz Marinho (Trabalho e Emprego), Nísia Trindade (Saúde) e Camilo Santana (Educação) em encontro que durou cerca de três horas, mas terminou sem anúncios. Os três estão de prontidão para serem chamados a qualquer momento e completar as discussões.
O movimento do governo ocorre após dias de estresse no mercado financeiro. O dólar disparou na última sexta-feira para R$ 5,86, a maior cotação desde maio de 2020, em reação agravada pela notícia da viagem —posteriormente cancelada— de Haddad à Europa.

O ministro passaria a semana em eventos em Paris, Londres, Berlim e Bruxelas, e, segundo um interlocutor ouvido pela Folha, a ausência do chefe da ala econômica tornaria "praticamente impossível" que o plano fosse definido nos próximos dias —a contragosto do mercado, que espera celeridade na resolução das incertezas fiscais.

Para os investidores, o governo precisa ajustar a ponta das despesas, e não só reforçar a arrecadação, para garantir a longevidade do arcabouço fiscal.

A previsão de encaminhar ao Congresso Nacional ainda em 2024 um pacote de revisão de gastos estruturais foi anunciada por Tebet em 15 de outubro. Na ocasião, afirmou que as medidas seriam enviadas após as eleições municipais, que terminaram no domingo passado (27).

A discussão doméstica acontece em meio à cautela generalizada dos investidores nesta terça, último dia para os americanos escolherem entre Kamala Harris, atual vice-presidente democrata, e Donald Trump, ex-presidente republicano, para a Casa Branca.

Os dois chegam tecnicamente empatados ao dia da eleição, numa disputa que pode ser a mais acirrada da história dos Estados Unidos.
Mas, ainda que as pesquisas de opinião indiquem um cabo de guerra equilibrado entre os dois candidatos, o mercado de apostas projeta maior probabilidade de uma vitória de Trump. Na Polymarket, a maior plataforma de previsões do mundo, o republicano tem 62% de chance de vencer.

As apostas de um retorno do ex-presidente ao poder têm pautado o mercado financeiro nos últimos dias, que passou a precificar o impacto das propostas de Trump na economia.

O republicano promete aumento tarifário sobre as importações, especialmente as chinesas, e um possível corte de impostos —medidas que são vistas como inflacionárias e que podem influenciar o Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) a manter os juros elevados por mais tempo, o que dá força ao dólar.

No último final de semana, no entanto, pesquisas de opinião consideradas "padrão ouro" indicaram força de Kamala em estados cruciais, o que pode levar a uma vitória democrata no pleito. O movimento desmontou parte das apostas em Trump na segunda-feira, e, no câmbio, isso se refletiu em perdas globais da moeda norte-americana.

A semana ainda guarda as decisões de juros do Fed e do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central).

Por causa das eleições presidenciais, a reunião da autoridade norte-americana foi adiada em um dia e irá ocorrer entre quarta e quinta-feira, enquanto a decisão do comitê brasileiro será anunciada na quarta-feira, como de praxe.

A expectativa dos agentes financeiros é que o Fed dê continuidade ao ciclo de afrouxamento nos juros. Na reunião de setembro, o colegiado reduziu a taxa em 0,5 ponto percentual, levando-a à banda de 4,75% e 5% —o primeiro corte em quatro anos.

Na ferramenta CME Fed Watch, a probabilidade de uma redução de 0,25 ponto marca 97%. A previsão de diminuição do ritmo de cortes vem na esteira de uma bateria de dados que indicaram que a economia dos Estados Unidos segue forte, com inflação convergindo à meta de 2% e mercado de trabalho resiliente.

O movimento é o oposto do BC brasileiro. Aqui, o Copom decidiu reiniciar o ciclo de apertos na taxa Selic na reunião passada, quando optou por uma alta de 0,25 ponto percentual e levou os juros a 10,75% ao ano.

Com a piora no cenário econômico nos últimos 45 dias, o mercado espera que o comitê acelere o ritmo de altas para 0,5 ponto percentual.

 

*Informações da Folhapress 
 

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