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A Evolução da Preparação Física no Esporte Moderno

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O esporte de alto rendimento sempre exigiu disciplina, esforço e talento. No entanto, a forma como os atletas se preparam para competir evoluiu drasticamente ao longo das décadas. Da simplicidade dos treinos focados apenas na prática específica de cada modalidade, passamos para rotinas altamente especializadas, que envolvem nutrição, fisiologia, biomecânica e psicologia.

Essa transformação se tornou evidente quando comparamos atletas de diferentes gerações. Jogadores de futebol da década de 1970, por exemplo, não tinham acesso a recursos de monitoramento, centros de reabilitação de ponta ou metodologias de treino baseadas em dados.

Hoje, times investem milhões em tecnologia e ciência do esporte, enquanto patrocinadores aproveitam esse ambiente moderno e competitivo para divulgar suas marcas com ferramentas como o Código de afiliado Betnacional 2025, conectando a visibilidade dos eventos esportivos ao mundo digital.

Com isso, o treinamento físico deixou de ser apenas uma etapa do processo para se tornar um dos pilares do desempenho. Atletas mais rápidos, fortes e resistentes surgem não só por talento natural, mas por estratégias bem definidas que começam antes mesmo da temporada começar.

O Treinamento no Passado: Intuição e Repetição

Nas décadas passadas, o treinamento esportivo era baseado em experiência empírica. Técnicos apostavam na repetição exaustiva de movimentos e em longas sessões de resistência sem grandes variações. Pouco se falava em individualização, e os treinos seguiam um padrão coletivo, independentemente das características físicas de cada atleta.

No futebol, por exemplo, as pré-temporadas envolviam corridas em estradas de terra e jogos-treino para “pegar ritmo”. Exercícios funcionais ou análise de carga física eram inexistentes. O resultado disso era um desgaste maior, número elevado de lesões e um desempenho muitas vezes instável ao longo da temporada.

A Revolução da Ciência no Esporte

A partir dos anos 1990, começou a ganhar força a presença de profissionais especializados na comissão técnica: fisiologistas, preparadores físicos, nutricionistas, biomecânicos e psicólogos passaram a integrar o dia a dia dos clubes.

A análise de dados, inicialmente feita com anotações manuais, evoluiu para softwares avançados e dispositivos de GPS que monitoram cada passo do atleta em campo.

Essa revolução permitiu treinos personalizados, controle de carga física e estratégias de recuperação mais eficientes. No futebol moderno, é possível prever e prevenir lesões com base no comportamento físico do jogador, ajustando o treinamento conforme sua resposta individual.

O mesmo vale para outros esportes como o atletismo, basquete e natação, onde o foco passou a ser a longevidade da performance.

O Papel da Tecnologia e da Inovação

Dispositivos de wearables, plataformas de análise em tempo real, câmaras hiperbáricas e treinos em altitude simulada são hoje parte da rotina dos grandes atletas. Além disso, a inteligência artificial passou a auxiliar no planejamento de treinos, cruzando dados de desempenho, fadiga e recuperação para sugerir ajustes quase em tempo real.

No futebol, clubes como o Manchester City, Real Madrid e Bayern de Munique são referências mundiais nesse aspecto. No Brasil, equipes como Palmeiras e Atlético Mineiro já implementam estruturas completas de análise e recuperação. A preparação física se tornou um diferencial competitivo tão relevante quanto a qualidade técnica.

Impacto no Futebol: Da Resistência à Explosão

As mudanças na preparação física impactaram diretamente a forma de jogar. O futebol atual exige mais intensidade, pressão alta, transições rápidas e marcação constante. Jogadores percorrem distâncias maiores em menor tempo, com explosões de velocidade que se repetem dezenas de vezes por jogo.

Para acompanhar esse ritmo, o corpo do atleta precisa estar em constante ajuste. Isso fez com que muitos profissionais prolongassem sua carreira, mesmo atuando em alto nível. A combinação entre treino físico bem planejado e estratégias de recuperação eficientes se tornou a chave para o sucesso e a regularidade.

O Futuro da Preparação Física: Precisão e Prevenção

O que se vislumbra para o futuro da preparação física é um cenário ainda mais preciso e integrado. A genética deve ganhar espaço como ferramenta para entender as potencialidades e limitações de cada atleta. Softwares preditivos, treinos imersivos com realidade virtual e integração total entre áreas técnicas serão cada vez mais comuns.

O foco principal será a prevenção. Evitar lesões, maximizar o rendimento e permitir que os atletas se mantenham saudáveis por mais tempo será o objetivo de qualquer preparação física. E, com isso, os clubes que melhor investirem em ciência e estrutura continuarão saindo na frente.

A evolução da preparação física não é apenas um capítulo técnico da história do esporte — ela é uma demonstração clara de como a ciência e a tecnologia estão moldando um novo tipo de atleta: mais completo, mais resistente e mais preparado para os desafios do esporte moderno.
 

Vitória suada

Arsenal sofre contra o pior time da Premier League em casa, mas vence com 2 gols contra

Na cola dos Gunners, Manchester City enfrenta o Crystal Palace neste domingo

13/12/2025 23h00

Gabriel Jesus fez boa partida neste sábado

Gabriel Jesus fez boa partida neste sábado Foto: Divulgação

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Mesmo em casa o Arsenal foi incapaz neste sábado de marcar contra o Wolverhampton, lanterna da Premier League, mas foi beneficiado com dois gols contra. O 2 a 1 no Emirates Stadium consolidou o time de Londres na liderança do campeonato com 36 pontos. O Manchester City tem 31 e enfrenta o Crystal Palace neste domingo. O Wolverhampton somou apenas 2 pontos em 16 rodadas.

Diante de sua torcida, o Arsenal teve muito mais posse de bola e passou praticamente todo o primeiro tempo no campo de ataque. O domínio, porém, foi ilusório. Os visitantes conseguiram neutralizar o rival com um esquema com três zagueiros, e o Arsenal terminou a primeira etapa sem um finalização em direção ao gol de Johnstone. A melhor chance foi do Wolverhampton, quando o sul-coreano Hwang Hee-Chan finalizou um contra-ataque para a defesa de Raya.

O segundo tempo começou com ainda mais posse de bola do Arsenal, mas o time era incapaz de finalizar com perigo. Ainda antes dos 15 minutos, o técnico Mikel Arteta fez três alterações, colocando Odegaard, Trossard e Merino em campo. O time trocava passes no campo de ataque, mas continuava com dificuldades para criar chances realmente perigosas.

A primeira finalização correta do Arsenal no jogo aconteceu aos 22 minutos, quando Declan Rice acertou um belo chute e exigiu grande defesa de Johnstone. A pressão do time da casa após um escanteio pela direita. Saka cobrou com efeito e quase marcou um gol olímpico, mas a bola bateu na segunda trave, voltou nas costas de Johnstone e entrou. Gol contra.

O Arsenal continuou pressionando, mas viu o Wolverhampton abandonar o esquema de três zagueiros e se aventurar no ataque. No final do jogo, Arias, ex-Fluminense, entrou no Wolverhampton, e o brasileiro Gabriel Jesus voltou a defender o Arsenal na Premier League após mais de 11 meses, depois de se recuperar de grave lesão.

Aos 45 minutos, os visitantes conseguiram empatar com uma cabeçada de Arokodare. Nos acréscimos, o Arsenal conseguiu a vitória com a participação imprescindível de Gabriel Jesus, que disputou pelo alto um lance com Mosquera. O defensor acabou desviando para a própria meta. Segundo gol contra do Wolverhampton.

O líder Arsenal volta a jogar na Premier League como visitante contra o Everton, e o lanterna Wolverhampton tenta sua primeira vitória no campeonato ao receber o Brentford. Os dois jogos acontecem no sábado.

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Esportes

Corinthians aposta em bola parada para enfrentar Cruzeiro na semifinal da Copa do Brasil

Técnico Dorival Júnior comandou dois exercícios táticos e treinou jogadas de bola parada e cobranças de pênalti

13/12/2025 22h00

Zagueiro André Ramalho é uma das armas do Timão para a final

Zagueiro André Ramalho é uma das armas do Timão para a final Foto: Reprodução

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O Corinthians encerrou neste sábado sua preparação para o segundo jogo da semifinal da Copa do Brasil contra o Cruzeiro. O técnico Dorival Júnior comandou dois exercícios táticos e treinou jogadas de bola parada e cobranças de pênalti. Após vencer o duelo de ida por 1 a 0, o Corinthians tem a vantagem do empate no jogo das 18h deste domingo, na Neo Química Arena, para avançar à final.

Com o triunfo no Mineirão, o Corinthians tenta conquistar uma segunda vitória para selar a classificação em casa e manter uma campanha impecável na Copa do Brasil. Em sete partidas desta edição, o tricampeão (1995, 2002 e 2009) saiu vitorioso em todas, com nove gols marcados e nenhum sofrido.

"Temos que entrar em campo buscando a vitória como a gente sempre fez. Principalmente em oportunidades assim", afirmou o zagueiro André Ramalho sobre a semifinal com o Cruzeiro. "Conseguimos um grande resultado fora de casa, temos que entender isso. Porém, estamos na nossa casa, com a nossa torcida Vamos, com certeza, para buscar a vitória", completou.

O zagueiro disse esperar um confronto mais difícil do que o de Belo Horizonte. "Será um jogo de extrema dificuldade. Eles (Cruzeiro) vão tentar reverter o resultado, mas estamos cientes do desafio. Estaremos bem concentrados e focados. Dá para ver isso no time. Que a gente consiga mais uma vitória amanhã e, se Deus quiser, a classificação."

A questão física recebeu atenção especial no Corinthians. Dorival Júnior, após a partida de ida, comentou sobre uma "entrega ainda maior" para conquistar a vaga. "Desde que acabou o jogo, a gente sabia que teria que se recuperar bem para estar apto para deixar nosso melhor dentro de campo. A gente fez um bom trabalho", completou André Ramalho.
 

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