O Flamengo enfrenta o Paris Saint-Germain nesta quarta-feira (17), no Catar, na final da Copa Intercontinental 2025, competição que equivale ao Mundial de Clubes da temporada. A decisão reúne o campeão sul-americano e o atual vencedor da Champions League em um confronto inédito em jogos oficiais valendo título mundial.

O Rubro-Negro chega à decisão embalado após dois compromissos no Catar. Na estreia, venceu o Cruz Azul, do México, por 2 a 1 com dois gols de Arrascaeta. Neste sábado (13), superou o Pyramids, do Egito, por 2 a 0 com gols de Léo Pereira e Danilo, garantindo vaga na final.

Por sua vez, o PSG, líder do Campeonato Francês desembarca nos Emirados Arábes apenas para a partida decisiva, após poupar titulares também neste sábado no confronto vencido por 3 a 2 contra o Metz. 

A equipe comandada por Luis Enrique, tem desfalque confirmado e dúvidas importantes. O lateral-direito Hakimi, considerado um dos melhores do mundo na posição e sexto colocado na última Bola de Ouro, sofreu uma entorse no tornozelo esquerdo com rompimento de ligamentos e está fora da final.

O goleiro Chevalier, os zagueiros brasileiros Marquinhos e Beraldo e o atacante Ousmane Dembélé são dúvidas por problemas físicos e clínicos.

Do lado rubro-negro, a tendência é de força máxima. O técnico Filipe Luís deve repetir a base utilizada nas partidas anteriores, apostando na experiência e no entrosamento do elenco para tentar conquistar mais um título mundial para o clube.

Histórico de confrontos

Flamengo e Paris Saint-Germain se enfrentaram três vezes ao longo da história, todas em Paris, no Parc des Princes. O retrospecto é equilibrado, com uma vitória para cada lado e um empate.Os dois primeiros confrontos ocorreram em 1975 e 1979. Na primeira partida, o Fla venceu por 2 a 0, com dois gols de Luisinho Lemos. Na segunda, os parisienses saíram felizes ao triunfar por 3 a 1 (o gol rubro-negro foi marcado por Zico). 

• Flamengo 2 x 0 Paris Saint-Germain 8 de outubro de 1975, amistoso
• Flamengo 1 x 3 Paris Saint-Germain 31 de agosto de 1979, amistoso
• Flamengo 1 x 1 Paris Saint-Germain 10 de julho de 1991, Torneio de Paris (Fla venceu nos pênaltis). 

Prováveis escalações

Flamengo: Rossi; Varela, Danilo, Léo Pereira e Alex Sandro; Pulgar, Jorginho e Arrascaeta; Everton Cebolinha (Samuel Lino), Carrascal e Bruno Henrique. Técnico: Filipe Luís.

PSG: Safonov; Zaire-Emery, Zabarnyi (Marquinhos), Willian Pacho e Nuno Mendes; Vitinha, Fabián Ruiz e João Neves; Kvaratskhelia, Gonçalo Ramos (Dembélé) e Barcola. Técnico: Luis Enrique. 

A partida terá arbitragem catari e será comanda por Al Jassim Abdulrahman, além dos assistentes Al Marri Taleb e Al Maqaled Saoud. 

Saiba* 

Data: quarta-feira, 17 de dezembro
Horário: 13h (de MS)
Local: Estádio Ahmad Bin Ali, Al Rayyan, Catar
Onde assistir: TV Globo, SporTV, GeTV, CazéTV e FIFA+

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Na semana em que os melhores jogadores desta edição do Campeonato Brasileiro foram agraciados com a Bola de Prata, honraria que premia anualmente os melhores do futebol brasileiro, o Correio do Estado relembra que apenas Haílton Corrêa de Arruda, o "Manga" venceu o prêmio - inicialmente articulado pela Revista Placar - enquanto competia em terras sul-mato-grossenses.

Goleiro de honra do Internacional de Porto Alegre, Manga desembarcou no Operário em 1977, aos 40 anos, após dexar o Colorado. O porteiro estreou na meta do Galo em setembro daquele ano, substituindo Rui.

À época, os comandados de Carlos Castilho sentiram-se honrados com a chegada do novo companheiro, inclusive o então titular, que tratou de acolhê-lo, além de botar "panos quentes" em uma possível disputa interna entre ambos.

"Não será nenhum demérito sair do time, sei que vinha correspondendo (...), sair do time nessas condições não é demérito, a presença de Manga só nos trará benefícios", destacou Rui. 

Sua estreia aconteceu fora de casa, confronto diante do Caxias pelo Brasileirão, empate em 3 a 3. Os gols do alvinegro foram marcados por Peri, Marinho e Everaldo. 

À frente da meta do Galo, Manga foi eleito o melhor goleiro do Brasileirão de 78, segunda vez que o goleiro venceu o prêmio Bola de Prata, já que 1976 levou a honraria enquanto vestia as cores do Internacional. 

Campanha do Operário

Após o 4° lugar do grupo C na primeira fase do campeonato brasileiro, com cinco vitórias, quatro empates e apenas duas derrotas, o Operário avançou à fase seguinte junto de Corinthians, Goiás, Mixto, Santos e Brasília. Na ocasião, os seis primeiros colocados seguiam.  

Na segunda fase, o Galo também se classificou após três vitórias, dois empates e três derrotas, chave com  Botafogo, Sport, Botafogo de Ribeirão Preto, Corinthians, América e Flamengo, além de Comercial (SP) e Juventude. 

Apesar do bom desempenho até aquele momento, na 3ª fase o Galo foi o 4° colocado geral em uma chave com Ponte Preta, Fluminense, Dom Bosco (MT), Volta Redonda, Santa Cruz e Sport, despedindo-se da competição com o oitavo lugar geral do certame. Aqui, os clubes nordestinos venceram a chave e carimbaram vaga às quartas de final da competição, vencida pelo Guarani.  

Cabe destacar que mesmo com o título, o "Bugre", assim como o São Paulo, campeão no ano anterior, não tiveram nenhum jogador na seleção Bola de Prata.

A nona edição da premiação teve como destaque principal o Internacional, que viu seus atletas levarem três dos 13 troféus distribuídos, entre eles o de melhor jogador do torneio, Falcão, que ficou com a Bola de Ouro.

Operário foi oitavo colocado naquela edição do Campeonato Brasileiro (Foto: Operário FC / Divulgação)

Bola de Prata 1978

Saiba

Seleção do Brasileirão 2025: Goleiro: Walter (Mirassol); Lateral-direito: Paulo Henrique (Vasco); Zagueiros: Léo Pereira (Flamengo) e Fabrício Bruno (Cruzeiro); Lateral-esquerdo: Reinaldo (Mirassol); Meio-campistas: Lucas Romero (Cruzeiro), Matheus Pereira (Cruzeiro) e Arrascaeta (Flamengo); Atacantes: Pedro (Flamengo), Kaio Jorge (Cruzeiro) e Vitor Roque (Palmeiras); Treinador: Rafael Guanaes (Mirassol). 

*Vítima de um câncer, Manga faleceu em março deste ano. Ele foi campeão estadual pelo Galo em 1977, Além de compor o elenco histórico que ficou em 3° no Brasileirão do mesmo ano. 

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